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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015

Da lógica por trás de tudo o que falo

1) Se a verdade decorre daquilo que está à direita do Pai, então isso é bom, pois tem sentido positivo.

2) Se, por pecado original, eu conservo aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, então eu estou à esquerda do pai - logo, isso tem um efeito negativo, pois nego aquilo se funda na verdade.

3) Para se restaurar a verdade, a base de toda ordem, tudo que é preciso se fazer é negar a negação. Quando Deus enviou um juiz canhoto chamado Ehud, da tribo de Benjamim, ele fez a negação da negação, restaurando a ligação da Terra ao Céu, na conformidade com o Todo que vem de Deus.

Sobre a importância dos juízes menores em tempos de paz

1) No tempo dos juízes, em tempos de paz, existiam pessoas que serviam ao povo na verdade, naquilo que era conforme o Todo que vem de Deus. E esses juízes eram chamados de menores.

2) Quando Israel vivia ameaçada de ser conquistada, esses servidores eram substituídos por um chefe militar, um juiz maior, de modo a derrotar os seu inimigos.

3) Quando Jesus falava que os últimos serão aos primeiros, Ele necessariamente se referia ao trabalho crucial que esses juízes menores faziam, de modo manter o povo na conformidade com o Todo que vem de Deus, mesmo em tempos de dificuldade. Pois é em tempo de paz, semeando consciência no povo de modo a viver a vida na conformidade com o Todo que vem de Deus, que se prepara o povo para a guerra, na defesa da verdade, quando esta se vê ameaçada de ser relativizada ou destruída. E onde o mal prospera, o próprio Cristo vem nos libertar, ao trazer a espada.

Sobre a geometria da verdade

1) Tudo está à direita do Pai porque Deus é a verdade - e tudo que ele criou foi ordenado e fundado naquilo que é bom - e tudo isso deve ser conservado desse modo, pois é a coisa mais sensata a se fazer.

2) Se o homem é criatura, criada por Deus por amor, então ele está à direita do pai, por vocação. E tudo o que ele construir na Terra, fundado em Deus, terá seu paralelo no Céu.

3) Acontece que o Homem foi marcado pelo pecado original - e por conta disso, conserva o que é conveniente e dissociado da verdade. Por isso mesmo está à esquerda do Pai, no seu grau mais básico. Logo, está planejando o caos, fundado em sabedoria humana dissociada da divina.

4) De tempos em tempos, Deus manda canhotos para o mundo de modo a fazer a terra ser ligada ao céu novamente. E na Bíblia, na parte dos juízes, há um canhoto, Ehud, que serviu ao Deus verdadeiro matando um tirano, um governante que dominava o povo da Terra Prometida como se fosse um deus e que conservava esse regime opressivo conveniente e dissociado da verdade. Ele assassinou esse tirano com uma adaga escondida na sua coxa direita.

5) Canhotos como ele, em particular, trabalham de maneira transversal, de modo a conectar as retas paralelas, conectando a terra ao céu. Já no Velho Testamento, por conta disso, podemos antever o poder das chaves, das pontes que ligam a Terra ao Céu.

6) Quando um destro faz um trabalho fundado nisso, ele relembra o martírio fundado na cruz de Santo André - e é pela dor de um santo que conservamos a memória de Cristo de maneira mais próxima. Eis a geometria da verdade. Santo André era irmão de São Pedro, o primeiro Papa, a quem Cristo entregou as chaves do Céu.

Notas sobre a verdadeira esquerdireita

1) Escrevo com a mão esquerda, mas minha alma está à direita do Pai, na conformidade com o Todo que vem de Deus. Logo, eu sou um cruzado, membro desta elite de guerreiros que serve a Cristo em terras distantes, fazendo da minha alma uma espada - e essa espada é simbolizada no teclado em que escrevo, em meu laptop.

2) A maioria dos meus ex-colegas de faculdade escreviam com a mão direita, mas estavam à esquerda do Pai, conservando tudo o que é conveniente e dissociado da verdade, coisa fundada na mentalidade revolucionária, própria desta República. Não passam de proletários, de hereges que não têm nada na cabeça, a não ser obedecer cegamente às ordens do partido de modo a destruir tudo o que há pela frente, relativizando tudo o que é de mais sagrado.

3) Nada é mais sinistro do que destruir tudo aquilo que é verdadeiro. Se vocês querem uma esquerdireita verdadeira, que seja naqueles poucos que são como eu: são canhotos para escrever, mas que pautam suas vidas naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. O maior exemplo disso é o Padre Paulo Ricardo: canhoto para escrever, mas catolicíssimo até a alma.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Pensamento de Bento XVI sobre as cidades modernas

“As cidades onde a vida tornou-se anônima e horizontal, em que Deus parece estar ausente e o homem o único senhor, como se ele fosse o criador e o diretor de tudo: as construções, o trabalho, a economia, os transportes, as ciências, a tecnologia, tudo parece depender somente de homem. E às vezes, neste mundo que parece quase perfeito, acontecem coisas chocantes, ou na natureza, ou na sociedade, que nos leva a pensar que Deus tenha se retirado, nos tenha abandonado.” Bento XVI

Fundamentos da vida horizontal e da vida vertical

1) O verdadeiro fundamento da vida vertical está na conformidade com o Todo que vem de Deus - se Deus é o autor da vida e nos criou, então nós somos criaturas e devemos obediência a tudo o que é mais sagrado.

2) Se somos todos criaturas, então todos estamos sujeitos à lei eterna, pois devemos nos amar e nos perdoar uns aos outros, assim como o Deus feito homem e nos amou e nos perdoou, pois Ele mesmo quis ser nosso irmão e a nós todos salvar.

3) Se somos criaturas, as cidades respeitam os seus limites naturais e não se estruturalizam de tal forma a que uns e outros se tornem estranhos, de tal modo a que as casas não sejam apenas meros campos de isolamento do mundo exterior, mas, sim, lugares onde se fomenta a verdadeira amizade em Cristo, base da fraternidade universal.

4) O verdadeiro fundamento da vida horizontal - divorciada da vida vertical, de modo a compor a Cruz - está no fato de que todos são iguais perante a lei. Mas, de qual lei? Da lei proclamada por todos aqueles que são ricos em sabedoria humana e dissociada da divina. Se a lei moderna nega a Deus, então o igualitarismo fundado na conveniência e na dissociação para com a verdade é de uma falsidade escancarada, pois estabelece liberdade para o nada, onde o ilícito se torna lícito e o que é lícito na Lei de Deus se torna ilícito por força de sabedoria humana dissociada da divina. E isso gera uma confusão demoníaca.

5) Se todos são iguais perante uma lei que edifica liberdade para o nada, então não somos criaturas, mas deuses - e aí começam os conflitos de interesses qualificados pela pretensão resistida, base para toda uma cultura fundada na negação da fraternidade universal. E as decisões judiciais não garantem a justiça - só prorrogam ainda mais o conflito a ponto de exigirem mais Estado, até que tudo esteja nesse Estado e nada fora dele. 

6) Se a fraternidade universal não existe, então somos indivíduos tornados atomizados, pois não sabemos de onde viemos e nem para onde vamos. Não passamos de ratos de laboratório para as mais estranhas e nefastas políticas públicas existentes, seja na saúde ou na educação pública. E a cidade se torna anônima - e a nação - que é composta deste sistema de cidades e de estados que comungam de uma crença comum, baseada no fato de vivermos a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus - se torna uma república de apátridas. E onde há apátridas há bárbaros incapazes de se organizarem na forma de um governo justo e estável - e aí somos alvo fácil, pois seremos conquistados por forças anticristãs e criminosas, que amam mais o dinheiro do que a Deus. 

7) Eis aí o projeto de poder da Nova Ordem Mundial: fomentar apatria em todo o mundo, pois a Terra será a nação universal dos apátridas, dos não-humanos, coisa que será tomada como se fosse religião. E o humanismo será superado por qualquer outra coisa fundada na sabedoria humana dissociada da divina - e o ser humano estará extinto, sem Deus e sem nada.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

O movimento monárquico não é um movimento de massa

1) Sou monarquista e o movimento monárquico não é torcida organizada, tal como acontecem com os partidos de massa, como vemos no PT.

2) Como não posso tomar meu país como se fosse religião, fora da conformidade com o Todo que vem de Deus, eu também não posso tomar o meu Imperador como se fosse um Deus vivo, edificador de uma pretensa Igreja Nacional, tal como fizeram os reis dos países protestantes - do contrário, isso vira absolutismo, um tipo de tirania. O próprio uso da palavra "fã" já denota isso - trata-se de lealdade voltada para o nada, o que se torna, pois, um desserviço à verdade.

3) Eu não sou fã do movimento monárquico - eu só sigo o meu Imperador onde quer que ele esteja, pois o que faço tem sentido e propósito - além de ser herdeiro daquilo que se edificou desde Ourique, ele, através de palavras e exemplos, mostra a todos nós, no presente, como devemos servi-lo, enquanto soberano, pois o verdadeiro fundamento da liberdade é fomentar lealdade, amparado na verdade, em Cristo.

4) Se o lar se funda na lealdade, no amor e na reconciliação, então eu tomo o Brasil como se fosse um lar aprendendo ser leal ao meu Imperador e a amar a Família Imperial, ao vê-los imitarem a Sagrada Família Cristã, bem como aprendo a me reconciliar com o passado de minha pátria, pois troco a ignorância fomentada pelo regime republicano pela liderança sábia e esclarecida da Coroa.

Notas sobre a diferença entre amador e amante

1) O amador é aquele que ama fundado na dor. Ele aprende a amar o que faz com base na dor, nos erros decorrentes de sua falta de experiência. 

2) O amador está num vir-a-ser profissional. Quando ele aprende a amar o que faz, tendo por Cristo fundamento, ele faz da sua atividade fundamento para se viver a vida em conformidade com o Todo que vem de Deus. Seu trabalho se torna uma profissão de fé e ele exerce o seu ofício de maneira sagrada, de modo a tirar o pão de cada dia. É desse sacrifício sistemático que vai colhendo os frutos do seu trabalho e assim construindo uma ordem fundada naquilo que lhe é próprio, coisa que ele pode legar aos que virão a partir dele, seus filhos.

