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domingo, 27 de setembro de 2015

O quinhentismo não passa de um centurismo de quinta categoria


1) O quinhentismo não passa de um centurismo de quinta categoria.

2) Tomando por base a tradição positivista de se tomar o fato como se fosse coisa, toda concepção materialista da história tende a justificar todo um discurso ideológico mentiroso, já que a mentira sistemática tende a se tornar uma verdade por meio da constante repetição. É o que vemos nos livros do MEC e nos constantes argumentos de 500 anos de atraso ou quinhentos anos em que o país explora o pobre. Tudo isso leva a que tudo esteja no Estado e na pode estar for dele.

3) A melhor forma de se quebrar o quinhentismo é restaurar o senso de História do Brasil no verdadeiro marco zero: o da fundação do Reino de Portugal, em Ourique, em 1139.

4) A concepção nacionalista da História não consegue sair do argumento de que o Estado Brasileiro nasceu do Estado português. Eles querem um senso de independência parecido com os do EUA, mas isso não vai acontecer porque é utópico, como a nossa República. 

5) A querela do Estatismo, do quinhentismo e do centurismo só se vence restaurando a importância de Ourique em nossa história. É por aí que se vê o descobrimento do Brasil como desdobramento daquilo que Jesus edificou em terras americanas.

sábado, 26 de setembro de 2015

Sobre a Nova Reconquista que deve feita


1) Tal como o sr. Felipe Lustosa postou, a questão não se resume ao duelo entre conservadores e liberais ou direita x esquerda. A grande e verdadeira questão que nos foi colocada, por força da Revolução Liberal do Porto, é a seguinte: devemos ser brasileiros ou  portugueses? O certo é que não podemos ser o que somos: apátridas.

2) Se formos "brasileiros" da forma como se tem feito, então nós somos apátridas. E muitos de nós somos mais esquerdistas do que pensamos, pois conservamos o que é conveniente e dissociado da verdade - pela via do quinhentismo, nós negamos nossa origem, que se deu em Ourique. E é no quinhentismo que se começa a grande tragédia, que é a descristianização da Terra de Santa Cruz. Eis porque tanto em falo em desdobramento - este é o nosso chão, nossa origem e é pecado jogar isso fora. O verdadeiro significado do descobrimento do Brasil é isto: desdobramento da grande tradição que se edificou em Ourique, por força do Cristo Crucifado. Devemos servir a Cristo nestas terras distantes - e no continente americano, nós somos os protagonistas.

3) Só aceitarei ser brasileiro e organizar-me politicamente com outros patrícios se o que faço por minha terra servir de modelo de modo a que a grande pátria fundada por força de Ourique se sinta mais forte, a partir do momento em que o Brasil receber do Crucificado de Ourique a missão de servir a Cristo neste continente americano, de modo a combater o republicanismo liberal e apátrida que contamina todo o mundo Ibero-Americano.

4) A Segunda Reconquista deve ser feita não só na Europa, mas também no nosso continente. Uma vez restaurado o Império, o nosso papel é reconquistarmos a nossa pátria da mão dos apátridas, antes que estes se tornem islâmicos.

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

O que é direita?


1) Direita pra mim é o que está à direita do Pai e conforme o Todo que vem de Deus. Logo, o católico, e só ele, é quem está a direita, por força da Lei Natural. 

2) Pensar em direita e esquerda em termos imanentes é pensar em conservantismo e regressismo, justamente nos termos impostos pela mentalidade revolucionária - ao tomar esta falsidade como se fosse coisa, ser progressista é o mesmo que se afundar ainda mais na lama em que nos metemos. É enfiar literalmente o pé na jaca - tudo desaba e desce ladeira abaixo até o caldeirão do capeta.

Postagens relacionadas:

01) André Tavares apontando para a realidade política do Brasil: http://adf.ly/1PsBRV

02) O debate direita x esquerda não faz sentido nesta terra: http://adf.ly/bY7di

Crer em Brasil indenpendente é crer numa república falida


1) Até agora, não vi nenhum liberal aplicar sua teoria econômica abstrata num cenário como este que estamos a viver. 

2) Para uma doutrina prosperar bem, tudo isso depende de experiência prática, de vivência fundada na difícil experiência de se tomar o país como se fosse um lar, apesar desta república. Não existe liberdade pura, divorciada das possibilidades decorrentes das circunstâncias, enquanto pátria. Dentro do que podemos fazer, façamos o melhor e peçamos a ajuda do Altíssimo de modo a que tenhamos mais liberdade de modo a servir a Cristo, nestas terras distantes.

3) As experiências desta terra são bem diferentes daquelas que se encontram nos EUA. Vivemos num tempo em que a fé nesta república revolucionária se tornou metastática. O regime, que se fundou na mentira, deu tudo o que tinha de dar. Quem defende os valores republicanos e é saudosista do regime militar se declarou apátrida e se juntou à massa de apátridas que faz parte do PT ou do PSDB. É como estudar o lixo e classificar as camadas que compõem esse lixo. A ordem de decomposição dos lixos é diferente, do ponto de vista cronológico. 

4) Os poucos que são brasileiros estão em conformidade com o Todo que vem de Deus e tomam o seu país como um lar, com base na missão que herdamos o Cristo Crucificado de Ourique, pois foi no ano de 1500 que houve o desdobramento da tradição espiritual e nacional que se fundou em 1139, em Portugal. 

5) Se o brasileiro de hoje não possui imaginação de modo a ver o que pode ser criado por conta daquilo que herdamos por força do Cristo Crucificado, é porque caiu no engodo quinhentista e nacionalista de todos aqueles que construíram a História Oficial, via MEC. Por isso que não acredito em independência do Brasil, pois teríamos que criar toda uma experiência do nada, fundada em sabedoria humana dissociada da divina, tal como os americanos fizeram - e nisso fracassamos.

6) Eu creio em secessão - pois a secessão preserva a herança que herdamos por força de Ourique e essa herança nos guia de modo a que tomemos o nosso país como um lar, enquanto a reunificação com Portugal não ocorre. E esta herança é aquilo que o amigo Silas Feitosa​ tanto fala. A falta dela nos faz vivermos numa verdadeira guerra fratricida, como são as repúblicas. 

7) Crer em Brasil independente é crer no Brasil republicano, no país tomado como se fosse religião. E esta crença está condenada - a sua fé já entrou em metástase. Hora de repensar as coisas - e para isso, devemos começar naquilo que se edificou em Ourique, em 1139. Eis aí a correção espiritual que deve ser feita.

