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sábado, 28 de fevereiro de 2015

Do mal do quinhentismo no movimento monárquico

1) Eliminar a mentalidade quinhentista no movimento monarquista é uma maneira de prevenir um câncer, que se desenvolveu no segundo Reinado. Os monarquistas ainda estão muito contaminados pelas idéias nacionalistas. E isso é chamariz para um novo golpe republicano. 

2) Na época do Romantismo, o indianismo literário deu causa a que o país fosse tomado como se fosse religião. O país, por conta dos incidentes da Revolução Liberal do Porto, se infectou com a cultura de se tomar o país como se fosse religião, própria do liberalismo, que busca uma liberdade para o nada. E esse câncer foi evoluindo até entrar em metástase, que é a república.

3) Enfim, indianismo e quinhentismo só produzem desgraça. Tomar o país como se fosse religião leva a uma fé metástatica, causa de toda mentalidade revolucionária. Da monarquia para o comunismo, essa metástase já dura 126 anos.

Dos dois estágios da liderança como base para o processo de capitalização moral


1) O processo de liderança como base para a capitalização moral passa sempre por dois estágios.

2) No primeiro, quando se é pequeno, você deve se pôr a serviço do povo, de modo a que seu exemplo seja notado pela população. Ao mostrar como se toma o país como um lar, deixe que as pessoas escolham você. E essas que te escolhem geralmente amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Desde que deixei que me escolhessem foi aí que comecei a perceber os melhores. Os que em nada contribuíram e os que me adicionaram por adicionar eu fui retirando do cenário, através dos constantes expurgos que faço, ao longo dos anos.

3) No segundo, quando se é grande - quando se tem ao menos 1000 pessoas pensando tal como você, de maneira nacionista -,  você deve fazer uma lista de quem realmente é bom e em que tipo de assunto, avaliar suas qualidades e pô-lo a serviço, cobrindo áreas onde, como líder, você não é particularmente bom (como a área religiosa, onde a Sara Rozante​ me cobre muito bem). 

4) Pôr os melhores a serviço por você e à causa de Deus é a melhor forma de liderança que há. Se ele fizer um bom trabalho, que ele fique com o crédito, pois ele cumpriu a missão - se ele for uma pessoa boa, ele dirá: dou graças a Deus por ele ter feito o Dettmann - e dou graças ao Dettmann, que me pôs nesta missão tão difícil que é tomar o país como se fosse um lar. Ele me ensinou a tomar o país como se fosse um lar e me deu uma missão de modo a fazer com que minha vida melhorasse, enquanto pessoa. Dou graças a Deus por ter um amigo e professor como ele.

5) Este processo é muito importante, pois vejo muito as falhas do Olavo. O Olavo não faz isso com os seus alunos - ele é muito centralizador, ele é o astro, a estrela de um movimento que está crescendo de maneira desordenada e exagerada, a ponto de se tornar uma seita religiosa - e isso gera um novo tipo de pátria nova tão nefasto quanto o quinhentismo, cujo marco zero se dará na fundação do Seminário de Filosofia, em 1987. Ele não tem um que o cubra em assuntos religiosos. Toda vez que o Olavo se mete a falar algo sobre religião, sobre a fé católica, ele sempre fala asneira. Como tenho sempre a Sara Rozante ao meu lado, ela conjuga o conhecimento que ela tem com o que eu ensino - e isso ajuda a semear a verdade entre nós. É assim que se constrói influência.

6) A força do nacionismo está neste processo: Eu deixo que você me escolha e aí eu te sirvo. Quando sinto que você é bom numa área em que não sou, eu te ponho ou te estimulo a estudar essa área por mim e você me serve. É por isso que não falo asneira, pois sou bem assessorado. Eu sirvo ordem e a ordem bem me servirá.

7) Quem me ouve sabe bem o que fazer. Pela minha experiência, eu posso dizer que jamais precisei pôr ninguém em serviço - as pessoas já sabiam o que fazer e já estavam me ajudando. Mas se houvesse alguém em dúvida, eu teria que ajudá-la, pois o dever de caridade e de lealdade aos meus alunos é algo que se funda no amor de Cristo, que é a nossa lei.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Esperanças quanto ao Brasil


1) Quando o país de verdade voltar, terei a certeza absoluta de que poderei usufruir de algo que nunca tive, nos tempos republicanos: liberdade para poder publicar meus trabalhos numa editora séria, que trate meu livro como algo importante e necessário de modo a se tomar o país como um lar e não como se fosse religião de Estado desta infame República.

2) Espero algum dia ter a honra de ser reconhecido pelo que escrevo, tendo em vista o bem do Brasil, este país que tanto amo e que D. Pedro II, pelo seu exemplo, tanto me ensinou a amá-lo, embora eu não tenha vivido a época dele. Aí meu mundo não ficará só restrito aos poucos que me ouvem aqui no face - o país inteiro estará me ouvindo, assim como o mundo também, se traduzirem meu livro para inglês, francês, russo ou outras línguas. E eu sempre terei o prazer em ajudar naquilo que sei fazer. Afinal, de Brasil eu entendo e não é qualquer um que consiga fazer isso muito bem, hoje em dia.

3) Já consegui formar alguns discípulos, então a coisa está progredindo. 

4) Tomar o Brasil como um lar em Cristo não é tarefa fácil. Lutar contra a cultura de se tomar o vício como se fosse virtude deveria ser a missão de todo aquele que nasce no Brasil e que deseja tomá-lo como se fosse um lar, em Jesus Cristo, Nosso Senhor.

O meu futuro está nas mãos dos meus alunos

1) Quando você vê que seus alunos estão ajudando sistematicamente a esclarecer a população de modo que se tome o país como um lar e que se lute contra essas forças do mal, aí é que sinto que Deus me abençoou, pois tomar o país como um lar requer luta e você deve agir sem medo, tal como Jesus nos ensinou. Quem toma o país como se fosse religião a ponto de conservar o que é conveniente, ainda que dissociado da verdade, sempre vai sentir luto e vai preferir migrar para os EUA, pois lá a vida é melhor, apenas materialmente falando. Digo isso porque o Obama conseguiu fazer da maior nação do planeta uma nação de apátridas.

2) Acredito que mais cedo ou mais tarde haverá uma geração de brasileiros que tomará a Virgínia como Meca e que vai preferir a vida fácil na apatria à difícil tarefa de se tomar o nosso país como um lar, apesar das dificuldades, já que são muitas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

Se não há brasileiros nesta terra, há gente de fora que saberá honrar esta terra


1) Enquanto os libertários-conservantistas ouvem aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, há gente que mora fora do Brasil, que não fala português e que tem boa vontade de ouvir aquilo que tenho a dizer. Esses são os russos - estou pregando para eles o que aqui ocorre, com a ajuda do tradutor do Google.

2) Se houver algum dia a consagração da Rússia ao Sagrado Coração de Jesus, esse país será o maior país do mundo e o fiel da balança da nossa civilização. Estou certo disso.

3) Tenho aprendido muito com os russos, sobretudo com as russas com as quais estou a dialogar. Que Deus me dê sabedoria para escolher a melhor que eu encontrar dentre tanta mulher bonita e inteligente, coisa que abunda naquele país. Esse trabalho não será fácil.

4) Uma mulher russa, com uma boa cabeça e bons valores, vai me fazer muito feliz como homem. Pois as brasileiras estão muito vulgares.

O luto não é uma opção


Constantino, assim como Olavo, é apátrida. Os heróis da nação sempre serão os que batem de frente, os que não têm medo de lutar aqui mesmo. Libertemo-nos não só desses tiranos usurpadores questão no poder, mas também de toda essa corja libertária-conservantista. (Sara  Rozante)

1) Esse zé povinho que fica a botar bandeira da república na forma de luto é um pessoal que prefere a apatria à luta - por isso que os reputo de conservantistas e os bloqueio na hora. A covardia é a marca que afeta a todos aqueles que se recusam a compreender a missão que herdamos do Cristo Crucificado de Ourique: servir a Cristo nestas terras distantes. Enquanto ficarem no quinhentismo, esse povo permanecerá mergulhado neste eterno vale de lágrimas, esta infame e grotesca falsificação da realidade, fruto da cultura de se tomar o país como se fosse religião.

2) Crise, como bem apontou o amigo Cremoneze na postagem anterior, se resolve com trabalho, com luta - novas oportunidades são abertas por conta disso, de modo a que melhor tomemos o país como um lar, em Cristo. 

3) O segredo nesta vida é saber se reajustar às circunstâncias, de modo a que você bem sirva a Deus, de modo a que este país seja tomado como se fosse um lar, a partir do seu exemplo, tendo por Cristo fundamento. Tomar o país como um lar não é, e nunca será, tomar o país como se fosse religião - e uma mudança de postura nesta seara precisa ser feita. O país mudará quando essa postura for mudada.

