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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Um bom escritor nunca será verborrágico


1) Uma pessoa verborrágica, quando fala demais ou escreve demais, sempre será prolixa - quando abre a boca, só fala besteira. E quando fala besteira, isso faz com que a amizade com Deus se perca, nela e em todos que estão em torno dela. Nessa pessoa não verá um exemplo que nos leva a Jesus, mas um buraco negro, que nos leva direto pro fogo eterno.

2) Mesmo que a constituição escrita garanta liberdade de opinião, é mais sensato agir na conformidade com o todo - ao escrever ou falar, fale de modo a servir em caridade e na constância de Cristo. 

3) Fale só o necessário. Seja breve - se o assunto for complexo ou extremamente necessário para a circunstância da conversa, é sensato se alongar, mas não se alongue a ponto de cansar seus ouvintes ou com a pretensão de esgotar matéria.

4) Esteja sempre em conformidade com o todo - só assim você produzirá boa obra, enquanto escritor.

A estabilidade pela estabilidade é uma fuga da realidade


1) A realidade precisa ser estudada, compreendida e abraçada: a vida é um risco, é uma luta diária. A busca de uma vida santa exige que você seja um barco tão sólido quanto foi a arca de Noé, de tal forma a suportar as privações do dia-a-dia. A individualidade é, pois, um microcosmos da Igreja - e os valores de Cristo precisam estar na carne de cada um, de tal modo a se tomar o país como um lar n'Ele.

2) A busca pela estabilidade pela estabilidade é uma fuga dessa luta. É uma acomodação. A busca da estabilidade pela estabilidade, da fuga sistemática do trabalho, leva ao carreirismo e ao conservantismo profissional. Ela leva à economia regulada e mata o senso de tomar o país como um lar. Enfim, a estabilidade que não decorre de ser um bom servidor, um bom trabalhador é um abraço para a morte.

3) Uma pessoa passa a viver bem se souber poupar e administrar tudo aquilo que recebe de seus bons serviços prestados. Se ela trabalha bem, ela será bem paga, pois é da lei natural dar aquilo que seu irmão te pede - e o que se pede é para que ela tenha uma vida confortável, de modo a que possa manter a sua família bem e confortável. E em troca, ela deve fazer jus ao que pediu - ela precisa desempenhar uma atividade consistente ao que é pedido, de modo a que haja bons resultados para a empresa. Eis aí a horizontalidade cristã, tão necessária hoje - empregado deve ser visto como um colaborador, como um sócio em potencial que pode fazer com que a empresa sirva a tantos, de tal modo a que seus serviços sejam referência para todos os que estão ao seu redor- e essa referência evoca a memória de se tomar o país como um lar. Enfim, esta economia depende muito da pessoalidade e da confiança.

3.1) Em economias impessoais, o operário é coisificado na sua energia e experiência - se há muitos operários com experiência fazendo a mesma coisa, o salário tende a ser menor, pois a empresa pode escolher qual a melhor oferta mais vantajosa de emprego para ela; se há poucos, o salário será maior. Enfim, esta ordem é uma ordem boa para máquinas e ruim para seres humanos, pois a personalidade é uma das delícias que dá causa à edificação de boas obras e isso não pode ser desprezado.

3.3) Enfim, a ordem fundada na proletarização é mediocrizadora e sistematicamente desumanizadora, pois nivela todos por baixo, pois a ordem do dia se funda na falta de esperança, onde os homens estarão na condição de criaturas desprezadas. E Deus acaba levando injustamente culpa, por permitir o pecado dos homens.

3.4) Quando se busca uma liberdade fora da liberdade que se dá em Cristo, o que mais se perverte é a prestatividade. Haverá menos pessoas capazes de inventar a sua própria profissão - e é dessa constante invenção de profissões, dessas experiências compartilhadas, que temos um país tomado como se fosse um lar.

Sobre a importância de ser pau pra toda obra


1) Se gênio é quem inventa a sua própria profissão, então ele precisa ser pau pra toda obra. Ele precisa experimentar um pouco de tudo e ficar só o que é bom e necessário, de modo a aperfeiçoar o seu talento, de tal modo a que possa servir a seus irmãos bem.

2) Toda profissão tem sua natureza, seus limites e formas para que ela seja bem exercida.

3) Quando se tem uma vivência de pau pra toda obra, de pessoa vocacionada para o serviço, você mescla os limites das profissões e desafios que você já experimentou, adequando-as às suas circunstâncias, de tal modo a que você possa servir a seus irmãos em Cristo.

4) Numa ordem de pessoas prestativas, há mais desses gênios capazes de inventar a sua profissão.

5) Numa ordem onde as pessoas trabalham para sobreviver, elas rebaixam sua alma, de tal forma a ficar presa numa forma engessada, consolidada por gerações e gerações de pessoas que só enxergam o papel e o currículo. É de uma cultura formal, de uma falsa estabilidade, fundada no amor ao dinheiro, que se tem a economia da profissão regulamentada por lei.

6) Enfim, onde o formalismo impera, a ordem econômica será regulada, as relações humanas serão impessoais e o país será tomado como se fosse religião, fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

Toda profissão tem seu ERA

1) Toda profissão tem seu ERA

2) Para um jogador de baseball ser efetivo, ele precisa de um ERA baixo. Ele precisa ceder poucas corridas por 9 entradas arremessadas. Se ele cede muitas corridas, a carreira dele como jogador já era.

3) Para um escritor ser efetivo, ele precisa escrever bastante, ao longo de 365 dias por ano, pois escrever é apostolado. A qualidade depende muito da experiência, da necessidade constante de falar as coisas em caridade e do bom hábito de se escrever sempre, de modo a servir àqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas tendo por fundamento Jesus Cristo.

4) Um escritor de talento escreve bons textos em escala industrial. Escrever é sua vocação, seu ofício. E ele merece ser pago pelo que produz, pois é um bom operário de seu ofício.

5) Bons textos dependem muito de inspiração e de muita meditação. Para se produzir bem, o escritor precisa conhecer os seus limites e atuar dentro desses limites - se ele é capaz de escrever muito, ele escreverá muito e bem; se ele escreve pouco, ele escreverá pouco e bem. 

6) O que não se pode fazer é escrever muito sem ter o que falar, o que te leva a ter uma qualidade de obra inconsistente. A inconsistência torna o escritor incoerente e pouco confiável, indigno de ser ouvido.

7) Por isso, a constância de Cristo é essencial para quem escreve.

Balanço da primeira semana, após as eleições

Balanço da primeira semana, após as eleições:

32 artigos em 5 dias - isso sem contar inúmeros compartilhamentos.

Produção projetada para o ano todo ("ERA" do escritor) 2336 artigos, em 365 dias

* ERA - Earning runs average - índice de corridas cedidas por um arremessador de baseball ao longo de 9 entradas arremessadas, que é o tempo regular de uma partida. 

Como escrever é um apostolado diário, então nós calculamos pelo período regular de 365 dias de um ano.

Língua culta não é sinônimo de cultismo

1) Uma língua culta é aquela cuja forma e sintaxe servem de modo a nos levar para a verdade, que se dá em Cristo. Uma língua derivada de homens cultivados faz da beleza em sua forma e sintaxe um meio de se promover a verdade.

2) Cultismo é elevar o formalismo da correção gramatical até as últimas conseqüências - isso é fazer da língua uma crença de livro, dado que a razão de escrever será elevada a uma busca da arte pela arte, cujo fim só será vão.

3) O cultismo dá causa a um ocultismo, a uma linguagem empolada, hermética, que dá causa à gnose, desserviço à verdade. O academicismo marxista se caracteriza pela linguagem empolada e difícil de ser compreendida.

4) Uma língua culta não pede correção gramatical ditatorial, mas construções adequadas, feitas de tal forma a que as pessoas entendam e captem a sua mensagem de escritor de maneira clara.

5) Livros que eram suficientemente claros 200 anos atrás deixam de ser claros a partir do momento em que as pessoas deixam de ver a língua como um meio sagrado, de modo a que a democracia dos mortos seja preservada pelos vivos e por quem virá depois.

6) A língua, quando é tomada como um elemento de uma nação tomada como se fosse religião, vai perdendo sua ligação com algo concreto que lhe deu origem, de tal forma a se tornar um espectro de língua, hermeticamente fechada, dando causa a que o erro seja semeado e a mentira sejam cultivados como se fossem verdade. A constante entropia é uma conseqüência das políticas nacionalistas, onde o ensino é feito de tal forma a agradar os interesses do governo ou da sabedoria humana dos gramáticos, que é dissociada da divina

6) Para se fazer frente à entropia, é necessário que se readeqüe as formas, de modo a não fugir da verdade que se dá em Cristo. O dia em que a cultura de país tomado como se fosse religião for abolida, de modo a dar causa a uma cultura de país tomado como se fosse um lar, o que haverá é distribuição sistemática de escolas de gramática, de tal forma a que se estude constantemente formas adequadas de tal forma a se preservar a tradição antiga, sem destruí-la, e adequá-la às novas gerações, de tal forma a que a forma boa de 200 anos atrás seja ainda boa, pois ela serve a Deus. Isso é pois uma forma de se distribuir cultura.