Um novo rumo na carreira

1) Estou começando a lançar agora no meu mural novos escritos, só que num estilo mais direto, na forma de diário. 

2) O que produzi na forma de especulações racionais, tomando por base tudo o que estudei até agora, se esgotou. Fiquei mais de 3 semanas sem escrever idéia nova. 

3) Só consegui voltar a escrever agora por conta da experiência que passei jogando jogos de computador. Isso era uma das coisas que comprei com o dinheiro das doações que recebia - e foi assim que fui aprendendo alguma coisa.

4) Se Chesterton dizia que o romance deve ser contado para todo aquele que está pronto para viver a mesma experiência que você teve, então o diário é de certo modo um romance, pois quem me lê deve e precisa estar pronto para viver a mesma experiência que eu vivo, na tentativa de tomar o país como se fosse um lar, apesar desta república revolucionária, que nos domina há mais de 125 anos.

Coisas que pensei após 3 semanas sem escrever nada - Parte 1

1) Passei 7 anos na UFF estudando Direito. Durante meus anos de faculdade eu vi o instituto do contrato estimatório, que é muito usado em livros antiquários. No entanto, só fui entender o que era contrato estimatório na prática ao jogar meus jogos de computador. 

2.2) Em um dos meus jogos, um dos modos possíveis de se ganhar a vida era me registrando na prefeitura da cidade, de modo a ser um autônomo - como os riscos ficavam todos por minha conta, tudo o que produzia eu deixava nas mãos de um vendedor, que ficava na loja de consignação de cidade. Ele revendia o produto que eu produzia a quem demandasse por ele - e ele me repassava o valor do produto da eventual venda, descontada a comissão do vendedor.

3.1) Numa cidade pequena, a economia fundada na consignação é algo extremamente valioso, quando se tem uma quantidade limitada de um determinado produto disponível - eu, que forneço o produto, corro o risco de ter meu produto aceito ou não pela população. Para isso, preciso fazer um trabalho sério e de qualidade. E claro, o vendedor precisa ser honesto e confiável. E, isso numa economia de pequena escala, é crucial

3.2) Para escritores em começo de carreira, isso aí é uma maravilha - principalmente agora que tenho interesse em produzir quantidades limitadas de exemplares do meu trabalho, posto que não quero que o produto que produzo vá parar na mão dos meus inimigos (republicanos, evangélicos, esquerdistas, rad trads e outros tantos que me esqueço de citar).

3.3) Nas atuais circunstâncias de meu país, economia de massa não é interessante pra mim, por conta da grande quantidade de inimigos que tenho de lidar. 

3.4) Para que eu possa prosperar, tudo o que preciso é construir confiança entre mim e meus consumidores, os leitores do meu mural. Os defensores da economia de livre mercado defendem suas idéias de maneira abstrata, pois esquecem que estamos numa guerra cultural - e para crescermos, nós precisamos jogar o jogo próprio das catacumbas, tal como venho tentando fazer a todo custo. E sempre que insistem em me forçar a dar um passo maior do que a perna, eu sou forçado a bloquear na hora. 

3.5) Em tempos de economia virtual, em que tudo deve ter contato direto, o meio que existe atualmente para se atender uma demanda direta, sem a necessidade de um vendedor, é o financiamento coletivo, tal como vemos no vakinha, por exemplo - em troca das doações, a pessoa recebe um exemplar do meu trabalho. Esse é o lado bom que a economia digital pode proporcionar para mim, pois ele dispensa o intermédio da consignação, pois o instituto da rede social revela-se um bom meio de circulação de idéias. Acho que vou trabalhar mais nessa direção. 

4) Uma coisa que gostaria de poder fazer é aprender a editar meus próprios livros - gostaria de ter esse poder, pois assim não fico dependendo de gente perinciosa, como os Catharinos da vida. Minhas idéias são boas e quero ser sustentado pelos meus leitores, por quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento.

5) Se eu não fosse vítima dessa cultura perniciosa de sustento, fundado na ilusão do diploma, eu faria faculdade de jornalismo, só pra poder aprender a editar um livro e fazê-lo por minha própria iniciativa. Se as instituições universitárias fossem sérias, eu faria reingresso e cursaria jornalismo só para aprender aquilo de que realmente necessito. 

6) Por enquanto, o Google fornece um monte de informação que não tem sentido - até mesmo o oposto do que eu quero. Se eu tivesse gente de confiança que ajudasse nisso que mais necessito, eu certamente não precisaria de Google, pois a experiência deles é mais valiosa do que a opinião de gente "entendida" do mercado editorial - gente essa que não conheço e que não ama e rejeita as coisas tal como tem que ser.

terça-feira, 22 de setembro de 2015

http://oglobo.globo.com/brasil/brasil-tem-um-prefeito-cassado-cada-9-dias-por-crimes-eleitorais-17547878

domingo, 20 de setembro de 2015

Da importância do trabalho dos meus alunos

1) Quanto ao que ocorreu aqui no facebook nestas últimas três semanas, ainda bem que fiz um retiro estratégico. Passei esse tempo todo jogando The Sims 3 e aprendendo coisas novas sobre o jogo, enquanto o pau aqui quebrava. Estava cuidando da saúde de meu corpo e de minha alma.

2) Minha amiga e aluna Sara Rozante​ esteve bem combativa e lembrou de tudo o que disse, enquanto estive fora. Enfim, os meus alunos fazem aquilo que não posso fazer: eles vão pra cima e lutam contra o mal, já que eles têm estômago para engolir esse sapo barbudo venenoso e pedir mais. Eles que eles fazem abre o caminho para mim - quando a coisa fica mais tranqüila, aí o colono, este que vos fala, entra com a semente, com o regador e prepara as novas cabeças para coisas novas e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Eis ai a relação entre soldado e colono de que tanto falo.

A máscara dos conservantistas caiu

1)  Eu escrevi, há algumas semanas, um texto de 5 páginas sobre a relação entre nacionidade e governabilidade. Embora eu tenha ficado estas últimas duas semanas sem escrever, o texto, nas palavras de Hugo Zanarde​, foi crucial para o entendimento dos fatos que aconteceram nessa semana que agora se passou. Enfim, dou crédito ao Santo Espírito de Deus por me guiar neste caminho.

2) Minha amiga Cristina Froes​ bem que estava desconfiada das intenções do Kim e do MBL, que são conservantistas e pró-República. São tão revolucionários quanto o PT e o PSDB.

