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quarta-feira, 13 de maio de 2015

Sobre a difícil missão de fazer princesas

1) De tempos em tempos, sempre me surge uma republicana no caminho. O que contei ontem tem sido minha sina.

2) Em 2004, então com 23 anos, eu conheci uma modelo de 18 anos, prestes a completar 19, em agosto. Começamos a conversar - as conversas eram muito boas e essa pessoa parecia gostar mesmo de mim. Naquele tempo, eu não era católico, mas era bem conservador no meu jeito de ser, como até hoje sou.

3) Um dia, ela me chegou reservadamente e me perguntou se eu iria ficar ofendido se ela me contasse uma coisa muito particular. Prometi que não iria ficar zangado e que a aceitava do jeito que ela era - e ela me confessou que tinha transado com uma garota.

4) No começo, fiquei chocado; ao pensar melhor, percebi que o fato de ela ter me procurado e confessado seus pecados foi a melhor coisa que me aconteceu. Nunca alguém, nem no mundo real ou virtual, me bateria às portas para contar esses pecados cabeludos. Esse fato foi o que me levou à conversão, coisa que só começou em 2012 e se completou em dezembro de 2014. O fato de ela ter me procurado e ter sido sincera comigo foi um chamado de Deus, de modo a servir a Ele naquilo que é realmente conforme o Todo.

5) Eu sei que nunca mais a vi depois daquele dia. Mas este fato me levou a muita coisa: por exemplo, a ir estagiar na PGE, de modo a juntar dinheiro para vê-la, em São Paulo. Embora tivesse perdido o contato, o dinheiro arrecadado converteu-se em livros, em 2 computadores e alguns jogos eletrônicos, coisas que me vieram a ser úteis mais tarde, na minha formação.

6) Hoje, melhor preparado, acredito que essa talvez seja a minha vocação: converter essas princesas corrompidas em autênticas damas. Eu sou mais necessário a essas mulheres agora, dado que o mundo está carente de damas - se elas me batem à porta, então cabe a mim acolhê-las. Acho que o conselho que me deram deve ser seguido à risca.

7) A verdade é que um princess maker is on the making. Pois pela virtude fui tecendo relações online como se estivesse tecendo a mim mesmo, de modo a fazer com que amem e rejeitem as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Acho que esse é o meu mais novo desafio agora, após onze anos do primeiro incidente.

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