7) Forma pela forma, causa da língua empolada, é exibicionismo odioso - e isso deve ser descartado.

O descarte pelo descarte é conseqüência da inovação pela inovação


1) Há quem me pergunte: não seria sensato que as coisas fossem todas descartadas?

2) O descarte sistemático impessoaliza o uso - e quando se impessoaliza o uso a gente simplesmente não avalia o valor intrínseco às coisas, seja pela qualidade contida num livro, seja pela circunstância pela qual esta coisa foi usada, de tal modo a nos evocar uma boa memória, como a santidade de quem usou esta coisa. Enfim, o uso impessoalizado faz com que os homens sejam substituídos uns pelos outros, o que faz com que sua vivência e sua experiência sejam descartadas, o que é desumano.

3) Enfim, o uso e a destinação das coisas deve ser conforme o todo que Deus, de tal forma a que busquemos a vida eterna. As coisas devem ser buscadas de modo a que isso nos leve à santidade e à promoção do que é benigno - o melhor meio será buscado e, para isso, os homens escolhem e a apreciam as coisa de modo livre, desde que não percam a noção daquilo que é conforme o todo. 

4) Algumas coisas vão a descarte porque é improdutivo usar. As coisas não podem ir a descarte por mero descarte, pois isso é valorizar a inovação pela inovação, coisa derivada de uma ordem que depende do modismo e do sensacionalismo para poder prosperar, dado que isso se funda no amor ao dinheiro e à falsa verdade de que o dinheiro chama dinheiro. 

5) Os maiores amigos do progresso não são os inovadores, mas os que readequam as coisas, de tal modo a que elas nos dêem causa a estarmos em conformidade com o todo que vem de Deus. Valorizar relíquias é estar constantemente lembrando de algo bom; é reciclar e dar nova destinação às coisas, de tal modo a atualizar a nossa santa tradição. É reciclagem que dá causa à atualização da mensagem de Cristo, pois nós aceitamos o pecador que venceu o pecado e que nos deu um valioso exemplo de santidade para nós. Não é sensato descartar as coisas, sob pena de sacrilégio.

5.1) Um escritor de nosso tempo que tenha produzido coisas santas em seu laptop terá seu laptop tomado como se fosse relíquia. E isso vai acabar gerando um ramo tecnológico mais condizente ao cristianismo, de tal modo a que as coisas durem e não tenham o seu uso impessoalizado, de tal modo a que esqueçamos Cristo.

O mercado de segunda mão nasce da tolerância constante ao pecador, mas não ao pecado


1) O maior exemplo de uma ordem fundada na liberdade que se dá em Cristo está o fato de que aceitamos o pecador, mas não o pecado. Se aceitamos o pecador, nós aceitamos fazer trocas de modo a adquirir bens que pertenceram ao pecador.

2) No mundo dos serviços, nós compramos coisas usadas por outras pessoas e as revendemos de segunda mão para quem precisar delas. Essas coisas usadas estão marcados pela mancha do pecado original do pecador, do primeiro usuário. 

3) Quem é marcado pelo pecado original usa as coisas - e do uso constante das coisas, nós notamos vícios decorrentes do uso. Isso é natural e não tem como fugir disso.

4) Quem compra coisa usada compra coisa viciada - agora, é preciso tomar cuidado para que o vício decorrente do uso não seja feito de tal forma a que isso nos afaste da conformidade com o todo que vem de Deus, dado que esse tipo coisa se caracteriza pelo conflito que se dá com o nosso vizinho, com o nosso semelhante, ou com alguém do próprio sangue.

5) Odiar o pecador é ser contra o livre mercado, sobretudo o mercado de artigos de segunda mão, que é tão importante quanto o mercado de primeira mão.

quinta-feira, 30 de outubro de 2014

Relato de uma crise

1) O governo socialista espanhol de Jose Rodrigues Zapatero e os Bancos deram crédito para pessoas que ganhavam em média cerca de 1000€/mês. 

2) Estas pessoas pensaram que estavam RICAS e começaram a comprar e a comprar desordenadamente, como se não houvesse amanhã. Estes mesmos assalariados chegaram a comprar casas e apartamentos recorrendo a hipotecas absurdas, pois ninguém lia as letras pequenas dos contratos. 

3) Quando a crise chegou, mais de 6 milhões de pessoas perderam seus empregos, gerando a inadimplência, um caos em termos de ordem pública . 

4) Os desempregados metidos a milionários já não podiam pagar suas hipotecas e os bancos começaram a executar ações de despejo. 

5) Um detalhe aterrador é que, mesmo após entregar a casa ao banco, o ex-próprietário, além de ficar com o nome sujo, ficava também com a dívida da hipoteca, pois esta ficava gravada permanentemente em razão do direito de seqüela, e ela não se extingue enquanto a dívida não for quitada - como a hipoteca é astronômica, a dívida se torna impagável. 

6) Toda a alegria neste caso é ilusão - você pode comprar hoje, mesmo sem ter o dinheiro pra pagar, mas pagar pelo que foi avençado já é outra história.

Fortunatta Rebollla

Ver também:


A concentração bancária nasce da perversão da confiança:
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2014/10/a-concentracao-bancaria-nasce-da.html

Como se deu o processo de descristianização das instituições bancárias?
https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2015/10/como-se-deu-o-processo-de.html

O marxismo vive dos rótulos, das formas sem conteúdo


1) Um rótulo é uma abstração generalizante, feita de modo a ridicularizar uma pessoa, um povo, uma região, uma raça ou uma nação. O rótulo só tem forma - ela não possui um conteúdo definido. A falta de conteúdo definido deriva da concepção liberal de que todos têm a sua própria verdade ou de que não existe verdade nenhuma.

2) O marxismo, por ser vazio de verdade, ele é só um líquido que se molda à forma do recipiente. E essa liqüidez é derivada da mentalidade modernista, libertária, que busca se libertar da liberdade que se dá em Cristo. Do calor da guerra e da pressão política, que são constantes e em condições ideais, esse líqüido se evapora e se torna uma violenta explosão, onde os gases são liberados numa forma violenta de anarquia, pois tudo o que é sólido se desmancha no ar.

3) Enfim, o marxismo é preconceituoso, rebaixa a dignidade das pessoas, toma o mau por bom e transforma o bom em ruim e mata o senso de se tomar o país como um lar. O mundo, até onde a vista alcançar, é sua religião e o planeta Terra  não parece ser o bastante para ele.

4) A melhor forma de se proteger do comunismo é converter o gasoso em sólido novamente. Pois é na solidez dos valores de Cristo que conseguimos converter esse mal em algo bom, pois a metafísica de Deus é superior à física dos homens, que é movida por uma sabedoria humana dissociada da divina.

5) Enfim, para se entender a química (ou seria alquimia?) da política, há que se entender a mentalidade revolucionária e combatê-la.

Das funestas consqüências do abandono do Direito Natural


1) Há quem me pergunte: "quais são as conseqüências para humanidade quando os juristas resolvem valorizar o positivismo jurídico de tal forma a deixar de lado o Direito Natural"?

2) As conseqüências são tenebrosas, funestas: esses juristas acabam criando uma falsa concepção de Direito Natural, onde buscam uma ordem natural fundada na humanidade, a partir da falsa concepção de que Homem é o próprio Deus e não a imagem e semelhança de Deus, a essência de uma criatura. 

3) Essa concepção se baseia no fato de que lei escrita é panacéia, lei eficaz que resolve tudo. Enfim, a salvação se confundirá com salvacionismo, dando causa a instabilidade geral das coisas, onde nada é permanente e tudo muda ao sabor das paixões mundanas, já que a sociedade é luta de classes. Esses juristas acham que conhecendo a mente humana e sua alma já seria o suficiente para se explicar a verdade e explicar todas as coisas através dela. 

4) Isso é gnose. Há certos aspectos da alma humana que só podem ser conhecidos se respeitados os mistérios que norteiam a sagrada criação divina, causa da constituição de tudo o que é conforme o todo de Deus. 

5) Como o Direito Natural é fruto de uma Constituição que se dá na carne, ele deve observar esses mistérios, decorrentes da revelação divina - e o que decorre de Deus não deve ser traído nunca.

6) Enfim, o Direito Natural abrange o seguinte princípio e mandamento: não haverá traição àquilo que é conforme o todo que vem de Deus. Pois fora de Deus não há salvação, mas destruição. Sabedoria humana dissociada da divina serve caos e retrocesso, em nome da ordem e do progresso.

A USP, segundo este carioca que vos fala


1) Há quem chame a USP de ushp (os cariocas assim a chamam - e eu, é claro, sou carioca, mas não idiota)

2) A ushp não é uísque, mas vive tendo sempre chopada. E os baderneiros da USP, os psicopatas, vivem sempre chapados.

3) A ushp não é whip, mas apóia um partido que quer ter o poder absoluto sobre tudo e todos. O chicote na mão é a lei e o Lula é o rei.

4) a ushp não é witch e nem é a bruxa do 71. Mas a bruxa rola solta na instituição, cujo ensino é dirigido por quem, na mesma qualidade, comete o crime do 171.