3) Diriam os modernistas que é necessário "reinventar-se"... ou que é preciso nós "renascermos das próprias cinzas, tal como a ave phoenix". Mas quem toma o país como um lar não precisa reinventar nada, nem mesmo a roda: basta consertar as avarias e recomeçar do ponto em que deixamos de progredir - a vantagem é que, desta vez, nós sabemos o que fazer, quando a coisa começar a engrossar.

O que acontece quando temos um mau governante? Um estudo comparado entre a monarquia e a república, levando nossa experiência histórica

1) Quando se tem um mau Rei ou Imperador, ele deve ser destituído do trono, pois este é patrimônio da nação e só um homem muito honrado, ou uma mulher muito honrada, pode sentar-se nele, de modo a nos governar por gerações, tendo por Cristo fundamento. O trono é tão sagrado quanto o altar de uma Igreja: profaná-lo é um crime, um atentado contra a pátria naquilo que ela tem de melhor.

2) Se o destituído tiver filhos, que os filhos assumam - se eles forem menores, haverá preceptores de modo a prepará-los para reger o país enquanto eles forem menores. Os jovens são a esperança de uma nação melhor - e isso começa pelos jovens filhos do monarca, ainda em formação. Em tempos sem rei ou imperador, os melhores homens da política pátria regerão o país, se o jovem sucessor não tiver mãe, tal como aconteceu com D. Pedro II. Naqueles anos, o país estava em formação, o que agravava ainda mais as coisas. Hoje, nós não temos esses estadistas (ao menos, por enquanto).

3) A "experiência republicana" de uma regência composta por estadistas é algo temporário, suportável, por mais difícil que esta seja. Mas o que importa é que o país vai se reconciliar e será tomado como se fosse um lar, sob a liderança de um bom Rei ou Imperador. Nos tempos da regência, ao contrário da república, podíamos ao menos ter a esperança de que seríamos bem governados por um bom monarca e que os desastres da regência seriam logo corrigidos - afinal, todas as expectativas de um país estão depositadas no Imperador e pelo bem do país ele não pode errar, pois Deus muito cobrará dele nesta vida. É por essa razão que ele deve ser bem preparado para o encargo desde cedo, pois não é fácil ser monarca - é por ser tão importante para o país que esse encargo é tão pesado quanto a cruz que carregamos, como simples pecadores do povo que nós somos. Os pecados do soberano são mais graves do que os do cidadão comum, pois ele é modelo de conduta para o país inteiro, ao longo das gerações. É um compromisso muito sério, pois é para a vida toda, tal qual um casamento, em Deus fundado.

4) Nós, como povo, devemos rezar de modo a que este tenha um longo e produtivo reinado, de modo a que sejamos uma grande nação. E que nesta nação nasça gente capaz de edificar coisas maravilhosas, de modo a engrandecer ainda mais a nação, sob a liderança justa desse monarca.

5) Eis aí porque sou tão receptivo à monarquia. Na república, o botijão a gás pode ser destituído, mas vai entrar um maçom, após 2 anos de governo. Se as eleições forem convocadas, nestes primeiros dois anos, vai entrar o 9 dedos - e isso nós não queremos.

6) Eu não quero maçons e nem o famigerado 9 dedos. Muito menos o aezinho, que não se mostrou líder, mesmo diante de 51 milhões de votos nele. Ele, como todo presidente, nunca foi preparado para governar - ele tem um nome só porque é herdeiro do avô. Não é homem por título próprio, como se pede dos grandes estadistas.

José Octavio Dettman

Rio de Janeiro, 27 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Meditações sobre o comportamento feminino - Parte 2


1) Numa sociedade onde há mais mulher do que homem, o homem deve ser a caça. Se eu fosse caça, poderia escolher a mulher que melhor me tratasse como homem - aí teria a chance de ter uma boa esposa. 

2) O problema do Brasil é que as mulheres bonitas estão concentradas em pontos específicos do território nacional. E ao contrário dos EUA, a mobilidade neste território é difícil. 

3) Achar uma mulher bonita e com sólidos valores cristãos no Rio de Janeiro é como achar agulha em palheiro. Elas sabem que são artigo raro por aqui, por isso não se esforçam para serem escolhidas: quando escolhem, escolhem o que há de pior. E depois dizem que todos os homens somos iguais.

4) Se o poder de escolher ficar na mão da mulher, neste contexto de ordem feminista, ela sempre vai preferir os piores homens, pois tende a tomar o corpo como se fosse propriedade. Num contexto em que a mulher é escolhida, ela se esforça em querer ser a exclusiva do marido. Esta é a melhor companheira que se pode ter.

Meditações sobre o comportamento feminino - Parte 1

1) Se no Brasil as mulheres tivessem a beleza das russas, nenhuma mulher seria tratada como objeto - como todas seriam bonitas na aparência, então se tornaria mais fácil escolher aquela que fosse capaz de te tratar melhor enquanto homem, de modo a que esta tenha a honra de ser tua esposa. A beleza de uma mulher deve servir como um modo para te mostrar que Deus existe e que esta deve ser tratada como uma das mais belas obras de arte que Deus já fez - e se ela te ama, então Deus te ama, pois ele a fez especialmente para ti.

2) As poucas brasileiras que são realmente bonitas estão acostumadas a se sentirem as poderosas, as gostosas - quando encontram um homem de verdade, não sabem retê-lo. Quando se conversa sobre algo importante, elas não se esforçam em estudar - elas sempre preferem proferir qualquer julgamento, ainda que dissociado da verdade, fundado no frágil argumento de que temos direito de liberdade de expressão e de opinião. Elas são do tipo que preferem ter aquela velha opinião formada sobre tudo, fundada numa teoria há mais de 100 anos refutada: o marxismo, inculcado nas escolas, graças ao MEC. 

3) Uma opinião, fundada na verdade, não é algo livre - para ser proferida, ela deve ser dita com responsabilidade e no sentido de se edificar uma boa consciência no outro. E edificar o próximo não é uma tarefa fácil. Por isso que todo aquele que ensina deve ser remunerado, pois isso é nobre por si mesmo.

4) Uma mulher que goste de estudar será muito bem-vinda a mim. Os russos têm uma excelente cultura - dão muito valor ao estudo. Certamente, se eu tiver a oportunidade de lidar com russas, espero ter a certeza de que não estou lidando com uma ignorante: quase todas falam pelo menos dois idiomas. Aprender um terceiro, um quarto não é tarefa das mais difíceis para elas. 

5) Tal como Vito Pascaretta​ sempre fala, acho que trazer uma mulher de fora para a minha vida vale mais a pena. As poucas que são bonitas e que possuem cérebro aqui no Brasil estão muito dominadas pelos valores liberais, pelos valores do mundo. Uma mulher inteligente, culta e de sólida formação cristã é tudo de que necessito. 

6) Prefiro estar só a estar mal casado. Divórcio é fruto de uma má escolha.

7) Uma coisa é certa: abundância de mulher bonita num lugar indica que essa sociedade é realmente conservadora. Os mineiros têm a fama de serem conservadores - e as mulheres de lá são as mais bonitas do país. Isso me parece evidente.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Meu perfil também é seu perfil


1) Da mesma forma que o meu perfil de facebook é aberto para análises políticas, jurídicas e culturais, este perfil também está aberto para quem queira ter contatos profissionais. Afinal, o meu perfil de facebook é meu campo de trabalho.

2) Embora tenha conta no LinkedIn, aquele não é o melhor lugar para se fazer boas relações profissionais - lá, prevalece a nefasta cultura do diploma e do Q.I (Quem Indica). E esse é o jeito apátrida de se fazer rede social - coisa que se aplica bem a este espectro de realidade que rege o Brasil, mas não a quem toma o Brasil Imperial como sendo o seu lar, como este que vos fala.

3) Rede social como porta para uma oportunidade no mercado de trabalho, isso só vou conseguir somente entre aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, e que conheçam bem o trabalho que estou desenvolvendo na rede. Quando sentir que tenho sólidas relações pessoais com alguém, aí sinto que a hora de fazer de exame para a OAB chegou. Quero algo concreto e fundado em boas relações de amizade, fundadas no fato de se amar e rejeitar as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento. Para esses contatos, eu não sou empregado, mas colaborador da atividade que estes desempenham. E se sentir que isso vale à pena, eu corro atrás da carteira da ordem.

4) Do jeito como as relações profissionais estão impessoalizadas, sinto que não vale à pena me dedicar a trabalhar para quem não presta. Não é pelo dinheiro que trabalho, mas sim para atender a um chamado da alma, de modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo. A remuneração pelo meu serviço prestado virá - e estou nas mãos de Deus. Enquanto isso não vem, sigo em frente no meu trabalho aqui no facebook.

A excelência está na imitação


1) Imitar o original é aperfeiçoar o original, a partir de uma base segura, fundada em Cristo.