3) O amante é aquele que ama, mas esse amor não se funda na dor, mas naquilo que é conveniente. Se isso é conveniente e dissociado da verdade, esse amor se torna fugaz, passageiro. E esse amor passageiro leva ao fingimento e à falsidade, coisa leva à traição de tudo o que é mais sagrado.

4) Onde o amor é livre, fundado no fato de se amar o que é conveniente e dissociado da verdade, nós temos concubinato sistemático, coisa que edifica a cultura do divórcio, base para a abolição da família. Se você não tem família, então os bens ficarão sem dono e tudo ficará nas mãos do Estado.

5) Eis a razão pela qual conservantismo e mentalidade revolucionária têm o seu ponto de contato.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

É no encontro entre autor e leitor que vemos se eles amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento

Um colega me faz esta pegunta:

_ José, você disse que quando o número de pessoas for grande o bastante, de modo a formar uma comunidade, você pública um livro.  Pode discorrer sobre a origem dessa idéia? Eu sou um escritor iniciante e achei isso interessante.

Eu respondo:

1) A razão pela qual digo isso é que a relação entre o escritor e o leitor se dá num encontro e não numa sujeição, tal como se dá no mercado. Eu me baseio na fala do professor Rodrigo Gurgel​.

2) No encontro, aí é que vemos se o leitor e o escritor amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, coisa que é crucial para a formação da sociedade política, fundada no fato de que devemos tomar o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado da República, em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele.

3) Estou na vida online desde 2007. E depois de eliminar muitos conservantistas e compreender o que é o conservadorismo de verdade, eu tratei de me aproximar somente de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. E isso é bem lento: começa com um, depois esse um te indica para mais um e assim sucessivamente. Quando o grupo for razoavelmente grande, depois de muito trabalho acumulado, vale muito à pena sistematizar suas idéias e apresentá-las na forma de livro. E aí isso atrai mais gente e aí você vai lançando mais edições, conforme a demanda vai crescendo.

4) Eu não faço isso focado no dinheiro - eu faço isso focado num apostolado que faço. Quando você faz bem o seu trabalho, as pessoas te remuneram livremente - e tendem a te pagar mais por conta do que você faz, pois a atividade de escrever é um serviço e não um comércio. Digo isso porque o serviço atende pessoas e isso acaba agregando pessoas em torno de você, enquanto o comércio é algo mais impessoal, pois envolve troca de mercadoria, já que é o Deus do dinheiro que está sendo amado aí.

5) Dentro do meu ramo, é assim como se deve fazer. Como cientista social, essa foi a forma que encontrei para crescer. Você precisa empreender, de modo a ganhar leitores. E a rede social é a esfera pública perfeita para isso, pois o seu ir e vir está na escrita - e são poucos os que têm consciência disso.

domingo, 27 de dezembro de 2015

O que virá para 2016?

1) 2014: 689 artigos escritos

2) 2015: 715 e contando

3) O que virá para 2016? Mais artigos! E dos sérios, mais gente séria me virá.  Isso é capitalização moral, no sentido verdadeiro do termo.

4) Acho um pecado lançar um livro, fazer um grande esforço de modo a semear consciência na pátria, só para vê-lo encalhado nas prateleiras das livrarias. Os que me pedem para lançar um livro logo se esquecem de que há um apostolado por trás do trabalho que faço - se a Igreja foi crescendo ao semear a verdade no coração de cada homem, então esse é o melhor trabalho a ser feito. Quando o número de pessoas for muito grande, a ponto de forma uma comunidade, aí lanço o livro.

A independência é uma ilusão

"Ser independente é depender de todo mundo" (Paulão de Carvalho, citado por Ítalo Lorenzon)

1.1 ) A verdade é que não existe homem independente: se ele existisse, este moraria longe da civilização. E quem se isola fica necessariamente à margem da Lei Eterna, pois o próprio Deus feito homem nos mandou amarmos e perdoarmos uns aos outros. 

1.2) O que temos, na verdade, é interdependência; este é o fundamento pelo qual se rege a vida em sociedade, pois a atividade de um completa o trabalho do outro - e com isso nos sentimos mais fortes, quando estamos diante de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

2) Eu posso dizer essas coisas por experiência própria: eu dependo cada vez mais dos meus leitores e menos dos meus pais. E é por confiarem no meu trabalho que, escrevendo, vou escrevendo minha própria história, tal como um tecelão que, tecendo, vai tecendo os rumos de sua própria história.

Crônica sobre o Estado da atual guerra civil que assola o País

1) A respeito da guerra política entre o Cunha e a Dilma, isso me lembra aquela afirmação dita pelo Taylor, em seus Princípios de Administração Científica: de que o indivíduo talentoso será substituído por um sistema de homens medíocres. A maior prova disso é que trocamos a monarquia pela República. Posso citar como exemplo a nossa crise atual:

2) Cunha é uma águia, cobra criada que se fez a partir da mais pura ambição pessoal, "qualidade" esta que deu base a este regime - de longe, ele é o político mais inteligente que já vi na minha vida - e estou de certo de que não haverá nenhum outro igual nem daqui a 30 anos. Do outro, o Foro de São Paulo, esse sistema organizado de dominação continental, que é comandado por um boçal que eleva a ignorância ao nível de status quo e que fez de uma mulher medíocre e sem caráter sua sucessora na Presidência da República.

3) Os tentáculos do Foro de São Paulo estão espalhados em todo tipo de instituição, incluindo Procuradoria-Geral da República, Advocacia Geral da União, 8 dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça. Isso sem contar o Senado, comandado por um comparsa aliado, chamado Renan Calheiros.

4) Mesmo com todas as arapucas montadas e com toda a perseguição movida pelo Janot, atual Procurador-Geral da República, e mesmo com a imprensa toda colaborando com os planos do Foro, a única coisa que eles conseguiram foi apreender computadores com provas que complicam ainda mais a vida dos petistas. Mesmo malvisto por toda a população, por conta do sensacionalismo da imprensa, Cunha sobrevive e ainda incomoda os petistas.

5.1) Isso mais parece uma briga de titãs. Independentemente de quem vença, o país como um todo perde, enquanto esse regime nefasto, o republicano, permanecer vivo e enquanto isso for conservado conveniente e dissociado da verdade estabelecida desde Ourique, em 25 de julho de 1139: a aliança do Altar com o Trono, estabelecida pelo próprio Cristo Crucificado diante de nosso primeiro Rei, D. Afonso Henriques.

5.2) A maior prova do bom funcionamento da monarquia está no fato de que um bom reinado de 50 anos, como foi o de D. Pedro II, jamais será substituído por um sistema em que 12 caboclos sucessivos assumem o poder, se acham deuses quando estão lá, fazem toda sorte de falcatrua e arbítrio que puderem fazer e que são substituíveis uns pelos outros a cada 4 ou 5 anos, em respeito às regras do "jogo democrático" - nada mais insincero do que isso. Já estamos há 126 anos nesse sistema de rotação de medíocres e a coisa só tem piorado. Em vez de o país ser tomado como se fosse um lar, com base na pátria do Céu, ele é tomado como se fosse religião de Estado, em que tudo está nele e nada pode estar fora dele. Desse jeito, o Brasil vira Cuba. Eis o que estamos a ver hoje.

6) Nada de relevante podemos tirar deste cenário, a não ser fazer muitas orações e estudar a realidade da eternidade, coisa que eu e meus poucos contatos fazemos dia-a-dia, no facebook. Isso corre à margem da vida política, mas cedo ou tarde isso virá à tona. Só precisamos de tempo e de  muito trabalho, mas estamos de olho no que ocorre.

Dos fundamentos do lar

1) Para o sociólogo, família é o conjunto de pessoas que vivem sob o mesmo teto. Ele toma os fatos como se fossem coisa, por conta do materialismo histórico e sociológico, edificado com base na liberdade para o nada, já que todos têm a sua verdade - coisa essa preparada pelo que edifica liberdade fora da liberdade em Cristo.

2) Para quem é conforme o Todo que vem de Deus, a família é mais do que isso: ela se funda na autoridade do pai e na santidade da mãe - cada uma dessas pessoas tem uma tarefa específica por conta dos propósitos que Deus fez para cada sexo, no contexto da Igreja Doméstica: o homem trabalha e a mulher mantém o lar.

3) O fundamento do lar está na lealdade, no amor e na reconciliação. Tudo isto faz com que a família seja modelo de comportamento para toda sociedade. E a Família Imperial é o modelo a ser imitado, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo, através da figura da Sagrada Família.

Fundamentos filosóficos da diferença entre conservador e conservantista

A respeito disso que fiz, ao definir o conservador como aquele que conserva a dor de Cristo, de modo a ficar em conformidade com o Todo que vem de Deus, um colega me fez esta observação:

_ José, tu chegaste a estudar as técnicas de análise de termos da filosofia grega? Mais especificamente, a divisão e a definição?

_ Não - disse eu a ele.

_ Isso que você faz se encaixa nestas técnicas. E é um hábito de pensamento que a maioria dos brasileiros não possui ou desconhece.

E ele continua:

_  Vou explicar o que é divisão: é uma técnica em que você desmantela os termos, de modo a criar objetos necessários à descrição dos fatos, de modo a ficarem mais claros. Conservador => aquele que conserva a dor de Cristo

_ Vou explicar o que é definição: é um técnica em que você fundamenta todos os significados impostos arbitrariamente sobre os termos. Isso que você faz ao separar conservador e conservantista é um exemplo.

Ao ouvir isso, eu fico admirado com a explicação e digo:

_ Fico feliz em saber disso! Sem saber, estava fazendo algo bom e conforme o Todo que vem de Deus!

E por fim, ele continua:

1) Todo termo tem uma intenção e uma extensão. A primeira, é justamente este volume de significados imputados deliberadamente sobre os mesmos. Já a segunda, é este volume de objetos. Ambas são propriedades indissolúveis dos termos.

