Pesquisar este blog

sábado, 30 de agosto de 2014

A fortaleza está na vigésima primeira província


Há quem me pergunte:

Como podemos ter esperança no Brasil?

Eu respondo:

1) Se você se refere ao Brasil de hoje, dominado por esta república, então você está tendo esperança num espectro de Brasil que não é o Brasil de verdade, que está nos livros sérios de História, escritos pelos monarquistas. Se você tem esperança num falso país, produto da falsidade republicana, a esperança é vã. E conservar isso é conservar aquilo que é conveniente e dissociado da verdade, que é Cristo.

2) Se você se refere ao Brasil Imperial, que está invisível para nós hoje, então você terá esperanças, pois ele se funda na aliança do Altar do Trono, que vem de Deus. Deus é o criador das coisas visíveis e invisíveis. E para isso se tornar visível, precisamos ser a vigésima primeira província do Império; se a lei de Deus e a aliança do Altar com o Trono estão na nossa carne, então nossa província, nossa fortaleza espiritual, se dará na nossa carne. 

3) Onde quer que estejamos ali estará o Brasil Imperial, ali estará a vigésima primeira província. E não desistiremos de nosso verdadeiro país. Pois é em Deus e na Aliança do Altar com o Trono que restauraremos as outras 20 províncias e as 7 que foram criadas por conta do falso direito republicano.

Conto da vigésima primeira província do Império do Brazil

1) No tempo do Império, nós eramos 20 províncias.

2) Hoje somos 26 estados e 1 distrito federal

3) Estes sete territórios que surgiram ao longo da república não tiveram a oportunidade de dizer sim a Cristo, a partir da aliança entre o altar e o trono, que se remonta à Ourique. Eles necessitam de uma missa como parte do rito de serem parte da nação histórica imperial. Pois tudo que decorre da república não tem valor nenhum, exceto a missa de fundação do Estado de Tocantins, que é fato conhecido.

4) É parte da tradição pseikone dizer que somos a 21º província. Enquanto as outras foram dominadas pela república, esta província, que é imaginária, se recusou e ainda se recusa a jurar fidelidade a esses proto-ditadores que são os presidentes da república.

5) Esta 21º Província está dispersa pelo mundo, esteja ela dentro ou fora do Brasil físico. Ela é composta de brasileiros que tomam por seu lar o Brasil Imperial, que é o verdadeiro herdeiro da missão histórica que recebemos de Cristo desde Ourique de servir a Ele em terras distantes.

6) Estes brasileiros são poucos - e estão no mesmo nível dos poucos de Israel que se mantiveram fiéis à promessa da vinda do Salvador. E estes poucos se mantiveram fiéis à Casa de Bragança e ao dever de servir a Cristo em terras distantes.

7) Por isso, vocês podem dizer com orgulho que são o último bastião do Império. Vocês são a vigésima primeira província - e esta província se dá na carne e não nas letras frias da lei.

8) É por esta vigésima primeira província que restauraremos as outras 20 e conduziremos as outras 7 que surgiram depois, por conta do falso direito republicano.

9) Enfim, o nacionismo brasileiro moderno deriva do conto da vigésima primeira província, que se deriva da cultura de diáspora que a república promoveu entre nós.

Não transforme o meio virtual num lixão a céu aberto


1) O meio virtual é também espaço público.


2) Então não façam do espaço público virtual o que se costuma se fazer no espaço público real: um lixão a céu aberto.



3) Os populistas possuem a agressividade psicológica necessária, de modo a te adicionar por adicionar.



4) Como muitos são desmiolados que não se lembram em quem votaram na última eleição, então estas acabam associando que quem está no círculo de amigos virtuais é seu amigo e você tolamente vota no esquerdista porque é seu amigo virtual.



5) É isso que vai ditar as eleições futuras. Então, é preciso que se repense o modo como você trabalha a rede social, sobretudo quando adiciona novas pessoas ao seu círculo de amizades.

sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Fundamentos de ética virtual eleitoral

1) Sempre costumam vir a mim candidatos em campanha tentando me adicionar.

2) À situação eleitoral se aplica a mesma coisa que devemos fazer sempre, em termos de ética virtual: por isso mesmo, nunca adicione ninguém por adicionar (por essa razão, evite o populismo virtual). 

3.1) Ao acrescentar uma pessoa nova ao seu círculo, sempre tenha um bom motivo. de modo a se servir a Deus e agir em conformidade com o todo que dele procede, quando se trata de lidar com um novo contato, uma vez que podemos ver Cristo nessa pessoa.. Se você está interessado em me adicionar, primeiro converse comigo. Pode ser por inbox mesmo. Estude meu perfil e converse sobre assuntos que são da minha área. Como saber disso? Simples - leia minhas postagens, pois elas sempre serão públicas. E sempre diga as coisas de modo caridoso e em conformidade com o Todo que vem de Deus. Você pode completar minhas observações ou apontar os erros das minhas alegações, sempre de modo fundamentado e de maneira a que eu possa conhecer melhor a verdade, que se dá em Cristo.

3.2) Se eu sentir que você entende do riscado e está interessado numa amizade fundada no saber e que esse saber é crucial para se servir com caridade ao próximo através da política, então eu vou te abrir as portas, pois a amizade é a base da sociedade política; se, do contrário, você está interessado em fazer número, então isso não passa de mero populismo e eu vou ter o prazer de fazer campanha contra você.

4) Os novos contatos são que nem empregada doméstica. Você tem referências? Se não tiver, mostre que pelo menos você domina alguma coisa que preste e que isso realmente agrada a Deus, de modo que eu realmente lhe dê a atenção merecida. Se não tem nada disso, então não me incomode e vá em boa hora.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 29 de agosto de 2014 (data da postagem original)

Da necessidade de se restaurar o verdadeiro significado da palavra liberal


1) É bom que se entenda sempre uma coisa: liberal é quem vive na ordem fundada na liberdade em Cristo. 

2) E quem vive nessa liberdade é conforme o todo. Pois Cristo é o caminho, a verdade e a vida.

3) Fora dessa liberdade, você será sempre libertário. Pois você quer ser livre dessa liberdade que se funda em Cristo, que te chama à responsabilidade de conservar esta ordem, que foi edificada com base na dor que ele teve ao morrer na Cruz. Se você se nega a dizer sim a este chamado, você é um libertino. Pois a libertação sistemática dessa liberdade é escravidão sistemática: eis o negativo, fundado em forças humanas, substituindo algo que é positivo por si mesmo e que se funda em Deus

4) O libertário moderado é sempre aquele conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Ele sempre permite a edificação das heresias.