3) Enfim, a máscara dos conservantistas, transvestidos de conservadores, acabou de cair. E parece que acertei bem no diagnóstico: temos uma guerra civil entre três esquerdas: a esquerda fabiana, a esquerda radical revolucionária (representada pelo PT e Foro de São Paulo) e a esquerdireita apátrida, liberal e conservantista, simbolizada pela adoração a esse bezerro de ouro que são os militares.

3) Se o Deus do mal existisse, ele seria uno e trino, mais ou menos nestas formas que estamos vendo agora. Os três são a junção de um e uno é o desdobramento que decorre dessas três vertentes: todos apátridas e internacionalizantes.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Comentários sobre o artigo anterior

1) Quanto mais aprendo línguas, mais associações eu posso fazer - através das nuances, vou construindo analogias edificantes, de modo a que tudo fique universal, tendo o português como língua de comando do raciocínio lógico, que deve ser voltado para a universalidade, coisa que se dá no Cristo Crucificado de Ourique. Se o raciocínio lógico for bem construído, torna-se um jeito de não esquecer as coisas - e o escrito em nossa língua acaba virando mnemônico, mais ou menos da forma como eu fiz, nas minhas últimas duas postagens.

2) Se o confessionário é o tribunal da seara individual - onde você está frente a frente com Deus, na qualidade do Pai, e ninguém vai ao Pai senão pelo Filho -. então o comparecimento a este juízo, a citação válida, se dá pela exibição das ranas, das feridas do Senhor. Quando fazemos o nosso encontro com as ranas, nós fitamos demoradamente nosso olhar para elas e meditamos sobre tudo o que fazemos de modo a voltarmos a ter uma boa relação com Deus e estarmos em conformidade com o Todo que Ele edificou.

3) Essas ranas se desdobram em ramificações - e isso que nos leva a conformidade com o Todo que vem de Deus nós aprendemos com os Santos Apóstolos. E o padre nada mais é do que um sacerdote que esvaziou de si mesmo de modo a que o próprio Deus feito homem falasse para nós através dele - e o padre, o pai de muitos, foi ordenado por um bispo, o sucessor dos apóstolos. É por essas ranas que criam ramos, esses laços de fraternidade universal, que temos o distributivismo, que é total e virtuoso, pois é conforme o Todo que vem de Deus.

4) Tudo o que for dito com base nessas ranas são as rãs que devemos engolir. E rãs não são sapos - sapos lembram sapiência, sabedoria humana dissociada da divina que escolhe o que é conveniente, ainda que isso seja dissociado da verdade. É por essas e outras que digo que conservadorismo não é conservantismo.

5) Pode ser meio doido o que digo, mas faz muito sentido, pois não esqueço. Eu uso tudo o que aprendi com o meu padrinho e tudo o que aprendi ao longo de uma vida para escrever algo edificante. Basta um bom raciocínio e uma boa capacidade de fazer conexões lógicas, de modo a que estejamos em conformidade com o Todo que vem de Deus. Tendo a palavra de Deus e a sã doutrina por referência, isso conta e muito.

6) Além do confessionário, outro excelente meio para isso é rezando um terço, caso se precise aprender por números. Nele encontramos um meio de estarmos num quarto, num lugar de paz, onde possamos escrever num diário tudo aquilo que nos afeta, de modo a que possamos fazer uma boa confissão. Pois o diário é o nosso ouvinte onisciente e ele é o que vai ser o intermediário entre você e a sua consciência. E é pelo diário que se faz a preparação para a confissão, que deve ser tomado como um tribunal de contas da verdadeira união que nos leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Da ficção para a realidade

1) Existe um livro de ficção chamado Encontro com Rama. É um clássico da ficção científica.

2) Em espanhol, encontro é "cita". E citação é o ato de se encontrar alguém em juízo, de modo a que se resolva o conflito de interesses qualificado pela pretensão resistida.

3) Se trocarmos o m pelo n, "rama" fica "rana". E "rana", em polonês, é ferida.

4) "Cita com rana" lembra martírio, pois ninguém em sã consciência vai se encontrar diretamente com as feridas. Só alguém como Cristo é que foi nobre o suficiente para morrer por todos nós, pois Ele era o caminho, a verdade e a vida - e isso nos leva à conformidade com o todo que vem de Deus, já que Ele próprio era Deus-Filho enviado pelo Pai, de modo a nos salvar do pecado.

5) O profissional vocacionado para se encontrar com as feridas e cuidar do irmão necessitado, tal como cuidaria do Cristo chagado, é o enfermeiro. E houve um Santo na Igreja que era enfermeiro. 

6) Enfim, da ficção para a realidade é um pulo. Basta ser mnemônico. Para se conservar a dor de Cristo de maneira mais confiável, é preciso se encontrar com as feridas do Senhor. É preciso citar-se com a rana o mais rano possível. E "rano", em polonês, é cedo - quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade sempre fará tergiversação e prevaricação, o que atenta contra a verdade em Cristo, que é a ordem pública mais natural e conforme o Todo que há no Universo.

sábado, 12 de setembro de 2015

Comentário sobre a tributação relativa às falsas necessidades humanas


1) Sobre aquela matéria da tributação de ISS sobre tatuagens e piercings, ocorre a seguinte lógica: quem concebe poluir o corpo dessa forma é porque admite o corpo como se fosse propriedade. E não vai demorar muito para se tributar IPTU sobre o próprio corpo, o que nos leva à escravidão.

2) Se o corpo fosse propriedade, ele deveria ser perpétuo. E deveríamos viver eternamente, como se fôssemos deuses - e nós não somos.

3) Além do mais, a propriedade permite a disposição, a capacidade de destruir a coisa, de modo a que seja aproveitada em outra coisa. E não podemos fazer isso, pois assim perdemos a vida. - e suicídio é algo que atenta contra a amizade de Deus. 

4) Coisas precárias e temporárias não podem ser tratadas como se fossem permanentes, pois criaturas não são deuses. O máximo que temos são alguns poderes que o próprio Deus nos concedeu, por força da Criação e da Divina Inspiração. Logo, devemos usá-los para o bem e nunca para o mal. Se o mal for praticado, devemos combatê-lo. Se Deus permite o pecado, é de modo a reforçar a necessidade de se praticar o bem e de se evitar a prática do mal.

5) Tudo o que fazemos é derivado de algo originário e primário. A fonte primária das coisas é Deus - e a fonte secundária é o conhecimento acumulado por força da passagem dos homens ao longo do tempo. Eis a tradição.