5) Enfim, o PT fode o país, sem cUSHP

O PT é um partido de paraíbas, e não de paulistas


1) Neste atuais tempos de dominação nazi-petista, os pseikone, cujo território fica circunstanciado na Zona Oeste do Rio de Janeiro, ouvimos falar de um elemento pernicioso e maquiavélico, tão vulgar quanto o infame Lula: Lindbergh Farias.

2) Ao contrário da maioria dos cariocas, que discriminam injustamente pessoas inocentes que saem do Nordeste para o Rio de modo a fugir da pobreza, os pseikone chamamos de "paraíba" todos os que são do PT, em referência ao Lula, que é nordestino - esse, sim, um invasor chegado num pau-de-arara, infiltrado em meio àqueles que iam para o Sudeste, de modo a ganhar o pão de cada dia.

3) Como no Rio de Janeiro "paraíba" é termo depreciativo dado, sem critério algum, a todo e qualquer nordestino,  nós não caímos no engodo carioca e paulista de abstrair e chamar os inocentes de "paraíba". Como o PT foi fundado por um nordestino desprezível, então o PT é um partido de paraíbas - e esses, sim, devem ser devidamente discriminados.

4) Discriminar é, pois apontar, de maneira justa, quem merece o verdadeiro desprezo, pois o desprezível é quem joga brasileiro contra brasileiro, matando o senso de se tomar o país como um lar. Desprezível é quem tira cruzes dos tribunais e semeia a injustiça como se fosse justiça.

5) Como a justiça é nosso norte, nós, que dissemos sim a Cristo, pois nós aprendemos a ver o Crucificado em Ourique, transformamos algo injusto em algo justo. E é isso que norteia a nossa imaginação e a nossa História.

6) Por isso, se quiserem descontar seu ódio, façam o desconto no PT e em quem vota nele, que são pessoas concretas, e não numa região onde moram pessoas inocentes, de modo abstrato.

7) Se há alguém que merece ser chamado pejorativamente de paraíba é o Lula. E quem for petista, que seja chamado de paraíba, ainda que não tenha nascido no Nordeste. Esses são os verdadeiros paraíbas que devem ser desprezados.

O estadualismo é um microcosmos do nacionalismo xenófobo, um vir-a-ser


1) Da mesma forma que odeio nacionalismo xenófobo, eu também odeio o estadualismo, esse microcosmos do nacionalismo onde o retirante do Nordeste é discriminado pelo sudestino, seja ele paulista ou carioca, que toma sua região, seu estado, seu bairro como se fosse religião. 

2) Basta tomar o país como se fosse religião ou a região como se fosse religião que isso dá causa à luta de classes.

3) Primeiro fizeram luta de classes entre portugueses e brasileiros, esfacelando o Reino Unido em dois reinos, que depois viraram duas republiquetas; agora, querem jogar brasileiro contra brasileiro, levando ao extremo esse mal liberal vintista.

Sobre o processo de hojificação cristã


1) O que mais importa para uma pessoa que se sente bem servindo ao próximo é ter um senso contínuo e permanente da missão.

2) Essa pessoa não pode ver o amanhã como uma folha de papel em branco de tal modo a esquecer o que já foi feito, a não ser para apagar o mal que há dentro dele, que deve ser removido, e reescrever as coisas de modo a corrigir os erros da própria história, em Cristo fundado. E para se apagar o mal, de modo permanente, o hoje deve ser eterno e permanente, de tal modo a que vença o pecado, através da fé, da esperança e da caridade, causa do verdadeiro e justo amanhã.

3) O senso de missão se funda na luta diária contra o pecado e no senso de servir ao próximo, em Cristo fundado. Para a vida fazer sentido, toda a energia deve ser depositada nessa missão. Naturalmente, o corpo cansa e pede o descanso, um tempo de sono, de repouso restaurador.

4) O sono que restaura não se mede pela quantidade de horas dormidas, mas na qualidade do descanso.

4.1) Uma pessoa bem alimentada come com prazer e não precisa de mais alimento, quando se sente satisfeita e restaurada em seu senso de missão - e quando come com prazer ela não vê na comida como o confessionário, o lugar onde deve jogar suas frustrações; o mesmo vale para a bebida. Quando a pessoa come ou bebe precisando, de modo a fazer disso um confessionário, nós temos a gula, pois a comida ou a bebida virou ídolo. Quando o sono o lazer se tornam confessionários, nós temos a indolência, a preguiça.

4.2) O sono saudável pede um descanso, uma pausa - mas ele não tem o condão de fazer esquecer você do senso de missão de servir a Cristo hoje, aqui na Terra, de modo a se ter o paraíso, amanhã, lá no Céu.

4.3) O bom sono traz o amanhã para o hoje. Esse processo de capitalização espiritual, que renova as forças e as esperanças, é um processo de hojificação cristã.

4.4) Essa hojificação nos leva a edificar uma civilização, de modo a que conservemos a dor de quem morreu na Cruz por todos nós, de modo a que a borracha verdadeira seja passada na nossa alma: a eucaristia.

4.5) Bom alimento, bom sono, lazer e eucaristia são os quatro pilares pelos quais o corpo e a alma se mantêm íntegros, de modo a que não esmoreçam em face da corrupção do tempo e dos vícios do mundo.

4.6) Eles são os quatro evangelhos vistos de maneira hojificada, coisa cujo fundamento se respalda na atualização constante da santa tradição que recebemos do Santos Apóstolos, de modo a enfrentar os nossos tempos de crise.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Dos dois tipos de usuário da rede social - o caso do Facebook

1) Existem dois tipos de usuários de facebook, dignos de nota:

1.1) Aquele que escreve reflexões

1.2) E aquele que compartilha reflexões dos outros

2) Quem compartilha reflexões dos outros alimenta todo aquele que escreve reflexões. Por conseguinte, as boas reflexões escritas são compartilhadas.

3) Quem compartilha reflexões não pode compartilhar por compartilhar - ele precisa ser um bom leitor, ser um bom ouvinte e ter critérios. Para se compartilhar uma boa reflexão e evitar os boatos, os filtros devem ser bem apurados. E uma vida intelectual bem ativa precisa ser estabelecida.

4) Quando se tem o hábito de compartilhar reflexões, é preciso que se faça a ponte, o intermédio, chamando a quem interessar possa - não a qualquer um, mas quem realmente pode produzir uma boa reflexão sobre o assunto, pois conversa puxa conversa - eis aí um elemento crucial para a capitalização moral, que se funda numa cultura de debate, coisa que havia no Império e se perdeu na República.

5) É esse tipo de cultura que dá causa a uma ética virtual. As coisas precisam ser ditas em caridade e de modo a edificar o senso de se tomar o país como um lar e não como uma religião de Estado, fora da conformidade com o todo que se dá em Deus,

Diferenciando comércio de serviço


1) O serviço necessita da confiança, da pessoalidade; o comércio, da impessoalidade, fundado na idéia de que o dinheiro tem mais valor do que as pessoas.

2) O serviço dá causa à confiança e à pessoalidade sistemática, pois pessoas chamam pessoas. A sociedade nasce disso. É o motor da cooperação.

3) Servir sistematicamente é distribuir. A construção da fortuna e da boa fama nasce do bom serviço prestado, pois é decorrente da acumulação de recompensas fundadas a partir do bom serviço prestado. Essa riqueza se mede no tempo de Deus e dá causa à herança, ao chamado de continuar a obra iniciada.

4) Amar mais ao dinheiro do que as pessoas leva à busca de resultados seja a curto, médio e longo prazo, e sempre enfrentará o problemas dos riscos. Isso é capitalizar e o tempo se funda em sabedoria humana dissociada da divina. Se o risco der causa a uma remuneração grande, a pessoa o encara - se der a pouca ou nenhuma remuneração, muitos terão aversão ao risco. E essa lógica está dissociada da verdade que se dá em Cristo.

5) Todo o processo de capitalização, para ser conforme o todo, deve se dar na verdade e na constância de Cristo. Ele depende essencialmente de uma cultura de serviço, uma cultura humanizadora e agregadora, que dá causa a que um país seja tomado como se fosse um lar.

6) Quando o processo de capitalização decorre do tempo dos homens, aí o sensacionalismo e a vaidade tomam conta. A concupispência, a ostentação, o modismo são disseminados de tal forma que isso se torne religião. E essa falsa religião depende de ídolos e dá causa a que tudo possa ser objeto de idolatria. Enfim, o comércio, por ser impessoal e por dar mais valor ao dinheiro, dá causa a que o país seja tomado como se fosse religião, causa de toda a apatria.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Quem toma o país como um lar acabará com o PT e com a República

Há quem diga: ou o Brasil acaba com o PT ou o PT acaba com o Brasil.

1) Quem acabará com o PT e com a República é quem toma o país como um lar em Cristo. Os verdadeiros brasileiros somos poucos - e esses poucos, mesmo que sejam expulsos do Brasil, agirão tal qual os judeus, pois não deixarão que a pátria tomada como um lar morra de seus corações. Agirão tal qual os judeus agiram na diáspora. E assim o país ressurgirá ainda mais forte, pois a verdadeira nação ressurgirá dos mortos, tal qual Jesus o foi.