2) Há vários tipos de divisões e de definições. É necessário muito bem treiná-las para poder dominar os termos que estão sendo utilizados em debate. Ainda mais no Brasil - onde o caos mental reina em absoluto.

sábado, 26 de dezembro de 2015

Como a reta tradição gera um sólido mecanismo social

1) Numa ordem fundada na amizade para com Cristo, onde as pessoas amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, as pessoas mais jovens aprendem aquilo que é mais sagrado dos mais velhos e assumem o papel de protagonistas da pátria, quando essas pessoas falecem - e estas, por sua vez, passam à geração seguinte tudo o que sabem, até o dia em que essa nova geração assume o seu papel no mundo.

2) Por conta da tradição, da sucessão sistemática de homens virtuosos com o passar do tempo, nós podemos falar em um sistema orgânico e mecânico, pois a lei natural é preservada por toda uma legislação positiva em conformidade com o Todo que vem de Deus - e essa legislação é tão segura que se torna um natural right, pois reflete a real natureza humana, de modo a servir a Deus, na conformidade com o Todo que Ele criou.

3) É por conta de a nação ser tomada como se fosse um lar, com base nesse fundamento, que tendemos a ver a economia nacional como um verdadeiro sistema funcionando tal como um verdadeiro relógio suíço. E é por saber que ele é confiável que não nos preocupamos muito com o que vai acontecer lá na frente, pois sabemos o que vai acontecer lá na frente, depois que o ciclo de investimento passar. Há o tempo para plantar, há o tempo para regar, há o tempo para crescer e há o tempo para colher - visto por esse prisma, a nação será tomada como se fosse uma verdadeira árvore - se Deus é o autor da vida, então esse senso te leva à vida eterna e a prosperidade constante.

4) Agora, a partir do momento em que Cristo é negado, a árvore se torna envenenada e seus frutos são pérfidos. Cristo é geralmente negado por conta do amor ao dinheiro - e esse amor ao dinheiro leva a prazeres proibidos, coisas que estão fora da conformidade com o Todo que vem de Deus. E o sistema, que antes funcionava com perfeição, vira um amontoado caótico, uma coleção, já que todos têm a sua verdade, assim como o direito de se manifestarem da maneira que acharem melhor. E diante de uma ordem caótica, todo investimento deve ser voltado para todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, como isso é escasso, então o personalismo é essencial, de modo a restaurar aquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

5) Amor ao dinheiro, impessoalidade fundada em algo pervertido, tudo isso vira um mecanicismo, que é tomado como se fosse religião, como um subproduto do culto ao dinheiro como se fosse um Deus. E nada, a partir daí, parece fazer sentido.

Notas sobre os fundamentos da especulação

1) Um dos fundamentos para a especulação é a cláusula rebus sic stantibus (enquanto as coisas permanecerem do jeito em que se encontram).

2) Se especulação é investimento impesssoal voltado para o senso de que o país como um todo será tomado como se fosse um lar em Cristo, então o investimento dessa natureza funcionará como se fosse um verdadeiro relógio, pois o povo todo é confiável e trabalhador. É por saber que a economia toda trabalha como um relógio suíço que você investe, na certeza de que isso gerará um bom resultado, pois todos amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento - e isso não se questiona.

3) Quando o país é tomado como se fosse religião e seu governo está divorciado de todos os elementos fundados na verdade, na conformidade com o Todo que vem de Deus, a cláusula rebus sic stantibus se perverte, pois ela estará conservando o que é conveniente e dissociado da verdade. E a cláusula do enquanto bem servir vira servilhismo - e o país vira colônia do capital financeiro especulativo, de modo a edificar liberdade voltada para o nada, fundada no amor ao dinheiro. 

4) É como examinar um ovo - dentro da tradição cristã, o ovo está vivo e gerando uma vida; fora disso, o ovo é oco, pois sua força vital se perdeu.

Da necessidade de um jornalismo econômico voltado para a realidade

1) Bem que poderia haver um jornalismo econômico mais voltado para a economia real e não para a economia especulativa, que só olha os índices de bolsa.

2) A impressão que eu tenho é que o jornalismo econômico é abstrato demais, a ponto de ficar desconexo da realidade - e o fato de só mostrar índices é só um indicativo de sensacionalismo barato - e isso induz a gerar um clima de otimismo ou de pessimismo, o que potencializa ainda mais os danos de uma crise. Além do peso de uma política econômica adotada, há o impacto moral promovido por cada propaganda, o relativismo cultural e muitas outras coisas que podem levar ao sucesso ou ao caos. E é essa gama de fatores concorrentes que explicam a economia real.

3) Talvez seja por isso que ninguém queira cobrir a economia real - a realidade é complexa demais para ser analisada, a tal ponto que o jornalista precisaria ter algum treinamento em antropologia ou sociologia de modo a explicar aquilo que está a ver, no dia-a-dia das ruas.

Fundamentos para se investir bem

1) Para se investir com retorno garantido, você precisa confiar - a melhor pessoa em que você pode confiar é naquela que ama e rejeita as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento.

2) Se você não conhecer o trabalho do que vai receber o investimento, visitar a sua oficina, seus valores e o seu grau de comprometimento para com o que vai ser investido, o prejuízo é certo.

3) Especulação é a perversão do investimento - é investir de maneira impessoal, fundado no amor ao dinheiro. E tudo o que é impessoal se funda no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Nada mais revolucionário do que isso.

Mensagem de Natal a todos os meus pares

1) Feliz Natal a todos! Continuemos o trabalho de servir a Cristo em Terras distantes, tal como foi estabelecido em Ourique. E lembremos de São João Paulo II, que honrou bem essa missão. 

2) Por conta do que foi feito, a Polônia é também herdeira dessa tradição - e não é à toa que falei ao meu padrinho da importância de um casamento diplomático, de modo a juntar as duas tradições: a antiga e a nova.

3) Tomara que nossos príncipes me ouçam quanto a isso. Queria muito que a Casa Real Polonesa também estivesse atenta quanto a isso. Por isso, rezo para que isto que digo faça chegar aos ouvidos dos membros das duas casas reais. É por Cristo que advogo isso - e por conta da missão que nos foi dada, penso isso ser não só conveniente como também necessário.

O noticiário econômico do Brasil é vazio e fraudulento

1) Estou cada vez mais convencido de que a pauta de economia dos jornais é vazia e nada informa. O máximo que faz é retratar o sobe-e-desce das bolsas, a alta do dólar, o aumento da SELIC e olhe lá. Não existe nenhum juízo de valor acerca da realidade de nossa terra - e de que forma podemos traçar estratégias de modo a reagir a este mal objetivo que nos domina.

2) Se a pessoa estudar a História do Brasil e as constantes sucessões de golpes e contragolpes ao longo da República, teremos uma idéia de que este país é instável. Um bom conhecimento de História é fundamental para uma boa decisão econômica de longo prazo.

3) Não basta só estudar a História do Brasil - é interessante que se estude os casos de empreendimentos de sucesso e que se acompanhe matérias relevantes sobre o desenvolvimento das pesquisas científicas do EMBRAPA, de modo a ver os poucos progressos naquilo que o país tem de excelência: o agronegócio.

4) Se a base do poder é a sociedade, é indispensável que você se junte a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e que estão dispersas em cada setor da economia, por conta das mais diversas vocações existentes. Só aí é que teremos todas as informações reais, de modo a ter noção daquele Brasil que precisamos saber, pois o Brasil fundado no amor ao dinheiro, o que investe no Tesouro Direto, esse é irreal.

Conselhos de Economia a quem interessar possa

1) Não sou economista de formação, mas eu diria isto para quem me pedir conselhos: não invistam no Brasil até o momento em que a monarquia for restaurada. Presidentes são usurpadores por natureza, pois o despotismo republicano é fruto da mais pura ambição pessoal, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Só quem ama o dinheiro como se fosse Deus é que investe neste lugar - e esse investimento alimenta a corrupção do regime.

2) Eu aconselho que invistam somente em países Cristãos e que abominem o comunismo, como a Hungria e a Polônia. O povo polonês, em particular, é muito trabalhador - se você investir nisso, os rendimentos serão substanciais. 

3) Devemos confiar em povos que tomam os seus países como se fossem um lar em Cristo - eles fazem do ofício um verdadeiro apostolado, de modo a servir a Cristo em sua própria terra - e em terras distantes, se houver investimento externo no trabalho a ser feito. Este é o investimento mais seguro a ser feito - e digo isso pautado em fatos concretos, observados desde a realidade.

Notas sobre o mercado financeiro brasileiro

1) Até onde pude saber, o mercado brasileiro é o único mercado onde o ouro físico é vendido, enquanto todo os demais trabalham com ouro tendo por referência o mercado futuro, de modo a proteger o dinheiro em face de uma imprevisão cambial.

2) Para um país que é considerado um protagonista importante, neste atual contexto de Nova Ordem Mundial - reputação essa construída por conta do Segundo Reinado -, o fato de ter passado por 6 constituições e por 8 mudanças de moeda é um atestado de que a instabilidade é uma marca constante da nossa República - e só o ouro, como falei, é quem dá a segurança em face de um caos dessa natureza. Nem mesmo a propriedade privada, fundada no bem de raiz, é segura, em face das ambições despóticas de um governo que perverte ou relativiza tudo o que é mais sagrado - ela depende de leis estáveis e de pessoas que sejam tementes a Deus, de modo a que possam servir a Cristo regendo ao povo na verdade e naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus. E isso nós não temos.

3) Quando você investe em ouro - na forma de pequenas barras de ouro de até 2 gramas -  ou em jóias, você tem algo portátil e com liqüidez. Se você toma vários países como se fossem um lar, você pode ir para um país mais seguro, que comungue dos verdadeiros valores em Cristo, e recomeçar a vida desde lá - e é de lá que você começa a resistência de modo a retomar a terra que foi perdida para o governo totalitário e despótico.

