Pesquisar este blog

domingo, 21 de junho de 2015

Da missão salvífica do escritor

1) Se a salvação depende da graça de Deus, a melhor forma de atestar que sou digno dele é Ele apreciar as obras que produzo como um atestado material de que realmente creio em Sua bondade e justiça, pois Ele tem o poder de julgar os vivos e os mortos. E para que isso aconteça, eu devo produzir essas boas obras.

2) Enquanto eu for um ser vivente, não posso me julgar salvo só porque creio no Senhor, pois minha crença em mim mesmo estará se antepondo a Cristo, o que é orgulho e vaidade. Eu devo me esvaziar de mim mesmo e de toda a sorte de idolatria do ego.

3) Quando eu escrevo o que escrevo, eu me esvazio de mim, deixando que o Espírito Santo fale por mim.

4) Quando eu assino uma obra, eu só dou um atestado de que aquilo que por nota tomei é verdadeiro e dou fé, tal qual um funcionário público - diante do plano da eternidade, o escritor e o escrevente se confundem na mesma pessoa, pois conservo a dor de Cristo conservando o que é conveniente e sensato, coisas essas que me levam a Ele. Quando as pessoas dizem que esta tese é "minha", eu sinto um arrepio - e, em seguida, eu respondo: "a tese não é minha - na verdade, é a força do que o Espírito Santo foi capaz de fazer em mim, de tal modo a dizer aquilo que disse. O fato de escrever bem é um dom que Deus me deu de modo a que melhor servisse à Sua vontade". O que faço é preparativo de modo a que a missão que herdamos de Ourique seja restaurada. E é isso que faço.

5) Por enquanto, poucos são os têm consciência disso - e esses poucos certamente serão os verdadeiros 200 milhões e muito mais. Os numerário de carne e osso de hoje é falso, mas o numerário  espiritual que decorrerá dos poucos que são verdadeiros é que será verdadeiro, e isso levará tempo e gerações.

Nenhum comentário:

Postar um comentário