2) Este país foi fundado na Santa Missa e herdou a missão de servir a Cristo em terras distantes desde Ourique

3) O PT, mesmo que crie um Reich de mil anos, jamais acabará com o Brasil, pois sabedoria humana dissociada da divina não produz obra nenhuma - apenas sujeira, que cedo ou tarde será limpa.

4) Apátridas, conservantistas e salvacionistas não têm poder nenhum para salvar o Brasil, pois são incapazes de salvar a si próprios, dado que rejeitaram a aliança do altar com o trono. Eles todos tomam o país como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

5) Por isso, não se preocupem. Todo brasileiro que toma o país como um lar sabe que deve desempenhar bem o seu papel e não se deixar contaminar pela falácia dos conservantistas. O país, cedo ou tarde, voltará a ser o que era - a república acabará e o PT será destruído. Por isso, orem e laborem. Não desistam! Deus gosta do que fazemos e nos libertará desse cativeiro de 125 anos.

Quem toma o país como um lar constrói uma verdadeira arca de Noé


1) Em meio ao clima de derrotismo e de luto generalizado, eu me mantive inabalável: continuei e continuarei servindo a Cristo em terras distantes, através da internet.

2) Quando se serve a Cristo, você toma o país como um lar - sua alma permanece em paz de espírito, alheia ao desespero e à estupidez dos conservantistas, que sabem que vão para o inferno porque conservaram o conveniente e dissociado da verdade. O que estamos vendo hoje é o choro e o ranger de dentes desse povo, que é apátrida.

3) O barco de quem toma o país como um lar é seguro e permanece firme nesta tempestade política, tal qual foi a arca de Noé. Nós sobreviveremos a essa tempestade porque estamos em conformidade com o todo que vem de Deus e porque tomamos o nosso país como um lar. 

4) O que a crise fez foi só abrir uma nova oportunidade, de modo a que mais pessoas tomem conhecimento dos valores cristãos e da necessidade da aliança do altar com o trono, de tal modo a que tomemos nosso país como um lar em Cristo, que é a causa da nossa liberdade. É assim que se distribui esse senso - e o Espírito Santo há de nos guiar neste trabalho

5) Eis a grande verdade!

Sobre a verdadeira luta de classes que realmente há

1) A nova luta de classes é entre monarquistas e revolucionários (republicanos e bolivarianos)

2) E essa é uma guerra total. É uma guerra entre os poucos que tomam o Brasil como um lar, com base na pátria do céu, e a maioria apátrida.

3) É uma guerra que remonta aos tempos de Ourique. Como Cristo está do lado de quem toma o Brasil como um lar, a monarquia será restaurada.

O capitalismo se espalhou pelo mundo através da imitação de métodos ingleses

1) O capitalismo pelo mundo se espalhou através da imitação sistemática dos métodos ingleses que deram certo.

2) A Inglaterra é protestante - e o capitalismo é filho dessa ordem.

3) Imitar métodos ingleses é imitar métodos protestantes - isso é disseminação de heresia, na ordem econômica. Isso é fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

O catecismo da eficiência pela eficiência é demoníaco


1) Eu não sou contra a eficiência - se novas técnicas de produção são criadas de tal forma a se aumentar a produtividade das coisas, buscá-la é sinônimo de sensatez.

2) O que não é sensato é a busca da eficiência tal qual o protestante busca fazer com a Bíblia, a ponto de reduzi-la a uma crença de livro, permitindo toda e qualquer interpretação bíblica fora da conformidade com o todo que vem de Deus. Tal tábula rasa fere todos os preceitos de justiça e de conformidade com o todo - pois a eficiência divorciada da justiça mata a pessoalidade e favorece a verticalização dos contratos de trabalho, a ponto de matar a liberdade contratual, gerando ordem injusta e ineficaz, incapaz de produzir boa ordem pública. E esses fatores são extremamente desumanos.

3) O catecismo da eficiência pela eficiência dá causa à ordem fundada na falsa crença de que o dinheiro chamará dinheiro. Isso é inconstitucional e leva o país a ser tomado como se fosse religião.

4) A religião dos amantes do dinheiro afirma que todos têm a sua verdade que todas as religiões são boas, que o mal e o pecado não existem. Isso sem contar que diviniza a humanidade. Isso é o demônio.

5) Quem tomar o capitalismo como ideologia ou como sua religião está a proclamar apatria na pátria celestial e nesta terra, que herdou dos portugueses a missão de servir a Cristo em terras distantes. E os conservantistas são os defensores reais dessa falsa verdade.

O capitalismo nasce da verticalização, da proletarização e da impessoalidade

1) O melhor indício para se tomar o ambiente de trabalho como um lar, como um exercício de modo a realizar um chamado da alma, se dá na forma da remuneração. A remuneração deve ser liberal.

2) Liberal aqui deve ser entendido no sentido medieval do termo, pois o ambiente  de trabalho é corporação de ofício. Se você contratou alguém, é porque essa pessoa tem um bom caráter e é capaz de fazer as coisas para você, já que você é um bom patrão. Se ele trabalha bem, ele merece ser bem pago - e o salário deve levar não só a perfeição técnica do trabalho desempenhado, como também as necessidades dele, enquanto pai de família.

3) Quando a remuneração do trabalho se dá de forma livre, há mais lealdade e mais horizontalidade nas relações de trabalho. Empregado e patrão tornam-se sócios e cooperam juntos, de tal modo em que capital e trabalho passam a ditar o rumo sob o qual o país será tomado como um lar, em Cristo. É da concórdia das classes, da harmonia de interesses, que nasce a liberdade no âmbito trabalhista. E isso edifica ordem pública.

4) Quando se perde a noção da pessoalidade, fundamento para a livre prestação do serviço, então o contrato deixa de ser acordado e torna-se um termo de adesão. Não se pode nem falar em contrato, pois não houve liberdade para se discutir as cláusulas. Enfim, o capitalismo é por essência crise contratual permanente, cultura da falta de lealdade.

5) O pragmatismo jurídico e o pragmatismo econômico simplificam as formas, de tal modo a que se mate a livre vontade.

5.1) Os  contratos de uma economia empresa empresarial são feitos e geridos em grande quantidade, a tal ponto que se necessita de um departamento de recursos humanos para se intermediar a obtenção de mão-de-obra. E é dentro dessa lógica de massa que são feitos os contratos, criando um efeito vertical, quase semelhante ao de uma imposição de uma lei, feita tal de modo a criar um constrangimento fora da conformidade com o todo: ou se sujeita a isso ou não terá o que comer. E o trabalhador é aviltado em sua dignidade humana e o preço do seu trabalho é reduzido de tal forma que ele tenha só o mínimo indispensável para sua sobrevivência. Enfim, o trabalho perde o seu real sentido de vocação e passa a ser um martírio e um sofrimento, análogo ao da escravidão.

6) Com o gradual processo de proletarização e do divórcio da aliança do altar com o trono, a esperança sobre os trabalhadores vai se perdendo e muitos se organizam de tal modo a se vingar da opressão. O primeiro método de reação, de revolução, é o luddismo, em que a raiva se descontava apenas nas máquinas.

7) Novas doutrinas nefastas surgiram, atentando contra o mau patrão. E o processo foi-se radicalizando até o ponto em que se tornou um exagero, em que todo e qualquer patrão é visto como um demônio, um representante do inferno na terra, que deveria ser vista como um paraíso. Do mesmo modo, o ódio se estendeu à religião do patrão e de quem professasse a religião do patrão. Enfim, o monstro foi crescendo e crescendo, até atacar de vez os valores da civilização cristã, em todo o planeta.

8) Eis o efeito pérfido que o modernismo implementou ao corromper os valores da remuneração liberal do trabalho.

8.1) Ao verticalizar a relação trabalhista, desumanizou-a, a ponto de ser regulada pelo Estado. E a ideologia da regulação deu causa a que o Estado fosse tomado como se fosse religião, causando apatria.

Sobre a importância do esporte como atividade contemplativa


1) Ao ver um esporte na televisão, não se preocupe em torcer, pois os erros de arbitragem são frustrantes, angustiantes e estressantes. Seu dia não será bom se você abraçar a realidade do jogo, ao confundir isso como se fosse a própria realidade. Pois esse reducionismo nos leva ao absurdo, que nos afasta de Deus.

2) Veja o esporte como uma atividade contemplativa - olhe com olhares de cronista. Case mão, mente e olhos - essa trindade será necessária de modo a inculcar uma imaginação de tal maneira a que o país seja tomado como se fosse um lar em Cristo. 

3) Se o país do futebol nasceu de uma cultura de nacionidade, então ela ficou muito bem eternizada por todos os que viram no futebol uma atividade contemplativa.

4) O esporte como atividade contemplativa te leva a ver a beleza da vida e é dali que você vai encontrar elementos, de modo a estar em conformidade com o todo de Deus.

5) Se você vê o esporte do ponto de vista de um torcedor, de um fanático que toma o seu time como se fosse religião, então você não verá o invisível, a beleza da vida - na verdade, você direcionará suas energias para o nada e nada de bom será edificado. Enfim o time de futebol é e será apenas um microcosmos, um termômetro pelo qual se mede a cultura de se tomar o país como se fosse religião, a tal ponto em que futebol e a nefasta política republicana se misturam, quase que promiscuamente, gerando efeitos maléficos.

