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terça-feira, 11 de novembro de 2014

Sobre a publicidade infantil - Parte 1


1) Se publicidade substitui o argumento, seria covardia fazer publicidade com crianças de modo a direcioná-la a quem ainda não tem capacidade de fato para entender a vida como ela é, por conta da sua pouca idade ou inexperiência.

2) Crianças, quando são alvos de propaganda, elas são presas fáceis do modismo - e acabam perdendo a inocência, por conta dessa cultura do efêmero. A mera adesão ao modismo mata a inocência - eis a perversidade do consumismo. O maior exemplo disso é que as crianças que trabalham com publicidade se tornam adultas muito cedo e acabam tendo uma vida muito infeliz por conta disso, pois a cultura de publicidade induz uma vida de ilusão, de espetacularização, que é fora da realidade e da conformidade com o todo que vem de Deus.

3) Por isso que não acho sensato expor uma criança a esse tipo de coisas - pois os comunistas se valem do capitalismo de tal forma a relativizar os valores morais entre nós e a melhor forma de fazer isso é através da publicidade e da propaganda - ela substitui o argumento, criando um efeito nefasto de impessoalidade, causa de todo famigerado coletivismo e de lógica de manada que encontramos.

4) A impessoalidade da propaganda mata a educação de berço e é uma forma de se abolir o instituto da família, pois ela joga filhos contra os pais, criando uma luta de classes - quando o filho quer muito uma coisa, ele vai fazer birra, a ponto de não querer saber se o pai tem ou não dinheiro para comprar alguma coisa para o bem dele. As crianças mimadas são reflexo dessa cultura de publicidade direcionada às crianças, que são vistas como um mercado consumidor e não como seres humanos.

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