6) Por isso, não seja idiota, a ponto de pagar impostos fundados a partir de falsas necessidades, decorrentes dessas concepções liberais. Em Roma, já se pagava imposto por usar o banheiro e já se pagava imposto para fornicar no bordel. E teve uma época que as prostitutas eram funcionárias do Império Romano, esse Estado totalitário pagão, já que o Imperador era considerado um Deus vivo.

7) A cada dia que passa, eu tenho asco desse neopaganismo. Isso deveria ser proibido. E isso fatalmente levará ao fim desta república maldita, para a tristeza dessa massa de apátridas que se dizem brasileiros, de maneira imprópria. Enfim, que volte logo o Império do Brasil e tudo o que foi edificado com base na Aliança do Altar com o Trono, que se deu em Ourique, por vontade do Santo Cristo Crucificado, em 25 de abril de 1139.

Fonte dos comentários: http://adf.ly/1OwVS2

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Notas de minha própria experiência sobre o comportamento dos conservantistas

1) Vai chegar um dia em que o Olavo vai fazer o que comecei a fazer, anos atrás.

2) Certa vez, alguns protestantes começaram a fazer patrulhamento ideológico no meu mural. Quando me chamaram de radical anacrônico, eu simplesmente bloqueei todos eles. Desse dia em diante, jurei que não adicionaria mais protestantes. E desde então, nenhum mais entrou - e quem peguei falando mal da Igreja Católica eu bloqueei.

3)  Como são conservantistas, eles estão à esquerda do Pai no seu grau mais básico. Disso para o esquerdismo radical é um pulo, pois não custa muito. Aliás, o modus operandi que eles usam é parecido com aquilo que é praticado pelos marxistas.

4) Só posso aceitar um debate honesto somente com quem aceita de todo coração a verdade - e ao aceitar a verdade, estará em conformidade com o Todo que vem de Deus e crendo na sã Doutrina.

5) Basta conservar o que é conveniente e dissociado da verdade que já vejo a malícia do sujeito. Basta defender, de maneira intransigente, que Nossa Senhora é uma pecadora como as outras que já vejo que a pessoa não é digna nem de pena, mas de desprezo. Em conversa particular, eu pude ver o caráter de algumas pessoas que são ligadas ao Olavo e que são protestantes. Eu bloqueei essa gente na hora. Era questão de tempo que a máscara dessa gente caísse diante de todos - em especial, diante do professor Olavo.

6) Já fui injustamente acusado de maledicência antes, ainda que dissesse a verdade, quando denunciei certa ocasião a desonestidade intelectual do Razzo, neste mesmo mural. Então, pra garantir que não usassem esse mesmo argumento contra mim de novo, eu deixei que todos vissem com os próprios olhos aquilo que já vi, anos atrás - ou até mesmo alguns meses atrás, no caso da Cris Corrêa, diante de um quebra-pau que houve entre ela e a Kelly Amanda, coisa que aconteceu bem diante dos meus olhos, quando visitava o mural do Olavo, quando eu o acompanhava.

7) Pela minha experiência, eu posso dizer com segurança que cerca de 90% das vezes que discordam de mim, quando resolvem discordar de mim, é pra proteger aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, quando esta conveniência se vê confrontada aquilo que estou a expor, a verdade. E quando estou errado, os poucos que conheço - que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento - me corrigem fundamentando tudo e me apontando o erro, de maneira fraterna - e eu adoro esse tipo de atitude. E nenhuma pessoa fez isso por mim mais do que a minha amiga Sara Rozante. Ela conhece meu pensamento como a palma da minha mão e é uma das melhores alunas que já tive.

8) Aos que me são colegas no COF e aos que acompanham o meu trabalho, estou contando este testemunho. Isso lembra um tanto o que meu colega Flavio Carvalho​ tanto fala sobre a repetição em Kierkgaard. E é isso o que ocorre hoje  - e é o que já presenciei no passado, anos ou até mesmo alguns meses atrás.

sábado, 5 de setembro de 2015

O capitalismo inglês decorre de um governo puritano

1) Só numa ordem social em que a riqueza é vista como sinal de predestinação, de salvação que se destina a alguns eleitos, é que encontramos todas as circunstâncias sociais que medem e racionalizam as coisas com base no dinheiro. E quanto mais dinheiro, mais poder a pessoa tem para usar, gozar e dispor das coisas, a ponto de se achar um Deus e a destruir e a abusar de todas as pessoas que não possuem outra coisa senão a honra, a integridade e o caráter.

2) A ordem econômica em que nos encontramos gera pessoas que assumiram na carne o espírito da falta de fraternidade universal e da indiferença para com o próximo. Onde houver proletarização - em que ninguém contribui em nada para a comunidade política dos cidadãos, a não ser gerando a própria prole de modo a que os outros possam criar -, aí haverá a impessoalidade.

3) Se a concentração de bens em poucas mãos leva a uma oligarquia de eleitos, a um totalitarismo privado, então haverá totalitarismo a partir do momento em que esses eleitos se associarão com os burocratas, de modo a formar a Nova Ordem Mundial.

Notas sobre o caso Loures, como precedente do Caso envolvendo Olavo e os protestantes

Ainda bem que fiz minha lição de casa, antes de explodir o incidente do Olavo com os protestantes. A minha preparação para esse dia ocorreu no incidente Loures.

1) Estava eu aqui pregando meus pensamentos, quando este resolveu fazer patrulhamento ideológico no meu mural e me chamar de "radical anacrônico". Todas as asneiras que ele falou, eu refutei educadamente.

2) Quando vi que meu assistente na época, o angolano Samuel Amaral, estava dando razão a ele, já que ele era também protestante, aí percebi o mal que é ser conservantista, ao conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Bloqueei os dois - e jurei a mim mesmo que não adicionaria mais nenhum protestante desde aquele dia. E desde então tenho tomado por premissa o protestantismo como sinônimo de desonestidade intelectual - e não vou perder meu tempo com prova em contrário, pois não estou disposto a ver outro incidente como este de novo. E bloquearei todo aquele que se dispuser a me convencer do contrário - o que tenho de experiência pessoal já é julgamento definitivo e disso não abrirei mão.

3) Os poucos que se encontram no meu mural, e que já eram parte do meu mural na época do incidente, nunca me deram dor de cabeça. Pois eles sabem que eu nunca os ataquei individualmente, pois o que falo tem fundamento histórico e cultural, da mesma forma como o Olavo o fez.

4) Nas vizinhanças do meu mural, eu vejo muita gente tentando conversar inutilmente com esses boçais, que só conservam o que é conveniente e dissociado da verdade. Se eu estivesse na pele do Olavo ou do Italo Lorenzon, eu teria bloqueado essa gente, sem hesitar, pois com essa gente eu não discuto. E foi isso que eu fiz ao longo dos anos. 

