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domingo, 19 de julho de 2015

Do nacionismo trabalhista

1) Ortega y Gasset tem uma definição muito boa: gênio é quem inventa sua própria profissão.

2) Quando se toma o país como se fosse um lar, você serve a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Como as circunstâncias de serviço são variadas, por conta das diferentes naturezas em que o serviço é prestado, você deve aprender o máximo de experiências possíveis e mesclá-las, de modo a que você construa algo que seja diferente e vantajoso, de tal maneira a fazer de você único e valioso, por conta tanto do seu caráter, por ser confiável, quanto por conta de sua experiência profissional, por ser vasta. Um indivíduo bem formado na vocação de servir vale mais que mil homens médios formados na mentalidade massificada e sem caráter.

3) Toda profissão nasce da vocação de servir sistematicamente. Como você é confiável e como confiança é um ativo raro e escasso, então isso deve ser remunerado a peso de ouro, pois justiça é algo que é conforme o Todo que vem de Deus.

4) O problema de se regular as profissões num código de profissões e, por conseqüência, num código civil de obrigações é que elas criam corporações que prezam mais o amor ao dinheiro do que servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento - e tais regulações se fundam na idéia do amor ao dinheiro, um atestado de que a fraternidade universal não existe - eis aí o germe do fascismo que mata a genialidade. Se gênio é quem cria a sua profissão, então ele deve amar o próximo como a si mesmo - e é em reunir as mais diferentes experiências possíveis que ele se torna um profissional sui generis, um especialista tão diferenciado cujo equivalente não se encontra fácil por aí em sua classe. É por conta disso que ele será bem remunerado.

5) A vida deve ser temperada pelos gênios e o certo é que os gênios distribuam seus dons a quem interessar possa, pois são José Operário punha seus dons a serviço dos irmãos necessitados e era remunerado por estes porque era alguém criado à imagem e semelhança de Deus, tal como estes, que tomavam seu serviço, também o eram. Esse negócio de trabalhar como um castigo a ser evitado é o armazém perfeito das mentes proletárias e vazias, verdadeiras oficinas do diabo. E mentes vazias, que só sabem maquinar revolução e fomentar ódio, não pensam em outra coisa que não no sustento - por isso, são indignos.

6) O que torna lícito o sustento é a vocação - quem serve tem o direito ao pão de cada dia, pois serviu bem ao seu irmão, tendo por Cristo fundamento. Não existe sustento forçado, fundado na liberdade para o nada.

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