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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Notas sobre a catedral metropolitana do Rio de Janeiro


1) A catedral metropolitana é, em teoria, aquilo que chamam de "Igreja-mãe de todas as Igrejas aqui no Rio". 

2) Olhando para o que já foi feito no passado, isso não é catedral nem que a vaca tussa. Este balde, que mais parece que foi feito pelo Niemeyer, deve ser destruído pela mãe de todas as bombas que tivermos, pois esta não edifica o senso de se tomar o país como um lar, em Cristo - na verdade, edifica-se uma liberdade para o nada, esvaziando o caráter público que a verdadeira religião deve ter entre nós, de modo a tomarmos o país como um lar, em Cristo.  Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, ele deve ser o modelo para se tomar o país como um lar - e isso pede uma catedral condizente com aquilo que é condizente com a vocação da cidade: ser capital do Brasil.

3) Além disso, pelo seu formato de balde invertido, a catedral parece que ironiza com a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo. 

4) Uma boa prefeitura deve derrubar isso e construir uma catedral digna, como aquela que vemos em Paris ou em Munique. Qualquer cidade européia tem uma catedral digna. Nós, não.

5) Mesmo a escolha do modelo, inspirado nas pirâmides mexicanas, não parece ser um santo modelo. É um modelo que não tem nada a ver com a realidade da nossa terra e tem uma forte relação com o neopaganismo. Quem toma o México como se fosse religião geralmente escolhe esse modelo. E isso não tem nada a ver com o Brasil.

6) O Rio de Janeiro é o coração do Brasil e tem alma européia, por isso pede uma catedral em bases européias.

7) Enfim, o projeto, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, está fora da nossa realidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2020.

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