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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

A catalogação das experiências humanas deve servir à caridade em Cristo


1) Quem toma os fatos sociais como coisa em si tende a fazer catálogo das coisas, como se na estrutura das coisas, sejam elas humanas ou anti-humanas, houvesse a sua própria verdade.

2) Quem tende a fazer isso é indiferente à fonte de toda verdade, que é Cristo Jesus. Se Ele é o caminho, a verdade e a vida, então as coisas em si denunciam o que há de bom e o que há de ruim nelas - se temos por Deus a nossa referência na pátria do Céu, então devemos reter o que é bom e rejeitar o que é ruim.

3) Deus permite o pecado justamente para nos aperfeiçoarmos nesse processo de reter o que é bom e rejeitar o que é ruim. Basta que se conheça uma pessoa que viveu esta experiência ruim e que é honesta que passaremos a viver de forma reta e sábia da melhor maneira possível. Pois a sensatez é a base de toda santidade, dado que aprendemos a partir da experiência de outras pessoas. E tradição é, pois, sensatez sistemática; a revolução, o inverso disso - ela é insensatez sistemática, que ocorre quando a sabedoria humana fica dissociada da divina.

4) Enfim, a catalogação das experiências humanas, sejam elas boas ou ruins, pode ser útil, desde que a finalidade delas seja servir-se de instrumento para a caridade, de modo a que isso melhor prepare para se conhecer o caminho de Cristo melhor. Pois é servindo de modo caridoso que você atende melhor às necessidades da verdade, permitindo que mais gente a conheça.

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