5) Quando essas heresias começam a promover o caos social, eis aí que surgem os libertários radicais, que querem uma ordem livre dessas conveniências hipócritas. Como para eles Deus morreu, então vão edificar toda uma ordem fundada na sabedoria humana dissociada da divina. E isso é a nossa tragédia.

6) Então, que se restaure de fato o verdadeiro significado da palavra liberal. Fora de Cristo, será sempre usado para se edificar desgraça.

O termo reacionário é uma faca de dois gumes

1) Nelson Rodrigues costuma dizer que é reacionário, pois reage contra aquilo que não presta.

2) Para reagir contra o que não presta, é preciso que se conheça a verdade, o fundamento da liberdade. Ele se dá em Cristo.

3) Quem reage contra o que não presta age no sentido de conservar a dor edificante de Cristo, que morreu por todos nós na Cruz e que deu causa a uma civilização inteira. E nesse ponto, nós somos conservadores, pois agimos para conservar a dor por excelência, fundada naquele que deu a sua vida pela do outro.

3) Não dá pra ser reacionário sendo indiferente à verdade.

4) É um grave erro chamar o libertário moderado ou radical de "reaça" - ele só conserva o que convém, ainda que dissociado da verdade. Neste ponto, é um conservantista, um revolucionário na sua escala mais básica.

5) Na época da independência dos EUA o termo "reacionário" foi empregado para se referir aos revoltosos e depois assumido pelos próprios revoltosos, como eles sendo reacionários à condição imposta pela coroa inglesa (que para eles não prestava). Nesse sentido, revolucionários - pois distorceram o significado das palavras.

6) Quando as palavras perdem o seu significado, nós perdemos a nossa liberdade, que se funda em Cristo.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Uma nova meditação sobre as ligas eleitorais


1) Ao contrário do que as campanhas do TSE insistem em pregar, não creio que meu voto, individualmente, faça diferença alguma para a mudança do quadro político brasileiro, nas circunstâncias em que nos encontramos. 

2) Meu voto só faria diferença se ele estivesse associado com os de outras pessoas sabendo em quem se vai votar e com uma intenção bem definida. Eis aí a importância das antigas ligas eleitorais católicas, que já não existem mais.

3) Nessas ligas eleitorais, que decorrem da institucionalização do fato de se associar para fins específicos concretos e em conformidade com o todo, que você encontra a fundamentação necessária por trás de milhares ou milhões de votos carentes por uma representação de qualidade.

4) O que decide uma eleição não é quantidade de votos, mas os fundamentos legítimos e naturais por trás daquela quantidade de votos.

5) Os fundamentos estão na forma como as instituições são fundadas. Se são fundadas para servir a Cristo e a Aliança entre o Altar e o Trono, elas restaurarão a monarquia, no longo prazo. É por essas instituições que encontramos o porto seguro necessário para se lutar nessa arena política calamitosa chamada república.

6) Se os votos forem fundados num fundamento justo e conforme o todo, a responsabilidade do político será grave o bastante para bem representá-los. Se os fundamentos forem ruins, o mal será perpetuado, por ser bom e conveniente a quem se beneficia desse mal. Se o representante trair seus eleitores, ele será prontamente destituído e um outro será posto no lugar, através do partido.

7) Enfim, se a base do poder é a sociedade, é indispensável a instalação de ligas eleitorais católicas. E os partidos sérios necessitam servir bem a estas ligas, que servem ao povo, como uma espécie de ouvidor-mor nas questões eleitorais. Qualquer partido que queira atuar no âmbito da sociedade de massas sem ter uma boa relação com essas ligas eleitorais terminará sendo um clube eleitoral que visa a atender necessidades fisiológicas das massas.

8) Quando há relações institucionais de poder visando a um fim bom, as instituições substituem a força de milhares e milhões de homens e tendem a servir de elo e de corpo intermediário entre a geração mais antiga com a mais nova. A força dessas instituições não pode ser desprezada, se visarmos conservar aquilo que é conforme o todo e que edificou nossa civilização.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Do papel do monarca como inspirador da nação


Alguns me perguntam: Dettmann, se D. Pedro II foi o primeiro voluntário dentre os voluntários da pátria que iriam guerrear no Paraguai, qual foi de fato o papel dele? Ele chegou a lutar?

Eu respondo:

1) O papel dele foi simbólico. Um bom imperador deve servir de modelo e inspiração de modo a que as pessoas lutem e façam aquilo que é bom e necessário para o país. O Imperador é o pai da pátria e deve dar o exemplo - e basta o empurrãozinho de ser o primeiro voluntário que muitos lutarão por ele, pois nosso Imperador de fato era um bom pai da pátria. 

2) Quando a chefia de Estado é permanente, os simbolismos são tão poderosos quanto a presença de um imperador mesmo na Guerra. Pois o simbolismo faz o soldado lutar por tudo aquilo que mais ama, que é o que está atrás dele: Deus, a pátria e a família.

3) Feito o papel simbólico, D. Pedro II foi representado no comando das tropas por Conde D'Eu, que tinha experiência militar. E Conde D'Eu foi de fato um herói de guerra.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Quem vai ser o primeiro voluntário da pátria na guerra contra o PT e o Foro de São Paulo?


1) Na Guerra do Paraguai, tínhamos os voluntários da pátria. Nosso Imperador foi o primeiro voluntário.

2) Hoje, nós temos uma horda que colabora com a dominação nazi-petista no Brasil. São os excomungados da pátria. O chefe da quadrilha, que ainda se julga presidente, é o primeiro excomungado.



3) Eis a pergunta que não quer se calar: quem vai ser o primeiro voluntário da Pátria na guerra contra o PT, o Foro de São Paulo e sua legião de apátridas?


4) Quem diz que a monarquia está morta sempre um passo pra trás, achando que dá um passo pra frente. Pois o maior apátrida são os covardes que há nesta pátria. É por isso que odeio conservantistas, pois eles dão causa às ações dos comunistas.


sábado, 23 de agosto de 2014

Uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia

1) Esses jogos de estratégia, como os civilizations e colonizations da vida, estão ficando a cada dia complexos demais.

