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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

O conservador é prudente e humilde


1) Quando se busca conservar a memória da dor de Cristo, que edificou uma civilização entre nós, a prudência, o discernimento e a moderação são os instrumentos pelos quais conseguimos enxergar se uma determinada coisa dita por alguém é ou não é conforme o Todo que vem de Deus.

2) Não podemos deixar que a nossa sabedoria humana, dissociada da divina, nos guie neste caminho - é preciso que se invoque o Espírito Santo, de modo a nos guiar neste processo.

3) Quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, se baseia tão somente na sabedoria humana dissociada da divina e no fato de reduzir a Bíblia a uma mera crença de livro, de modo a dizer toda uma sorte de coisas de tal maneira a nos afastar da amizade com Deus e a nos afastar daquilo que é conforme o Todo que d'Ele decorre. Esse conservantismo não é humilde e acaba esvaziando entre nós a cultura de país tomado como se fosse um lar em Cristo, levando-nos necessariamente a uma cultura de país tomado como se fosse religião, onde a crença em Deus se reduz a uma mera questão privada, esvaziando e inviabilizando toda uma ordem fundada na verdade que decorre do Crucificado. Essa cultura, que decorre de uma atitude espiritual errada, leva ao conflito.

4) Para se combater o relativismo moral, essa atitude espiritual precisa ser combatida, pois só os que amam e rejeitam mesmas as coisas tendo por Cristo fundamento estarão em conformidade com o Todo daquilo que foi edificado, já que Cristo é o caminho, a verdade e a vida - e ninguém vem ao Pai senão pelo Filho. E quem conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade, quer ter a relação direta com o Pai sem passar pelo Filho - e não se pode chegar ao Filho sem o intermédio da Mãe de Deus que O gerou, cujo sim heróico deu causa a tudo isso.

5) Eis a diferença gigantesca entre ser conservador e ser conservantista. Não existe conservadorismo se não houver sim sincero àquilo que é conforme o Todo que vem Deus.

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