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sexta-feira, 5 de setembro de 2014

A modernidade líqüida nasce quando se confunde o chá com a xícara


1) Quando se confunde o chá com a xícara, a gente cai na chamada modernidade líqüida.

2) Como não há uma força divina que gera a unidade, o fundamento essencial para a solidez dos valores, tudo fica relativo. E os indivíduos passam a se movimentar livremente, com base em sua própria verdade.

3) A circunstância onde se situa a modernidade líqüida é aquela onde o Estado está separado da Santa Religião. Nela, o relativismo toma conta, dado o esvaziamento espritual que se deu por conta do laicismo sistemático, a ponto de o Estado ser confundido com a nação e este ser tomado como se fosse religião. Eis o Estado fundado na ordem social liberal, que dá causa ao comunismo.

4) Se o líqüido é a transição do sólido para o gasoso, então os indivíduos que têm a sua própria verdade, quando o fazem de modo extremo, buscam sempre a anarquia, achando que o governo é o problema de todo o mal. E para esse mal total, a busca da solução na anarquia é busca por uma panacéia total, onde o mal será cortado pela raiz, como se isso fosse resolver o problema.

5) A anarquia libertária e totalitária é o porvir gasoso. Muitos vão pedir por mais Estado, de modo a que se acabe com a anarquia. E o comunismo vai se implementar por força dessa demanda e o fará de modo extremamente totalitário, regulamentando todos os aspectos da vida social, do macro ao micro.

6) Uma leitura do Zygmunt Bauman e um pouco de imaginação em conformidade com o todo ajudam a entender tudo aquilo que estou falando. 

7) Mas Bauman não deve ser lido sozinho. Ele deve ser lido junto com todos os outros livros do Olavo ou recomendados pelo Olavo, de modo a se ter a correta compreensão das coisas.

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