2) São tantos aspectos específicos para se gerir que você se verá obrigado a ter um parceiro que colabore na tarefa de gerir o jogo pra você, enquanto você é o controlador principal, o diretor da equipe de jogo. A tendência é que esse jogo se torne online, pois este é o único modo onde a colaboração simultânea parece possível. Acredito que ela se dará na mesma forma quando produzimos um trabalho escolar ou um livro, pois onde há tantos detalhes a se cuidar, mais mãos de ajuda serão necessárias: a tendência é o jogo ser pensado a 4 ou 6 mãos e não mais por uma cabeça só.

3) Um exemplo disso está no remake do colonization, que foi publicado como um stand alone do Civilization 4. Enquanto você se envolvia no calor da batalha do jogo, a barra de progresso que indica um novo imigrante estaria disponível estava descoberta e progredia sem a sua atenção. Como no remake o William Brewster tinha uma função diferente do colonization original, o computador terminava escolhendo pra você quando a barra se completava, o que não é uma coisa boa, pois nem sempre era aquilo que você realmente precisava.

4) O grande segredo para se fazer um design de um jogo desse nível seria botar o simples e atrativo, de modo a não houvesse o problema do microgerenciamento.

5) Exemplo disso, seria a forma como foi implementado o civilization 1. Esse jogo era simples e fácil de jogar. E se as caravanas e os diplomatas fossem eliminados, o jogo ficaria bem melhor. Isso sem contar a possibilidade de um sistema de pagamento parcial, tal como há no Alpha Centauri. 

6) Eis uma análise sobre o futuro dos jogos de estratégia, como são os civilizations da vida.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Como o anabatismo fomenta a apatria por escolha


1) Se o anabatismo nega o batismo de crianças, então ele coloca essas crianças fora da pátria do céu por conveniência, ainda que de maneira dissociada da verdade, que se dá em Cristo. Os anabatistas, enfim, escolhem a apatria para os seus filhos. São péssimos pais, pois desobedeceram a Deus, ao desonrar os seus filhos, ao negar a presença de Deus-Pai a seus filhos. Pois o próprio Cristo quis que deixassem vir a Ele as crianças. E uma dessas formas é através do batismo.

2) Se uma pessoa capaz, na vida cristã, é aquela que é plenamente capaz de de entender e praticar os valores de Cristo e dizer sim a Ele, então essas crianças não serão adultos plenamente capazes de dizer sim a Ele, por conta da educação anabatista.

3) Se os pais escolhem a apatria do céu para os seus filhos, então os filhos serão doutrinados numa sabedoria humana dissociada da divina, que afetará a capacidade de dizer sim plenamente a Deus. Isso cria um tipo de incapacidade relativa.

4) Se os pais não podem educá-los em casa, o Estado educa, através da escola pública. 

5) Como os filhos não são registrados no batistério da Igreja, o Estado assume o registro civil das pessoas naturais. E aos poucos o tamanho do Estado vai crescendo, de modo a que a Santa Mãe Igreja se torna desnecessária. E isso dá margem à construção de um Estado totalitário.

6) Enfim, o anabatismo dá causa à famigerada publicização do direito privado, ao regular aspectos como registro civil dos nascimentos, dos óbitos e a educação pública. E não vai demorar muito para que todos os aspectos da vida dos cidadãos seja regulada. 

7) Eis o anabatismo dando causa a essa ideologia do demônio, chamada totalitarismo.

Das conseqüências maléficas do equilíbrio político provocado pelo preceito do "Um Príncipe, Uma Religião", de Lutero

1) Uma das coisas que Lutero introduziu no mundo moderno foi o preceito do Um Príncipe, Uma religião. Se o príncipe for católico, todos sob sua proteção serão católicos; se o príncipe for protestante, todos serão protestantes.

2) Lutero estabeleceu com isso o princípio das nacionalidades em Direito Internacional. A nação - sob o governo do príncipe, que representa o Estado - será tomada com base na religião do príncipe.

3) E quando se dinamitou o preceito do principado para o preceito republicano na ordem internacional, a nação por si mesma, representada pelo Estado, seria tomada como se fosse a religião.

4) Enfim, a gradual degenerescência, que corroeu as instituições do direito interno, se distribuiu por toda a ordem internacional. 

5) O sistema de equilíbrio westfaliano, tal como expliquei no ponto,1 facilitou o trabalho revolucionário, pois cada nação, com base na fé de seu príncipe, tinha sua verdade - e com base no princípio da não-intervenção, nada foi feito para se impedir o estrago revolucionário. Esse neopaganismo foi praticado a ponto de isso afastar civilizações inteiras dos valores de Cristo.

5) Com a gradual internacionalização da mentalidade revolucionária, até ela se tornar uma cosmópolis, o equilíbrio westfaliano está, pouco a pouco, sendo dinamitado em favor da crescente onda de centralização de toda a política e segurança internacionais nas mãos do Conselho de Segurança da ONU.

6) Eis o desastre que se costura após mais de 500 anos de mentalidade revolucionária, coisa que se começou quando Lutero começou a atacar a autoridade da Igreja, que era quem mantinha o mundo seguro, com base nos valores de Cristo.

7) Enfim, o quadro não é nada animador.

Quando se perde a noção de Deus, a meritocracia se corrompe


1) Quando a sociedade toma por norte os valores decorrentes de uma ordem social libertária (que decorre do liberalismo que rompe com os valores de Cristo), a primeira coisa que se corrompe é a meritocracia, que é um reflexo da ordem que decorre quando se está sistematicamente em conformidade com o todo de Deus.

2) A meritocracia passa, então, a ter seu significado transformado, passando servir a algo que não é verdadeiro e que se revela ao longo tempo, quando tal ordem de coisas é ameaçada de se perder: ela fica vinculada à fisiologia, pois visa à satisfação dos próprios méritos individuais do vencedor em detrimento dos méritos de Cristo. Isto concentra poderes e privilégios em poucas mãos, que se acostumam a não vincular suas vitórias como sendo vitórias em Cristo - e essa falsa vitória atiça a inveja dos que não têm vitória alguma, pois o que é conquistado tende a ser ostentado, dado que as pessoas perderam a humildade de serem gratas a Deus, por estarem na conformidade com o Todo e de servirem em prol desse Todo, de modo a se ver o outro como se fosse um irmão e não como se fosse um estranho ou um competidor. Enfim, ao se negar Cristo, uma falsa meritocracia é criada, fundada numa luta de morte, que é a competição. Se o vencedor dessa luta de morte vence, ele sobrevive e se acomoda - eis o carreirismo.