4) Pela minha experiência, eu recomeçaria a minha vida a partir da Polônia - lá, eu teria segurança para viver a minha vida de uma maneira que jamais poderia viver neste Brasil de hoje e é de lá que prosseguiria a minha luta pela restauração do verdadeiro Brasil, em face do comunismo, subproduto de uma fé metástatica que já dura 126 anos: a República. A árvore envenenada já cumpriu seu ciclo e já deu tudo o que tinha de dar. Hora de derrubá-la!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 26 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Análise do Plano Real em face da História da República no Brasil

1) Quando eu tinha meus 14 anos, logo após o advento do Plano Real, eu pensava cá com os meus botões, quando via o povo todo contente com o fato de comprar muita coisa com uma única unidade monetária dessa nova moeda: "cedo ou tarde isso vai acabar - e logo voltaremos à estaca zero"

2) Passados 21 anos do advento do plano, hoje só compramos um terço do que comprávamos antes - isso sem contar o dólar, que está valendo 4 reais atualmente. 

3) Eu lembro de que o Enéas falava que a prosperidade gerada pelo Real era ilusória. E vejo que ele tinha razão.

4) Trouxa é quem ama o dinheiro como se fosse um Deus e investe seu rico dinheirinho no Tesouro Direto. Cedo ou tarde, o fruto do meu trabalho nada valerá - vou aproveitar que o ouro está na sua cotação mais baixa nestes últimos cinco anos e comprar tudo o que puder comprar. 

5) Conheço bem meu país - e acho melhor me preparar para o pior. Enquanto a monarquia não for restaurada, investir em ouro deveria ser um dever moral, pois é o único meio conhecido de modo a proteger o seu dinheiro em face de um governo canalha. Mesmo que seja arriscado, melhor guardá-lo em casa - se você deixar na mão de um banco, pode acontecer aqui no Brasil algo como houve no 11 de setembro: o banco ficará fechado e você ficará impossibilitado de resgatar seu ouro, em face de uma crise sem precedentes. 

6) Afinal, não existe lugar mais seguro do que o seu lar - e é do lar que deve nascer o verdadeiro banco. Reúna todos os que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento e tenha uma vida digna, apesar de todos os males deste mundo. Só assim você chega à santidade.

O sentido da economia se pauta na nacionidade e não no amor ao dinheiro

1) Para quem vive num país onde a Constituição é mudada uma vez a cada 20 anos (média histórica) e já passou por 8 mudanças de moeda, o melhor investimento que se pode fazer é investir em ouro - além de te proteger contra a inflação, ele é um seguro contra as variações cambiais, já que o governo manipula constantemente a moeda - o que torna a sua natureza fiduciária uma verdadeira falácia, uma vez que isso parte do pressuposto de que devemos tomar o país como se fosse religião totalitária de Estado.

2.1) Se economia é eco (casa) + nomia (norma), então é uma ciência decorrente da moral - e ela deve se vincular ao senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo. 

2.2) Estou cada vez mais convencido de que a verdadeira natureza da ciência econômica não deve ser feita com o propósito de fazer você ficar mais rico, tal como todos os que amam o dinheiro exigem, ao tomar isso como se fosse um Deus - o objetivo da verdadeira ciência econômica, na verdade, é achar meios que façam com que as pessoas possam ter uma vida digna e prosperar, quando houver um governo justo e leal que esteja alicerçado na Santa Religião, assim como achar meios que façam com que as pessoas possam proteger seu patrimônio, construído através do trabalho honesto e digno, em face de um governo totalitário e perdulário, como temos ao longo destes 126 anos de República.

3) A economia não é ciência exata, como pensam os que cultuam o dinheiro como se fosse um Deus - ela depende da incerteza, pois, com o passar das circunstâncias históricas, o que antes é bom e próspero pode se tornar difícil e penoso. Basta que um louco, rico em sabedoria humana dissociada da divina, assuma o poder. Por isso, é crucial o exercício da boa e eterna vigilância. E para isso, devemos escolher os ativos com prudência.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A corrupção da república é a antípoda da tradição monáquica estabelecida desde Ourique

1) Se Chesterton falava que a tradição é a democracia dos mortos, então a corrupção da República é a antípoda da tradição - ela se funda no autoritarismo acumulado dos mortos, ao longo destes 126 anos desde a queda da monarquia.

2) Se o regime republicano, corrupto por natureza, entrou por um grupo de homens, então a corrupção está generalizada de tal modo que não sabemos mais distinguir o iniciador da tradição de quem a continua, uma que vez se completou o seu ciclo corruptor e acabou contaminando a cultura da terra inteira, a ponto de tornarmos apátridas sistemáticos, quinhentistas. A corrupção se expandiu de uma vez por todas, de modo a ficar definitiva - e o faz de tal modo a que todos os homens, por conta do coletivismo, se tornem substituíveis uns pelos outros, uma vez formados na cultura de que todos têm a sua verdade, base de toda a perversão cultural. Trata-se de um libertarismo cultural, coisa que nos afasta de vez da ordem edificada desde Ourique.

3) Se a corrupção entrou por esse grupo de pessoas, então a virtude deve entrar pelo mesmo modo. Como a base do poder é a sociedade, e não os partidos, então você deve atuar no âmbito cultural de modo a fazer as pessoas entenderem que a raiz do problema está no regime - e que o regime é a cultura que favorece a proliferação dessas bactérias. Se você quer sanear o ambiente, então você deve mudar a cultura do país - e para isso você precisa semear consciência o quanto antes: primeiro, nos que podem te ouvir, depois os que te ouviram vão repassar aos que podem ouvi-los e assim sucessivamente.

4) O restabelecimento da tradição virtuosa da monarquia precisa muito do trabalho dos sensatos, dos que tomam o país como se fosse um lar em Cristo e não como se fosse religião de Estado da República. Esse trabalho já existe e está crescendo. Esse me parece o único caminho possível de modo a se derrotar a mentalidade revolucionária, essa ordem cancerosa que já dura 126 anos. 

Nacionismo é família ampliadíssima

1) Se pátria é família ampliada, então o nacionismo é família ampliadíssima, quando se toma dois ou mais países como se fossem um lar em Cristo, de modo a que vários corpos geográficos se tornem um só, como no casamento.

2) Se o senso de servir em terras distantes entrou pela via do Rei D. Afonso, então todo o povo que descender dele servirá a Cristo neste aspecto. 

3) Se o senso de servir em terras distantes, de modo a restaurar a verdadeira fé, entrou por Santa Faustina, que previu a ascensão de São João Paulo II, então todos os poloneses servirão a Cristo em terras distantes.

4) Desse casamento das duas tradições se refundará a aliança do altar com o trono edificada desde Ourique. Se nossa Casa Imperial for atenta, penso ser imprescindível o casamento de um membro da realeza com alguém da Casa Real Polonesa, de modo a que as duas tradições sejam unificadas, de modo a servir melhor ao Cristo Crucificado de Ourique.

Notas sobre Santa Faustina e sobre a missão dos poloneses para com o Cristo Crucificado

1) Pelo que li de meu amigo Arthur Benderoth de Carvalho​, Santa Faustina ouviu que Cristo restauraria a fé, a partir da Polônia.

2) Por conta da restauração da fé combalida, os poloneses servirão a Cristo em terras distantes. Se São João Paulo II foi peregrino e serviu a Cristo em terras distantes, então os poloneses também estão a servir ao Cristo Crucificado de Ourique, com relação aos males de nossos tempos.

3) Todos os que servem a Cristo em terras distantes, por força de Ourique, devem ajudar aos poloneses nessa missão. E todos os que se casarem e constituírem família com base nesta dupla tradição terão a missão de restaurar, no plano da eternidade, o passado, o presente e o futuro de nossa fé naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Eis aí porque estou tentando tomar a Polônia como parte do meu lar - se juntarmos as duas tradições, teremos uma missão ainda mais ampla pela frente, com relação ao plano da salvação.

O chavão decorre do fato de não se dominar a linguagem

1) Ou você domina a linguagem ou a linguagem dominará você.

2) Se você não dominar a linguagem, você não perceberá a diferença entre conservadorismo e conservantismo, muito menos entre o liberalismo e o libertarismo.

3) Se você não dominar linguagem, você tenderá a tomar tudo como sinônimo - e você só falará chavões. E chavões fundados no mais puro automatismo ou irracionalismo verbal, assim como no fato de que a língua não passa de uma crença de livro, tal qual os protestantes fazem com a Bíblia.

4) Todo irracionalismo verbal leva a uma fé irracional, fundada no fato de se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. E tudo o que se funda no falso é canceroso - e a fé falsa entrará em metástase, a ponto de destruir uma civilização inteira.

5) Eu observei o fenômeno por conta da postura dos radtrads, quando resolveram conservar seu ódio num chavão: de que o conservadorismo não presta, sem perceberem que caíram num irracionalismo verbal, num cacoete mental. Não percebem que estão conservando o que é conveniente e dissociado da verdade - a cada dia que passam agindo assim, eles deixam de conservar a dor de cristo e passam a colaborar com a esquerda, graças a essa insensatez.

A vida intelectual pede que imitemos constantemente a Santa Mãe de Deus, em suas atitudes

1) Uma técnica de leitura que eu adoto é a técnica mariana: para cada parágrafo relevante que encontro no livro ou que ouço, eu guardo tudo na carne. Não o faço na forma de recitação, mas na forma de meditação - eu medito sobre cada coisa que encontro nos textos, de modo a ver as coisas do modo mais claro possível.

2) Com a ajuda do Espírito Santo, eu chego à verdade, mais cedo ou mais tarde. Mais do que uma leitura lenta, você precisa meditar sobre cada palavra relevante que você encontra, nos textos e nas falas, e de que maneira essas palavras se coordenam e se subordinam de tal modo a que você tenha compreensão clara daquilo que está a compreender, dentro daquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. 

3) Para se ler um livro e saber discernir a verdade do erro, você precisa ser um imitador de Nossa Senhora. Você precisa ser um servo de Deus e deixar que a verdade entre em sua carne de modo a que possa ser distribuída a todos aqueles dela necessitam, para se viver a vida em santidade da maneira mais plena possível. Se Nossa Senhora disse "faça-se em mim segundo a vossa palavra", então todo aquele que serve a Cristo em terras distantes através do conhecimento deve agir do mesmo modo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Da importância da tecnologia para os trabalhos fundados naquilo que se edificou desde Ourique

1) Para uma tecnologia se disseminar, é preciso que as pessoas que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, que tenham consciência do quanto isto pode ser útil para as suas vidas, na medida em que prestam o seu trabalho de servir a Cristo em suas próprias terras ou terras distantes, tal como foi estabelecido desde Ourique.

