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sábado, 31 de outubro de 2015

A rede social é um reflexo dos muitos anos de mentalidade revolucionária, decorrente da Revolução Francesa

1) Antigamente, antes da rede social, eu era uma pessoa paciente e ouvia pacientemente a todos. Hoje, por conta dos anos de serviço na vida online - e por conta de ouvir verdadeiras boçalidades dos conservantistas, da esquerda que, por sabedoria humana dissociada da divida, costuma se dizer de "direita"-, a minha paciência é muito curta: qualquer ato de insensatez já é ato de atirar o revolucionário no seu grau mais básico janela abaixo. Eu literalmente quebro o vidro, em caso de emergência: eu defenestro o sujeito mesmo, não importa se ele chegou hoje ou se tem 20 anos de casa comigo.

2) Graças à liberdade irrestrita dos libertários e do sufrágio universal, em que a opinião do boçal é igualada à opinião do mais esclarecido, agora nós vemos a olhos vistos como os efeitos da Revolução Francesa foram nefastos, e o reflexo disso está nas redes sociais: todo mundo fala o que der na telha e isso dá nos nervos.

3) Ao mesmo tempo em que lidamos com uma invasão virtual, reflexo de uma invasão vertical, dos bárbaros, dos brutos, nós percebemos que há algumas flores de lis que prosperam, em meio a esse lamaçal. E uma verdadeira floresta há de vir dessa lama: eu me refiro aos verdadeiros conservadores que realmente conservam a dor de Cristo, cuja liberdade, que decorre deste nobre sacrifício, nos faz com que tomemos o nosso país como se fosse um lar, e não como se fosse religião totalitária de Estado, causa de toda a apatria.

4) Por isso, não percamos a esperança, ainda que percamos a paciência. Ainda que sejamos poucos, nós reedificaremos a velha e boa ordem que se perdeu.

5) Eu digo as coisas porque meu tempo se funda na eternidade. E um conservador deve ter seus olhos voltados para a eternidade. Se voltarmos nossos olhos para o presente, para esse materialismo neopagão que nos acomete, nós estaremos caindo no jogo dos conservantistas, a ponto de querer pular fora do país, neste momento tão importante e delicado.

6) Eu estudei durante 20 anos a História do Brasil, de modo a saber por que razão eu estou aqui. Aprendi História sem precisar de professor - e hoje tomo meu país como um lar, por conta do tempo que estudei e continuo a estudar nos méritos de Cristo. Se você não estuda da forma como eu tenho estudado, você vai cair no discurso e na ética protestante que deu base a esta República: você não acreditará em fraternidade universal e você mergulhará de vez na apatria. E você será um soldado morto nesta batalha: nada vai me acrescentar - você terminará avolumando ainda mais minha longa lista de pessoas já bloqueadas, seja pelas boçalidades ditas ou pela patente apatria declarada, dizendo que vai pular fora do Brasil ou instigando as pessoas a seguirem o seu nefasto exemplo, ao invés de lutar, por conta da missão que o Cristo Crucificado nos deu, por força de Ourique.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 31 de outubro de 2015 (data da postagem original).

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