3) Quando os invejosos, os semeadores da mentira sistemática tomam o poder, ele criam cotas (sejam elas raciais, sejam elas de deficientes físicos, sejam elas de mulheres etc). E isso mata a meritocracia. Como o Deus de bondade foi morto pelos liberais, então surge a vingança dos condenados, na forma de uma tirania perpétua.

4) Tudo o que é fundado na sabedoria humana dissociada da divina dá causa a coisas mais graves, que só tendem a agravar o processo revolucionário.

5) Verdade seja dita: todo libertarismo que rompe com a liberdade em Cristo leva à tirania, a longo prazo. Isso é caminho inexorável, a não ser que se restaure entre a nós verdadeira liberdade, que se dá em Cristo.

Da importância do raciocínio histórico especulativo para a literatura de ficção

1) Olavo fala que o Brasil necessita de ficcionistas imaginários, isto é, de pessoas capazes de contar histórias verossímeis ou verdadeiras que retratem a realidade ou a possibilidade de realidade da experiência humana neste país, de modo a que este seja tomado como se fosse um lar - ou então retratar o mal daquilo que comumente se faz, que é tomá-lo como se fosse religião de Estado, causa de toda essa cultura de fingimento, de pose e de afetação sistemática que nos é conhecida.

2) Se a literatura brasileira necessita resgatar o fundamento de se tomar o país como um lar, base pela qual se conhece a verdade em Cristo, que nos leva à memória da pátria no Céu, isso é sem dúvida uma análise correta. O problema é como sedimentar a consciência reta, de modo a fazer o país ser tomado da forma como é devida: como um lar e não como se fosse uma religião.

3) A atividade de ficcionismo imaginário necessita de outra atividade complementar: a do raciocínio histórico especulativo, coisa que é feita por quem é bom em fazer ensaios dissertativos.

4) Quando o historiador não dispõe de provas documentais, justamente pelo fato de que os arquivos estão sob o controle de agentes ideológicos, a melhor forma de se poder contar ou retratar a realidade é tomar por base o que se possui de concreto, o que seguramente se sabe, e ficar meditando, de maneira lógica e concreta, sobre os fatos e as possíveis implicações que disso podem decorrer. É mais ou menos o que eu faço nos meus escritos.

5) A história especulativa dá margem a muitas possibilidades - e elas são extremamente úteis à literatura de ficção, pois dessas possibilidades você pode compor histórias sobre isso, que serão usadas para serem compartilhadas, de modo a que as experiências necessárias fomentem a idéia de que o país deve ser tomado como um lar. 

6) Se a língua não for trabalhada como ferramenta a serviço da nacionidade, o governo tenderá a manipular a moeda cultural, de modo a que a se destrua a cultura vigente do país até o povo ficar estúpido e tomar o país sistematicamente como religião, onde o Estado totalitário ou o ditador é o seu Deus.

7) Na falta do monumento concreto, do documento, você vai ter de retratar uma possível imagem do monumento, do documento. E a análise deve ser a mais fiel possível e deve ser sempre em conformidade com o todo. Eis o segredo da verossimilhança histórica. 

8) O historiador que não dispõe do acesso ao documento concreto, ele terá de ser um tanto poeta. Ele terá de ser um fingidor - ele deve fingir a dor que deveras sente. Mas não uma falsa dor, mas, sim, uma possível dor verdadeira que pode ocorrer a qualquer um nós, quando se perde o contato com a verdade, que é o fundamento da liberdade. 

9) Eis aí a questão quando lidamos com a tirania. Nós precisamos ensinar ao leitor a importância de assumir o papel do outro - isso é fundamental, de modo a sermos bons cristãos. Isso é uma coisa que se perdeu faz muito tempo.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Como o capitalismo se baseia numa ordem dividida entre eleitos e condenados?

1) Se a salvação para o protestante é tão somente a fé em Deus, ainda que sem obra, então essa é uma fé vazia.

2) A fé do protestante é sem obra porque eles não acreditam em fraternidade universal.

3) Se eles não acreditam em fraternidade universal, então eles não acreditam nem em esperança e nem em caridade. Eles tenderão a achar que a graça não se dá no tempo de Deus - enfim, eles tenderão a ver a riqueza material como um sinal de predestinação dos homens.

4) Se a fraternidade universal é impossível, então é inevitável eles dividirem o mundo entre eleitos e condenados, ficando a riqueza como um sinal de predestinação, de salvação dos eleitos.

5) Se a fé é predestinada, e nada será feito para se melhorar a sorte dos que estão fadados previamente à condenação eterna, então o eleito não poderá ver o condenado como um irmão.

6) Há este ensinamento na Bíblia: "ao teu irmão, não emprestarás com usura". Se o condenado não é visto como um irmão, então emprestar com usura é permitido.

7) Se os eleitos vivem se enriquecendo às custas dos condenados, o que ocorrerá é a concentração dos bens e das riquezas na mãos dessa elite eleita, agravando ainda a falta de esperança dos condenados, até ela tornar um ódio violento, fundado na inveja e na opressão, fundada numa falsa fé, que é essencialmente hipócrita.

8) Para o católico, a caridade que se faz ao próximo predestina o autor da caridade para o céu, já que isso se funda nos méritos de Cristo. Esse é o caminho dos santos.

9) Por isso que a evangelização é por essência salvar os outros do pecado e de tudo que é nele edificado.

10) Se o mundo fosse eternamente dividido entre eleitos e condenados, então todo o caminho que foi preparado para a chegada do salvador não faria sentido. Se fosse assim, Jesus jamais teria vindo nos salvar.

11) Se o mundo fosse eternamente dividido entre eleitos e condenados, Deus seria hipócrita. Se Deus é hipócrita, ele seria um demiurgo. Se tudo se funda na hipocrisia, é porque o verdadeiro Deus de bondade está morto ou falho. E isso é fundamento para o nihilismo de Nietzsche.

12) Esses são outros fundamentos que me permitem compreender porque a mentalidade revolucionária parece ter nascido de uma ordem que previamente dividiu o mundo entre eleitos e condenados.

13) O fato é que toda heresia dá margem para uma heresia ainda mais grave e mais destrutiva. Essa é a essência da descapitalização moral - ela nos afasta da amizade com Deus e de toda a ordem que é n'Ele fundada.

14) Em outras palavras, a coisa surgiu por influência demoníaca e se espalhou.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 21 de agosto de 2014 (data da postagem original).