2) Se gênio é quem cria a sua própria profissão, de modo a responder às circunstâncias particulares, de modo a servir a Cristo, ao tomar o País como um n'Ele, por Ele e para Ele, então esse gênio certamente vai precisar de um estágio que lhe ensine de modo ele deve fazer isso - e esse estágio se chama vivência, experiência de vida. Eis o segredo do apostolado do exemplo de modo a distribuir este santo de estilo de vida para o mundo.

Genialidade não é originalidade


Tiago Barreira: Genialidade não é necessariamente originalidade. É muito comum essa confusão.

José Octavio Dettmann: Sim, pois genialidade leva ao eterno, leva àquilo que é conforme o Todo que vem de Deus.

Tiago Barreira: Associa-se a ideia de descoberta genial como um ato de inspiração e intuição, o que não é verdade. Isso foi muito disseminado com o romantismo alemão, que criou o mito do gênio nacional, onde a originalidade está associada ao retorno aos mitos pagãos e populares nacionais, enquanto a cultura cristã, romana e latina é imitação artificiosa.

José Octavio Dettmann: Isso só contribui pra se edificar uma cultura no fato de se deve tomar o país como se fosse religião, pois o Romantismo dá muita ênfase numa religiosidade para o nada. Uma religiosidade para o nada leva necessariamente a uma liberdade para o nada, que deu origem ao marxismo. E Kant foi o autor de uma filosofia voltada para a edificação dessa liberdade para o nada, sem Cristo.

José Octavio Dettmann: Aplicando essas bases alemãs à nossa realidade, o gênio nacional é o jerico universal. Caetano Veloso é exemplo. Chico Buarque de Holanda, também. Até o Pelé, de certa forma.

Tiago Barrerira: A idéia de inspiração genial é impossível, a não ser se imitada ao extremos durante anos, a partir do constante aprendizado e da constante e perpétua  assimilação da experiência que serve de base à alta cultura, base de toda a tradição cultural ocidental. O modernismo incorporou essa ideia de valorização do gênio nacional, desprezou modelos imitadores externos, que servem de intermediários, e deu a ênfase à intuição subjetiva somente. No fundo, o modernismo e pós-modernismo são continuações do romantismo. Eis aí a origem dessa confusão entre ser original e ser genial

Tiago Barreira: No fundo, vivemos em um mundo que despreza a imitação e o mimetismo - e isso é fundamental para a continuidade de uma civilização A cada geração que passa, perdemos um pouco do senso de civilização, em nome da "originalidade da época". E o nacionalismo tem relação com isso também, ao enfatizar a originalidade do espírito nacional.

José Octavio Dettmann Exatamente. Isso é o que dá tomar o país como se fosse religião. É exatamente isso. Quando se toma o país como um lar, o local serve ao universal. E o modelo da imitação é sempre praticado.

José Octavio Dettmann: Enfim, O nacionalista pensa que tem um país, quando na verdade não tem país nenhum. O nacionista sempre tem dois ao menos dois: a terra em que nasceu e a pátria definitiva, onde está Cristo, após uma vida de serviço a Ele em sua terra ou em terras distantes.

Tiago Barreira: Segundo essa visão nacionalista, cada nação tem os seus "gênios", que não podem ser julgados a partir de uma visão outsider do país, pois refletem a intuição originária da nação. E isso gera um ciclo de apatria, pois isso não pode ser compartilhado como modelo inspirador para outros povos, de modo a que possam tomar também seus países como um lar, em Cristo. 

Tiago Barreira: Quem primeiro desenvolveu essa ideia foi Herder, ao fundar o movimento Strum und Drang, do qual fez Goethe e Schiller fizeram parte e isso praticamente fundou o movimento romântico alemão.

Tiago Barreira: Na época, os alemães buscavam desenvolver uma cultura própria, que se opunha ao classicismo latino e francês. Eles foram buscar fontes na Grêcia Antiga. 

Tiago Barreira: Goethe, no Fausto, idealizava o casamento de Helena com Fausto - a civilização grega com a alemã. Pulava a idade média e o cristianismo, gerando a síntese greco-alemã.

Tiago Barreira: Nietzsche idealizava a cultura helênica enquanto último resquício de elementos dionisíacos no Ocidente. Segundo ele, a filosofia clássica e o cristianismo teriam sufocado a criatividade, enquanto parte do tipo apolíneo e ordenador. E isso só produziu desgraça - os germânicos odiavam Roma e os latinos, pois estes seriam cópias imperfeitas da civilização grega.

Tiago Barreira: O problema mesmo foram os alemães desprezarem a imitação. Eles recorreram aos mitos fundadores como fonte da criatividade e conhecimento: Homero era lido como se fosse um autor alemão. Com isso, criaram os seus mitos próprios, retomando o paganismo. E isso levou ao nazismo. Eles pensavam nestes termos: assim como os mitos gregos e homéricos são fontes inspiradoras da cultura grega, os mitos alemães também o serão, para formar uma nova sociedade germânica. Mais ou menos como são as sagas vikings. Aquilo é mitologia germânica verdadeira.

Tiago Barreira: No Brasil, o mesmo será feito com o indigenismo - essa busca fez com que os lusitanos fossem vistos como um artificialismo que não reflete a inspiração do verdadeiro gênio nacional.

Tiago Barreira: O romantismo brasileiro é um transplante do germanismo para o Brasil. Da mesma forma como se deu o casamento de Helena com Fausto, deu-se o casamento entre Ceci e Peri, em O Guarani.

José Octavio Dettmann: O indianismo é uma merda. Isso remete ao quinhentismo, que é outra desgraça. Oliveira Viana diria que estamos no século VI. É só ver o livro Instituições Políticas Brasileiras. 

Tomar o país como um lar implica criar sua própria profissão


1) Ortega y Gasset dizia que gênio é quem inventa a sua própria profissão.

2) Cada pessoa tem uma circunstância de vida - e para se viver uma vida em conformidade com o Todo, Deus pede que respondamos às nossas circunstâncias de modo a servir a Ele, ao tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

3) Dessa forma, quem responde ao chamado de Deus, que é servir a Ele tomando o País como um lar dentro de sua circunstância particular, acaba criando meios de ganhar a vida que ficam fora daquilo que foi padronizado ou estatuído pelo modernismo, pela sabedoria humana dissociada da divina.

4) Ao tomar o país como um lar e ao responder às circunstâncias da vida, de modo tomar a pátria em que nasceu como um lar,  de modo a servir a Deus, o nacionista cria a sua própria profissão - e seu apostolado distribui o seu exemplo a quem busca viver a vida em santidade, que é o modo de viver em excelência.

5) De um gênio surgem milhares de gênios, que são verdadeiros imitadores neste estilo de vida.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Novas idéias estão a surgir agora, a partir dos arranjos textuais


1) Hoje resolvi fazer algo que me aconteceu certa ocasião, num dia em que fiquei sem internet: juntar meus escritos uns com os outros, só para ver uma nova idéia surgir e se desenvolver.

2) Trabalhando as idéias de nação tomada como se fosse um lar, de servir a todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo, e a noção de viagem no tempo, descobri que não é só o meu lugar que deve ser tomado como um lar: o tempo de onde eu vim pode ser tomado como um lar.

3) Se a viagem no tempo fosse possível, não bastaria só dizer que minha casa é também sua casa; o meu tempo é também o seu também. A viagem no tempo se torna uma experiência de intercâmbio e história deixa de virar registro e se torna uma literatura de viagem, dando causa a um verdadeiro estudo de sociologia humana, já que passado e presente estariam dialogando de tal maneira a produzir uma ferida de morte no modernismo e no modismo. Pois o diálogo estaria em Deus fundado.

Implicações éticas e morais de uma viagem no tempo


01) Se pudesse viajar no tempo, para frente e para trás, dentro do meu limite conhecido, poderia conseguir muita coisa interessante.

02) Se eu aplicasse nas minhas idas ao passado os mesmos hábitos que aplico hoje no presente, que é servir às pessoas de modo a que sejam bem atendidas, de modo a que possam tomar o meu lugar e o meu tempo como se fossem também delas em Cristo, certamente eu poderia adquirir um bom número de moedas, em razão dos bons serviços prestados aos amigos, esses que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento, não importando o tempo, o lugar ou a circunstância.

03) Diante de todo o meu bom trabalho, poderia abrir uma maleta, que nem aquela do Dr. Brown, para fazer frente a pequenas emergências - tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro - e retirar dela o que necessito para comprar algo específico em alguma época ou lugar específico e que poderia ser útil no meu tempo, quando regressar ao meu tempo, meu lugar de origem, o que seria um tremendo tapa na cara dos modistas e dos progressistas, que ignoram o fato de que coisas antigas também têm o seu valor no presente, quando se conhece bem a utilidade das coisas.

04) A maleta do Dr. Brown seria como a minha carteira: uma verdadeira dádiva. Se eu acumulasse mais um pouco, poderia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto para o país.

05) Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim. Poderia supervisionar o progresso do trabalho com base no conhecimento que tenho das duas pontas, só para ver como o dinheiro está sendo empregado. E é pela amizade que sempre ajudarei a edificar algo produtivo para a nação, e em troca recebo ações e juros sobre o capital emprestado, pois mereço uma recompensa por isso, já que o ajudei.

