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terça-feira, 9 de dezembro de 2014

A democratização da leitura é uma ilusão


1) Muitos falam em democratização da leitura, mas sempre fecham o mercado para quem é realmente bom e que pode acrescentar alguma coisa, de tal modo a que o país seja tomado como se fosse um lar e não como se fosse religião, como está a acontecer hoje em dia. Pois quem escreve bem instiga ou estimula a imaginação das pessoas, de modo a mostrar que o caminho da excelência é possível e em Cristo isso bem se funda - eis aí porque fomentar a imaginação é essencial para se tomar o país como um lar, em Cristo, coisa que leva ao nacionismo.

2) Se o mercado fosse aberto para quem tem talento e qualidade, certamente o povo capaz de ler seria educado no bom gosto e no bom senso.

3) Se democratização da leitura pressupõe economia de massa, então ler Paulo Coelho é um atestado evidente de tirania da maioria, algo extremamente antidemocrático, pois outras opções nos são negadas, por conta da canalhice editorial. E quando se tem medíocre escrevendo lixo ou lavagem, que está sendo vendida por aí como se fosse caviar, então isso não é livre mercado, mas estelionato econômico e cultural puro e simples, além de ser crime contra os direitos do consumidor. Pois idolatrar medíocre é um dos fundamentos culturais para se tomar o país como se fosse religião, causa de toda a apatria.

4) Nosso país é nulo culturalmente justamente por causa disso. Eu sei o valor do meu trabalho e sei que posso dar uma excelente contribuição ao país, se eu tivesse a honra de ser publicado. Mas a coisa está longe de mudar - e isso precisa de um basta. Ou se pára de vez com essa nefasta cultura de se tomar o país como se fosse religião ou o Brasil acaba. É urgente - essa imbecilidade precisa acabar.

5) Por isso eu peço às editoras ao menos a chance de ser publicado. Meus leitores gostam do trabalho que faço e há um público por aí, disperso por este país, disposto a ler coisa séria. 

6) Enfim, eu chego à seguinte conclusão: o comunismo, para prosperar, necessita do capitalismo, de tal modo a se alimentar de dinheiro e negar a liberdade a quem necessita dela, que é capaz de fomentar sensatez e sensibilidade, coisas de que muito necessitamos hoje em dia. As editoras aqui são todas pró-comunismo - e essas, sim, precisam ser fechadas, pois inviabilizam o livre mercado no país, assim como a livre concorrência.

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