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sábado, 8 de agosto de 2015

Não há coservadorismo sem repetição

1) Se a tribo é fisiológica, então o retorno à fisiologia se dá a partir do momento em que todos têm a sua verdade, vivendo a vida fora da conformidade com o Todo que se dá em Deus. 

2) E o pior individualismo se dá a partir do retorno do paganismo, onde o pecado é promovido como se fosse virtude e quando a mentira é promovida como se fosse verdade. Onde houver o neopaganismo, o relativismo moral sempre estará ligado a ele. 

3) Neopaganismo, individualismo atomizante - que matam o senso de fraternidade universal e promovem a cultura da impessoalidade -, tudo isso vai levar a uma cultura em que tudo está no Estado e nada poderá estar fora dele.

4) Mais do que uma forma política, a questão república x monarquia deve e precisa ser examinada também no campo cultural. Onde se perde a noção da hierarquia, daquilo que é mais elevado e sagrado, a fisiologia será certamente retomada. E nestes tempos difíceis, a verdade de que "não é só de pão que vive o homem, mas também da palavra de Deus" precisa ser atualizada e proclamada, de modo a que não seja esquecida.

5) Enfim, a repetição, tal como foi apontada por Kierkegaard,  é crucial de modo a que se conserve sistematicamente a dor de Cristo. E é pela repetição dessa imagem que nos lembramos de ser conservadores, pois Cristo é a verdade - e não há liberdade sem o cultivo da verdade.

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