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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Uma sinceridade de fato sobre o conservadorismo


1) Para ser um bom católico, é preciso viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus e conservar a dor de Cristo em sua memória, pois Ele morreu por Todos, de modo a nos livrar do pecado - e isso deu base à verdadeira liberdade, fundada na verdade, pois Cristo é a verdade. 

2) A ordem fundada na liberdade em Cristo leva ao verdadeiro liberalismo, pois a verdade leva à caridade, à magnificência. E esse liberalismo se alimenta pela militância, pelo processo de se conservador a dor de Cristo na ordem social - e isso leva ao verdadeiro conservadorismo.

3) O conservadorismo deve ser entendido neste fundamento, sob pena de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, que é o conservantismo.

4) Antes de começar a meditar sobre isso, conservadorismo e conservantismo eram sinônimos. Pelo menos, era assim como os dicionários até então registravam. Tudo começou a mudar a partir do momento em que comecei a ler um poema do Fernando Pessoa. Num dos versos, ele disse: "O poeta é um fingidor, pois finge a dor que deveras sente". E aí comecei a pensar sobre o assunto.

5) É preciso dominar muito bem a linguagem, antes de se proclamar a verdade.  Por conta da missão de se servir a Cristo em terras distantes, tal como se edificou em Ourique, é preciso que se tenha uma consciência muito boa acerca do que deve ser feito - do contrário, só espalharão balelas, fundadas no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. 

6) Entre 2009 e 2015, como parte do processo de entender de que forma devemos tomar o país como se fosse um lar, com base no Cristo Crucificado de Ourique, eu comecei a compreender a diferença entre o verdadeiro conservador e o conservantista. O trabalho que fiz se opõe à moda de se estudar o conservadorismo com base na tradição anglo-americana - e a conseqüência fatal dessa moda será conservar este regime criminoso, a República, coisa que é fora da verdade - e da aliança do Altar com o Trono que foi estabelecida pelo mesmo Cristo Crucificado de Ourique.

7) Enquanto muitos não me ouviram, alguns poucos me compreenderam - a eles eu devo a minha eterna gratidão. Aliás, como já sustentei em artigos anteriores, a reedificação da verdadeira ordem nacional, fundada no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, começa a partir do momento em que as pessoas começam a ouvir o que tenho a dizer - se o que falo é conforme o Todo que vem de Deus, então isso edificará toda uma ordem onde todos os meus amigos amam e rejeitam as mesmas coisas tal como eu faço, pois o que falo se funda no doloroso e difícil processo de se conservar a dor de Cristo, que é a verdade e a liberdade por excelência. Se isso fosse fácil, eu teria mais seguidores do que o Olavo - na verdade, os verdadeiros Cristãos são mesmo poucos. Por isso tenho orgulho dos meus poucos amigos, ainda que dispersos pelo País afora. 

8) Quando eu consigo fazer alguém compreender a necessidade de se conservar a dor de Cristo com base nestes fundamentos que aponto, sinto que o Céu entra em êxtase, quando faço bem o meu trabalho. Trata-se de um trabalho de formiguinha - e vou fazendo isso de um a um, pois o começo do Cristianismo foi assim mesmo. Gostaria que isso andasse mais rápido, mas tenho receio de ser perseguido por todos os que são ricos em sabedoria humana dissociada da divina. Afinal, vivemos num regime que se diz laico. Mas a tolerância dos laicos só conserva o que é conveniente e dissociado da verdade - por isso mesmo eles são intolerantes à verdade. Eis aí o fruto de 126 anos do mal republicano no Brasil.

Ver também:

Das implicações de tudo o que digo: http://adf.ly/1SkL4U

Da necessidade de se banir a doutrina libertário-conservantista, impropriamente chamada de liberal-conservadora: http://adf.ly/1SkEHD

Carta Apostólica Octogesima Adveniens, do Papa Paulo VI: http://adf.ly/1So8XE

Comentários sobre a a Carta Apostólica Octogesima Adveniens, de Sua Santidade, o Papa Paulo VI: http://adf.ly/1SoArv

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