06) Só não atuaria no futuro que não me é conhecido, que não me foi vivido, porque esse futuro a Deus pertence - e seria insensato se quisesse agir como se fosse um Deus. E não poderia antecipar esse futuro desconhecido, a não ser agindo hoje, no meu tempo, e de maneira organizada, de modo a trazer o futuro para o presente, através da ação dos juros.

07) Se tivesse filhos, eles poderiam viajar para a minha época, para a época dos meus pais, dos meus avós e assim sucessivamente. O tempo máximo no futuro até onde eles poderiam ir é até onde é conhecido: o dia de hoje onde eles se encontram, que foi o ponto de partida da viagem. Os amigos do passado, se forem convidados, podem ir àquela época, tal como se visita à casa de alguém.

08) Antevendo melhor o futuro conhecido, a partir da prática, estes se tornarão mais sábios e voltarão para o passado sem cometer as mesmas injustiças, o que levará as coisas no presente a serem mudadas para melhor, a partir do passado

09) O limite da viagem no tempo deve ser feito naquilo que já alertava Platão: verdade conhecida é verdade obedecida. Como o amanhã não me é conhecido, até porque não me foi vivido, então eu não posso viajar para ele, pois este pertence a Deus. Se meus filhos conhecem o meu erro, eles devem vir e me alertar - e esse tipo de evangelização seria algo muito bom para mim, pois me sentiria mais sábio e mais humilde, de modo a servir a quem interessar possa.

10) Como posso conhecer o passado através da experiência pregressa e através da experiência no presente, então a viagem no tempo seria um ótimo intercâmbio. Se eu pudesse dialogar com os meus ancestrais, aprenderia muita coisa que se perdeu nestes tempos modernos, que renegam a tradição. Da mesma forma que aprendo com eles, eles aprenderiam comigo e se tornariam pessoas melhores.

11) Dentro desse limite ético, a viagem no tempo pode ser nobre e edificante e em Deus fundada, pois não estou invadindo a prerrogativa d'Ele, mas estaria fazendo coisas fundadas naquilo que conheço e que posso conhecer, que é prerrogativa humana. E é por conhecer o presente que empresto meu saber aos amigos e parentes que estão no passado, que se tornam mais preparados e mais prudentes, corrigindo erros cujos efeitos não serão mais vistos no futuro, que é o meu presente. Isso não é interferência - isso é correção fraterna, pois Deus aceita isso.

12) Diria sempre a esses amigos e ancestrais do passado: "Não é porque venho do futuro que posso tudo: é Jesus quem pode, pois ele têm onipotência, onipresença e onisciência. Existe uma parte do futuro de onde eu vim que pertence a Deus: o dia de amanhã, dia esse que não posso conhecer, a não ser os meus filhos, no tempo presente deles. Eu vim para o passado, partindo do 18/02/2015 - desse dia para trás eu posso conhecer e posso trazer comigo gente do passado, de modo a que possa sentir o que de fato vai acontecer, desde que eu a leve de volta à época em que ela se encontra. O dia 19/02/2015, esse eu não conheço - só Deus conhece. E nesta prerrogativa eu não posso interferir". São esses os limites a que me refiro.

Relação entre numismática, cambismo e atividade bancária


1) Adoro colecionar moedas. Sempre que posso, sempre tento coletar o maior número de moedas possíveis, de todos os países, de todos os tempos.

2) O modo mais sensato de colecionar é sempre entesourando as moedas em circulação que você recebe hoje e que estão num bom estado ou guardando aquelas que você compra no banco do Brasil a preço baixo hoje.

3) Se eu viajasse no tempo, para épocas mais remotas, eu iria adquirir muitas moedas interessantes dessa forma, ainda no tempo da circulação ou no tempo em que uma moeda é trocada por outra, como já ocorreu tantas vezes na nossa história, como aconteceu nos tempos anteriores ao Real.

4) Se eu acumulasse um bom número de moedas, poderia abrir uma maleta que nem aquela do Dr. Brown para fazer frente a pequenas emergências, tal como se deu no Filme de Volta para o Futuro. Minha maleta seria minha carteira.

5) Se eu acumulasse mais um pouco, podia abrir um banco e ir financiando todos os que necessitassem, de modo a fazerem coisas de modo a edificar um futuro concreto. Seria ótimo atuar nas duas pontas, no presente e no passado, em todos os tempos e lugares. Eis aí uma experiência na história que poderia ser feita, se isso fosse possível para mim.

6) Só não atuo no futuro porque o futuro a Deus pertence. E não poderia antecipar o futuro, a não ser agindo hoje, no presente, e de maneira organizada.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Relato do meu primeiro jejum


01) Meu primeiro jejum começou antes mesmo da minha conversão à fé católica. Começou na faculdade, quando as dificuldades começaram a ficar maiores, com o passar dos períodos.

02) Para fazer frente a isso, tive de parar de jogar. No começo, senti crise de abstinência, pois costumava jogar todos os dias, dos 16 aos 23 anos. Mas era um sacrifício em prol de um bem maior: ver-me livre da UFF.

03) Depois que me vi livre da UFF, resolvi voltar a jogar, mas via que isso não me dava o mesmo prazer que me dava no passado. Vi que pôr-me a serviço da nação era mais interessante.

04) Desde 2007 estou a serviço da pátria, desde que passei a ter tempo para poder estar na rede social. Entre 2004 e 2007, quando o orkut era febre aqui, todo mundo na faculdade usava - eu não tinha tempo para isso, em razão da distância e da necessidade de me formar. Naquelas circunstâncias, a rede social seria uma distração para mim - por isso que nunca a usei do modo como o mundo sempre usou.

05) Hoje, a rede social me é necessária para o trabalho que faço. Só assumirei um novo compromisso se isso não me impedir a missão de servir a Cristo em terras distantes, tal como faço aqui. 

06) Qualquer compromisso que me leve ao nada será recusado. A UFF foi um compromisso para o nada - saí de lá com um diploma, em razão de haver entre nós uma cultura de diploma que leva a uma marcha para o nada, e é essa vida universitária se mostrou sem sentido que ainda estou tomando risperidona e venlift por conta da depressão e da ansiedade que desenvolvi, em razão da vida infernal que vivi lá e que há em toda e qualquer universidade pública brasileira. 

07) Estar lá dentro é pra quem é capaz de segurar uma cruz cujo madeiro é de chumbo - e não estou brincando, pois é isso mesmo que acontece. Se você não é capaz de suportar o martírio do tempo moderno, então não busque o jejum santificador.

A vida é feita de jejuns


1) A vida é feita de jejuns, é verdade.

2) Quando era adolescente, eu jogava bastante. Hoje eu quase não jogo, apesar de gostar de jogar videogame e jogos de computador. Só paro pra jogar quando estou cansado, depois de tanto trabalhar, mas isso só acontece quando tenho necessidade.

3) Desde que assumi meu compromisso de servir a Cristo em terras distantes, abrir mão do que gosto, de modo a servir para o bem do Brasil e de todos aqueles que bem me ouvem, tem sido um ofício permanente. Se não fosse esse jejum permanente e necessário, jamais fortaleceria meu caráter de modo a enfrentar meus inimigos.

4) De nada adianta um sincero jejum quaresmal se você não é capaz de abrir mão do que você gosta, de modo permanente e de modo eterno, por algo maior do que você mesmo, como é servir à pátria em que você nasceu usando o seu maior dom: escrever coisas edificantes a quem interessar possa. Se eu parei de jogar para servir a Cristo de forma permanente, então ficar 40 dias sem jogar é a coisa mais fácil do mundo pra mim. Eu já passei bem mais do que 40 dias sem jogar e não senti falta do videogame. Já passei anos inteiros sem jogar videogame e não morri por isso.

5) Não posso fazer jejum de face porque meu ofício é necessário ao país. O que faço no face é trabalho e é causa de santidade. Se eu usasse o face para fins vazios ou meramente recreativos, como a maioria, o jejum me seria necessário, pois a conformidade com o todo me levaria a ser um ser mais humilde e centrado.

6) Quem puder fazer jejum de face, faça - eu não posso, pois minha missão pede isso.

Fundamentos de uma boa literatura realista


1) Se a literatura deve ser usada para se estabelecer o imaginário, então a melhor literatura realista que se pode escrever é a literatura de diário. Nela posso descrever e argumentar com base no suporte concreto da realidade. 

2) Estando na rede social, e tendo conversas com todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento, você tem material perfeito para compor bons diálogos e bons personagens a partir da impressão que você tem dos seus contatos. Isso, em particular, sempre foi meu ponto fraco, pois não encontrava pessoas que fossem capazes de me melhorar como pessoa, mas só lixo nas cercanias. Mesmo que eu não conheça a pessoa pessoalmente, muitas são mais complexas do que o repertório literário conhecido, na literatura nacional.