Uma possível explicação sobre a origem da mentalidade revolucionária


1) Certos grupos protestantes, como os calvinistas, acreditam ou tendem a acreditar que a fraternidade universal é impossível. E que salvação depende tão somente na fé em Deus, ainda que sem obra de caridade.

2) Se ela é impossível, eles não terão esperança de que a sorte dos homens melhore neste mundo, marcado para ser um eterno vale de lágrima, já que padecemos do vício do pecado original. Logo, eles buscarão dividir a sociedade entre eleitos e condenados. 

3) Enfim, essas são as duas classes de pessoas que existem, dentro dessa premissa - e elas, por não terem a perspectiva da graça de Deus, brigarão até a morte pela sua sobrevivência no mundo. Eis a gênese da luta de classes, do governo de facção. Pois as coisas, sem Deus, tendem a ter a sua própria verdade, o que retoma as origens pagãs.

4) Se a riqueza é predestinada aos eleitos, isso atiça a inveja dos condenados, que não poderão usufruí-la, por força da bondade e da caridade, coisas que não são buscadas, por serem impossíveis, segundo a sabedoria humana de Calvino, que é dissociada da divina. Então, eles lutarão até a morte para ter o controle da riqueza. Eis aí o comunismo.

5) Estes quatro primeiros pontos explicam uma possível origem da mentalidade revolucionária.

6) Se os protestantes não têm esperança de que a ordem de coisas na humanidade mude, então não farão caridade nenhuma para mudar o quadro. Eles conservarão o mal do mundo porque isso explica esse entendimento errado das coisas - e esse entendimento, ainda que errado, será conservado porque isso é conveniente aos seus interesses. Isso é suficiente para provar a falsidade do calvinismo, cuja doutrina é claramente fora da conformidade com o todo que vem de Deus.

7) Como a esperança e a caridade, que fomentam a santidade, não são buscadas, então a fé dos calvinistas é vazia, pois ela não tem obra.  

8) Se a fé sem obra é fé morta, então eles não acreditam que a mudança da ordem ruim para a ordem boa depende da graça de Deus - e que nada para Deus é impossível. Se eles não acreditam no fato de que tudo na vida depende da graça, do tempo de Deus, que é o fundamento da esperança e da caridade, então eles não acreditam em Deus.

9) Enfim, no seio da mentalidade protestante, que mata a esperança e a caridade, você encontra os meios necessários para se matar a fé em Deus, alimento indispensável para que a mentalidade revolucionária prospere.

10) Do ponto de vista lógico, o calvinismo é uma forma sofisticada de ateísmo.

11) Deve ser por isso que na Inglaterra e na Holanda haja tanto ateu por metro quadrado, pois foi onde o calvinismo mais prosperou.

Não há nacionidade sem aristocracia

1) Toda pessoa inteligente de algum modo foi concebida pelo poder do Espírito Santo. Mas isso é uma coisa rara.

2) Todo dia, infelizmente, nascem milhares de idiotas. Isso é coisa comum.

3) Como não podemos saber de antemão quem é inteligente e quem é idiota, não é sensato abortar. 

4) A esperança é que esses poucos que são inteligentes usem seus dons a serviço de Cristo, de modo a que a idiotia seja de vez vencida. É por isso que devemos ter fé na Igreja, na esperança de que essas mentes sejam bem preparadas para servir a Cristo, na esperança de que possamos tomar o nosso país como um lar, com base na pátria do Céu. Uma elite, quando bem governa, promove a generosidade e a caridade entre nós.

5) Os sábios fundam a aristocracia. E nela os que se revelam bons são recompensados, por estarem a serviço de Cristo. Eles são recompensados nos méritos de Cristo e não nos seus próprios méritos. 

6) Quando se serve a Cristo e se é recompensado nos méritos de Cristo, então todo o mérito é distribuído a toda a sociedade, através do Espírito Santo. Pois a excelência dos melhores serve de modelo para a excelência dos demais - e isso é a verdadeira democracia. Sem a aristocracia, ela não se tornaria possível.

7) Os idiotas fundam a democracia, onde toda cabeça humana pensa igual a Deus e equivale a um voto, a uma vontade soberana, não importando se quem vota é inteligente ou imbecil. 

8) Quando não se tem Deus no coração, uma elite de pessoas esclarecidas na sabedoria humana dissociada da divina surge de modo a conduzir a sociedade de vez ao seu cadafalso, ao caos e ao retrocesso. 

9) Onde não se tem Deus entre nós, a democracia leva fatalmente à oligarquia. 

10) Eis aí a gênese da nação tomada como religião, que se funda numa luta de classes entre os mais pobres e os mais ricos. Nela, a riqueza material, o dinheiro, é quem determina quem sabe mais ou quem sabe menos e o que se deve e o que não se deve saber, com base nos interesses de Estado. 

11) Aqui cabe se fazer estas perguntas: 

11-A) Desde quando quantidade determina o que é verdade em Cristo? 

11-B) Desde quando quando quantidade determina quem tem capacidade para se bem gerir uma nação? 

12) A meu juízo, que graças ao bom Deus é sensato, quantidade não se confunde com qualidade. Logo, confundir uma coisa com a outra não é conforme o todo. Logo, é pecado grave confundir uma coisa com a outra, pois se funda em ignorância grosseira acerca da realidade humana.

Da grande ironia que é a modernidade


1) Toda pessoa que não tem noção de Deus em seu coração está condenada e induzida a pensar que a sua nação é sua religião. Sua sabedoria humana dissociada da divina pensa que tem uma pátria, mas, na verdade, o sujeito é duplamente apátrida.

2) Eis a ironia do destino pelo qual se norteia a humanidade desde 1789, quando caímos na definitiva malvadez da modernidade, fundada numa política dissociada da ética: o ser humano deste nosso tempo acha que sabe tudo, mas, no fundo, não passa de um idiota útil.

Os homens são sujeitos da História, quando são objetos a serviço da vontade de Deus

1) Os homens se tornam sujeitos da História a partir do momento em que se tornam objetos a serviço da vontade de Deus.

2) Quando eles dizem sim, temos o verdadeiro progresso. Junto com o progresso moral, a prosperidade material distribuída a toda a sociedade.

3) Quando o não é dito, temos o retrocesso moral. O progresso material não é distribuído, mas concentrado em poucas mãos, que determinam, com base na sabedoria humana dissociada da divina, quem é digno e quem não é digno de usufruir dos progressos da civilização mundial dissociada de Cristo (leia-se elite globalista).

4) Quando o não é sistemático, temos um retrocesso moral, progressivo no tempo. E isso agrava o processo de concentração.

