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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Nós somos a última flor de lis boa - e tomaremos o país como um lar, apesar da república, do comunismo e de todos os outros vícios

1) Ainda que a situação na minha terra não esteja boa, o simples fato de conhecer a circunstância pela qual eu deva tomar o meu país como se fosse um lar, apesar da república e do comunismo, me leva a ser forte - a tal ponto que me leva a criar uma estirpe com base na pátria do céu.

2) Esses meus descendentes aprenderão a tomar este país como se fosse um lar, através do meu exemplo - eles serão educados a bem servirem a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. E assim continuarão o trabalho que comecei de modo a servir a Cristo nestas terras distantes, renovando a Santa Tradição que foi edificada em Ourique.

3) Enquanto muitos perderam a esperança e fogem para uma terra estrangeira, uma vez que foram doutrinados a tomar o país como se fosse religião de Estado, eu fico aqui e luto, na medida das minhas possibilidades. Como estou sempre com os meus pais e estou sempre ajudando a eles em casa, eu não posso estar na rua fazendo militância. Além disso, eu sou escritor - e quem escreve deve estar sempre pronto para escrever, uma vez que estar na rua é dizer não àquilo que me leva a escrever: a ação do Espírito Santo, que me faz ver as coisas na conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Esses que vão ficar e lutar são que nem a flor de lis - essas flores, que são raras, brotam em meio ao lamaçal dos pântanos. E a última flor de lis, que é boa, é composta destes poucos que disseram sim a Cristo e que decidiram tomar este país como se fosse um lar, de modo a servir a Ele nestas terras distantes - apesar da república, do comunismo ou de toda e qualquer desgraça que venha a acontecer. Se esse senso não for forte, nós todos seremos apátridas.

5) Não foi a natureza que fez a seleção - a seleção deu-se de modo sobrenatural. Cristo é maior do que Darwin - e pede que almas fortes e retas sirvam nesta terra, tomando o país como se fosse um lar, apesar de todos os vícios supracitados.

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