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domingo, 14 de dezembro de 2014

Sobre uma declaração atribuída a Rachel Scheherazade, da qual ouvi falar


1) Eu ouvi um papo de que a Rachel Scheherazade é favorável ao casamento civil (veja bem, civil) entre pessoas do mesmo sexo.

1.1) Muita gente a crucificou. Quem toma o Estado como se fosse religião certamente defende o Estado separado da Igreja. E conservar algo que é conveniente e dissociado da verdade de Cristo não se sustentará por muito tempo.

1.2) Vai ser a mesma coisa, tal como ocorreu com a tal lei do divórcio. Quando ocorre uma rápida "transformação social", fundado numa "demanda social", o conservantismo não dura por muito tempo, pois nada que é fundado fora da verdade de Cristo é feito para durar. O conservantismo que crucificou a Rachel Scheherazade é hipócrita. Ele dá causa para que a esquerda tome o poder.

2.1) Eu, que sou católico, sei perfeitamente que casamento civil não é casamento e que não tem valor nenhum para a lei natural, pois casamento civil é simulação de casamento. Se casamento civil é falso casamento, fundado no fato de que o Estado é tomado como se fosse religião, então ele é um paraíso pros gayzistas. Dentro desse ponto, Rachel Scheherazade não falou bobagem nenhuma.

2.2) Se esses apátridas querem nulidade, que se dê placebo de realidade para eles. Quando falo de placebo de realidade, ele se funda na seguinte lógica: faço do falso aplicado ao falso um modo a restaurar a realidade que se funda na verdade de Cristo. Talvez com esse placebo de realidade é que veremos Deus converter essas almas penadas de modo a que isso mude de figura, pois casamento civil não é casamento válido, do ponto de vista Cristão. Eis aí o verdadeiro teor da declaração da Rachel Scheherazade.

3) O que pode contornar esse problema é volta da aliança entre o altar e o trono, onde a vida política e social dos cidadãos é toda centrada em Deus e na verdade em Cristo. Com a aliança entre o altar e o trono, o casamento dentro dos valores da fé católica tem eficácia erga omnes, pois vale para todos os povos e para todos tempos e todos os lugares, pois decorre da lei natural, que é universal.

4) Por isso, sempre bato na mesma tecla: os conservantistas são os piores inimigos do Brasil - eles crucificam quem não merece ser crucificado - isso sem contar que removem as cruzes de tribunal, de modo a que não se lembre injustiça histórica que praticaram contra Jesus, injustamente crucificado. Como eles vão poder combater a esquerda, se são também filhos da mentalidade revolucionária que nos domina desde 15 de novembro de 1889?

5) Há quem diga que Rachel Scheherazade nunca deveria ser favorável à união civil de pessoas do mesmo sexo, pelo fato de ela ser cristã. Na verdade, um bom cristão nunca será favorável a toda e qualquer união civil, fundada num Estado tomado como se fosse religião, feito de tal modo a nos afastar da verdade que se dá em Cristo, qualquer que seja o caso. Rachel Scheherazade nunca deveria ser favorável ao casamento civil, pois isto é falsear a realidade. Talvez ela diga essas coisas por ser evangélica - e nesse ponto, ela renega a autoridade da Sagrada Tradição e a Sagrada Autoridade da Igreja de Cristo. Sendo assim, ela é, pois, uma conservantista, pois os evangélicos precisam do casamento civil, sim, pois o Estado, separado da Igreja, convalida qualquer nulidade. Basta ver pela imunidade tributária destinada a templos de "qualquer natureza".

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