6) Quando se vê o esporte como uma atividade contemplativa, você curte o esporte tal como beber uma cerveja. Se a cerveja te leva à alegria, é porque você bebeu sem precisar disso, sem a necessidade de descontar suas frustrações na bebida.

7) Quando se vê o esporte como uma descarga para as frustrações do cotidiano, aí ele é tão nefasto como o alcoolismo. O hooligan é um alcóolatra esportivo - pois ele é viciado no time. O time para ele é uma droga. Ele perdeu tudo exceto a razão - e a única razão para ele estar vivo é o time. É um louco, no sentido chestertoniano do termo.

8) E a melhor maneira de se combater esse tipo de droga é combatendo a cultura de modernidade, aquela que dá causa a que qualquer objeto seja adorado ou tomado como se fosse um Deus, nos afastando da conformidade com o todo que decorre do Deus verdadeiro. É preciso que se combata à idolatria, pois Deus deve ser o centro de tudo. E nem mesmo o clube deve ser tomado como se fosse um deus, pois outro deus não há.

Dos cuidados necessários à mente

1) Se em muitas profissões as pessoas vivem do corpo e precisam ter cuidados com o corpo, de modo a bem produzirem, nós precisamos da mente, pois é dela que tiramos as reflexões necessárias, de modo a edificar entre o que nos rodeiam a noção de se tomar uma nação como se fosse um lar, em Cristo.

2) E os cuidados com a mente são bem mais simples: uma boa noite de sono, um bom café de vez em quando e um bom jogo de baseball na TV, de modo a favorecer a atividade contemplativa (é assim como funciona comigo).

3) Outro cuidado que você deve ter é sempre ter o hábito de deletar e desamigar quem fomenta a má consciência no facebook. Se você se aborrece com imbecil, você entra no jogo do imbecil - e entrar no jogo do imbecil é uma imbecilidade. Aborrecer-se com a estupidez não faz bem para a mente e não contribui em nada para um bom trabalho. Grande parte do tempo em que fico irritado se deve ao fato de lidar com imbecis. E é por isso que dialogo com fantoches, pois a imbecilidade serve aos propósitos do demônio, pois seu combustível é sabedoria humana dissociada da divina.

4) Enfim, esses cuidados dispensados à mente são fundamentais, de tal modo que o escritor seja um bom instrumento à conformidade com o todo que vem de Deus.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 28 de outubro de 2014 (data da postagem original).

Para se escrever bem é preciso meditar muito

1) Todo escritor que produz reagindo às impressões, seja vendo, ouvindo ou lendo, correrá o risco de ser peremptório, se não tiver o hábito de meditar com freqüência.

2) Isso é particularmente muito comum com quem lê muitos livros em quantidade e com quem passa lendo muita coisa no facebook sem fazer uma devida seleção do que vai aproveitar para o futuro.

3) Sabedoria humana dissociada da divina é um fator que prejudica e muito a qualidade de uma boa reflexão. É necessário que se faça confissões com freqüência, pois uma consciência reta, movida por uma fé reta e vida reta, é o motor essencial da sabedoria.

4) Gostando ou não, a meditação te leva à sabedoria e a falta dela te deixa ignorante. Então, sempre retome constantemente os fatos que aconteceram e que lhe causaram uma impressão marcante de tal modo a que isto seja o motor do seu progresso moral e espiritual.

O povo brasileiro é um povo federal

Se na República tupiniquim o federalismo é um credo, um elemento do Estado tomado como se fosse religião, então o povo federal, chamado de "povo brasileiro", não é um povo livre, mas escravo, pois as circunstâncias locais, que dariam causa a que o país seja tomado como um lar, não são observadas e nem isso é praticado, por falta de incentivo.

Dos dois combustíveis da criação literária

1) Existem dois combustíveis para a criação literária: 

1.1) A reação às circunstâncias, ao momento, em que você solta todo o seu senso de criatividade e de improvisação; 

1.2) E a meditação, seja através da leitura de escritos de outras pessoas ou olhando para dentro de tudo aquilo que você já produziu antes, em busca de elementos internos que possam ser aprimorados ou reforçados, reforçando as verdades contidas no seu trabalho.

2) O trabalho de um escritor é um veículo bicombustível. Basta que haja um combustível que ele se move sozinho, pois a mente de quem tem o dom para escrever flui naturalmente, pois é um verdadeiro automóvel, em que o Espírito Santo dá a partida, de modo a nos guiar nos caminhos da sabedoria. 

3) Quando os dois combustíveis estão combinados, a potência só aumenta. E se potência é comprometimento sincero e permanente de modo a se estar em conformidade com o todo de Deus, então essa é a melhor forma de se dizer sim a Deus, de modo a bem servir ao próximo.

A melhor forma de se falar sobre aborto é abortando um comunista


1) A melhor forma de falar sobre aborto é abortando o comunista e o agente que fomenta e financia a cultura de mentalidade revolucionária no País, pois estes são um câncer e são todos apátridas, onde quer que estejam. Pois aborto de monstros, de zumbis, de mortos em vida que negam a Deus e a Cristo não é crime, mas caso de legítima defesa.

2) Matar a vida de uma criança, de um ser inocente e indefeso, é insensatez e covardia. E sendo sensato que sou, discutir sobre coisas insensatas é obrigar-me ao impossível, segundo a Lei Natural. Se eu topar discutir com insensato, insensato estou sendo - e aí já terei perdido o debate de plano.

3) Enfim, não conheço forma melhor de promoção à vida do que abortando comunista e de quem dá a ele guarida.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Uma análise sobre o processo de corrupção da unidade territorial brasileira


1) Quando Lula começou a pregar o separatismo, a ponto de gerar muros de Berlim virtuais entre nós, ele já conhecia de antemão as rivalidades, ainda adormecidas, entre os nordestinos e paulistas, entre os cariocas e paulistas e entre os gaúchos e o resto dos brasileiros.

2) A origem dessa rivalidade se deve ao fato de que cada província, agora tornada Estado, tinha sua própria verdade. O que manteria o país unido seria um credo federal positivista, incarnado na figura mitológica de um mandachuva que a cada 4 anos teria o condão salvar o país de uma crise - e quando eleito, terminava e termina até hoje afundando o país ainda mais.

3) Eis a gênese do País tomado como se fosse religião. Ela gera um salvacionismo sistemático, a tal ponto que a constituição seria reescrita várias vezes, de modo a que o país não se fragmentasse.

4) Para um credo federal, nasceu um povo federal, abstrato, unido mais pela ignorância do que pela nacionidade: o povo brasileiro. Pois o centralismo gerou uma falsa harmonia, alimentada pela propaganda de que o povo é bom e pacífico. Enfim, a república criou uma espécie artificial de bom selvagem, à moda de Rousseau.

5) A sorte é que esse povo brasileiro estava de fato unido em torno da figura do Imperador - o que se fez foi trocar a figura Imperador pela figura do presidente. E isso gerou uma versão precária e piorada do Poder Moderador como a chave a unidade nacional, coisa que só foi diluída com a disseminação marxista da luta de classes enraizada desde a cultura.

Consideração sobre as chagas abertas da República


1) Quem ousa chamar o golpe de 15 de novembro de 1889 de "Proclamação da República" está conservando o que convém, dissociado da verdade.

2) Uma das funestas conseqüências da República é jogar irmão contra irmão - depois de 125 anos de conservantismo, chegamos a um ponto de saturação - as naturalidades estão a ser tornar nacionalidades (pequenos monstros se tornando mostrengos, de tal modo a que sejam tomados como se fossem religião, fora da conformidade com o todo que se dá em Deus.

3) Se você reza para que o Brasil sofra as conseqüências das más escolhas dos apátridas, então você é o pior dos apátridas, pois os lidera até o precipício. E quantitativamente há mais apátrida no Sul e Sudeste do no que no Nordeste. Não é dividindo o país em dois que se resolve o problema, pois os petistas continuarão no sul e sudeste fomentando novas divisões. E eles vão unir a nação pela força, em vez da noção de se tomar o país como um lar, em Cristo.

4) Eis aí porque odeio liberal - eles dão causa ao comunismo. E as abstenções e os votos brancos e nulos vieram quase todos desses seres asquerosos e arrogantes.

5) Quem abstrai certamente trai. Trai a Deus, pois peca contra o próximo. Não é capaz de ver o invisível - e é isso que deve ser levado em conta. Ou se esqueceram convenientemente da lição do Bastiat, de que é preciso se ver o que não se vê? E o que não se vê nos leva à conformidade com o todo de Deus.

6) Enfim, a grande verdade: o lugar mais quente do inferno está reservado a quem se manteve neutro em tempos de crise, pois conservou o que era conveniente e dissociado da verdade de maneira qualificada. Eis aí porque o liberal é um dos piores tipos de conservantista que há.

Lidar com fantoches é mais produtivo do que lidar com homens bestializados


1) Todo intelectual brasileiro, em seu trabalho solitário, deve ser um master of puppets.

