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terça-feira, 29 de março de 2016

Sobre o perigo de se posicionar politicamente tomando os fatos como se fossem coisa

1) Ser de direita ou esquerda tomando estes fatos sociais que nós vemos hoje como se fossem coisa é aceitar o argumento de que o Estado tem a sua verdade e que tem o direito de não estar submetido à Lei Natural, coisa que se dá na carne até mesmo do governante eleito.

2) Como o libertarismo prepara o caminho para o totalitarismo, então não podemos, como católicos, escolher entre o conservantismo (estar à esquerda do pai de maneira moderada, ainda que muitos chamem isso de "direita" no sentido mais falso, pervertido do termo) e o extremismo revolucionário (estar à esquerda do pai de maneira radical, agindo tal qual um progressista que cava cada mais fundo a sua cova de modo a ir pro inferno de vez). A escolha entre um e outro é malminorismo e isso é uma conseqüência grave do pecado da omissão, pois não estamos ocupando o espaço.

3) Se numa democracia o governante deve respeitar as leis, então comecemos pela única que os legisladores humanos não podem perverter, por ter sido elaborada pelo próprio Deus: Os Dez Mandamentos. Estar à direita do Pai implica obedecer os Dez Mandamentos, o que nos leva a estarmos em conformidade com o Todo que vem de Deus - e esses mandamentos têm pleno cumprimento naquilo que Cristo disse: amai a Deus sobre todas as coisas e amai-vos uns aos outros como Cristo nos tem amado, base para a fraternidade universal.

4) Ser de direita sendo utilitarista e relativista é tão-somente nominalismo. Como o libertarismo se funda numa visão de mundo protestante, que não crê em fraternidade universal, então  preocupar-se em posicionar-se politicamente diante de tais circunstâncias é sabedoria humana dissociada da divina. E isso é estar a um passo da excomunhão ou da apostasia.

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