5) Enfim, o progressista ideológico sabe que está destruindo a civilização fundada em Cristo, afundando-a numa avalache de retrocesso moral, progressivo no tempo. É um agente descapitalizador e um agente concentrador ao mesmo tempo.

Toda crise religiosa revela-se uma excelente oportunidade para que Cristo seja reafirmado com ainda mais força

1) Como já falei certa ocasião, o próprio Cristo disse a D. Afonso Henriques que o destino de Portugal seria servir em terras distantes.

2) Essas terras distantes, formadas por Portugal, serão cruciais para o mundo Cristão, quando houver uma crise civilizacional no Velho Mundo. O Islamismo está se expandindo de maneira vertiginosa, por conta da caixa de pandora que foi aberta pela Revolução Francesa, em 1789.

3) Sempre que ocorre uma crise, o cristianismo cresce de modo ainda mais forte e surpreendente.

4) Aquilo que Jesus disse para se fazer em terras distantes já está começando a dar frutos: o Brasil já é considerado o país que mais manda missionários mundo afora. A matéria segue abaixo.

5) Num futuro próximo, a América Latina será a reserva moral do mundo Cristão e restaurará os valores ocidentais perdidos por conta dos valores revolucionários.

6) Eis aí pois a verdadeira natureza da expansão da fé cristã: toda vez que houver uma crise civilizacional no Velho Mundo, o Novo Mundo irá socorrê-lo. A natureza é que nem aquela de quem tem uma dívida e não tem condições de pagar: se algum ente querido estiver em problemas, o parente, em nome da caridade, deve ajudá-lo, de modo a que essa dívida seja paga. E a Europa, cada vez mais mergulhada na mentalidade revolucionária, está endividada até o pescoço para com Deus.

Matéria - Brasil é campeão da missionariedade: http://adf.ly/rMUV3

A catalogação das experiências humanas deve servir à caridade em Cristo


1) Quem toma os fatos sociais como coisa em si tende a fazer catálogo das coisas, como se na estrutura das coisas, sejam elas humanas ou anti-humanas, houvesse a sua própria verdade.

2) Quem tende a fazer isso é indiferente à fonte de toda verdade, que é Cristo Jesus. Se Ele é o caminho, a verdade e a vida, então as coisas em si denunciam o que há de bom e o que há de ruim nelas - se temos por Deus a nossa referência na pátria do Céu, então devemos reter o que é bom e rejeitar o que é ruim.

3) Deus permite o pecado justamente para nos aperfeiçoarmos nesse processo de reter o que é bom e rejeitar o que é ruim. Basta que se conheça uma pessoa que viveu esta experiência ruim e que é honesta que passaremos a viver de forma reta e sábia da melhor maneira possível. Pois a sensatez é a base de toda santidade, dado que aprendemos a partir da experiência de outras pessoas. E tradição é, pois, sensatez sistemática; a revolução, o inverso disso - ela é insensatez sistemática, que ocorre quando a sabedoria humana fica dissociada da divina.

4) Enfim, a catalogação das experiências humanas, sejam elas boas ou ruins, pode ser útil, desde que a finalidade delas seja servir-se de instrumento para a caridade, de modo a que isso melhor prepare para se conhecer o caminho de Cristo melhor. Pois é servindo de modo caridoso que você atende melhor às necessidades da verdade, permitindo que mais gente a conheça.

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Prefira o trabalho do arqueólogo ao do bombeiro

1) Para uma mente investigadora, é muito importante acumular e revisar constantemente os fatos que pululam aqui e ali e que se tornam públicos. Só assim sairemos do sensacionalismo da casa em chamas para o exame racional das coisas, quando tudo está em ruínas, documentado.

2) Tive a oportunidade de comentar sobre isto nesta postagem aqui: http://adf.ly/q05OT

3) Estou passando em revista tudo o que foi publicado de 2006 pra cá. Tudo o que iria acontecer, de fato já aconteceu.

4) Exemplo: já em 2006, mostrou-se que a população que iria mais ser massacrada seria a dos Cristãos do Iraque. E foi o que de fato aconteceu: o ISIS está praticamente evacuando o Iraque de Cristãos, que é um velho sonho dos sunitas há bastante tempo.

5) Por isso, eu recomendo a quem estiver interessado fazer essa revisão constantemente, comparando o que já foi publicado na época com o que ocorre hoje. Só assim você estará melhor ciente das coisas. 

6) Só quem tem má consciência conservará o mal que o sensacionalismo semeia porque isso convém, ainda que dissociado da verdade. A eternização do sensacionalismo é a eternização do conservantismo e do irracionalismo na política. 

7) O sensacionalismo alimenta o salvacionismo e as coisas boas que decorrem da meditação, da análise, do debate sério são ignoradas. Pois a eficácia das boas soluções se mede no tempo de Deus; o salvacionismo, no tempo dos homens - e é fato sabido que a sabedoria humana dissociada da divina só agrava as coisas, ainda que se tente remediar o mal. 

8) Sem Deus, o mal nunca será remediado com o bem, mas com um mal ainda mais grave; ainda que se opte por um mal menor, o mal menor qualifica o mais grave a longo prazo, pois o mal chama o mal, tal como o dinheiro chama o dinheiro, a partir dos juros. Pois toda atividade revolucionária é de destruição a longo prazo. Então, toda restauração deve ser feita a longo prazo, a partir do exame arqueológico das ruínas, pois as coisas boas do passado chamam as pessoas que são boas no presente de modo a se restaurar e reerguer em prol dos bons que virão no futuro, a partir das futuras gerações.

9) Por isso prefira o trabalho do arqueólogo ao salvacionismo dos bombeiros, que apagam as chamas no desespero. Pois o apagar das chamas sem se saber quem foi de fato o incendiário só elimina o vestígio do flagrante. Trata-se, pois, de heroísmo superficial, de heroísmo falso, que só terá efeito concreto somente nas eleições republicanas.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 20 de agosto de 2014 (data da postagem original).

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

A soberania implica servir ordem, de modo a que se tome um país como se fosse um lar e não como uma religião

01) Soberania implica a capacidade de servir ordem: baixar leis em resposta às circunstâncias que surgem, aplicar as leis na resolução de conflitos de interesse qualificados por uma pretensão resistida e aplicar leis de modo a promover e conservar o bem comum, assim como favorecer a integração entre as pessoas, de modo a que estas possam tomar o seu país como se fosse um lar


02) Para um país ser livre, o soberano deve servir ordem, de modo a que possa ser respeitado. E quando ele serve sistematicamente seu povo ao longo das gerações, nós passamos de bom grado a bem servi-lo a ponto de tomá-lo como sendo o pai de nossa pátria.