3) Um bom control c + control v, além de muita paciência e muito senso de organização, tal qual o Felipe Moura Brasil teve, e teremos diálogos tão bons quanto aqueles que só os grandes mestres da literatura universal foram capazes de fazer, além de um bom suporte na argumentação e descrição, o que tornaria o texto perfeito nas duas partes.

4) Para dar um upgrade na cultura nacional, basta ser bom no que você faz - basta ser sincero, honesto, falar a verdade de maneira caridosa e não tentar ser o que não é. Pois há muita obra conhecida, lida em massa, que é uma verdadeira merda.

Um velho desejo que tenho


1) Queria passar esses tempos horrorosos de carnaval longe da muvuca, falando com gente inteligente sem esse calor de 40 na moleira. No deserto do Arizona, posso ligar o ar condicionado sem problema; lá, a energia não é cara. O Rio não é deserto, mas não tenho liberdade nem pra ligar o ar.

2) Se o país inteiro está pirando no Carnaval, então só me sobrou a Virgínia, onde o Olavo de Carvalho​ está. Lá na casa dos Carvalho posso falar coisas na minha própria língua, ouvir coisas inteligentes do Olavo e ver ele me matar de rir, como só ele é capaz de fazer comigo. Lá não verei nenhum imbecil coletivo perdendo tempo na vida a procurar uma casa pro caralho, como fazem aqui em fevereiro - e o fruto dessa "relação" com toda mulher que pira só vai parir em novembro, quando todos os homens irresponsáveis que comem somem, quando a casa estiver desabando e a responsabilidade de ser pai chamando.

3) Os netinhos um dia aprenderão a língua do avô e um dia (quem sabe?) eu tenha a honra de conversar com eles. Inglês não é a minha praia - o português já me basta. Só me faço do inglês para compreender o que os outros escreveram e que não foi convertido para o português. 

4) Qualquer conversa noutra língua que não na língua nativa tenderá a ser macarrônica. Eu compreendo razoavelmente o inglês falado, mas não posso responder ao americano no inglês, mas na minha língua nativa, o português - até porque não consigo raciocinar em inglês com a mesma liberdade com a qual estou acostumado no português. Se ele pudesse entender o português, ele me responderia em inglês e a conversa seria muito boa e mais fluida.

5) Enfim, ser um monoglota é uma desgraça.

Sobre a idéia da falange


1) Eu estava vendo um documentário no History sobre a Batalha de Maratona e houve comentários sobre a falange. Para haver uma técnica de tesouras, PT, PSDB e PMDB devem ser pensados em unidade, nesta guerra política que se dá dentro do Congresso.

2) O que nos salva é a estrutura peculiar do PMDB, que é uma colcha de retalhos. Só um setor do PMDB é leal ao PT. Se o PMDB fosse todo leal, teríamos um centro forte para o choque, uma ponta faria a dissimulação, o PSDB, e a outra daria o golpe final, o PT. Haveria o cerco à nossa ordem judaico-cristã ocidental e o pânico - e a esquerdireita salvacionista nada faria, pois é conivente com esse mal. E a única panacéia conhecida não surtiria efeito.

3) Seria uma vitória perfeita. Haveria gente comparando Lula a César, Alexandre ou Haníbal, os grandes generais da Antgüidade Clássica. Isso poderia ser dito sem exagero algum.

Comentários a uma falange mal estruturada


1) Esse triunvirato (PT - PMDB - PSDB) lembra uma falange, aquela famosa formação militar grega da Antigüidade Clássica que conseguia avançar muito bem para frente e para trás, mas que era incapaz de andar para os lados, pois o ponto fraco da falange são os seus flancos, que ficavam desprotegidos.

2) Uma boa falange depende da coesão da unidade. Para técnica das tesouras bem funcionar, o centro conservantista deve ser forte, totalmente subordinado ao PT, mas não é o que acontence. A lealdade do PT só se opera em um setor do PMDB, dada a natureza do partido, que é uma colcha de retalhos, pois um centro fisiológico que conserva o que convém dissociado da verdade facilita o ataque o ataque pelo centro. É como se pusessem mercenários para guarnecer o centro, a parte mais importante da unidade militar. E mercenários são pouco confiáveis numa guerra, pois mudam de lado facilmente.

3) Se os três fossem de massa, a falange seria difícil de quebrar, mesmo pelos flancos. E a técnica das tesouras seria a evolução da falange, no plano político-partidário, que mais lembra uma guerra das antigas, pois a disciplina militar e partidária para mantê-la coesa seria fora do comum. Lula seria comparado a César, Alexandre ou Haníbal, sem exagero.

Comentários sobre o cenário político brasileiro


1) No cenário político brasileiro temos uma esquerdireita (turma bolsonariana), a esquerda fabiana (PSDB), a esquerda revolucionária nazi-petista, e a que garante a técnica das tesouras (os conservantistas do PMDB).

2) Estamos num triunvirato partidário (PT - PMDB - PSDB). O centro é mantido de propósito desideologizado, de modo a conservar a técnica das tesouras.

3) O centro é mais fraco que os flancos, por ser fisiológico. Para se vencer a guerra, o centro do truste deve ser atacado, pois os flancos vão ter de se reagrupar na periferia.

4) Isso vai forçar a uma política de círculos concêntricos. Para o conservantista se tornar conservador, ele deve se arrepender de todos os pecados primeiro.

5) Se há um partido que deve ser tomado na guerra cultural é o PMDB. Quando se saneia uma instituição de seus pecados, ela vai crescendo até se tornar um círculo secante, eliminando toda a chaga revolucionária.

6) A esquerdireita nada pode, pois é estúpida. Deve ser jogada no lixo, como devemos fazer com a fabiana e com a comunista.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Debate Importante - Parte 2


José Octavio Dettmann: Eu sou partidário da unificação. Tenho visto muitas tendências nacionalistas no meio monárquico, o que não é desejável. Por parte de mãe, tenho direito à cidania portuguesa. E 
também me considero súdito de S.A.R D. Duarte Pio. Na prática, sou um cidadão do Reino Unido, por ter dupla nacionalidade, embora de fato eu ainda não tenha requerido à nacionalidade portuguesa a que tenho direito. A concórdia com os portugueses, de modo a que os reinos seja, novamente unificados, é algo a que sou favorável.

José Octavio Dettmann: Vejo muitos conservarem o 7 de setembro, em vez do dia 12 de outubro - o dia de Nossa Senhora Aparecida, sendo o verdadeiro dia do Brasil, como nação livre em Cristo. Tenho sérias suspeitas quanto ao nacionalismo de vários grupos monarquistas.

Douglas Dellamonica: Tenho acompanhado os seus posts, José Octavio Dettmann, e sei que você não suporta republicanos e a República. Dou-lhe razão, mas, hoje, estou mais alinhado aos valores 
democráticos (mas da verdadeira democracia, aquela de Aristóteles em "Política", ratificada por Tomás de Aquino)

Douglas Dellamonica: Bom, o assunto é longo! Mas que bom que permite o exercício da dialética aqui no seu espaço!

José Octavio Dettmann: O regime republicano, da forma como está, está falido. E isso não vai dar certo. 

Douglas Dellamonica: Ah! Seria correto eu, por duvidar da monarquia no Brasil, passar para a Aristocracia na escala de perfeição entre os 3 tipos de governos? Aliás, nem preciso falar sobre aristocracia brasileira né? Não a tivemos! (risos)

José Octavio Dettmann: Quem toma o país como um lar busca servir aos seus irmãos na base da excelência. Sou favorável à aristocracia.

Douglas Dellamonica: Resumindo: sem um papado forte, monárquico, não há possibilidade de ressurgir uma monarquia. Neste ponto sou bem pragmático.

José Octavio Dettmann: Um bom papa sempre gerará bons servos, que se comprometem a reger todas as nações cristãs por gerações. A aliança do altar com o trono deve ser sempre buscada, tendo por modelo Cristo e e seu vigário.

Douglas Dellamonica: 

1) Quanto mais o colegiado se fortalecer, mais o papado se enfraquecerá. 

2) Quanto mais democrático e fofo for o papado, mais o catolicismo será enfraquecido. Só não sucumbirá porque Cristo prometeu que não prevalecerão! 

3) Até que Cristo vença, sigo o Seu divino conselho: sede mansos como as pombas, mas prudentes como as serpentes. 

4) Acho que os cristãos devem lutar com as armas disponíveis nos ambiantes em que se encontram. Se temos uma "democracia", infiltremo-nos nela e ajamos por meio dela. Não dá para esperar! Ou é 
agora ou nunca.

Do Rotary Club como maçonaria

José Octavio Dettmann:

1) Tenho visto muita gente metida com esse Rotary Club.

2) Esse é um dos muitos clubes de maçonaria. Se eu pegar gente assim ligada à maçonaria, é bloqueio direto.

