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quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

Nacionalismo gera entropia


1) Certa ocasião, Cristina Froes me perguntou se nacionismo e patriotismo eram sinônimos. 

2) Antes, achava que eram coisas diferentes. Com o tempo, fui vendo que eram sinônimos. 

3) Pra dizer a verdade, é sensato pensar que, se você toma um país como um lar, você é capaz de tomar outros como um lar também, se você for chamado a servir em terras distantes.

4) No caso de um país como o nosso, onde o país é tomado como se fosse religião e onde a lei não pega, o povo brasileiro vai pra outros lugares achando que o outro país é a mesma zona que o Brasil. 

5) O povo brasileiro está tão pervertido que é incapaz de pensar naquilo que houve em Ourique, Cristo mandou aos portugueses que servíssemos a Ele em terras distantes.

6) Muitos de nós somos descendentes de portugueses - e isso deveria estar no nosso sangue. Com o nacionalismo, jogamos essa informação fora. Por isso que odeio nacionalismo - ele gera entropia. A nossa língua mesma é constantemente mudada em razão do fato de se tomar o país como se fosse religião - ela perde sua relação com o latim e se torna uma não-língua, uma língua de analfabetos e apátridas.

7) O fato de estar sempre debatendo permanentemente estas questões me permite sempre vendo e revendo permanentemente a situação da questão do debate. Um dia, eu faço uma compilação sobre a evolução do estado da questão até chegar à conclusão que cheguei hoje.

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