2) Para quem toma vários países como se fossem um lar só, teclados multilíngües são extremamente necessários. Com eles posso falar tudo aquilo que é necessário para os meus contatos num jeito que possam compreender. Basta que eu conheça as nuances de cada língua e que encontre pessoas que amem e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

3) A ação humana, na rede social, leva à simultaneidade. E a simultaneidade leva à distribuição de tudo aquilo que é bom e sensato, fazendo com que aquilo que digo - fundado no senso de se tomar o meu país como se fosse um lar, por conta de Ourique - seja distribuído por todos os lugares ao mesmo tempo, o que leva ao distributivismo da sensatez, da inteligência. 

4) Enfim, eis aí uma ferramenta muito útil à serviço da verdadeira ordem econômica, fundada no senso de se tomar o país como se fosse um lar. Ela se funda no fato de que a verdadeira riqueza não é o dinheiro, mas aquilo que enobrece a alma que se santifica através do trabalho ou do estudo - e a sabedoria é uma dessas riquezas, pois ela não se esgota, além de ser tão bela quanto o ouro e a prata.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 23 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Do potencial do what's up

1) Outro dia, minha mãe descobriu uma coisa muito interessante no what's up: ela encontrou não só os acentos da língua portuguesa, como também os da língua polonesa e que também é possível executá-los num mesmo teclado virtual.

2) Para quem estava pensando em comprar um laptop com teclado em língua polonesa, só para lidar com os poloneses, isso é uma mão na roda. Posso simplesmente conversar com os meus pares em língua portuguesa e conversar com os meus pares em polonês, de modo a praticar a língua de São João Paulo II, coisa que aprendi com o padrinho, que foi ordenado por ele, quando arcebispo em Cracóvia.

3) Eis aí uma razão para eu usar what's up - ele me permite fazer algo que não poderia fazer no facebook desde o teclado do meu laptop - escrever de maneira multilingüe.

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Notas sobre cooperação intelectual online

1) O lado bom de se estar com os meus contatos online está no fato de que eu os vejo fazerem comentários sobre um ou outro autor conhecido, de tempos e tempos - por conta disso, acabo me valendo desses comentários de modo a escrever minhas próprias reflexões. Não é preciso perder tempo lendo as balelas de uma filosofia ruim, como a do Nietzsche, se já tenho alguém enviando resenhas mastigadinhas - o que acaba me gerando um atalho para o conhecimento.

2) Quando era estudante do segundo grau, isso na aula de geografia era chamado de "efeito demonstração". Posso não saber nada sobre o assunto, por conta de não ter feito a leitura direta da fonte, mas acabo sabendo uma ou outra coisa por conta de ouvir falar. Se o comentarista for digno de atenção, algo dele acabo assimilando, como se fosse por osmose. 

Sobre os dois tipos de fraqueza

1) Existem dois tipos de fracos: os fracos que são vítimas de um governo canalha, que rege as coisas do mundo fundado em sabedoria humana dissociada da divina, e os fracos que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, a ponto de agirem por covardia, quando a lei natural os obriga moralmente a agirem da maneira contrária: com coragem e firmeza, em face do mal praticado.

2) Nietzsche chama o cristianismo de "protetorado dos fracos". O problema é que ele define fraco de uma maneira errada, justamente porque existe uma cultura civilizatória em se tratar o conservador e o conservantista como se fossem sinônimos.

3) O fraco - o cativo que espera o seu libertador - é, na verdade, um forte, pois suportará por todas as cargas a opressão - ele enfrentará o mal com dignidade, pois sabe que Cristo virá para libertá-lo. Olhando por este ponto de vista, o Cristianismo é, sim, o verdadeiro protetorado dos fracos e dos oprimidos, pois ele é a verdade e justiça.

4) O fraco que conserva o que é conveniente e dissociado da verdade é um covarde. E a covardia leva à desobediência, pois ele não fará boa obra, ao não lutar o bom combate - o combate contra o mal. 

5) O conservantismo, o governo dos covardes, dos descristianizados, edifica o inferno na terra. É neste ponto que se encontra o pensamento de Nietzsche, ao definir o cristianismo de maneira falsa. Hitler, como seguidor desse pensador, criou uma ordem extremamente totalitária e anticristã.

Do mundo do cru e do mundo do cozido

1) A terra é o mundo do cru, o mundo do "aqui se faz, aqui se paga". O mundo da dor, marcado por conta do pecado original, por conta da sabedoria humana dissociada da divina.

2) O mundo do Céu é o mundo do sábio, do experimentado. O que é algo cozido senão a arte ou a ciência de preparar algo a partir do cru e que possa alimentar o corpo e a alma?

3) Para adquirir experiência, precisamos sofrer. E ao sofrer, nós conservamos a dor. Nós conservamos o que é sensato - e quanto mais conservarmos isso, mais próximos estaremos da verdade - até o momento de conservar a dor definitiva, que decorre do fato de se conservar a dor de Cristo. Ele é o caminho, a verdade e a vida - e não existe outro caminho que não isso.

4) O homem é um ser que sabe - e ele sabe as coisas provando e experimentando de tudo, de modo a ficar com o que é conveniente e sensato. Ou seja, ele troca o mundo do cru pelo mundo do cozido.

5) Se a eucaristia é o pão da vida, e pão é algo cozido, então o mundo do céu é o que mais devemos desejar - e é para ele que devemos nos preparar. Não existe nada mais claro do que isso.

Quem conserva a dor de Cristo guarda os mandamentos

1) Quem conserva a dor de Cristo guarda os mandamentos. E quem guarda os mandamentos ouve a Cristo - por essa razão, está em conformidade com o Todo que vem de Deus, pois ama e rejeita as mesmas coisas que Cristo amou e rejeitou. Logo, o conservador sempre será católico, pois a política deve ser buscada no alto dos céus, tal como se estabeleceu em Ourique.

2) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade escolhe o que quer acreditar - e rejeita a verdade, ao jogar fora o que não é do seu agrado. Ele faz isso baseado em sabedoria humana dissociada da divina e tende a edificar ordem diversa daquela que Cristo edificou, Se o herege é um revolucionário - por estar à margem da Lei Natural, à margem da verdade -, então o conservantista está necessariamente à esquerda do pai, pois está se revoltando contra a boa razão, fundada na fé verdadeira. E protesto sem um bom motivo leva ao desligamento da pátria no céu -  e o que é desligado no céu é também desligado na terra. Nada mais apátrida do que isso.

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

O verdadeiro nacionalismo é um instinto de defesa do lar invadido

1) Aquele que só ama um país, e apenas um país, tenderá a ver esse amor, fundado em Cristo, se degenerar em país tomado como se fosse religião - em religião de Estado de uma república totalitária e bananeira.

2) Essa segunda religião não descansará até destruir a primeira e a verdadeira, fundada na pátria celestial. E quando consegue ser a primeira religião, o país se torna ateu e morre por dentro, tal como aconteceu na União Soviética. Eis a razão pela qual o nacionalismo é um verdadeiro câncer, pois o comunismo e o ateísmo não passam de mentira.

3) Um dos papas, não lembro o nome agora, falou em nacionalismo verdadeiro, quando o país, tomado como se fosse um lar, é agredido por uma força estrangeira, aquela mesma que se toma como se fosse religião e que quer tomar o mundo inteiro. 

4) Esse nacionalismo verdadeiro só é possível se houver antes um amor fundado no fato de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, coisa que leva as pessoas a agirem num puro instinto de defesa coletivo. Pois o soldado vai à guerra motivado por todo o amor à terra que ele deixa pra trás, de modo a defendê-la - e não pelo ódio ao inimigo. Se fosse ódio, as duas civilizações acabariam e não haveria trégua. Eis o que podemos tirar desta lição de Chesterton.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Notas sobre o nacionalismo verdadeiro

1) Aquele que só ama um país, e apenas um país, tenderá a ver esse amor, fundado em Cristo, se degenerar em país tomado como se fosse religião - em religião de Estado de uma república totalitária.

2) Essa segunda religião não descansará até destruir a primeira e a verdadeira, fundada na pátria celestial. E quando consegue ser a primeira religião, o país se torna ateu e morre por dentro, tal como aconteceu na União Soviética. Eis a razão pela qual o nacionalismo é um verdadeiro câncer, pois o comunismo e o ateísmo não passam de mentira.

3) Um dos papas, não lembro o nome agora, falou em nacionalismo verdadeiro, quando o país, tomado como se fosse um lar, é agredido por uma força estrangeira, aquela mesma que se toma como se fosse religião e que quer tomar o mundo inteiro. 

4) Esse nacionalismo verdadeiro só é possível se houver antes um amor fundado no fato de se tomar o país como se fosse o lar, coisa que leva as pessoas a agirem num puro instinto de defesa coletivo. Pois o soldado vai à guerra motivado por todo o amor da terra que ele deixa pra trás, de modo a defendê-la - e não pelo ódio ao inimigo. Se fosse ódio, as duas civilizações acabariam e não haveria trégua. Eis o que podemos tirar desta lição de Chesterton.

Nova nota sobre a diferença entre patriota e nacionista

1) Todo nacionista é um patriota. 

2) O patriota, a título singular, só ama um lugar; geralmente, o lugar onde nasceu ou foi criado. O nacionista, a título universal, ama vários lugares, a ponto de juntar vários corpos geográficos num só, coisa que terá de ser reproduzida pelo exemplo e pelo ensino, coisa que só pode se reproduzir inicialmente no âmbito familiar.

3) O nacionismo é por essência algo que deve ser reproduzido inicialmente na Igreja Doméstica, algo que deve ser ensinado de pai para filho - e depois, aos poucos, isso vai se distribuindo a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento.