5) Além do bloqueio, eu examino o perfil de todos os querem me adicionar: se percebo algum protestante, eu já recuso a solicitação de cara - e se houver insistência, eu faço o bloqueio.

Como o conservantismo favorece a convardia e inviabiliza a guerrilha contra-revolucionária

1) Agora entendo as razões porque a direita não adota certas táticas para combater a esquerda, na forma como o meu colega Andre Tavares​ apontou. Tem certos elementos que estão a conservar o que é conveniente e dissociado da verdade - e com base nisso estão à esquerda do pai, ainda que se declarem de direita, nominalmente falando.

2) O incidente envolvendo Olavo e os protestantes aponta isso. O conservantismo é estar à esquerda do pai no seu grau mais básico. Basta não se acreditar na fraternidade universal que você está a serviço de Lúcifer.

3) Basta crer que a salvação se dirige a alguns eleitos que você se predestina ao inferno.

4) Basta semear que a Santa Igreja de Deus, que é conforme o Todo que vem de Deus, é a Nova Babilônia, que Maria Santíssima não é a mãe de Deus que o caos está instaurado. E não é à toa que isso favorece o ateísmo militante dos comunistas.

5) Além disso, esses conservantistas são os que mais faturam com propaganda anti-católica e são os que mais se enriquecem com isso. Essa gente, enfim, faz jogo duplo.

Como a integração social leva ao distributivismo

1) Uma ordem econômica personalista leva necessariamente à circulação da riqueza, pois a sociedade é composta de pessoas que se relacionam entre si por meio da troca - e isso gera relações sociais interdependentes. E essa integração, essa interdependência precisa ser harmônica, conforme o Todo que vem de Deus, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar. Afinal, é a através da interdependência que se dá a distribuição das coisas de maneira justa e equânime, pois a liberdade se dá em Cristo. E é só naquilo que é magnificente que se pode usar com justiça o termo liberal, pois Cristo é a verdade - e ninguém vai ao Pai senão por Ele.

2) A troca mais básica não existe se não houver confiança - e para se conquistar a confiança de alguém, é preciso que haja uma identidade no querer e no não querer - e tudo isso tem fundamento em Cristo, pois a verdade é o fundamento da liberdade, do senso e do certo e do errado. E tudo isso se constrói por meio da amizade em Cristo, que se distribui graciosamente a todas as pessoas que habitam a mesma comunidade.

3) Pois é na amizade que surge um projeto em comum que dá a razão de ser das coisas, de modo a que um lugar seja tomado como se fosse um lar - um projeto que deve e precisa ser feito junto, sob pena de perecimento sistemático. Pois não há sociedade sem amizade, sem alianças permanentes e organizadas - e não há sociedade livre sem fraternidade universal, sem algo que nos leve à conformidade com o Todo que vem de Deus.

4) Enquanto existir entre nós os vícios do protestantismo, que semeou uma cultura de não se crer na fraternidade universal, bem como a riqueza como sinal de predestinação para os "eleitos", a desgraça sempre será uma ameaça constante. O protestantismo, que é conservantismo, é que abriu as portas para toda uma onda de ações revolucionárias que corroem os nossos valores a cada dia.

Notas sobre economia personalista - análise do meu caso, como empreendedor nas letras

1) Estou sempre precisando de dinheiro para os meus projetos intelectuais - e o financiamento que obtenho é através das doações que recebo, por conta dos artigos que escrevo.

2) A garantia que eu dou a quem me financia é a minha atividade, além da minha credibilidade, como pessoa sincera que eu sou: presto um serviço de boa qualidade e estou sempre fazendo as coisas, de modo a edificar uma boa consciência nas pessoas - elas estão aprendendo a tomar o Brasil como se fosse um lar e não como se fosse religião de Estado desta república que nos domina.

3) Todos os meses esse ciclo se renova - e os meus financiadores são também meus sócios, pois amam e rejeitam as mesmas coisas da forma como eu faço: tendo por Cristo fundamento. Por essa razão, são meus amigos.

4) E esse financiamento na atividade que presto é um investimento, pois os meus contatos participam me corrigindo onde estiver errado e sempre tiram dúvidas comigo, de modo a que eu possa me aprimorar. Enfim, eles são uma parte bem ativa do meu negócio, pois são sócios e consumidores do meu produto, além de serem meus amigos, pois eles também são meus compatriotas na pátria do céu.

5) Enfim, esse negócio de amigos e negócios devem ser separados é lenda urbana criada numa sociedade argentária, onde a salvação se dá através da riqueza, coisa criada pelo calvinismo (ou puritanismo).

6) Só num ambiente católico e distributivista é que vemos perfeitamente essa integração, pois a economia própria decorre da personalidade, do justo exercício que você tem dos poderes de usar, gozar e dispor das coisas. Pois a propriedade é a projeção da personalidade sobre as coisas que você ocupa, de modo a realizar uma atividade econômica organizada, feita de tal maneira a ganhar o pão de cada dia honestamente.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Notas sobre o racha entre católicos e protestantes no grupo do Olavo

1) O racha entre católicos e protestantes, dentro do grupo do Olavo, é a constatação em macroescala daquilo que já vinha percebendo no CONS, anos atrás: a mistura de conservadores e conservantistas é explosiva.

2) Como sempre falei, quem conserva o que é conveniente e dissociado da verdade está sempre à esquerda do pai, no seu grau mais básico.

3) Ao contrário do que disseram, não é a direita que começou a divergir - na verdade, nós estamos purificando a direita, de modo a que seja realmente aquilo que está mesmo à direita do pai, conforme o Todo que vem de Deus. Existe uma linha vermelha da qual não se deve passar. E para não cruzá-la, você deve ser honesto e íntegro, já que esta linha, se cruzada, te leva direto para o inferno, se você não se arrepender disso. O professor Olavo já falava disso desde sempre.

4) Enfim, sinto-me contente em saber que estava certo desde o início. Dou graças a Deus por isso! Não foi por falta de aviso; falei sobre isso o tempo todo - poucos me deram ouvidos.

5) Meu respeito pelo professor Olavo aumentou e muito desde que houve o incidente. Ele está percebendo o que percebi há muito tempo.

