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quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Das conseqüências da liberdade de expressão irrestrita


1) O jornalismo ocidental sempre foi uma arma de ataque à religião - e ele tem se reduzido a tão-somente isso.

2.1) Desde que se começou a buscar a liberdade para o nada, de modo a ofender à fé e a ofender sistematicamente as pessoas por conta da fé naquilo que nos leva à conformidade com o Todo que vem de Deus, a missão institucional da imprensa, tal como a conhecemos, tem sido a de nos impor goela abaixo a "cultura" de que "sociedade boa é sociedade sem Deus".

2.2) E uma sociedade sem Deus se funda no fato de que o país deve ser tomado como se fosse religião - e sobre essa questão, não há uma terceira via. Nele, a religião se reduz a uma crença privada - a uma crença de quatro paredes garantida precariamente pelo direito de propriedade e pela inviolabilidade do domicílio, definido tão somente por uma lei fundada naquilo que é conveniente e dissociado da verdade.

2.2.1) Esse conservantismo precário impede que a palavra do Senhor seja semeada sistematicamente, evitando assim a cultura de que o Cristo em nós também se dá entre nós, inviabilizando assim a integração social.

2.2.2) Isso dá causa a uma cultura de impessoais - a uma sociedade insolidarista cujo laço entre um e outro indivíduo só se dá pelo fato de terem nascido no mesmo lugar, na mesma época - e o fato de estarem no mesmo prédio ou mesma escola é meramente circunstancial, sem nada objetivo que os una, de modo perpétuo.

2.2.3) Se todos têm direito a ter a sua própria verdade, então não há verdade nenhuma - e o Estado será obrigado a tutelar e a dizer o direito em todos os seus elementos, pois deu causa a uma cultura sistemática de conflitos de interesse qualificados por pretensões resistidas, sejam elas justas ou injustas, destituídas de fundamento, à luz da Lei Natural.

2.3) Seja satanizando a religião, seja ridicularizando-a, a imprensa consegue esvaziar a ordem pública de todo o seu sentido fundacional, retirando todos os verdadeiros freios e contrapesos pelos quais o governo não trairá seu povo, já que Cristo é a causa de toda a Ordem, pois Ele é a verdade - e não existe liberdade sem a verdade. Retirados esses freios e contrapesos, outros, fundados em sabedoria humana dissociada da divina, são edificados - e essas garantias se mostram precárias, posto que se revelam incapazes de reprimir os abusos do Estado, fundados num ateísmo jurídico.

3) Diante de um vácuo dessa natureza, que mais causa insegurança do que segurança, o Islã se aproveita e nesse país tomado como se fosse religião se instala, fundado no fato de que todos têm a sua verdade - e o conflito é inevitável.

4) Quando se tenta se reproduzir contra os islâmicos aquilo que se reiteradamente se pratica contra os católicos, a guerra torna-se aberta, quente. E a ordem livre buscada fora da liberdade de Cristo revela-se impotente e indefesa diante da ousadia do inimigo. Enfim, ela nos levou à prisão, pois se mostrou mentirosa, enganosa.

5) Eis os frutos da árvore envenenada, cuja muda foi plantada na França pré-revolucionária. Ou a França expulsa os muçulmanos e restaura as suas verdadeiras fundações cristãs, ou a França acaba. Como os demais países estão contaminados pela má influência da revolução Francesa - que deu causa à falsa cultura de se tomar o país como se fosse religião -, não vai demorar muito para se instalar o califado global, devorando tudo o que há pela frente.

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