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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Eu não tomo nenhum pensador como se fosse religião

1) Ao longo da minha vida intelectual, eu nunca me prendi a um pensador específico. Se vocês me perguntarem qual é o meu pensador favorito, eu diria o seguinte: até agora, eu não conheço nenhum que me leve a uma veneração sincera, a tal ponto de baixar a minha guarda completamente; se eu baixar a guarda, serei traído por conta das falhas desse pensador. É o que vejo em muitos que admiram o pensamento do professor Olavo de Carvalho, apesar de ser indiscutível o fato de ele ser referência para muitos assuntos importantes.

2) Se a sinceridade implica a não desconfiança, então a pessoa deveria no mínimo ser santa, coisa que o Olavo não é. Quando a santidade de alguém é indiscutível, você sente que Deus está te guiando, enquanto explora o desconhecido.  E isso é algo muito raro - e tirando São João Paulo II e o meu padrinho, a quem São João Paulo II fez dele um padre, não baixo minha guarda para ninguém, pois já levei rasteira antes - e de gente mais improvável.

3) Eis, pois, um retrato da minha experiência para esta pergunta.

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