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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

A monarquia celestial precisou vencer o republicanismo celestial primeiro

1) Para a verdade se impor, aquela de que Deus é um só e rege todas as coisas, ela primeiro precisou vencer uma guerra que se travou no Céu primeiro, tal como há no Apocalipse de São João.

2.1) O inferno no Céu está no fato de que todos os deuses, os falsos, têm sua própria verdade.

2.2) Se todos têm a sua própria verdade, então o panteão é a república que se dá no céu.

2.3) Se há anarquia no Céu, então ela vai se ligar à Terra, gerando uma verdadeira anarquia sobre ela, e isso é um abuso do poder das chaves. Isso explica o quanto o Império Romano, fora do Cristianismo, foi uma das piores sociedades humanas da História.

2.4) O Deus verdadeiro expulsou os falsos deuses do Céu e os colocou no seu devido lugar: debaixo da Terra. E a ligação da Terra com o seu subterrâneo está na personificação de seres rastejantes e peçonhentos, que ficam a tentar aos homens de modo a que possam desobedecer a Deus, tal como vemos no Éden.

2,5) É por conta desse grave perigo que Deus mandou seu filho único muito amado para nos salvar, de modo a que tomemos o nosso país como se fosse um lar em Cristo.

2.6) O restabelecimento do paganismo, do republicanismo celestial como justificativa cosmológica do republicanismo na Terra, levou à promoção do libertarismo de todo o gênero (protestantismo, iluminismo, comunismo e globalismo). E foi esse libertarismo que sedimentou o caminho para o totalitarismo, em que tudo está no Estado e nada pode estar fora dele.

3) É com base nesse neopaganismo que o Estado - o ponto culminante das realizações humanas, no dizer de Hegel - se torna uma "Igreja", uma Embaixada do Panteão na Terra - e seu  presidente, ou Imperador tomado como se fosse um Deus vivo, um "papa" fundado neste republicanismo celestial, que nada mais é do que obra do anjo decaído.

4) Não é à toa que a Aliança do Altar com o Trono, fundada naquilo que é conforme o Todo que vem do Deus verdadeiro, é necessária para a sobrevivência do próprio Estado, enquanto instituição humana criada de modo a que possa servir aos homens, de modo a que se mantenham próximos uns aos outros e na conformidade com o Todo que vem de Deus.

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