2) Quando seus interlocutores não são qualificados o suficiente, de modo a que se tenha um debate saudável, produtivo, que nos leve à conformidade com o todo que vem de Deus, a figura do fantoche, do personagem que sintetiza o anti-comportamento ou a idéia que deve ser combativa, substitui de maneira saudável o diálogo nada saudável que você teria se lidasse com o bicho verdadeiro, que é tudo menos um ser humano.

3) Os fantoches servem como bonecos de treinamento - para criar um fantoche realista, você precisa lidar com bichos de verdade. E esses bichos só têm forma humana - pois humanos em essência eles não são.

4) Quanto mais tipos de fantoche você conhecer,  mais e melhores histórias você pode criar - basta fazer os arranjos de fato necessário, de tal modo a que os fantoches dialoguem e interajam, produzindo o efeito, a mensagem que você deseja passar, com base na realidade.

5) Esse, para mim, é o método mais concreto de se descrever a realidade e inculcar uma imaginação edificante num povo que habita um ambiente pobre, em que existe uma cultura de má consciência sistemática, em que o país é tomado como se fosse religião, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

6) Por isso que falo que deletar e bloquear é a coisa mais saudável que há na rede social - pois tudo o que as bestas produzem é informação para se compor um fantoche. E é com esse fantoche que vou dialogar, pois ele vai fazer o que eu quero. E o que eu quero é servir a Deus.

Como lidar com leões de facebook


1) Quando se lida com uma pessoas de índole predatória, no âmbito intelectual, é conveniente que se discuta as regras do debate e que este seja feito por e-mail e fora do facebook. Só quando o debate for concluído é que você pode expô-lo aos seus contatos.

2) Se a pessoa for do tipo que manda argumentos em massa, enquanto você tenta responder ao primeiro argumento exposto, simplesmente bloqueie a pessoa e responda a todos os argumentos, se eles forem todos relevantes.

3) Se nada é relevante, generalize a pessoa na forma de um personagem caricato e refute-a, pois todo comportamento de massa se enquadra num tipo que pode ser identificável num personagem. E esse personagem será a medida para o que se deve ou não se deve fazer, de modo a que estejamos dentro da conformidade com o todo que vem de Deus.

As grandes conversas não devem ocorrer no facebook


1) As grandes discussões não devem ocorrer no facebook. O meio favorece o embate e nunca o seu inverso, o debate.

2) Poucas são as pessoas com a disposição necessária de modo a ter uma conversa edificante, que seja proativa na verdade e na caridade, causa da conformidade com o todo que se dá em Deus. E a conversa edificante passa pelo crivo da ponderação, coisa que não se tem no facebook, em razão da dinâmica.

3) A pessoa que dialoga comigo manda um argumento 1 e já vai mandando um argumento 2, 3 e 4, enquanto eu respondo ao argumento 1. Além de irritar e confundir o oponente, isso vai contra o bom senso.

4) Se você discorda do meu pensamento, seja ao menos educado e me convide para um diálogo (o inbox existe para isso). Eu sempre tive o cuidado de conversar em reservado com as pessoas, quando sinto que tenho algo a falar num debate - só não faço em público, sob o receio de ser mal entendido.

5) Essa má consciência existe em quase todo mundo que se encontra na rede social:

5.1) é gente que me adiciona, sem me explicar as razões pelas quais está me adicionando;

5.2) é gente que me desamiga, sem me dizer quais são as razões pelas quais está me desamigando;

5.3) é gente que me bloqueia só por eu falar a verdade, que se dá em Cristo.

5.4) Enfim, o comportamento desses conservantistas é tão igual quanto ao de um esquerdista.

5.5) Eles não percebem que a rede social pede uma etiqueta própria, mas que não é muito diferente daquela que deveríamos aprender na realidade - e nós precisamos aprender essa etiqueta. Logo eles, que elevam isso a um marco vivo da civilização!

6) Se debate é pugilato, boxe, então ele tem regras, que precisam ser acordadas entre os oponentes. E todo boxe tem sempre um juiz, um promotor da noitada pugilística e um público que paga ingresso.

7) O dia que houver uma tradição de boas noitadas pugilísticas dessa natureza é que talvez um dia tenhamos uma televisão, do porte de uma HBO, que seja capaz de vender pay-per-views dessas grandes conversas intelectuais, tão necessárias de modo que o país seja tomado como um lar em Cristo.

Ensaio contra o nacionalismo idiomático


"Quando vierem aos EUA e entrarem numa conversa com intelectuais sobre assunto filosófico, não digam jamais "Immanuel Kant". Digam "Kent". "Kant" (cunt) é buceta ou puta. Segundo o Urban Dictionary, é 'considered by many to be the most offensive word in the English language'" (Olavo de Carvalho).

1) Eis um caso de regionalismo idiomático tomado como se fosse religião. Não posso pronunciar o nome de Kant na forma alemã, que é a terra desse pensador, ou na forma portuguesa, da qual eu sou originário. Devo americanizar na pronúncia, sob pena de não ser entendido - eis aí um sintoma nefasto de ter de ser politicamente correto. Isso é um sinal de que os americanos são um universo à parte e que têm a sua própria verdade, fora da tradição intelectual que herdamos da Europa. Nesse ponto, eles são tão nefastos quanto os bons selvagens de Rousseau.

2) Por isso que só dialogo com quem fala português, língua de um povo que tem a missão histórica de servir a Cristo em terras distantes. E uma boa língua é aquela  que faz povos inteiros compreenderem a missão universal de servir a Cristo em terras distantes, fazendo com que o país seja tomado como um lar em Cristo. E a língua portuguesa, por essa circunstância, tem esse poder.

3) Se você compreende bem o português, ainda que não o fale, já me sinto satisfeito, pois você aproveitará tudo o que tenho a dizer a você. Pois não vou dialogar com quem não está disposto a aprender a minha língua e com quem acha que a capital do meu país é Buenos Aires.

4) Como sou herdeiro da tradição que se edificou em Ourique, não posso ser tomado como um ser inferior. Pois quem é inferior é quem não toma isso como o seu norte - a maioria do povo brasileiro, viciada no esquerdismo e no quinhentismo.

4.1) Ainda que eu deva aprender outras línguas, de modo a me universalizar e bem servir a esta nação, toda a minha fundamentação intelectual deve ser em português, pois o que faço, enquanto pensador, edifica ordem pública, de tal modo a que o país seja tomado como um lar em Cristo e não como religião de Estado, de tal modo a ficar fora da conformidade com o todo que se dá em Deus.

4.2) Se outros povos quiserem aprender comigo essa experiência, eu autorizo a tradução para a outra língua, se houver demanda para isso.

5) Americanizar é sintoma de gnose - e não dialogarei com quem está disposto a fazer isso.

5.1) Ainda que isso reduza o quantitativo de pessoas com as quais eu possa dialogar de maneira sustentável, o fato é que as coisas sensatas não nascem rapidamente. Elas precisam ser internalizadas na carne - e isso se dá pé ante pé, pois a salvação é um trabalho de formiguinha - se eu salvo uma alma da má consciência sistemática, o céu se alegra pelo trabalho que faço. Nesse ponto, fechar o leque do mundo dos homens é abrir o leque para a eternidade, que se dá em Deus.

5.2) Ainda que o inglês seja língua-chave para muita coisa, a língua inglesa é uma língua de analfabetos. Escrita e fala não se casam - e quando não se casam, isso é um claro sintoma de formalismo. E é do formalismo que nasce a cultura de se tomar o país como se fosse religião, fora da conformidade com o que se dá em Deus.

5.3) Por isso, é fundamental que se resgate a valorização do latim, como língua universal. Pois o latim é a língua da Igreja.

6.1) Eu compreendo o inglês e posso ler e ouvir conversas gravadas nessa língua. E na medida do possível traduzirei as reflexões para o nosso idioma.

6.2) Ainda que a quantidade de informação a ser processada seja enorme, coisa que um tradutor sozinho não consegue dar conta, o mais importante é que servi a pátria, no melhor que pude fazer. Ainda que eu salve um e apenas um, isso já alegra aos céus.

7) Deus sabe que meu esforço de servir a pátria é nobre e vai multiplicar o esforço. Pois para Deus nada é impossível. E se Deus multiplica e distribui, então o inexeqüível torna-se exeqüível.

8) Minha realidade é Cristo. Se Cristo é a verdade, então Cristo é a realidade. Não posso tomar por realidade quem se baseia no realismo maquiavélico, causa de toda a sabedoria prática fundada nesta época em que a política se divorcia dos valores. Pois sabedoria humana dissociada da divina não é opinião digna de ser ouvida.

8.1) Se eu sentir conservantismo na sua fala, eu casso o teu direito de conversar comigo. Pois não há uma língua dos anjos que a coordene, de tal modo a que eu veja em você um espelho de meu próprio eu.

8.2) O que seu nefasto conservantismo faz é criar do nada um espectro de língua, de natureza demoníaca, que nos rege, de modo a termos um conflito de morte, criando uma luta de classes entre os cultos e os ignorantes. Pois quem toma o país como se fosse religião tende a tomar língua como patrimônio do governo - e quem pensa assim acha que é capaz de manipulá-la de tal modo a que o certo e o errado estejam em conformidade com as conveniências de Estado, fora da conformidade com o todo que vem de Deus. Essa língua se funda no fato de que o país foi tomado como se fosse religião de Estado, causa de apatria, pois tudo está no Estado e nada pode estar fora dele. O que é isso senão totalitarismo?