4) Ele precisa da mesma velocidade com a qual o Cristianismo foi pregado - lentamente, de modo a ganhar as almas de uma a uma. E tende a crescer de maneira avassaladora a partir do momento em que a pessoa paga com a vida o fato de defender a verdade até o fim, pois a verdade se impõe a todos aqueles que amam a boa-fé e a justiça.

Notas sobre o auto-retrato

1) Em tempos de Cristianismo, o auto-retrato era pintado e o artista tinha que ter muito senso de si mesmo, de modo a se guiar esteticamente e retratar a si próprio da melhor maneira possível.

2) Ele olhava a si próprio como a imagem e semelhança de Deus. E esses retratos de si próprio, quando olhados por essa via, faziam as pessoas admirarem a pessoa pelo que ela era e pelo que ela fazia. Eram coisas eventuais e reservadas.

3) Em tempos online, em tempos já descristianizados, o auto-retrato é uma idolatria de si mesmo: como todos têm a sua própria verdade, o que o retrato mostra é só a projeção de uma alma vazia e doente - e a distribuição dessa imagem torna isso um hábito banal tão vazio quanto a imagem produzida.

4) Outro fator importante, que torna o hábito do auto-retrato ser o oposto à prática dos grandes pintores medievais e renascentistas, está no fato de que a câmera digital tornou a fotografia algo banal, a ponto de deixar de ser uma arte. Não é preciso mais senso de estética ou de proporções, de modo a retratar a si mesmo. O grotesco da sua alma será retratado e distribuído. E se isso for vazado, será aproveitar-se da própria torpeza, tal como ocorreu com a Carolina Dieckmann.

Eis uma definição interessante de selfie

1) Selfie pra mim é isto: escrever algum besteirol, imitando o Olavo, dar print screen e depois apagar a postagem.

2) Se a selfie reflete algo efêmero e vazio, então melhor guardá-la só pra você, só pra você perceber o que falha em seu caráter, de modo a que você possa melhorar como gente, a partir de uma boa confissão.

3) O exibicionismo é a marca da má consciência individual que se distribui ao mundo a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, fundadas em sabedoria humana dissociada da divina. Nada mais triste do que ter amigos na apatria - como não crêem na fraternidade universal, são falsos amigos.

domingo, 20 de dezembro de 2015

Sobre o mau-caratismo dos que julgam

1) Uma das coisas que mais prezo é a caligrafia. Sim, eu realmente gosto da letra manuscrita no caderno, apesar de fazer anos que não pego num caderno.

2) Certa ocasião, eu resolvi digitalizar os meus cadernos só para mostrar o quanto é bom ter uma letra bonita, o quanto é nobre escrever as coisas em belas letras - mas, quando alguns viram o pdf, acharam isso babaquice, exibicionismo, sem me perguntar por que razão eu fiz isso.

3) Esses mesmos que cometeram este crime contra a caridade, contra a bondade alheia, adoram julgar os outros - a ponto de conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Alguns alegam que não vão para o catolicismo porque sentem dor - e ao sentirem dor física insuportável, conservam a dor do corpo físico conveniente, em vez de conservarem a dor do Altíssimo que morreu por todos nós, por conta do pecado.

4) Se eu sentisse uma dor física me consumindo, eu teria coragem e enfrentaria essa dor só para poder comungar do corpo e sangue de Cristo, pois a do meu Salvador era sobrenatural e o amor que Ele sentiu por mim, ainda que não fosse nascido, era atemporal. Não é a minha dor que devo conservar - a dor que devo conservar é a dor do meu Salvador. Eu tenho n'Ele o meu descanso e Ele suporta as dores do mundo por mim, já que sozinho eu não conseguiria carregar o peso de minha própria cruz.

5) Essas coisas medem o caráter. E o conservar das coisas fundadas em sabedoria humana dissociada da divina nos revela que o ser que age assim é de péssimo caráter.

Como a desinformação fomenta a apatria

1) Quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade não ama e não rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Além não ser amigo, é apátrida, pois não nos é compatriota na pátria do céu. Se está desligado no Céu, está desligado na Terra.

2) Sobre aquilo que ocorre no México, aquilo é pura desinformação. Se a publicidade revela a demanda por um produto, a desinformação revela a demanda por um desejo de ser apátrida e conservantista. Quanto mais gente tomando o falso como se fosse verdade, pior para o país que não reprimir os adeptos da heresia, da mentalidade revolucionária.

A Constituição atual promove a burrice como se fosse virtude

1) Toda vez que leio ou ouço alguma coisa que não compreendo, eu sempre pergunto. Eu faço isso de maneira justa, de modo a entender a razão do escrito e as circunstâncias que levaram a isso.

2) O conservantista não pergunta; ele julga. Ele, que é rico em sabedoria humana dissociada da divina, vai dizer que isso que falo ou deixo de falar é uma tolice sem tamanho. Eles são o contrário de tudo o que faço. Eu ouço e leio tudo - e se não compreendo, eu pergunto.

3) Eu gostaria de saber quem foi o desgraçado que instaurou no Brasil aquilo que foi alicerçado na Constituição de 1988: É livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato / A manifestação de pensamento independe de censura ou licença.

5) Liberdade sem verdade, sem Cristo, é coisa do demônio. Por isso que considero esta constituição inconstitucional.

A prudência nos manda conhecermos a finalidade dos escritos e das exposições

1) Quando você lida com alguém dentro de casa que não compreende bem os fundamentos da fé católica, é preciso suportar as coisas com paciência, pois Deus me deu estas pessoas por meus pais. Cedo ou tarde eles se convertem - basta fazer o que faço.

2) Quando falo das dificuldades que tenho por conta de meus pais não compreenderem as coisas que faço por conta da fé católica, eu sou forçado a vir aqui para esta tribuna online de modo a desabafar - do contrário, eu vou surtar, pois é canceroso ouvir tolices fundadas em se conservar o que é conveniente e dissociado da verdade.

3) Antes de ficarem julgando se isso é discussão besta, tenham ao menos a prudência de me perguntar qual é a finalidade do meu escrito. Muito do que falo não é nem exposição de doutrina, mas desabafo. 

4) Trata-se de sintoma de libertarismo julgar as coisas que falo sem antes ter a prudência de me perguntar a razão de tudo o que exponho. Se eu perceber libertarismo nesse sentido, eu bloquearei esta pessoa por conservantismo, um dos fundamentos para o patrulhamento ideológico no mural. Eu não quero novos Eduardos Loures aqui.

5) Já estou em paz agora - a Santa Eucaristia me ajudou. Cristo é o consolo dos aflitos. Por isso que conservo a dor fundada n'Ele - e não aquilo que é proclamado pelos conservantistas.

Coisas que sou obrigado a suportar, por conta da ignorância dos meus pais

1) Na minha paróquia, a missa de domingo se dá em três horários: 8:00, 10:30 e 17:00. Indo a qualquer dessas missas, você cumpre o preceito dominical.

2) Ultimamente, por conta do trabalho que faço online, estou preferindo ir à missa de domingo às 10:30. Não o faço por preguiça - trata-se do cansaço acumulado da semana e eu estou querendo descansar mais um pouquinho.

3) A maioria das pessoas vai à missa das 10:30. Segundo minha mãe, que não é católica, elas são preguiçosas, por não irem à missa das 8:00.

4) Então, por conta dessa mesma lógica, quem vai à missa da noite é mais preguiçoso ainda, por não ir à missa das 8:00.

5) Vai entender um negócio desse! Se não fosse o fato de Cristo dizer "amai-vos e suportai-vos uns aos outros", eu diria: "Pare o bonde que eu quero descer!"

sábado, 19 de dezembro de 2015

O populismo decorre de uma ordem fundada em promessas

1) Toda economia fundada em promessas faz as pessoas ficarem sujeitas ao risco do empreendimento, que por sua vez ficam sujeitas à estabilidade das condições que geraram aquela promessa, coisa que depende dos governos.

2) Vamos supor que você esteja comprando algum bem cujo preço está lastreado em dólar - quando o dólar disparar, o preço em real disparará, a ponto de ficar impagável. E, por conta disso, as pessoas acabarão se endividando. E mais: vamos supor que a produção dos bens prometidos dependa de bens que só podem ser importados, já que o país não é capaz de produzir essas peças - e que a região produtora passe por alguma situação em que ela fique inviabilizada de exportar as peças aos seus cliente. E mais: não há outros lugares que possam substituir o que se perdeu no momento.

3) Como bem apontou o colega Róger Badalum​, a economia fundada em promessas, em bens futuros e incertos, leva as pessoas a se sujeitarem umas às outras. E essa sujeição leva à manipulação dos preços de tal modo a ficar impagável, por conta da imprevisão. E se houver uma força maior, a ponto de inviabilizar o empreendimento, isso vai gerar um caos social tremendo, pois isso leva à retratabilidade da promessa e a conseqüente não obrigação de se devolver o dinheiro pago.

4) A maioria dos políticos na república se elege por conta de promessas - e não por conta de propostas. Muitas das promessas podem ser inviáveis por serem contra a constituição - ou contra a cláusula pétrea presente na constituição. A dinâmica da economia das promessas leva ao populismo, seja no âmbito empresarial, seja no âmbito político, pois ela leva a uma captação de clientela que é fora da lei natural: você está anunciando algo que não tem e que pode não ser cumprido. E isso é quase um estelionato.

A verdadeira ordem pública é uma ordem privada sistemática

1) Quando você serve a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, você está agindo de maneira reservada. Se são muitos, a ordem reservada serviu à verdade - como a verdade se impõe, ela edifica uma nova ordem, a ponto de contestar tudo aquilo que é falso, conservado de maneira conveniente e dissociada da verdade. Essa não é uma ordem pública, mas uma ordem privada sistemática - pois tudo isso remete a uma só pessoa: Cristo, o Rei por excelência. E isso é monarquia.

2) Quando você serve aos seus semelhantes de maneira impessoal, fundado apenas no amor ao dinheiro, isso é ordem pública. O cliente passa, os empregados são substituídos uns pelos outros - onde os indivíduos não são considerados na sua dignidade, a lei do amor tende a ser substituída pela lei do Estado, que será tomado como se fosse religião de todos aqueles que não seguem o Deus verdadeiro que decorre do Deus verdadeiro.

