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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Dos motivos determinantes que levam a um candidato a ser escolhido

1) Em um regime político falido - marcado pelo salvacionismo, conservantismo e pela cultura de se tomar o país como se fosse religião, de tal modo a nos afastar da aliança com o altar e o trono, estabelecida pelo Cristo Crucificado, desde Ourique - o sentido da democracia não é o das eleições livres.

2) Em eleições livres, candidatos são eleitos fundados no fato de que você os conhece - para conhecer alguém, é preciso saber se ele ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, se ele tem formação compatível com as responsabilidades que ele vai assumir, se ele tem experiência na área onde é competente, se é íntegro, se é corajoso, de modo a falar a verdade, doa a quem doer. Esses são os motivos determinantes pelos quais este candidato é escolhido.

3) Não é a quantidade de votos que determina quem é o seu representante, mas os motivos determinantes pelos quais você elege uma pessoa de modo a que esta bem te represente no parlamento. 

4) A buca desses bons motivos determinantes levam a conhecer um candidato honesto - e o conhecimento desses motivos determinantes encontrados numa determinada pessoa em especial precisa ser distribuído para a toda a população de modo, a que se faça uma boa escolha - e tal divulgação deve ser feita por amor a todos aqueles que amam o país como um lar, tal qual você. Se a quantidade de votos fosse o verdadeiro critério, o congresso seria preenchido por 513 tiriricas e viraria um verdadeiro circo, como de fato já é.

5) Eleições livres se fazem a todo o momento e a toda hora - basta que haja um ser íntegro conhecido e que este seja chamado de modo a ocupar o espaço de alguém que não é digno de ocupar o cargo de representante do povo e da nação. 

6) A natureza do voto não é obrigatória, no sentido de satisfazer a um legislação eleitoral que faz com que o conjunto do eleitorado seja reduzido a um mero órgão consultivo que confirma ou não os planos dos que conduzem o povo a uma liberdade para o nada, fundada no fato de se tomar o país como se fosse religião - a natureza do voto é necessária, fundada no fato de que você conhece o pais, toma-o como se fosse um lar e que, pela vivência, você conhece os problemas que te afligem e que você conhece quem é capaz de resolvê-los, fundado no fato de que este ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, já que tomar o país como um lar pede necessariamente isso. 

7) O voto necessário tem natureza de voto obrigatório - por ser dever moral, fundado em Cristo - e natureza facultativa, pois nem todo mundo tem aptidão para a vida política, pois servir ordem de modo a que a ordem bem te sirva é uma vocação e não uma profissão. 

8) Eis aí algumas ponderações que faço.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 11 de fevereiro de 2015 (data da postagem original)

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