03) Os soberanos servem seu povo regendo-o, de modo a que fique em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Cristo os chama à vocação de servirem dessa forma - não é à toa que Papas coroaram muitos reis e imperadores, pois reger um povo de modo organizado é um modo de se promover a caridade entre nós.

04) Desse modo, os reis e imperadores agem do mesmo modo como foram os primeiros patriarcas: chefes de uma família, já que uma nação é uma família ampliada.

05) A partir do momento em que o Rei ou Imperador declara que é o senhor dos senhores e não o servo dos servos, está implantada a tirania entre nós: e o rei ou imperador precisa ser deposto. O soberano não pode confiar demais na sabedoria humana dissociada da divina; do contrário, o país todo deságua numa tragédia revolucionária difícil de sair

06) Um soberano sábio chama seu povo a colaborar com ele: é por essa razão que existem prefeitos e presidentes de província para cuidar de cada canto do território; ouvidores, para ouvir as queixas do povo quando alguém não faz o que deve; juízes de relação, para aplicar as leis que visam pôr fim aos conflitos de interesse qualificados por uma pretensão resistida e reconciliar as partes, além de um corpo de representantes do povo que o ajuda na elaboração das leis e na moderação dos conflitos de interesse que surgem entre os poderes decorrentes da soberania de uma nação. 

07) A soberania decorre da autodeterminação: Cristo chama um povo a um trabalho específico, em nome da Cristandade. E quando o soberano diz sim, todos por extensão dizem sim. É desse chamado em Cristo que decorre todo o poder de organizar uma nação não só para essa missão civilizacional, que é servir a Nosso Senhor Jesus Cristo, como também para fazer com que se tome o país como se fosse um lar.

08) Monarquias são mais democráticas do que repúblicas, pois não há uma multidão de pessoas governando a partir da própria cabeça, mas uma multidão de pessoas administrando em nome de um que zela pelo bem de todos, em nome de Nosso Senhor Jesus Cristo, que é o Rei dos Reis. O maior perigo que há numa monarquia é quando quem deve bem servir seu povo regendo-o passa a se arrogar o papel de Deus. É preciso uma eterna vigilância quanto a isso.

09) Estas são as considerações que teço sobre o assunto, à luz da teoria da nacionidade.

Diferença entre patriotismo e nacionismo


01) Há quem me pergunte a diferença entre a patriotismo e nacionismo. Eles são sinônimos?

02) O patriotismo é um jeito de ser já formado, consolidado. É uma coisa tão edificada que tomamos o fato como coisa - enfim, ela se torna norte sociológico.

03) Mas quais são as causas do patriotismo tal qual ele o é? Aí que entra o estudo da nacionidade, ou seja, a ciência de se tomar o país como um lar e não como religião. Aí teremos que ver as circunstâncias da nossa fundação enquanto pátria e a experiência dos primeiros colonizadores, ao colonizar esta terra, e como isso foi se passando para as gerações seguintes, por meio do ensino e da tradição. 

04) Quando Portugal se formou, já se conheciam verdades de antemão quando este país foi fundado. E essas verdades, que se fundam em Cristo, precisam ser conservadas e distribuídas pelo mundo afora. E foi assim, em Cristo Jesus, que nasceu a vocação de Portugal de desbravar os mares.

05) Quando nosso país foi fundado, nós nos tornamos herdeiros desta tradição. Nós somos produtos da relação triangular envolvendo Europa, África e América. Aquilo que se estabeleceu em 1139 e os fatos culturais decorrentes da relação de comércio triangular é que dão causa para o Brasil ser Brasil.

06) Somando tudo isso, além da aparição de Nossa Senhora em Aparecida, nós temos toda uma gama de informações que dão causa para que possamos seguir nosso caminho, seja como um país independente, ou como parte de um Reino Unido a Portugal.

07) A grande tragédia desta nação foi jogar fora tudo o que se conhecia de antemão e abraçar a cultura liberal do século XIX, que deu causa a tragédia republicana do século XX e à dominação nazi-petista do século XXI

08) Quando se visa a estudar o modo como devemos tomar o país como um lar, a teoria deve radicar-se no Brasil. E não adianta povo nenhum imitar a gente: cada povo deve buscar estudar as razões e circunstâncias pelas quais o país deve ser tomado como um lar e corrigir aquilo que é errado e que leva ao esfarelamento da pátria, em face da ação comunista ou liberal.

09) Todo patriotismo deriva de causas e circunstâncias pelas quais o país é tomado como um lar e não como religião. Sem o estudo da nacionidade, não há verdadeiro patriotismo.

Saber narrar implica formar imagens

1) Saber narrar, descrever ou argumentar implica formar imagens

2) Essas imagens, para serem virtuosas, elas precisam servir de ícones, de exemplos para que possamos imitá-los melhor, de modo a estarmos em conformidade com o todo.

3) Essas imagens do bom exemplo permitem a construção da nossa memória, da nossa razão de ser enquanto povo. A boa literatura dá causa para que o país seja tomado como se fosse um lar.

4) Para se fazer boa literatura, além de saber dominar a linguagem, é preciso correr atrás de exemplos que dêem causa à edificação sistemática de virtudes humanas. Basta que se registre com precisão o comportamento de um que ele se distribui para todos os outros.

5) Não é à toa que todo o debate político é reflexo das imagens que são registradas e fomentadas por nossos escritores.

6) A literatura pobre é indício de que as fontes usadas para a construção de imagens é pobre. Muito disso se deve à forma errada de se interpretar o destino da pátria.

7) Onde o dinheiro fala mais alto que a vocação de servir Cristo, certamente os tipos mais detestáveis de ser humano servirão de modelo para se edificar o que há de pior entre nós, pois a imagem de um se distribui para vários ao passar do tempo, quando esse tipo é registrado por escrito. Eles se tornam então modelos satânicos, coisa que devemos evitar ser.

8) A causa dessa má consciência está numa interpretação economicista da história da Pátria ou num amor exagerado à sabedoria humana, a ponto de se afastar dos valores divinos. Ou no processo de se tomar a nação como se fosse religião, em vez de tomá-la como se fosse um lar, que é a causa de estarmos em conformidade com o todo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 18 de agosto de 2014 (data da postagem original).

domingo, 17 de agosto de 2014

Do uso e do abuso do tempo

1) Santo Tomás de Aquino diferenciou empréstimo de investimento.

