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domingo, 20 de dezembro de 2015

Sobre o mau-caratismo dos que julgam

1) Uma das coisas que mais prezo é a caligrafia. Sim, eu realmente gosto da letra manuscrita no caderno, apesar de fazer anos que não pego num caderno.

2) Certa ocasião, eu resolvi digitalizar os meus cadernos só para mostrar o quanto é bom ter uma letra bonita, o quanto é nobre escrever as coisas em belas letras - mas, quando alguns viram o pdf, acharam isso babaquice, exibicionismo, sem me perguntar por que razão eu fiz isso.

3) Esses mesmos que cometeram este crime contra a caridade, contra a bondade alheia, adoram julgar os outros - a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Alguns alegam que não vão para o catolicismo porque sentem dor - e ao sentirem dor física insuportável, conservam a dor do corpo físico conveniente, em vez de conservarem a dor do Altíssimo que morreu por todos nós, por conta do pecado.

4) Se eu sentisse uma dor física me consumindo, eu teria coragem e enfrentaria essa dor só para poder comungar do corpo e sangue de Cristo, pois a do meu Salvador era sobrenatural e o amor que Ele sentiu por mim, ainda que não fosse nascido, era atemporal. Não é a minha dor que devo conservar - a dor que devo conservar é a dor do meu Salvador. Eu tenho n'Ele o meu descanso e Ele suporta as dores do mundo por mim, já que sozinho eu não conseguiria carregar o peso de minha própria cruz.

5) Essas coisas medem o caráter. E o conservar das coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina nos revela que o ser que age assim é de péssimo caráter.

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