8,3) Eis a ditadura dos gramatiqueiros, fundada no desencantamento do mundo, coisa que os positivistas tanto pregam. É verdade que não houve quem protegesse a língua desses arroubos totalitários - e isso é um sintoma do nefasto republicanismo dentro do mundo português. Mas há gente disposta a proteger a língua e a ensinar seu povo a protegê-la bem. Este quem vos fala, por exemplo, faz este trabalho. Ainda que 5 ou 6 me ouçam, o que faço neste aspecto desde já alimenta a esperança.

8.4) Então, não ousem matar a esperança, pois isso é conservar o que convém, dissociado da verdade.

Balanço das eleições 2014


1.1) Tarso Genro já dançou

1.2) Eduardo Suplicy já dançou

1.3) Geici Hoffmann já dançou

1.4) O congresso está menos petista. O prenúncio da resistência se reflete no Parlamento.

2) O fato, senhores, é ninguém governa sozinho. Nenhum presidente faz algo sem o apoio do Congresso. Se a função do Congresso é de fiscalizar a Presidência, aí é que essa mandachuva cai. Basta que se aplique a Constituição, neste fundamento.

3.1) Há quem me responda com esta pergunta: "o senhor conhece ou ouviu falar do decreto 8243?"

3.2) É claro que ouvi falar do Decreto 8243, aquele que tenta atar os pés e as mãos do Congresso inviabilizando de vez a sua prerrogativa de elaborar leis para o bem do povo. Eu cansei de postar textos denunciando esse famigerado decreto.

3.3) Agora, dizer que ignoro o decreto é má-fé intelectual. Sinal de que não lê o mural. Isso é sintoma de conservantismo, pois quem lê meu mural só vai aprender a deixar de conservar o que é conveniente, dissociado da verdade que se dá em Cristo. 

3.4) Antes de me criticarem, leiam meu mural - isso que falei se baseia nesta declaração, emitida por outra pessoa, com a qual concordo integralmente: de que o congresso está mais conservador e de oposição. Se o teor da declaração não está claro, peçam-me explicações, pois tenho o dever de bem fundamentá-las.

4.1) O fato, senhores, é que a configuração do Congresso mudou. Sinal de que podemos lutar contra essa ilegalidade - e precisamos cobrar da "oposição" existente que faça o papel dela, pois essa é a oposição de que nós dispomos agora. Como a Presidente emitiu um ato ilegal, ela cometeu crime de responsabilidade que pode dar causa à destituição dela do cargo (pois o dever de quem ocupa o referido cargo é de respeitar a constituição e as prerrogativas do Congresso). 

4.2) Se vocês estudassem a Constituição, saberiam que esse decreto por si mesmo, sem contar os outros atos, já seria causa suficiente e madura para que ela seja destituída do cargo.

                                                                         * * *

5) Tem muito gente aqui no meu mural que se declara "conservadora", mas que ainda acredita na lorota de que o presidente é o super-homem, capaz de fazer qualquer coisa. Isso é um sintoma de anos e anos de presidencialismo enraizado na nossa cultura, causa de má consciência coletiva e de más escolhas políticas feitas de modo sistemático.

5.1) Como já falei, o fato é que ninguém governa sozinho. 

5.2) Para que a bandida disfarçada de presidente emitisse um decreto como este, que atenta contra as prerrogativas do Congresso, ela tinha que ter um Congresso favorável para isso, que não fizesse o seu papel.

12.2) Para isso, ela teria de comprar muita gente - some-se a isso o fato de que o Congresso estava enriquecido de membros do Foro de São Paulo e empobrecido de gente nobre e ética. Ela fez esse ato SABENDO que ficaria impunidade nesta legislatura.

5.3) A próxima legislatura que virá difere da atual, pois muitos nomes de oposição foram eleitos - se vocês fossem organizados, vocês poderiam pôr nomes melhores e em maior quantidade. 

6.1) Eu fiz o meu papel: votei em candidatos ligados à Igreja Católica, com histórico de defender a Santa Tradição - e esses nomes não entraram. O problema é que eu sou apenas um: mesmo que me chamem de "ilha da esperança" ou "ilha da consciência", meu voto não tem valor se não estiver associado ao de outros que amam e rejeitam as mesmas coisas, tendo por fundamento Jesus Cristo.

6.2) Dos 600 que há aqui no meu mural, só 20 ou 30 têm atividade regular por aqui. E do Rio mesmo só há 2 ou 3.

6.3) Eu não vou fazer publicidade - se faço um bom trabalho, me indiquem aos que são realmente sérios. Mas não sejam "conservadores" pensando por suas próprias cabeças, partindo de uma sabedoria humana dissociada da divina. Pois conservador mesmo é quem conserva a dor de Cristo, aquela que deu causa a uma civilização, pois Ele morreu por nossos pecados. E este país foi fundado por um povo que se comprometeu a servir a Cristo em terras distantes. E a primeira missa aqui celebrada é um marco disso.

7) Enquanto vocês seguirem idéias e valores de uma nação que foi fundada a partir do rompimento de um rei com Roma, de modo a se declarar autoridade temporal e espiritual de uma nação e de tal modo a ter poder absoluto sobre todos que nela habitavam, este país não conhecerá um movimento conservador digno do nome: o que haverá é só conservantismo. Pois vocês estarão conservando o conveniente, fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

7.1) Se vocês estão sendo mais americanos do que brasileiros, vocês não estarão observando as circunstâncias desta pátria, razões pelas quais ela deve ser tomada como um lar em Cristo. E isso é um claro sinal de apatria.

7.2) Ou vocês reformam essa mentalidade ou eu terei que fazer um expurgo sistemático de muita gente, no meu mural de facebook. Mais valem os que debatem comigo aqui regularmente, que estudam meu pensamento todos os dias, que são uns 5 ou 6, do que os 600 que me adicionam por me adicionar, sem me declarar as razões por que me adicionam.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

A sorte está lançada!

1) Max Weber, o último dos positivistas que vale a pena estudar, ensinava que sua sociologia não se propunha a emitir juízos de valor sobre a realidade política, mas apenas descrevê-la cientificamente. 

2) Ao descrever cientificamente o socialismo marxista, contudo, Weber demonstrou que as premissas nas quais ele estava fundado eram falsas e, assim, entrou num paradoxo que não conseguiu resolver: como a ciência social não pode emitir juízos de valor sobre determinada tendência política se, ao estudá-la, é capaz de demonstrar sua inconsistência teórica?

3) Demonstrar a falsidade teórica de certo ideário político é emitir um juízo de valor negativo sobre ele, é desautorizá-lo de qualquer pretensão de estar relacionado com a verdade. 

4) Weber não se encontrou nas condições de poder superar seu positivismo e morreu, pelo menos até onde sabemos, nessa contradição. 

5) Hoje, tendo sido o positivismo plenamente superado, podemos com tranquilidade afirmar, sem rodeios, que o socialismo é uma farsa teórica bem conhecida pelo atual estágio do saber humano, cuja aplicação prática não produziu outra coisa na história senão morte, perseguição e miséria em larguíssima escala. 

6) Os brasileiros estão na iminência de escolher entre dois candidatos socialistas para governar o Brasil e a única coisa que temos de bom para fazer é escolher entre uma tendência socialista autoritária e perseguidora e uma outra mais branda, que nutre algum respeito pelas liberdades. 

7) Dos males o menor: espero que Deus seja misericordioso com esta terra que recebeu tão nobre vocação e que nos permita ser livres da perigosa quadrilha que se apossou do Estado e que engana sistematicamente a grande parte da população que não reúne as condições de perceber sua hediondez. 

8) Que Nossa Senhora Aparecida proteja sua dileta e sofrida nação como outrora fizera, quando a sanha vermelha assassina ameaçou desembarcar neste chão que, com a benção e sob a proteção d'Ela, ainda há de produzir os frutos aos quais foi destinado pela Providência.

(Sérgio Menezes)

A contra-revolução leva a um projeto de civilização ibero-americana

1) Se o processo de contra-revolução se completar, será uma oportunidade perfeita para o Brasil se expandir, pacificamente e sem declarar um único tiro.

2) Da parte de Portugal, recebemos a missão de servir a Cristo em terras distantes; da parte do Império Austro-Húngaro, herdamos a tarefa de sermos o poder moderador, de modo a fazer com que as republiquetas latino-americanas deixem de ser republiquetas e passem a ser de fato as Hespanhas.

3) O projeto de civilização Ibero-Americana passa pelo Império do Brasil e pela aliança do altar com o trono, coisa que se edificou em Ourique. Esta é a vocação do Brasil.

4) Se nós somos herdeiros de Ourique, nós devemos acrescentar entre nós a herança espanhola de buscarmos a nós mesmos em terras distantes - e isso faremos servindo a Cristo em terras distantes, de tal modo a que as republiquetas latino-americanas deixem de ser essas republiquetas e passem uma civilização ibero-americana - uma civilização cristã, católica e ocidental que eliminará os vícios  do protestantismo anglo-americano neste mundo, que dão causa ao comunismo.

