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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Escritor sério não é vagabundo


1) Muita gente da esquerdireita, ao se referir a Marx, está pregando por aí a balela de que a pessoa que só escreve, como é o meu caso, é "vagabunda". Marx era vagabundo, sim, e só escrevia coisas diabólicas - no entanto, há pessoas que se dedicam a escrever coisas construtivas o dia inteiro e que merecem e muito ser bem pagas - mais do que muito pagodeiro por aí, sustentado por esse capitalismo libertário, nascido da mais pura ética protestante, e pela famigerada Lei Rouanet.

2) Se criar e dizer coisas edificantes todos os dias fosse um trabalho fácil, eu, se estivesse na sua pele, pensaria muito bem antes de chamar alguém de vagabundo, só porque a pessoa dedica boa parte do seu tempo a escrever.  

3) Estou na qualidade de escritor porque é isso que me sobrou e porque sou capaz de fazer isso muito bem. A advocacia, do jeito que está, está ideologizada e inviável - além disso, eu já não tenho mais saúde e nem estômago para lidar com criminosos, seja na forma de prova da OAB, seja no MP ou seja na forma de juiz togado.

4) Vagabundo é quem fica na rede social pregando maledicência e conservantismo, além de incentivar toda uma ordem fundada na impessoalidade, no amor ao dinheiro e que deriva de algo que nega a esposa de Cristo, a Igreja Católica. Vocês são tão canalhas que se chamam de direita, quando vocês estão sabidamente à esquerda do Pai. 

5) Isso que vocês fazem é apostolado da maledicência - e lugar de maledicente é no inferno.

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