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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Notas sobre a gravidade de se dizer por aí que nada é eterno

1) Dizer que "nada é eterno" implica dizer que a vida não tem sentido ou propósito fundado na verdade, ou simplesmente dizer que a verdade não existe. Isso implica também dizer que Deus está morto, o que leva a uma postura niilista. Se é para dizer isso, melhor que se fique com o bico fechado. Trata-se de um absurdo sem tamanho, além de uma blasfêmia.

2) Se for para falar algo a alguém, então diga as coisas com caridade, pois o que é bom edifica ordem - e o grau mais básico dessa ordem se chama amizade, o que implica amar e rejeitar as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) É inadmissível dizer coisas que todo mundo diz, seja por modismo ou mero automatismo verbal - se faz isso, então você é um primor de insinceridade. Se for para dizer algo, melhor estudar e meditar - é preciso cultivar uma certa solidão, na certeza de ser uma pessoa melhor a cada dia. Você precisa falar as coisas com propriedade, observando a necessidade de dizer as coisas ao seu próximo e a urgência do propósito.

4) Você precisa ser responsável por tudo o que fala ou escreve - e isso pede vida reta, fé reta e consciência reta. É preciso falar as coisas com autoridade, coisa própria daquele que viveu a experiência e que está compartilhando-a a quem necessita ouvir antes de cair no mesmo erro, ao se encontrar numa situação parecida àquela que você já viveu antes. Se você não for responsável, você estará praticando relativismo moral - e você irá para o fogo eterno, pois se manteve neutro em tempos de crise, ao ser indiferente à verdade.

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