3) Desde que decidiram transformar relações de negócios em amizades, os clubes rotarianos se tornaram lugares perfeitos para se discutir qualquer negócio escuso, cujo acordo seria executado na confiança. Os trustes, base do capitalismo monopolista, nasceram dessa forma. Num ambiente privado, decidido a portas fechadas, Cristo não é o centro de tudo. 

4) A busca de um mundo melhor possível funda-se na sabedoria humana dissociada da divina - e é certo que os rotarianos são uns dos principais incentivadores do comunismo do mundo. Pois o Rotary é uma sociedade secreta, uma seita maçônica.

5) E filantropia é a chave desse grupo. Comprando mentes com filantropia, eles corrompem valores, pois todos são filhos da ordem fundada na liberdade para o nada. E isso é estar fora de Cristo. De uma filantropia nasce a mente proletária.

6) Onde há homens de negócio que prezam o dinheiro e que buscam um novo mundo melhor sem Jesus, boa coisa não pode vir daí.

Hodney Fortuna: Agora já sei bem o que são esses clubes: não passam de centros de ocultismo e paganismo.

José Octavio Dettmann: Botei vários rotarianos pra fora. E tem muito monarquista metido nisso.

Douglas Dellamonica: Bota monarquistas e monarcas nisso! (risos) Ou estou errado? Não é um assunto que tenho estudado, mas já li sobre. Confirma?

José Octavio Dettmann: Eu já vi um. E botei pra fora! Descobri vários enquanto fazia uma limpa no meu face.

Douglas Dellamonica: E quanto aos monarcas luso-brasileiros?

José Octavio Dettmann: Nada sei sobre isso. Mas que há gente do Pró-monarquia ligado, disso não tenho dúvida.

José Octavio Dettmann: Até onde sei, D. Luiz, D. Bertrand e D. Antônio são ligados à TFP. E que eu saiba, a TFP é ligada à Igreja Católica. Dizem que ela é maçônica, mas nada sei sobre o assunto:

Douglas Dellamonica: Fui aluno do prof. Orlando Fedeli. Sei bem a linhagem da TFP.

Douglas Dellamonica: Mas você caracteriza como condenável somente cultos maçônicos ou quaisquer cultos secretos? A TFP, segundo informações, tinha cultos delirantes à figura de Dr. Plínio e sua mãe. Se há algo de secreto em Opus Dei ou TFP eles devem ser condenados, visto que o culto católico tem, obrigatoriamente, de ser aberto.

José Octavio Dettmann: 

1) Cultos maçônicos são cultos geralmente secretos. Qualquer culto fora daquilo que é conforme o todo que vem de Deus é heresia.

2) Maçonaria é um subterfúgio para fugir da heresia, pois sabem que isso é herético.

Douglas Dellamonica: Logo, se a TFP faz cultos secretos, então seus membros são hereges.

Hodney Fortuna: Bom, se for provada alguma ligação entre o TFP e Maçonaria, então fica difícil depositar confiança em grupos até mesmo católicos.

Douglas Dellamonica: Sim, pois grupos católicos têm de ser abertos, sem nenhum adjetivo a mais do que aquele tradicional: Católicos Apostólicos Romanos.

José Octavio Dettmann: A verdade deve ser pregada abertamente. E o martírio é um desses caminhos. Pregar secretamente é ir contra a santidade. E o sentido original da santidade é dar a vida pelo nome de Cristo. Nisso, o Douglas Dellamonica está correto.

Douglas Dellamonica: se me perguntarem se sou monarquista, logo digo: 

1) Todo católico o é por essência, pois Deus é o monarca do céu, assim como o papa é da Igreja.

2) A monarquia é a forma mais perfeita de governo porque é assim no céu. 

3) Se me perguntarem se sou a favor do retorno da monarquia hoje no Brasil, penso que não tenho uma resposta definitiva, visto que me falta estudo, mas posso adiantar: SE a casa real está ligada a TFP, que é suspeitíssima, e o povo, embora ame a monarquia, não é mais católico, eu fico em dúvidas. Um povo que não toca o joelho diante do altar, não o tocará diante de um rei tão perfeitamente, com a alma.

José Octavio Dettmann: Neste ponto estou de acordo, mas estamos no plano da hipóteses, pois não tenho prova cabal de que a TFP é herética. Como nenhuma prova foi apresentada, então devo supor de que você está querendo me induzir a odiar o meus príncipes?

Douglas Dellamonica: Você é da TFP ou eu estou a falar bobeira?

José Octavio Dettmann. Não. Não faço parte da TFP.

Douglas Dellamonica: Então: teríamos uma monarquia católica de fato ou maçônica? Se for para ver uma monarquia, prefiro ir para a Espanha. 

(nota: Franco restaurou a monarquia, mas colocou um usurpador no lugar da legítima casa reinante. Sara Rozante bem apontou este fato)

José Octavio Dettmann: Se os atuais membros da Casa Imperial estivessem metidos com uma TFP maçônica, então eles seriam suspeitos. E teríamos de chamar outra casa Real. Mas até agora você não provou que a TFP é de fato maçônica

Douglas Dellamonica: Veja só que interessante: 

http://www.montfort.org.br/old/perguntas/tfp_maconaria.html

Douglas Dellamonica: Depois da condenação, a TFP se travestiu de Arautos do Evangelho, com aquela teatralidade medieval e sectária, dirigidos pelo discípulo preferido de dr. Plínio, Clá Dias.

Cristina Froes: Tenho apenas 3 coisas a dizer:

1º) A Monfort e a Esquerda Brasileira inventaram muita coisa a respeito da TFP. Não há nada oculto lá dentro. Portanto,  não é uma seita - é apenas uma sociedade sem fins lucrativos composta de verdadeiros católicos ATUANTES (então não são maçônicos) e monarquistas - estes, sim, fiéis aos ensinamentos de Dr. Plínio Correa de Oliveira. 

2º) A TFP não se travestiu de Arautos do Evangelho. Foi um maluco que provocou uma dissidência entre os membros e acabou com a TFP, usurpando na justiça (sob o governo do PT) o nome TFP, bem como também inventou e propagou muitas das mentiras que correm por aí. Além disso, este mesmo maluco foi quem rompeu com os estatutos da TFP. 

3º) Apenas D. Luis e D. Bertrand são da antiga TFP (hoje: IPCO). D. Antônio é casado e somente solteiros é que podem ser membros.

Fico por aqui. Se souberem de algum maçom que seja membro da TFP (IPCO), podem crer que é um infiltrado e o Instituto deve ser alertado.

Douglas Dellamonica: Só solteiros podem ser membros? interessante. E o maluco? Quem é? Clá?

Cristina Froes: Sim, é o Clá mesmo! Ele é maluco.

(nota: Dellamonica ironizou o fato de a TFP admitir somente solteiros. Os membros da TFP seguem muito os ensinamentos de São Paulo, que diz que o solteiro serve melhor a Cristo do que o casado).

José Octavio Dettmann: Pessoal, eu não quero baixaria por aqui.

Douglas Dellamonica: Eu não usei termo baixo.

José Octavio Dettmann: Você pode não ter usado termo baixo, mas sinto que deste ponto em diante o pau vai quebrar. 

Cristina Froes: E quando falam asneiras sobre a TFP viro bicho! (risos)

José Octavio Dettmann: Depois dos esclarecimentos da Cristina Froes, já estou suficiente tranqüilo de que deste ponto em diante o Douglas Dellamonica só vai armar confusão.

Douglas Dellamonica: saindo da conversa em 3,2,1 (bloqueado de vez)

Vídeo relacionado:

http://raboninco.com/14C0t

50 tons de cinza é pornografia com requintes de superprodução

1) Com tanta gente boa que escreve muito bem aqui no face, eu fico me perguntando por que o 50 tons de cinza se tornou best-seller. E pior: ganhou uma adaptação para o cinema, que mais parece um filme de sacanagem com orçamento hollywoodiano. 

2) Idiota é quem paga entrada no cinema pra ver essa merda. E mais idiota ainda é quem lê esse lixo, em vez de livros mais sérios, já produzidos pela literatura universal.

3) Chamar isso de história de amor é piada. Isso é deturpação do amor - o amor em Cristo é ágape - e é também philos, se este leva à busca da verdade, fundamento da liberdade; o do mundo não é nem ágape nem philos, mas erótico.

4) Padre Paulo Ricardo costumava dizer o seguinte, quando se tratava do Rock in Rio: "comam lavagem, comam lavagem. Lavagem é bom!" É isso que estão pondo no cinema: lavagem. E os porquinhos a-do-ram  - e querem mais.

Plano de combate ao nacionalismo

1) Um dia pretendo ler o Triste Fim de Policarpo Quaresma e Os Bruzundangas, clássicos do Lima Barreto, para fazer frente a essa cultura nefasta de se tomar o país como se fosse religião.