3) Ainda que o porte seja pequeno, a ordem fundada no amor ao dinheiro cria pequenas ordem públicas que tendem a crescer e a competir com as outras ordens públicas. Então, quando estão grandes demais, buscam cooperar com o governo, a ponto de terem poder absoluto. 

4) O consórcio de ordens públicas que se associaram a ponto de ter poder absoluto sobre os homens se chama república. E ela se baseia na oligarquia, pois o amor ao dinheiro leva a que o poder seja de poucos.

A figura dos preços é um efeito do pragmatismo econômico

1) Só numa ordem impessoal é que existe a figura do preço. 

2) O preço é arbitrado segundo o próprio interesse e se funda num pragmatismo, pois o empreendedor ama mais o dinheiro do que aquele a quem deve servir: nele, você pode deduzir a qualidade, o custo da inflação, os impostos e a margem de lucro. Como aquele que serve segundo o próprio interesse tende a agir de uma maneira sigilosa, a única maneira de você saber se o preço que ele cobra é justo é comparando com a concorrência que adota a mesma prática. E isso é uma outra medida pragmática, decorrente de um pragmatismo anterior.

3) Quem ama mais o dinheiro, a ponto de não expor os seus critérios de precificação, odeia concorrência. E certamente vai achar meios criminosos  de modo a querer destruí-la.

4) Os americanos ensinaram ao mundo a não pechinchar sobre o preço cobrado. Afinal, o país é livre, todos têm a sua verdade e podem cobrar o preço que quiserem. Pois o amor ao dinheiro leva ao pragmatismo - e o pragmatismo leva a uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo.

5) A crise contratual ocorre onde não há fraternidade universal. E o maior exemplo de falta de fraternidade universal está na economia de massa, na ordem consumerista. Quem empreende fundado no amor ao dinheiro repassa aos seus consumidores o mesmo tratamento que dá aos seus empregados: usa a sociedade a seu bel-prazer, a ponto de manipular os contratos a ponto de se tornarem contratos de adesão. É capaz até mesmo de criar foros de eleição a ponto de dificultar a indenização que se deva pagar por conta de lesão. 

6) Esse péssimo hábito dos americanos de não negociarem, fundados no fato de que todos têm a sua verdade, leva a massificação das coisas - e isso é um convite ao totalitarismo, onde o Estado tende a regular todos os aspectos da vida social.

Troque o pragmatismo pelo empreendedorismo

1) Numa ordem de impessoais, comprar dólar pode ser rápido e prático, mas é caro, considerando que o governo manipula a moeda, a ponto de relativizar a soberania nacional e sujeitá-la aos que tomam o dinheiro como se fossem um Deus. E mais: comércio com moeda sendo tomada por commodity é usura, base para um enriquecimento sem causa produtiva, divorciada da produção de bens e serviços que façam com o que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo.

2) Comprar moedas leva a uma obrigação de dar - e dar, sem merecer, leva as pessoas à vadiagem. E a usura leva à extorsão - pois todo vadio é necessariamente um criminoso, pois nada de bom fará pela pátria ou pelas pessoas ao seu redor.

3) Se você quer receber em moeda estrangeira, então faça por merecer. Empreenda - sirva a quem as tem. É empreendendo que você cria soluções para tudo aquilo que não é fácil de se conseguir. 

4) Uma coisa que apreendi na vida em conformidade com o Todo que vem de Deus é que devemos evitar as soluções fáceis. A vida é cheia de tensões e caminhos tortuosos - e devemos buscar soluções criativas, de modo a que possamos viver com o mínimo de sofrimento possível. Devemos evitar o sofrimento desnecessário - o sofrimento que não nos será útil para fortalecer o nosso caráter e sermos virtuosos. A vida deve ter um sentido - e empreender, num sentido amplo, implica isso.

5) A atividade intelectual online é um tipo de empreendedorismo como outro qualquer. A diferença é que não sirvo às massas, pois não estou agindo de uma maneira impessoal. Eu sirvo ao meu próximo, àquele que ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento onde quer que ele esteja. Se ele estiver em algum lugar disperso pelo mundo afora e compreender o que falo, então ele me ajudará, dentro de suas circunstâncias. Se faço as coisas tomando o meu país como se fosse um lar em Cristo, então estou agregando valor ao meu trabalho, pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e veio para nos salvar, pois Ele é universal.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Fundamentos da escrita educacional

1) Não estou determinando coisas, impondo pontos de vista estranhos à verdade - coisa essa que vem de Cristo. Eu sou apenas um ser humano, um mero pecador. Não penso em ser como um Deus, tal como esses que são ricos em sabedoria humana dissociada da divina - o que faço é apenas investigar a realidade e anotar o que descobri. As conclusões, eu deixo para os meus leitores.

2) Eu sirvo ao meu povo na tentativa de se tomar o pais como se um lar em Cristo - e não como se fosse religião de Estado desta República ilegítima. É mais interessante introduzir às pessoas temas complexos em uma linguagem simples e objetiva do que concluir um tratado científico, coisa que vai ser lida por poucos, por especialistas.

3) Ao servir ao povo a verdade, você deve informar, educar, orientar - e é esse o meu trabalho. A caridade intelectual se faz ensinando. E ensinar por escrito é distribuir isso ao maior número de pessoas possível. Dentro do ambiente online, esse distributivismo se casa com o propósito estabelecido em Ourique: servir a Cristo em terras distantes. E é exatamente isso o que faço.

Visões sobre o processo civil

1) A coisa mais importante a se resolver no Direito é o conflito de interesses, de modo a que coisa não resulte numa ação judicial.

2) Às vezes, a coisa versa-se sobre um bem ou sobre um direito - e toda coisa em essência deve ter um dono. Enquanto a coisa está em litígio, ela deve ser depositada e guardada por alguém de boa-fé, que guardará a coisa enquanto não se resolve quem é o seu verdadeiro dono. E se esse depositário for infiel, ele atentará contra a dignidade da justiça - logo, ele age como um apátrida e deve se banido da pátria, pois atentou contra Deus e contra os irmãos a quem servia.

3) Quando a questão versa-se sobre pagamento de obrigação, aí é matéria de execução, de cumprimento da lei firmada entre as partes - a não ser que se tenha dúvidas quanto à existência ou inexistência de uma obrigação. Neste caso, cabe um processo declaratório, que vai se desdobrar num processo executivo - algo mais complicado, mas que resolve a questão na velha fórmula de que acessório (título) segue a sorte do principal (pagamento). Numa ordem fundada na conformidade com o Todo que vem de Deus, a pessoa condenada desde logo paga aquilo que deve sem resistir, pois a decisão se baseou na verdade, pois a lei positiva não traiu a lei de Deus.

4) Quando a questão se versa sobre os cuidados de uma criança ou de um adolescente, aí é questão de ordem pública. E o juiz vai ter de decidir visando ao bem-estar da criança.

5) Enfim, dependendo da questão, das circunstâncias, da complexidade da matéria, a coisa pode ser resolvida entre as partes ou terminativamente na mão do juiz, a não ser que ele cometa um arbítrio - e aí cabe por lei natural um recurso contra esse arbítrio. Talvez o grande mal de se tomar o país como se fosse religião de Estado esteja no fato de que tudo cai nas mãos do juízo, pois tudo é centralizado nas mãos de um magistrado. Isso é declarar que os cidadãos são incapazes de resolverem os seus conflitos de maneira honrosa e amigável. Isso é não crer na fraternidade universal - o que é totalitário.

6) Enfim, o Estado de Direito moderno é uma ordem totalitária e nefasta.

7) Servir ao povo tendo por Cristo fundamento não é o mais importante - logo, a justiça é o que menos importa - é por essa razão que há tantos recursos. O que importa, nesta ordem, é conseguir o que se deseja do modo menos oneroso possível. E se a justiça for fundada no fato de que todos têm a sua verdade, aí a coisa se arrasta por anos e pode sair bem caro - pois a pessoa pode recorrer, ainda que não tenha razão alguma. Nada mais republicano do que isso. Nada mais nefasto!

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Fundamentação jurídica longa demais é vaidade

1) Afinal, de que adianta escrever uma sentença motivada de mais de 100 páginas, de modo a ser lida em 1 único dia?

2) Fatos complexos pedem uma motivação mais aprofundada, mas fatos mais corriqueiros e repetitivos pedem algo mais simples. Numa república, marcada pela instabilidade, a questão da destituição do presidente do poder é um fato recorrente - e acho ser de muita vaidade expor a matéria com base na corrente A e contra-argumentar com base na doutrina B.

3) O que me importa é: a conduta do presidente feriu a lei natural? Se feriu, existe alguma lei positiva que rege a nossa terra que puna os danos decorrentes da violação da lei suprema? A legítima defesa da ordem pode ser exercida, com base na legislação positiva atual? O meu argumento é plausível? Meu pedido é procedente?

4) Os fatos devem ser analisados com objetividade e de maneira breve. É assim que digo bem o Direito, de modo a servir bem à justiça - e isso é também amor à sabedoria.

Textos longos e corridos - um convite à vaidade

1) Tem gente que me fala: "eu não gosto de textos curtos, pois eles não aprofundam".

2) Eu  compreendo o teu ponto de vista, mas textos longos são cansativos e tendem a um ser um atestado de sabedoria humana dissociada da divina, base para a vaidade - e isso não é parte do meu ser. Eu prefiro textos curtos, simples e objetivos, pois não gosto de cansar o leitor. E eu gosto de remeter um texto a outro texto, de modo a que a pessoa se aprofunde, pois tudo o que faço vem a partir de meditação, não de leitura.

3) Tudo o que escrevo é introdutório e não conclusivo. Não tenho pretensão para falar as coisas de maneira definitiva - até porque o conhecimento não se esgota. Se você quer conclusões, tire-as você mesmo. Eu não estou interessado em doutrinar, mas em informar. 

4) A única coisa definitiva é que Cristo veio nos salvar. O resto vem por acréscimo.

