Pesquisar este blog

sábado, 8 de novembro de 2014

Toda encíclica é um enunciado (uma declaração)


1) Quando um papa elabora uma encíclica, ele só enuncia, tornando explícito algo que estava implícito desde a eternidade, justamente por decorrer do fato de que Cristo é o caminho, é a verdade e é a vida e que ninguém vem ao Pai senão por ele.

2) Quando ele explicita algo que pela lei natural é conhecido e implícito, ele liga esse conhecimento que já se conhecia do céu para a terra, por conta do poder das chaves.

3) O poder das chaves não é o poder de uma varinha de condão: o poder das chaves é declaratório. A verdade, que é Cristo, é a constituição. Como os homens são marcados pelo pecado original, o máximo que eles podem fazer é dialogar com Deus e com Cristo, a partir da intercessão de Nossa Senhora, e buscar um meio de modo a que se possa enunciar a verdade de Cristo de tal forma que ligue a terra ao céu, de modo claro, explícito, feito de uma forma que não pudesse ser esquecida, ao longo das gerações.

4) Enfim, dizer que o distributivismo não existia antes da rerum novarum e da quadragesimo anno é dizer que a verdade não existia. A verdade é que ela existia, só que de maneira implícita - o que se fez foi só dar pleno cumprimento à lei mosaica, coisa que se dá na carne.

Nenhum comentário:

Postar um comentário