2) Essa cultura nefasta gera uma esquerda que se diz falsamente direita, que conserva o que convém, ainda que isso seja dissociado da verdade, e essa esquerdireita acha que vai salvar o país ao fazer frente a uma ala ainda mais radical, mais à esquerda, que se aproveita da longa marcha para o abismo que começou em 15/11/1889, de modo a ter poder absoluto sobre todos nós. O que eles vão fazer é que a gente costuma encontrar em D. Quixote: atacar um moinho de vento, pensando que é um dragão. Uma loucura! O inimigo conhece o terreno e se aproveita de todos os dados da História e dos erros da adversário, já que ele é estúpido.

3) Quem chamar essa esquerda de direita só pode ter uma imaginação bem rasa ou aceitou viver conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas sim da sabedoria humana dissociada da divina. 

4) Só tomando o país como um lar, com base na missão que recebemos do Cristo Crucificado de Ourique, que a gente consegue fazer frente a essa loucura. É tomando o país como um lar que se semeia sanidade - e não se deixar abraçar pela apatria, pela falta de esperança e pela cultura enganosa de se tomar vício como se fosse virtude são os segredos para se vencer esta difícil luta, que vai levar gerações.

Conservar a dor de Cristo leva à autoridade e à promoção da verdade

1) Quando o conservador diz sinceramente que conserva a dor de Cristo, da sua boca séria, íntegra e responsável só proferirá palavras fundadas na autoridade e na verdade de Cristo, pois subordina o seu ego à vontade de Deus e torna-se servo daquilo que decorreu da dor de Cristo.

2) Se eu conservo a dor de Cristo, então quem me ouve está comigo, como servo de Deus. Quando decidimos juntos, a sentença torna-se um accôrdo (posto que decorre do coração) e quem colabora com o servo de Deus que relata o testemunho de ter visto a dor de Cristo ajuda proferir um accordam (algo que decorre sistematicamente do Sagrado Coração de Jesus).

3) Aquilo que não decorre do "eu" responsável e digno, mas do "eles" decorrente do conservantismo, isso só vai levar a conservar o que é vão, vazio.

4) Eles conservam => estes se tornam servos do que é vão, quando assumem conservar o que é conveniente e dissociado da verdade. Quem está com os servos do que é vão ajuda a elaborar acórdãos, que se tornam verdadeiras negociatas, acordões, big deals que levam à corrupção sistemática da pátria.

5) O que é vão é improdutivo, pois leva o agente a praticar a vadiagem sistemática. Logo, o irresponsável torna-se um conservadio, pois de sua conservaidade nada de bom e útil se edifica. Para o incauto isso aparenta ser útil, mas é falso, porque não se funda na dor de Cristo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 16 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

sábado, 14 de fevereiro de 2015

A Grande Reforma de 2015 tem o mesmo espírito da de 2007

1ª Grande Reforma - Orkut 2007:

1) Troquei todos os meus ex-contatos de colégio, faculdade e de outros lugares que freqüentei ao longo de uma vida real por contatos que não conheço pessoalmente. Esses contatos pessoais possuíam uma cabeça muito parecida com a minha e os adicionei porque achava que poderiam contribuir para o meu crescimento pessoal e espiritual.

2ª Grande Reforma - Facebook 2015:

1) À medida que fui progredindo intelectualmente e culturalmente, fui deletando uma larga base virtual de tolos conservantistas que me adicionava por adicionar e fui começando a dar mais atenção a quem já me contribui de maneira significativa para o meu crescimento espiritual e pessoal. Muita gente que está comigo desde o orkut em 2007 continua viva e forte, contribuindo para o meu crescimento até hoje. Nenhum grande incidente de conflito houve desde então.

2) O maior desafio hoje é conter a inflação. O dia que tiver 500 contatos colaborando mesmo com o meu pensamento, aí será ótimo, lindo de morrer. Como só tenho 20 que fazem o devido trabalho, fico com os 20. E vou fazer com eles crescimento sustentado. Se a minha palavra se funda na credibilidade, a inflação dos contatos pulveriza a minha influência, relativizando demais as coisas.

Os orangos que deletei em massa em 2015 não são muito diferentes dos orangos que conheci no mundo real e que deletei em massa em 2007.

Rede social como base das verdadeiras amizades

1) Ao contrário de muitos, a base dos que me adicionam na rede social não é de pessoas que conheci pessoalmente, ao longo de uma vida real, mas de pessoas online que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Ainda que virtual, a base das amizades que tenho no face é mais concreta do que aquela que encontro na realidade, nas circunstâncias de vida pessoal. Pois aqui no facebook não sou forçado a tomar as amizades que posso, mas as que eu quero e que me edificam, tendo por Cristo fundamento.

2) Ex-colegas de colégio, de paróquia, de catequese, de trabalho, de estágio, nada disso é a base do meu público no face. Até porque eu não tenho referência objetiva de que eles realmente amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por Cristo fundamento, coisa que consigo ver facilmente aqui no face - até porque a vida real é feita de máscaras, de aparências e acho que adicionar alguém na rede social vindo do contato pessoal não é algo muito saudável - na verdade, é um risco e um verdadeiro perigo, de modo a que sua reputação seja assassinada publicamente. Se eu adicionar alguém cujo pensamento desconheço ou só porque é meu conhecido, isso empobreceria e muito a minha vida pessoal e ainda só me traria aborrecimento.

2) Por isso que dou o e-mail para quem eu conheço pessoalmente - e limito a conversa ao e-mail. O que conheço pessoalmente tem um tratamento diferente daquele que dou a quem vai dialogar comigo na rede social.

3) Eu não misturo os contatos. 

4) Rede social é uma ótima ferramenta - mas, como toda ferramenta, ela deve ser sabiamente usada. Vivemos em tempos onde a ideologia tomou conta de tudo. E o único ambiente realmente privado, e também o mais público, que conheço é a rede social. 

5) Como o ir e vir físico está cada vez mais complicado, o único ir e vir que me sobrou foi o de pregar boas idéias na internet, a quem interessar possa. E esse direito está sendo ameaçado pelo nazi-petismo.

6) Então, façam a caridade de usar bem esta ferramenta sem gerar grandes conflitos. Só aí um país como um lar será bem edificado.

Quais são os outros que devo ouvir?

1) Há quem me diga que eu devo ouvir os "outros".

2) Mas que tipo de "outros"? Falo coisas sensatas, mas o povo conservantista faz ouvidos moucos.

3) Por isso que os poucos que me ouvem já me são muitos.

4) Esses que me ouvem, eles são o meu verdadeiro mundo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 14 de fevereiro de 2015 (data da postagem original).

Ter seguidores é prerrogativa de superstar


1) Ao contrário dos outros perfis, você só conhece o meu pensamento se me adicionar. Parto do pressuposto de que amigo é quem ama e rejeita as mesmas coisas tendo por Cristo fundamento. Se sou Cristão, meu amigo deve ser um bom imitador de Cristo, para ter o meu respeito.

2) Quando você me adiciona, você assume a responsabilidade de contribuir para toda a produção intelectual que produzo. Todo comentário, conversa, compartilhamento do que penso para o público é relevante para mim.

3) Só criaria uma opção de seguidores se não tivesse espaço disponível para você. Até agora só 20 participam do meu mural. Quando tiver 500 pessoas, eu quero necessariamente 500 pessoas colaborando comigo e não fazendo número. Sou adepto do crescimento sustentado no bom trabalho que faço.

4) Eu sempre tento honrar minhas amizades bem servindo a elas com boas análises. Se você me quer como contato, você deve me honrar prestando informações relevantes, as quais compartilharei honrosamente no mural, além de participar da elaboração das reflexões ou tendo uma conversa edificante comigo, inbox

5) Eu sirvo muito bem, mas muitos mal me servem me adicionando tão-somente para fazer número, o que acho um grande desserviço a mim. Se eu fosse realmente importante pra você, por quê não compartilha meu pensamento a quem interessar possa?

A segunda grande reforma começa


1) Eu tinha 594 - reduzi para 303. O perfil continua inchado.

2) A única regra que vou fazer valer é a seguinte: não me adicione para fazer número - se você se importa com o que falo e penso, compartilhe tudo isso que penso a quem interessar possa. É uma postura mais caridosa e edificadora do que só ficar fazendo número.

3)  Participe mais das minhas reflexões - eu escrevo as coisas pra vocês. É pra vocês que eu trabalho. Quando você me adiciona por adicionar, você tira a chance de quem merece.

4) Contribua sempre que eu precisar. O que posso dar em troca são boas reflexões e livros com compilações das ótimas reflexões que faço.

5) O mural do Olavo é concorrido. Pois há mais de 5000 pessoas que realmente querem participar. Visto que há pelo menos 20 que querem mesmo contribuir com o meu pensamento, melhor esses 20 comigo do que nada.

6) Quem sabe um dia eu tenha 5000 pessoas que queiram participar e debater coisas sérias e sensatas comigo. Não quero inflar o número de vocês. Então não inflem meu perfil, se vocês não têm nada a oferecer (conteúdo, disposição para compartilhar o que penso para um público melhor etc).