Do teatro das sombras da República

1) Quando olhamos para uma proposta de lei de um certo deputado ou senador, nós pensamos que esse mesmo estudou detidamente as coisas que afetam a pátria, de modo a levar uma proposta de lei construtiva à Câmara ou ao Senado.

2) Contudo, vendo as cavalgaduras que há no Parlamento, é evidente que essas nulidades são incapazes de pensar algo de bom para a pátria com suas próprias cabeças - na verdade, há escritores fantasmas, escritores profissionais que fazem as coisas por trás deles. Por trás dos medíocres, há os ideólogos, os intelectuais orgânicos, os paus mandados do partido que pervertem tudo o que há de mais sagrado.

3) Esse é o real teatro das sombras da República. Os escritores fantasmas, pagos a soldo pelo Foro de São Paulo, são os legisladores de fato. Se numa ordem corrupta os escrutinadores são os agentes públicos mais importantes, após a eleição são estes os peões de obra que fazem tudo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2015 (data da postagem original).

Como desmascarar salvacionistas

Salvacionistas dizem:

_ Precisamos de concurso público para Ministro do STF, do STJ e de todos os tribunais superiores, de modo a averiguar o notório saber.

Eu respondo:

1) Qual é o critério para se averiguar o notório saber: o que se funda na constituição de momento, cujas leis se fundam em sabedoria humana dissociada da divina, ou o conhecimento das leis eternas e o conhecimento da aplicação dessas leis eternas na ordem política dos cidadãos, que resultam em leis positivas em conformidade com o Todo que vem de Deus, chamadas de natural rights?

2.1) Na República já tivemos mais de 8 constituições - e esse não me o melhor critério para reger este concurso.

2.2) Se o concurso for feito com base na aliança do Altar com o Trono, sendo o Imperador aquele que serve a Cristo de modo a reger o nosso povo na tentativa de se tomar o País como se fosse um lar, então o Imperador pessoalmente promoverá o concurso chamando os melhores juristas do país, os que escrevem e ensinam de maneira permanente, de modo a que sejam chamados para o Supremo.

2.3) Ele se baseará não em provas e títulos, mas nos frutos que essas árvores geraram e gerarão ao longo de uma vida dedicada ao estudo e ao serviço jurídico, que é uma forma de apostolado; se Jesus disse que conheceremos as árvores pelos seus frutos, então conheceremos os juristas pelas pessoas que eles formam. Essa avaliação é permanente porque o mesmo Imperador ficará no trono a vida toda - e só ele pode fazer - com a ajuda de homens de confiança, que amem tanto a Deus quanto a ele - quais serão estes juízes que darão a palavra final, no caso dos conflitos de interesse que pululam entre os cidadãos, pois eles consolidarão a jurisprudência em toda a pátria, de modo a tomá-la como se fosse um lar. Esses juízes estarão agindo em nome do Imperador, que é o árbitro supremo de toda a pátria - o sumo juiz da nossa terra, sucessor de D. Afonso Henriques, a quem o próprio Cristo fez Rei em Ourique.

3) Isso é um critério de salvação, por meio da verdade da lei positiva conforme a lei eterna - afinal, não precisamos de salvacionismo tecnocrático. Foi isso que mergulhou o país na apatria - e é isso que precisamos combater, mais do que o comunismo, pois este foi cria do positivismo.

Notas sobre o martírio virtual

1) A maior forma marca de conservantismo, de hipocrisia na rede social é a alegação de autonomia e que devo respeitá-la. É o que essas raposas dizem.

2) A verdade, aquilo que vem de Deus, dói, se você for insensato e conservar o que é conveniente e dissociado desta coisa sagrada. Se você não gosta disso, pode me bloquear. E ao me bloquear, você volta para o pó de onde veio, seu apátrida desprezível.

3) Quando eu mando postagens relevantes para você, eu não faço por seus belos olhos azuis e nem por seus sedosos cabelos loiros e lisos, muito menos pelos seus traços finos de mulher nórdica. Eu estou munido de autoridade, de modo a anunciar aquilo que é bom e necessário - a verdade não pede licença; ela se impõe, pois a lei sagrada está sendo violada por esse conservantismo pecaminoso.

4) Mandar coisas relevantes que produzo é mais do que um ato de caridade - eu estou fazendo um exorcismo dentro da rede social, por conta do trabalho que faço. Esse meu "arbítrio" não é uma violência - violência é o que você pratica, quando faz as coisas por conservantismo. Ao não me ouvir, mulher, você é mais arbitrária do que eu - e se eu for bloqueado por você, eu tomarei isso como se fosse o meu martírio. E isso eu sofrerei muitas vezes, no mundo virtual.

Humildade na lei de Deus - e arrogância contra aquilo que é fora da Lei de Deus

1) Com todos aqueles que conservam o que é conveniente e dissociado da verdade, você precisa ser firme e não ceder ao mal. E ao fazer isso, você estará sendo arrogante para como todos os tolos que fazem e dizem as coisas tendo por fundamento toda a sabedoria humana dissociada da divina, base de toda a pseudociência. E é isso que entendo por boa arrogância, boa soberba, pois você está desafiando o diabo, o "deus" que essas pessoas tomam por "bom". Você está desafiando a falsa acusação de heresia que eles promovem, baseada em falsos pecados, todos fundados em provas inventadas, fora da Lei Natural.

2) Com gente que fala que a monarquia está morta ou que Deus está morto, ou que pratica o mais puro salvacionismo de modo a salvar algo já morto, como está república, eu serei arrogante e pouco cordial com essa gente. A língua dessa gente é fundada na apatria e a na maldade, pois promovem a mentira como sendo verdade.

3) Com os que estão querendo aprender de boa-fé a verdade, com os que precisam de instrução, aí deverei ser manso e humilde de coração. Aí a Lei Eterna de Deus rege - e eu devo servir ordem, de modo a que ordem bem me sirva, por conta da atividade que presto, que é conforme o Todo que vem de Deus.

Conversa com o meu pai, nos tempos de Natal

Meu pai me falou o seguinte:

_ Filho, dar dinheiro descaracteriza a noção de presente, pois você não é capaz de ligar a coisa à pessoa que te deu.

Eu respondi:

_ Hoje a coisa dada pode evocar boas lembranças, mas amanhã ela vai te lembrar de algo ruim, coisa que pode pesar mais do que todas as coisas boas que foram vividas, dadas as nossas circunstâncias atuais. Melhor mesmo que se dê dinheiro - quando a pessoa me dá dinheiro, ela me dá a liberdade dentro dos limites daquele valor. Além disso, dar dinheiro significa gratidão por conta dos serviços prestados, na tentativa de se tomar o país como se fosse um lar. O que vier a conquistar com base nos incentivos que recebo para fazer o que faço, tudo isso é coisa que me faz lembrar de Deus, pois Ele me deu esta missão que estou tentando cumprir da melhor forma possível. E se faço bem o meu trabalho, todas as coisas me serão dadas por acréscimo - basta fazer o que faço e Deus me recompensará, na forma de novos colaboradores e doadores. Essa me parece a melhor forma de se ligar a coisa a uma pessoa - eu a faço por conta de algo que faço, de algo bom que prestei àquela pessoa. Esse é o melhor presente que se pode dar.

E eu continuo:

_ Hoje estamos no tempo do advento, perto do Natal. Mas o que faço vai de janeiro a dezembro. Então, tudo o que receber ao longo do ano por conta do que faço eu tomarei como se fosse presente. Basta que as pessoas tenham senso de se comprometerem, ao colaborarem comigo de maneira permanente dando o quanto acharem justo, na medida de suas possibilidades. Se elas acham que o que faço é bom, elas me remunerarão bem pelo trabalho prestado. Melhor do que fixar um preço! Afinal, o valor de algo feito não é subjetivo? Ele é, mas é também objetivo, pois o que faço é conforme o Todo que vem de Deus e isso tem mais valor.

A verdade sobre a ciência política fundada em análise quantitativa dos votos

1) Stalin dizia que a quantidade de votos não importava - o que importava eram os escrutinadores, os que contam os votos. Esses podem ser intimidados ou manipulados.

2) Nenhuma investigação científica fundada na análise quantitativa de votos, tal como os americanos fazem, nos levará à verdade. Se o quantitativo atesta a mediocridade, então a pesquisa será falsa, pois é o conservantismo elevado à condição de pseudociência.

3) Agora, quando se faz uma análise quantitativa, fundada nos motivos determinantes que levaram a este ou aquele candidato a ser eleito ou não, a este ou aquele partido ser eleito ou não, e todas aquelas circunstâncias que norteiam a realidade da eleição, só aí você perceberá que você estará começando a chegar à verdade. É da análise qualitativa, fundada no senso de se tomar o país como se fosse um lar em Cristo, que você poderá fazer ciência séria, de modo a conservar aquilo que é sensato e bom por si mesmo, por se fundar na eternidade e na conformidade com o Todo que vem de Deus, em face a um a cenário geral de degenerescência civilizatória, provocada pela mentalidade revolucionária.

Fujam dos caricatos

1) Desde que comecei meus trabalhos no facebook, eu vejo como certas pessoas não passam de mera caricatura: Leonardo Pratas, José Arthur Sedrez e outros tantos conservantistas que só ficam falando asneira, em vez de pesquisar e analisar o que realmente está acontecendo.

2) Isso ficou mais evidente quando comecei a coletar dados e a comparar as coisas com base em postagens dos anos anteriores. Além disso, tenho fotografias de posts que comprovam ainda mais o que encontro nos dados.

4) Se essa gente fosse sensata e usasse as rede sociais com fins científicos, investigativos, eles perceberiam a verdade e aprenderiam a conservar a dor de Cristo a partir do mais básico: conservando o que é conveniente e sensato. E ao conservar sistematicamente isso, essa mesma gente perceberia que está na estrada que foi preparada para o Cristo passar - a estrada que nos leva à verdadeira liberdade, assim como a verdadeira ordem decorrente disso: o liberalismo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus. Como isso leva à excelência, à magnificência, então o verdadeiro conservadorismo poderá ser praticado, fundado tanto na dor de Cristo quanto nas pontes que ligam a Terra ao Céu.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de dezembro de 2015 (data da postagem original)