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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Não há nacionidade sem aristocracia

1) Toda pessoa inteligente de algum modo foi concebida pelo poder do Espírito Santo. Mas isso é uma coisa rara.

2) Todo dia, infelizmente, nascem milhares de idiotas. Isso é coisa comum.

3) Como não podemos saber de antemão quem é inteligente e quem é idiota, não é sensato abortar. 

4) A esperança é que esses poucos que são inteligentes usem seus dons a serviço de Cristo, de modo a que a idiotia seja de vez vencida. É por isso que devemos ter fé na Igreja, na esperança de que essas mentes sejam bem preparadas para servir a Cristo, na esperança de que possamos tomar o nosso país como um lar, com base na pátria do Céu. Uma elite, quando bem governa, promove a generosidade e a caridade entre nós.

5) Os sábios fundam a aristocracia. E nela os que se revelam bons são recompensados, por estarem a serviço de Cristo. Eles são recompensados nos méritos de Cristo e não nos seus próprios méritos. 

6) Quando se serve a Cristo e se é recompensado nos méritos de Cristo, então todo o mérito é distribuído a toda a sociedade, através do Espírito Santo. Pois a excelência dos melhores serve de modelo para a excelência dos demais - e isso é a verdadeira democracia. Sem a aristocracia, ela não se tornaria possível.

7) Os idiotas fundam a democracia, onde toda cabeça humana pensa igual a Deus e equivale a um voto, a uma vontade soberana, não importando se quem vota é inteligente ou imbecil. 

8) Quando não se tem Deus no coração, uma elite de pessoas esclarecidas na sabedoria humana dissociada da divina surge de modo a conduzir a sociedade de vez ao seu cadafalso, ao caos e ao retrocesso. 

9) Onde não se tem Deus entre nós, a democracia leva fatalmente à oligarquia. 

10) Eis aí a gênese da nação tomada como religião, que se funda numa luta de classes entre os mais pobres e os mais ricos. Nela, a riqueza material, o dinheiro, é quem determina quem sabe mais ou quem sabe menos e o que se deve e o que não se deve saber, com base nos interesses de Estado. 

11) Aqui cabe se fazer estas perguntas: 

11-A) Desde quando quantidade determina o que é verdade em Cristo? 

11-B) Desde quando quando quantidade determina quem tem capacidade para se bem gerir uma nação? 

12) A meu juízo, que graças ao bom Deus é sensato, quantidade não se confunde com qualidade. Logo, confundir uma coisa com a outra não é conforme o todo. Logo, é pecado grave confundir uma coisa com a outra, pois se funda em ignorância grosseira acerca da realidade humana.

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