Sobre o poder do Inbox no Facebook


1) Custa alguma coisa você mandar uma mensagem pra mim inbox explicando as razões pelas quais você está me adicionando? Número não mede nada - número mede a mediocridade. Acho muito arrogante alguém me adicionar sem que eu tenha o direito de saber a razão pela qual você está me adicionando.

2) É raro eu adicionar alguém, mas quando faço isso geralmente eu inicio uma conversa construtiva com a pessoa, para só depois adicioná-la em seguida.

3) E quando adiciono é porque encontro gente com conteúdo ou que me foi indicada por ter conteúdo.

4) Eu tenho 529 pessoas no meu face - destes, só uns 20 são efetivamente ativos. Na medida do possível, vou deletando gente. Já tive 600 - já eliminei esquerdistas, pseudocatólicos, conservantistas e outros tantos. 

5) É muita gente que ocupa o espaço que poderia ser ocupado por gente que poderia realmente participar e fazer a diferença. Isso não é democracia, mas comodismo, causa para o despotismo.

6) Se você não participa dos debates e das reflexões que promovo, então não ocupe o espaço de quem queira participar.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Notas sobre a catedral metropolitana do Rio de Janeiro


1) A catedral metropolitana é, em teoria, aquilo que chamam de "Igreja-mãe de todas as Igrejas aqui no Rio". 

2) Olhando para o que já foi feito no passado, isso não é catedral nem que a vaca tussa. Este balde, que mais parece que foi feito pelo Niemeyer, deve ser destruído pela mãe de todas as bombas que tivermos, pois esta não edifica o senso de se tomar o país como um lar, em Cristo - na verdade, edifica-se uma liberdade para o nada, esvaziando o caráter público que a verdadeira religião deve ter entre nós, de modo a tomarmos o país como um lar, em Cristo.  Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, ele deve ser o modelo para se tomar o país como um lar - e isso pede uma catedral condizente com aquilo que é condizente com a vocação da cidade: ser capital do Brasil.

3) Além disso, pelo seu formato de balde invertido, a catedral parece que ironiza com a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo. 

4) Uma boa prefeitura deve derrubar isso e construir uma catedral digna, como aquela que vemos em Paris ou em Munique. Qualquer cidade européia tem uma catedral digna. Nós, não.

5) Mesmo a escolha do modelo, inspirado nas pirâmides mexicanas, não parece ser um santo modelo. É um modelo que não tem nada a ver com a realidade da nossa terra e tem uma forte relação com o neopaganismo. Quem toma o México como se fosse religião geralmente escolhe esse modelo. E isso não tem nada a ver com o Brasil.

6) O Rio de Janeiro é o coração do Brasil e tem alma européia, por isso pede uma catedral em bases européias.

7) Enfim, o projeto, fundado em sabedoria humana dissociada da divina, está fora da nossa realidade.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2020.

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O Rio necessita de uma catedral de verdade




1) Pela minha experiência, fundada num contexto em que o governo está separado da Igreja, a melhor forma de se tomar o lugar como um lar é vivendo a fé em uma paróquia. Uma vez que você aprende que seu país foi fundado de modo a servir a Cristo em terras distantes, você só se torna brasileiro se você disser sim a Cristo, abraçando tudo aquilo que decorre da conformidade com o Todo que vem de Deus.

2) Escolher o conveniente, ainda que dissociado da verdade, é afastar-se de Cristo. E ao se afastar de Cristo, você se afasta dos aspectos fundacionais pelos quais o país deve ser tomado como um lar. Logo, isso é ser apátrida. Basta ser conservantista no sentido religioso do termo que você se torna conforme o todo de tudo aquilo que não decorre de Deus, mas, sim, no demônio.

3) Quando a cidade é tomada como se fosse um lar, a catedral é a alma e a força da cidade, pois é de uma cidade virtuosa que nasce uma nação virtuosa. O que mais falta a esta cidade onde vivo é uma catedral digna desse nome - aquilo que chamam de catedral, que mais parece ser obra do Niemeyer, apesar de não ser obra dele, parece que ironiza e ridiculariza a nossa fé, a ponto de que devemos jogá-la no lixo, o que é um balde de água fria no senso de se tomar o país como um lar, pois esvazia todo o caráter público que a Santa e verdadeira religião deve ter, de modo a que esta cidade seja um modelo para se tomar o país como se fosse um lar, em Cristo.

4) Se eu fosse prefeito, a primeira coisa que faria seria edificar uma catedral digna de ser chamada de catedral, pois a cidade do Rio merece. Uma catedral tão bonita quanto aquelas que a gente vê na Europa. O segundo passo é botar no chão todas as obras do Niemeyer. Obras desse comunista e de cunho modernista devem ser postas no chão e pouco me importo com os "movimentos sociais" que queiram conservar o feio, ainda que isso seja dissociado da verdade. Chamaria um arquiteto de modo a projetar prédios públicos dignos da tradição cristã. Iria dar a esse arquiteto uma missão bem simples: faça da aliança do altar com o trono o símbolo de um país tomado como se fosse um lar. Se o meu Rio é o coração do meu Brasil, então a verdadeira prefeitura deve dar ao povo desta cidade coisas que decorram da força que a nossa arquidiocese tem aqui dentro, pois é nela que encontramos a verdadeira cidade de Deus.

5) A política nacionista, cuja teoria deve se radicar no Brasil, necessita do Rio de Janeiro, e não de Brasília, como sendo sua pedra angular - pois os republicanos rejeitaram a pedra de Cristo, e esta pedra, novamente rejeitada, é a pedra angular que reedificará o que foi destruído. Quem queira fazer políticas nacionistas pelo país inteiro deve começar sua vida política no Rio de Janeiro, pois aqui é o coração do Brasil. E não existe outro lugar para isso.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 13 de fevereiro de 2015.

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Sobre os fundamentos da força interior pseikone


01) Como adquiri força interior de modo a não sucumbir à cultura de se tomar o vício como se virtude, um mal que é endêmico deste espectro de nação, que foi edificado em 1889?

02) Antes da internet, tive que criar amigos imaginários, já que os de carne e osso não tinham nada na cabeça. E junto com estes amigos imaginários, fundei um país imaginário, de modo a suportar todas as pressões e vícios inerentes deste republicu em que vivo minha vida. 

03) Naquela época, eu não era católico. Construir uma cultura substituta foi a solução provisória, de modo a que eu não enlouquecesse - o mundo de fora achou que fiquei ensandecido, mas na verdade eu estava defendendo o meu maior patrimônio: a minha sanidade intelectual e espiritual, em face dessa cultura nefasta.

04) O próximo passo foi estudar a história do país, para saber o porquê que estou nele. Ao conhecer o exemplo e a grandeza de D. Pedro II, pus meu pequeno país imaginário como parte do grande país imperial. Fiz de meu pequeno país imaginário uma província virtual do Império do Brazil, que não aceita os vícios da república. E essa província virtual precisava ser virtuosa.

05) Um dos aspectos do Império era a aliança do altar com o trono - ao conhecer a origem disso, que se deu em Ourique, conheci a minha missão: servir a Cristo em terras distantes. Foi aí que me tornei católico.

06) Já que criei uma cultura substituta - de modo a sobreviver aos vícios do Brasil -, já que me tornei católico e já que coloquei meu país imaginário como parte do Império do Brazil, o próximo passo foi criar uma literatura que fosse capaz de edificar as coisas de modo a que o país fosse tomado como se fosse um lar e não como se fosse uma religião de Estado da república. E neste ponto, minha experiência universitária e os meus anos de estudo do pensamento do Olavo fizeram a diferença. E a rede social, sobretudo o facebook, foi o ambiente onde esta veio a florescer. 

07) O fato de estar compartilhando online minha experiência neste aspecto está fazendo com que o vício seja trocado pela virtude. Se uma biografia for escrita ao meu respeito, o autor terá que entrar no universo pseikone, esta 21º Província do Império do Brazil que não aceitou ser escrava da república. 

08) A cultura pseikone não tem tradição literária fundada na narração, mas na dissertação, posto que seu fundador, este que vos fala, sempre foi muito bom neste gênero literário. Ciência Social, fundada na experiência da aliança do altar com o trono, é o único fato que tomamos como coisa, posto que é permanente. E esta é, por enquanto, a nossa literatura - isso é o que produzimos de melhor.

09) Já existe uma nascente cultura narrativa decorrente das experiências de vida pseikone, mas ela precisa de muita experiência de vida, de modo a que haja boas histórias para serem contadas. Qualquer literatura fundada em sabedoria humana dissociada da divina não é experiência pseikone autêntica, mas apátrida, coisa que deve ser atribuída a esse espectro de país chamado Brasil que a famigerada república criou.

10) Para ser um pseikone, é preciso saber criar uma cultura substituta, de modo a sobreviver aos vícios deste espectro de pátria que tanto rejeito e convertê-los em virtude. Ao conservar o que é conveniente e sensato, tudo o mais será acrescentado, de modo a chegar à conformidade com o Todo que vem de Deus.