A cultura de cortar o semelhante vai gerar um monstro

1) O colega Caio Ramon Aquino falou de algo bem irritante nos brasileiros, em geral: enquanto você está falando algo importante, o sujeito corta o teu raciocínio e conversa com um sujeito de outra ponta - e quando você está cara a cara com alguém, isso é muito comum, ele te corta quando ele discorda de você, sobretudo quando isso fere as conveniências dele, que são dissociadas da verdade. 

2) Isso aí é um indício de falta de Cristo, de não se crer na fraternidade universal - é falta de caridade para com o seu semelhante, no sentido de ouvir o que ele tem a dizer, além de ser puro egoísmo não emprestar o ouvido a quem necessita te contar algo importante, por conta do fato de você ser amigo dele. Tudo isso edifica uma alma apátrida, rica em má consciência.

3) Se já considero esse comportamento descrito acima um ato de agressão, certas coisas que vejo nos designs dos computadores e na rede social em geral - quando te botam uma janela bem no meio da tua cara, enquanto você está trabalhando e raciocinando - são verdadeiros atos de agressão. Outro dia estava escrevendo um artigo e, de repente, alguém me mandou uma mensagem inbox -  e ela me apareceu bem diante dos meus olhos, enquanto escrevia. Se jogar isso no plano da realidade, é como se estive escrevendo no meu caderno algo importante e de repente um caboclo do nada aparece mostrando, bem diante dos meus olhos e sem aviso, um texto para eu ler. Além de ser falta de educação, isso é um ato de agressão.

3) Qualquer dia desses, o facebook e a microsoft, a fabricante do windows, são ser responsabilizadas civilmente por conta da teoria da perda de uma chance. 

4) Imagine que a maior oportunidade da sua vida depende de algo que você esteja fazendo agora, neste momento - e de repente aparece um texto do nada e te tira todo o raciocínio, de modo a comprometer todo o teu trabalho ou toda a tua conversa. Às vezes, isso pode te custar o emprego, o dinheiro e a perda de alguém muito especial. 

5) Se levarmos em conta que vivemos numa sociedade cada vez mais protestantizada, que não crê na fraternidade universal, a teoria da perda de uma chance se torna cada mais importante, de modo a afastar a alegação de caso fortuito ou força maior, já que neste ambiente social não existe uma segunda chance, pois se perdeu a noção de fé, esperança e caridade. E com o ativismo judicial cada mais forte, isso está acontecendo de maneira cada vez mais freqüente - e essas empresas terminarão indo à falência, pois todos os dias vemos isso acontecer sempre e sempre. 

6) O que elas vão pagar de seguro de responsabilidade civil por conta disso não será brincadeira.

O melhor necrológio se dá no diário e no confessionário

1) Olavo fala muito no necrológio, na necessidade constante de planejar a vida, no esforço de você ver a sua vida a partir de um outsider, descrevendo o que você faz e edifica, de modo a estar em conformidade com o Todo que vem de Deus. Ou seja, você precisa ver a sua própria vida a partir de um contorno fechado, pois este é o único Evangelho que muitos levarão em conta, tal como diz São Francisco de Assis.

2) A vida em conformidade com o Todo que vem de Deus não precisa de muito planejamento - se planejar é uma forma de estudar, então estudar demais te emburrece. E mais: planejar demais te faz uma pessoa neurótica. E o que é a gnose senão uma neurose, um câncer que se dá na alma?

3) A melhor forma de necrológio que você pode fazer é fazendo um bom exame de consciência e fazendo constantes confissões e comunhões freqüentes. E a melhor forma de se fazer se dá no diário e no confessionário. Pois é no diário que você está frente a frente com Deus e sua consciência - e o confessionário, que é onde encontramos Jesus presente, é o lugar onde você manda os relatórios e a prestação de contas, de modo a que o mal não te domine, enquanto você exerce esse duro trabalho que é escrever. 

4) O bom escritor precisa estar sempre fazendo exames de consciência e fazendo bastantes confissões, de modo a que todo o seu trabalho esteja sempre em conformidade com o Todo que vem de Deus. Pois escrever sob a influência do Espírito Santo é edificar a fraternidade universal entre nós - trata-se de Cristo Crucificado distribuído ao longo das gerações e ao longo do tempo, pois a verdade é permanente e eterna.

Escrever é fotografar o fluxo mental

1) Se, em fotografia, captar um momento que possa ser traduzido numa imagem emblemática requer inspiração e atenção, então o processo de escrever é a mesma coisa; para você captar em palavras aquilo que você percebe através dos pensamentos, do fluxo mental, tudo isso requer inspiração, dedicação e muito preparo.

2) Para cada texto bom que escrevo, muitos textos ruins e incoerentes eu produzo. A sorte é que nós temos duas coisas: o diário e o rascunho. 

3) O diário permite registrar o que você viu; o rascunho, para planejar o que você vai dizer num artigo, na sua versão definitiva.

Do centurismo

1) Derivado do conceito de quinhentismo, da forma como sempre demonstrei, o meu colega André Tavares​ propôs o conceito de centenismo, para apontar que a barbárie que os comunistas promovem tem mais de cem anos, tal como esta república, tão bárbara quanto eles. Trata-se de marco zero que demonstra que o país está sendo tomado como se fosse religião totalitária de Estado - algo que é bem semelhante ao quinhentismo, que é um centenismo cultural, um centenismo de quinta categoria.

2) O centenismo pode se derivar em centenadismo, pois todo país tomado como se fosse religião pode se tornar uma verdadeira de "tierra de nadie" (terra de ninguém, pois nada de bom brota nela, como se a terra tivesse sido de certa forma salgada, como os romanos fizeram com Cartago). Além disso, em Chicago, reduto do Obama, o Chicago Cubs não ganha um título de baseball há mais de 100 anos - neste caso, isso é um sem ter nada qualificado. Para um torcedor desse tipo, trata-se de uma autêntica vida de cão - e só uma fidelidade canina, própria dos filhotes da terra, é capaz de perseverar num ambiente de tanta frustração. E o que é o comunismo senão fidelidade a algo manifestamente falso, que se conserva conveniente e dissociado da verdade - um conservantismo, da forma como sempre tratei?

3) O centenismo pode ter um outro nome: centurismo. Se esse termo for traduzido para o inglês, vai se lembrar desse século de políticas brutais como marco zero da tradição revolucionária, pois século em inglês é century. Além disso, é parte da tradição revolucionária o humanismo secular e o ateísmo militante - e o secularismo radical leva ao laicismo, ao Estado tomado como se fosse religião, base do fascismo.