5) Que seja o 12 de Outubro o nosso dia - o dia em que tomaremos o Brasil como um lar. Pois foi em 12 de Outubro que a América foi descoberta. Se somos o florão da América, então uma civilização Ibero-Americana se edificará a partir de nós.

A expansão nacionista se dá em guerra justa


1) Com D. João VI, nós prevenimos o avanço da Revolução Francesa e cuidamos da Guiana Francesa tão bem a tal ponto que eles sentiram falta da nossa convivência. 

2) Quando tomamos nosso país como um lar, nós prevenimos que a falaciosa noção de país tomado como se fosse religião se instale entre nós. E quando nós cuidamos dos territórios do inimigo de tal modo a que o mal não entre e nem prospere entre nós, ele passa a ser nosso, por nacionidade

3) Essa é a verdadeira expansão nacionista. Ela se dá em justa causa, de modo a prevenir a ação de uma ideologia revolucionária de tal maneira a que o país tomado como um lar não seja destruído.

4) Além disso, neste trabalho que fizemos na Guiana Francesa, nós confirmamos o que Cristo nos pediu: servir a Ele em terras distantes. É assim que se escreve uma página na História da civilização.

A contra-revolução se dará em três etapas

1) A primeira fase da contra-revolução será tirar o PT e o Foro de São Paulo do Poder

2) A segunda fase será restaurar a monarquia, a aliança do altar com o trono

3) A terceira fase será a reconciliação final com Portugal. A volta definitiva do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.

4) Se esses três passos forem seguidos, então todo o mal revolucionário já terá sido extirpado em sua origem: a revolução liberal do Porto, profundamente inspirada na famigerada Revolução Francesa.

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O eterno tempo presente nega a trindade

1) Se a legítima igualdade perante a lei contempla o passado, o presente e o futuro, então a sua essência é una, por ser trina - por isso, ela é conforme o todo de Deus.

2) O igualitarismo só observará eternamente o tempo presente. Ela eleva esse tempo presente ao status de Deus. Enfim, a imanência é monarquianismo - e por negar o passado e o futuro, ele é fora da conformidade com o todo de Deus.

3) Quem se mantiver preso ao tempo presente, seja por igualitarismo, seja por positivismo, está a se declarar conservantista, pois conserva essa conveniência, pois sabe que isso é dissociado da verdade. Enfim, esse jurista será um apátrida e não deverá ser ouvido por toda e qualquer pessoa que seja sensata, temente a Deus.

A igualdade perante a lei deve se dar no passado, no presente e no futuro


1) A igualdade perante a lei deve amparar os três pontos: o passado, o presente e o futuro.

2) Quando a legislação humana de um determinado povo é conforme o todo nestes três elementos, ela se torna uma lei natural tão concreta quanto a que decorre da carne. É uma lei natural decorrente da sensata positivação: um natural right.

3) Quando a igualdade se prende tão somente ao mundo presente, ela cria desigualdade de direitos: ao não se observar a democracia dos mortos, ela vai gerar uma desigualdade de direitos para todos os que têm a expectativa do direito de viver, por não terem sido ainda concebidos. O maior exemplo se dá no crime de homicídio: os filhos dos assassinos terão seu direito à vida assegurado, uma vez abolida a pena de morte, ao passo que os filhos da vítima estarão seguramente abortados, por conta de o pai ou a mãe ter sido vítima de assassinato, antes mesmo de se poder dar a luz àquela pessoa ainda não nascida, o que prejudica os planos de Deus para aquela nação.

4) O materialismo, que dá causa ao eterno tempo presente, mata o senso de passado e nos priva de antevermos o futuro. O senso de se tomar um país como um lar começa a ser morto quando se mata essa dimensão dos três tempos da igualdade perante a lei: o passado, o presente e o futuro.

Nova reflexão sobre a pena de morte

1) Quando se pratica um crime contra as leis de Deus, o autor do crime morre na sua consciência, pois perdeu sua amizade com Deus

2) Dependendo da natureza do dano, a lei humana, para ser conforme o todo, ou confirma essa morte, através da condenação à morte, se o dano for permanente, ou a algum tempo de prisão, de tal modo a que pessoa não só repare o dano que praticou, como também para que possa pedir perdão a Deus pela sua falta praticada.

3) Se uma pessoa mata o seu semelhante, ela está negando o direito à vida a outras pessoas que poderiam decorrer dessa pessoa morta. Um assassinato é um crime contra o futuro e contra a esperança - não seria justo que alguém que decorra de um homicida tivesse seu direito à vida assegurado se, em contrapartida, o do seu semelhante, que decorreria da vítima, foi negado. Isso cria uma tremenda de desigualdade de direitos, por conta da desigualdade de tratamento já que não se observou a democracia dos mortos e dos que não puderam nascer - e tudo isso se funda em leis que decorrem de uma sabedoria dissociada da divina.

4) Eis a dimensão do debate que se perde por conta da tentativa da abolição da pena capital: em nome de uma suposta dignidade da pessoa humana, pratica-se uma injustiça contra quem descende de um criminoso, que vai ter de carregar o estigma para todo o sempre de que seu pai ou avô matou uma pessoa inocente, pois este pecado contamina a descendência - é uma herança maldita. E o que governo está fazendo, para abolir a família, é criar uma nação de desgraçados, onde toda e qualquer pessoa do povo, cedo ou tarde, terá alguém na família que já tenha matado alguém no passado.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A nossa arma vem da família estruturada e do amor que ela tem a Deus

1) O que a educação ruim faz é só atrasar o desenvolvimento e a formação de um escritor, assim como de qualquer outra vocação relevante.

2) Se o indivíduo tem o dom, vem de uma família estruturada, e gosta muito do saber, ele vai correr atrás do tempo perdido, pois a família investe no potencial dos filhos, já que os ama muito, por serem uma bênção vinda de Deus. É por esse motivo que educação é um dever que você assume perante o verdadeiro Deus e verdadeiro Homem de modo a espalhar a palavra de Deus para o mundo, uma vez que nossa missão é servir a Cristo em terras distantes - e isso é parte da missão que recebemos a partir do milagre de Ourique. Portanto, dizer que educação é um direito é negar a fundação lógica e espiritual desta terra. que foi fundada sob os auspícios da Santa Cruz.

3) É por isso que os comunistas se preocupam tanto em abolir a família, pois é nela que nascem os indivíduos bem formados, os que incomodam o governo totalitário.

4) Os incomodados que se mudem - nós tomamos o país como um lar em Cristo, por Cristo e para Cristo. Os que tomam o país como se fosse religião de Estado totalitário, de tal forma que fiquemos fora da conformidade com o todo que vem de Deus, que se mudem para Cuba e de lá não voltem nunca mais.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de outubro de 2014 (data da postagem original).

Rio de Janeiro, 19 de abril de 2023 (data da postagem atualizada).

Existe uma arma que ainda não foi desarmada: a do bom escritor

1) Se o governo tivesse um mínimo de competência, eles desarmariam os escritores de seus laptops, computadores, canetas, cadernos e bloquinhos. A única arma de que dispomos, as idéias e a coragem para defendê-las, está garantida na Constituição: é livre a manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato.

2) Tirar o legítimo direito de defesa de portar uma arma é fichinha perto do que um bom escritor é capaz de fazer, de modo a restaurá-lo, ao longo das gerações.

3) O problema é que, para pregar o marxismo, eles precisam da liberdade de pensamento e do financiamento público da Lei Rouanet como meios, de modo a se matar paulatinamente a liberdade de pensamento como um fim, uma das razões de ser de um país, de modo a ser tomado como um lar. E nesse meio termo surge um ou outro bom escritor preparado, já que o totalitarismo é ineficiente - e agora isso é multiplicado pelo fator Olavo. Com esse cenário, temos o começo de uma resistência que se forma, a partir do momento em que essas almas isoladas estão sendo continentalizadas, na forma de renovação e esperança, coisa que se dá na Internet, através das redes sociais.

4) O grande erro do PT é que eles não desarmaram os escritores sérios de seus computadores. E eles vão perder por isso. A arrogância deles, somada à falta de imaginação (pois a escrita e a literatura são também uma arma) é que vai fazê-los cair do cavalo.

Os debates de facebook são conversas de bloqueados

1) Se o debate é feito na base do pugilato, então toda a minha conversa se dá entre bloqueados. Afinal, deletar é mais saudável do que discutir.

2) Quanto mais bloqueados eu tiver, mais experiências heréticas eu acumulo, de modo a derrubar todas, uma por uma. 

3) É assim que se edifica uma doutrina, no contexto de uma rede social.

Diálogo sobre o debate presidencial

Uma pessoa pergunta para outra:

_ Quem tá ganhando o debate?

_ Qual debate?

_ Dilma x Aécio agora na record

_ Cara, esses "debates" devem ser vistos com um bom anti-ácido e minha caixa de Engov tá quase no fim. Mais tarde, eu vejo a gravação. 

_ Ok!

(O que se vê não é um debate, mas um festival de ofensas, trocas de acusações. O regime morreu - e é preciso trocá-lo. E esse trabalho vai ter que ser na via cultural, ao longo das gerações)