4) Nos tempos de Roma, de modo a se impor a disciplina militar, os generais dividiam a centúria em dez grupos de dez pessoas e matavam uma de cada fileira. A morte individual sistemática deu origem ao termo dizimar - e os comunistas no Camboja já mataram um oitavo da população do país. E isso é mais do que dizimar, pois a violência já extrapolou o seu significado, a ponto de ficar indescritível. Por essa razão, se eu mandar alguém para o quinto dos infernos, necessariamente estou mandando o sujeito pra Cuba, Coréia do Norte, China ou outros lugares que extrapolaram ou mesmo reinventaram o conceito de dizimar gente.

5) Sociedades comunistas se caracterizam por serem sociedades em que a vida é pautada num regime brutal, militar de governo. E a guerra é parte do modo de ser comunista. Como esse regime já matou mais de 100 milhões de pessoas, ele pode ser também chamado de centurianismo, por ter relação com os centuriões romanos, em que estes dizimavam suas tropas, de modo a impor ordem e disciplina.

Comentários de André Tavares

O meu colega José Octavio Dettmann, notadamente, acertou ao chamar os cem anos de comunismo em nosso planeta de "centurismo". E quero ressaltar que ele acertou ao ligar a expressão "mandar para os quintos dos infernos" com países comunistas. Não por desejo ou chacota, veja:

1) Saul Alinsky traduziu as teorias de Antonio Gramsci em um manual para radicais de esquerda em busca de poder.

2) A esquerda, antes era um bando de hippies, até o momento em que o mundo atual passou a seguir esse manual.

3) Os grupos de defesas das minorias são uma estratégia Alinskyana. Os grupos políticos "progressistas" "ecologistas" "socialistas" (tudo o que seja de esquerda, sem usar a palavra "comunista") são derivadas do manual de Saul Alinsky. A formatação do modelo de protesto da esquerda, os tipos de discursos, o modelo dos discursos, tudo é um seguimento a risca desse manual.

4) A dedicatória de Alinsky, no começo do livro, é oferecida ao que ele chama de "o primeiro progressista, o primeiro revolucionário, aquele que criou seu próprio reino". Alinsky o chama de Lúcifer.

5) Alinsky elogia Lúcifer por ter criado seu próprio reino, o que serve de inspiração a ele e aos seus radicais de esquerda. Só esquece de lembrar aos leitores desavisados que o Reino que Lúcifer criou se chama Inferno.

Rio de Janeiro, 4 de setembro de 2015 (data da postagem original)

terça-feira, 1 de setembro de 2015

Se a concepção de liberdade é viciada, até mesmo o argumento da eficiência do Estado será viciado

1) Se a concepção de liberdade é distorcida, até mesmo a concepção de eficiência do Estado, que é acessório da liberdade, será distorcida, pois tudo dependerá de sabedoria humana dissociada da divina - ou seja, gnose. 

2) Como essa questão de engenharia jurídica está dissociada da real finalidade do Estado, fundada naquilo que é conforme o Todo que vem de Deus, então o argumento da eficiência pode ser oco e vazio, meramente ideológico. E o que vemos nos liberais, hoje em dia, é pregação vazia, flatus vocis, pois sua doutrina perdeu capilaridade, pois foi incapaz de responder aos seus críticos - em especial, aos que estão em conformidade com o Todo que vem de Deus, que são tratados como inimigos desprezíveis, enquanto o verdadeiro inimigo desprezível, o comunista, é tratado com cortesia. 

3) Enfim, o discurso liberal, enquanto parte integrante do movimento revolucionário, é um discurso infantil - e o esquerdismo é a infância do comunismo, pois nele vemos o seu primeiro pregador em ação, servindo ao mal.

Olavo e a questão da restauração monárquica

1) Me perguntaram o que o professor Olavo pensa da restauração monárquica.

2) A resposta que eu conheço, com base na experiência, é a seguinte: até onde sei, o professor Olavo está mais preocupado com a formação geral do povo brasileiro. Só que ele toma por base algumas coisas que são viciadas - como se o republicanismo fosse legítimo, sem se ver a natureza do movimento, a forma como este se formou, que é anti-cristão e anti-ouriqueano. Por isso, a formação mais geral é a específica, da forma como tenho tentado apontar: a defesa da restauração monárquica.

3) O próprio professor Olavo é de uma época em que ainda se acreditava muito no republicanismo, pois ele nasceu em 1947, quando surgiu um governo democrático, por estas bandas. Esse governo sofreu um tempo de governo de exceção - depois de um tempo a democracia foi restaurada e faliu completamente, com a ascensão do PT.

4) O homem de 1947 era formado no positivismo e no nacionalismo - e não lhe foi permitido conhecer sobre a monarquia, movimento esse ilegal até 1988. 

5) Ainda que o professor Olavo tente fazer o bem sem olhar a quem, ele, nesse ponto, tem um pouco da sua época. Os vícios de seu tempo, querendo ou não, o afetam, pois ele viveu isso - e isso está na carne. Se ele não é monarquista, eu não o culpo - e para ser monarquista naquele tempo, era preciso ser um homem chestertoniano: remar contra a maré. E isso só poucos conseguem.

Da relação entre nacionidade e governabilidade

Definição de governabilidade: qualidade própria de tudo aquilo que pode ser bem governado. E para que o Estado seja bem governado, isso implica política organizada e a promoção de tudo aquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus.

1) Isso implica Estado capaz de honrar com suas obrigações, população moralmente consciente dos seus direitos e deveres, conduzidas por pessoas íntegras e de caráter, bem como um ambiente em que o país seja tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião totalitária de Estado.

2) Já de cara eu posso afirmar que nacionalismo e governabilidade são conceitos autoexcludentes.

2.1) Digo isso porque o nacionalista não crê na fraternidade universal. Para ele, tudo tem que estar no Estado e nada pode estar fora dele. Isso mata a universalidade.

2.2) Se ele não crê na fraternidade universal, ele, por sabedoria humana dissociada da divina, vai querer separar Igreja do Estado. E aí vai criar um constitucionalismo divorciado do constitucionalismo fundado na lei natural - e esse neoconstitucionalismo é fragmentário e caótico; nele, a verdade é voltada para o nada e tudo perde o seu real sentido.

2.3) Eis aí o começo do fim de uma nação: de maneira desordenada, o que é e o que não é de interesse público será definido de maneira arbitrária. E uma sabedoria desordenada afasta o senso de Deus de toda a coletividade, pois o pecado sistemático vai entrar por este homem mau  - e basta um só que o inferno na Terra já está instaurado. Maus governantes distribuem sua consciência ruim ao povo, matando a nação por inteiro ao longo das gerações.

3) Onde existir uma cultura totalitária entre nós, mais ingovernável será o país. E quanto mais ingovernável for o país, mais constituições serão escritas e reescritas, de modo a se salvar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade. O maior exemplo são as repúblicas presidenciais, onde o salvacionismo é a regra do jogo.

4) Por essas razões que não se deve tomar o país como se fosse religião. Se ele for tomado como se fosse uma segunda religião[1], essa segunda religião vai querer se expandir a todo custo, a ponto de esmagar a primeira e a verdadeira, que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus. E isso é uma heresia política muito séria.  

5) E a causa dessa heresia política se dá no culto à eficiência do Estado a qualquer custo e a qualquer preço. O Welfare State está justamente relacionado ao culto a essa eficiência, em que o Estado se organiza de tal modo a ponto de arrogar para si toda a sorte de competências, justamente porque existe uma cultura de não se acreditar na fraternidade universal. E onde se espera que o Estado faça tudo, ninguém fará nada, o que gera impessoalidade, indiferença sistemática pelo próximo, algo que vai contra o que Cristo nos ensinou.

6) Todo nacionalista, enfim, é necessariamente um libertário - por não acreditar em Deus, em fraternidade universal, ele adota uma concepção de liberdade distorcida, fundada em sabedoria humana dissociada da divinda - e como essa definição de liberdade é subjetiva, já que todo têm a sua verdade, então tenderá a regular cada aspecto da vida social, pois tudo se mede por dinheiro e por contrato. E a sociedade se tornará mais materialista e a livre iniciativa será esmagada pelo desejo de monopólio, próprio das máfias.

7) Se tudo se mede por dinheiro e se tudo é regulado por contrato, com base no fato de que todos têm a sua própria verdade, então tudo será organizado para o caos planejado. E tudo isso dá causa à noção de que o bom Estado é o que menos governa, justamente porque não se crê na fraternidade universal - e isso gera uma cultura de impessoalidade, coisa essa que leva à padronização dos gostos e dos comportamentos, base para uma economia de massas.

8) Se tudo é racionalizado e positivado, então tudo começa a se sucumbir a partir das contradições e das circunstâncias que afetam a vida particular das pessoas, pois a vida individual, se bem vivida, é essencialmente espiritual. E os anseios da alma e do coração são de resolução complicada - e só algo que se funda na carne é que consegue disciplinar os desejos e ambições que saem do coração, marcado pelo pecado original. É por essa razão que o positivismo, o subproduto do liberalismo, serve ao totalitarismo e ao comunismo - e por essa lógica, o liberalismo é o primeiro apóstolo do comunismo. E as contradições próprias da vida, quando entram em colisão com essa camisa de força, geram a loucura.
                                                                                
                                                                                  * * *

9) Embora seja desejável e bom em si mesmo um Estado menos oneroso à população, o argumento da eficiência deve se pautar em tudo aquilo que é bom e conforme o Todo que vem de Deus, pois toda organização política leva a conseqüências que só podem ser medidas através dos sentidos, naquilo que está na alma das pessoas, de modo a que possam tomar o país como se um lar, em Cristo.

10) Esse senso de nacionidade não pode ser medido por meio de econometria, muito menos por estatísticas, mas olhando-se o que está ao redor, a sua volta. Quando se trata de nacionidade, eis algumas coisas que devem ser observadas, pois elas nos apontam que o país está sendo tomado como se fosse um lar em Cristo.

10.1) Num país tomado como se fosse um lar, existe a cultura da fraternidade universal, que é fundada na política da boa vizinhança. se as pessoas podem confiar umas nas outras - não faz sentido o Estado se intrometer nas relações privadas.

10.2) Se as pessoas tomam o país como se fossem um lar, elas confiarão no governo - por vias práticas, isso se dá mais precisamente na pessoa que rege o governo e na pessoa que rege os assuntos de Estado.

10.3) E para se confiar na pessoa que rege o governo, aquele gerirá o bem comum, elas precisam conhecer a pessoa de seu governante - o seu caráter, a sua inteligência, seu senso de compromisso de país. Nele, veremos o seu projeto de nação.

10.4) Por trás desse homem, há outros homens que colaboram com ele e que partilham dos mesmos ideais. Se não houver em torno dessa pessoa uma associação que comungue dos mesmos ideais, um partido, então é impossível promover o bem comum, pois tudo fica ingovernável.

10.5) E para se apurar sobre como é a pessoa de seu governante. é preciso que se tenha acesso a ele - e se isso não for possível diretamente, que se faça isso através daquele representa seus interesses no parlamento. E esse representante precisa ser necessariamente confiável - e eu preciso conhecê-lo. E a melhor forma de conhecê-lo, é dentro do partido.

10.6) Para que um bom representante seja bem escolhido, ele precisa ter boas relações com a comunidade que representa - e tomar essa comunidade como sendo o lugar onde sua vida se aperfeiçoa e se faz virtuosa. 

11) Em verdade, se tomarmos todos estes elementos que citei acima, muitos estão a confundir eficiência com eficácia.

11.1) Eficiência pressupõe organização - e organização pressupõe estruturar as coisas, de modo a que todos saibam o seu papel e que esses papéis sejam respeitados. E a organização pede liderança, uma pessoa que se especialize nas questões de Estado e que prepare, corrija e oriente todas as pessoas, de modo a que possam a bem servir a toda população, de modo a que o país seja tomado como se fosse um lar. As questões de Estado são questões permanentes - e é natural que uma família se especialize nisso, de modo a que os futuros governantes sejam educados desde o berço, de modo a lidar com as questões permanentes que decorrem da política organizada, já que tudo isso nos leva á conformidade com o Todo que vem de Deus. Por essas e outras questões, a questão da eficiência do Estado sempre vai descambar numa monarquia Cristã e Católica. Pois um Estado livre e organizado sempre levará em conta aquilo que é lícito e que dá na carne. E esse exemplo se distribuirá a toda a nação inteira, gerando o senso de se tomar o país como se fosse um lar (nacionidade), coisa que nos leva à fraternidade universal, coisa essa que nos leva a Cristo.

11.2) A eficácia, a obediência de uma medida do governo, depende que esta lei esteja em conformidade com o Todo que vem de Deus, lei essa que constitui todas as coisas, da autoridade moral de quem a emitiu e de um povo que compreenda que a medida tomada é para o próprio bem daquele povo.

11.3) O Estado organizado pode intervir mais ou menos, dependendo da necessidade dessa intervenção, mas o fará com justiça e com base na lei natural.