2) Quando você empresta um dinheiro a alguém sem participar do risco do negócio do outro, ele só vai devolver a quantia paga. E se houve deságio por conta da inflação, ele só vai te devolver o dinheiro corrigido.

3) Quando você empresta dinheiro a um irmão, de modo a que ele organize uma atividade de modo a servir a outros irmãos, você está investindo na missão do outro. Se a missão frutificar, ela se dará no tempo de Deus, e remunerará os esforços coordenados. Quando o dinheiro for devolvido, ele será acrescido de juros, pois deu causa a algo bom, fundado em Cristo, Nosso Senhor.

4) Se formos ver o ponto 2, o banqueiro não vê o tomador do empréstimo como um irmão. Se o tempo for usado só para chamar mais dinheiro, então ele não teve uma finalidade produtiva, justa, conforme o todo, pois o interesse foi apenas ganhar mais dinheiro.

5) O investimento no irmão dá a liberdade de ele servir sistematicamente a outros irmãos. Ele servirá observando as circunstâncias de cada um, dando a cada um o que é seu.

Escolha a ordem fundada em Cristo a ordem fundada pelos magnatas da indústria

1) Há quem diga que, para ser um bom católico, você precisa ler pelo menos 20 hagiografias.

2) No entanto, alguns deles não querem ter o trabalho de ler a biografia dos magnatas americanos e ingleses. E mesmo assim, defendem a ordem de coisas que esses magnatas construíram.

3) Se formos olhar a biografia de pelo menos um desses magnatas, Rockfeller, os métodos dele foram sujos, fora da conformidade com o todo edificante de Deus. Se juntar a de todos os outros, fica transparente que defender tal ordem fundada na falta de ética nos negócios ofende a nosso senhor Jesus Cristo.

4) Enfim, não dá para se defender duas ordens: a ordem fundada por Cristo, cujo retrato perfeito são os santos, e a ordem do dinheiro, cujo retrato são os magnatas, os barões da indústria.

5) O próprio Cristo disse que não devemos servir a dois senhores: a Deus e ao dinheiro. Um deles será amado em detrimento do outro. Por isso, é preferível amar a Deus ao dinheiro, de modo a se estar em plena conformidade com o todo.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 17 de agosto de 2014 (data da postagem original).

Dar a cada um o que é seu implica dar conforme as circunstâncias do pedido


1) Quando você serve bem a um, você servirá a todos os que necessitarem de você, não importa o tempo e o lugar.

2) Isso implica dar a cada um o que é seu sistematicamente.

3) Ao se dar a cada um que é seu, é bom e necessário observar as circunstâncias pessoais de cada demanda. Pois cada ser humano é único na sua razão de ser.

4) O uso de padrões visa a não se respeitar essas circunstâncias pessoais. E isso é uma injustiça à conformidade com o todo de Deus.

5) Todo padrão técnico se funda em sabedoria humana dissociada da divina. E esses padrões passam a ser regulados por lei, substituindo a vontade das partes.

6) Se o capitalismo visa à massificação, então ele desumaniza a demanda, moldando-a à sua imagem e semelhança, tal qual um Deus.

7) Se ele desumaniza a demanda, então ele distribui injustiça, lesão sistemática.

8) Se ele cria lesão sistemática, ele provoca a crise de confiança, a crise contratual. E os contratos se tornam contratos de adesão, gerando uma assimetria fundada no poder econômico. E isso clama mais Estado.

A moeda de ouro tem seu curso por força da Lei Natural

1) Se a moeda de ouro é compromisso com os seus semelhantes em toda a sua extensão universal, então ela é um espelho de justiça, de conformidade com o todo de Deus.

2) Logo, o curso da moeda de ouro é natural por força da Lei Natural de se dizer a verdade - e a melhor forma de se dizer a verdade é servindo aos seus irmãos naquilo que eles tanto necessitam e ser remunerado por conta da gratidão pelo serviço prestado.

3) Faz todo sentido, quando se falta com a verdade, dizer o seguinte: "contra o perjúrio, coloque uma moeda na boca".

4) Quem presta o desserviço de atentar contra Deus comete falso testemunho à verdade de Jesus Cristo. E contra o perjúrio, é bom que se ponha uma moeda de ouro na boca.

A moeda é símbolo de compromisso

1) A moeda é símbolo de compromisso.

2) O ouro, por sua escassez, é padrão universal de valor.

3) A moeda de ouro é simbolo de compromisso para com os seus semelhantes, não importa onde eles se encontrem.

4) Como a verdade em Cristo se destina a todos os povos e lugares, não importando o tempo e o lugar, então servir a seus semelhantes implica ser recompensado com moedas de ouro.

5) Quando você serve a seu irmão com presteza, isso significa que você fez por ele aquilo que ele realmente precisava. Se você faz algo bom para um, o exemplo se arrasta a todos os demais semelhantes, não importando o tempo e o lugar.

6) Um bom serviço é servir sempre a Deus, todos os dias.

sábado, 16 de agosto de 2014

Sobre a miopia dos conservantistas



"É óbvio que viver nos Estados Unidos é melhor do que viver no Brasil. É uma vida... o que direi agora parecerá contraditório, parecerá até absurdo, mas a verdade é que a vida nos Estados Unidos é mais segura, mais pacífica... mais calma do que no Brasil. Porém, ah, porém, isso não significa que os Estados Unidos sejam melhores do que o Brasil, nem que os americanos sejam melhores do que os brasileiros. Não são.

A prova é o comportamento dos brasileiros nos Estados Unidos. Ou no Japão, ou na Austrália, ou em qualquer país da Europa Ocidental. Nesses lugares supostamente tão mais civilizados, os brasileiros se comportam como os locais, com educação, com respeito, com discrição, com civilidade.

Os Estados Unidos são continentais; o Brasil também. Os Estados Unidos estão repletos de belezas e recursos naturais; o Brasil também. Os médicos, os jornalistas, os empresários, os operários e, pasmem!, os políticos brasileiros não são piores do que os americanos. Mas a medicina, o jornalismo, as empresas e a política dos Estados Unidos são melhores do que seus similares do Brasil. Por quê?

A vantagem dos Estados Unidos começa no começo: na colonização. Não, não é o que você está pensando. Não estou dizendo que os colonizadores ingleses eram superiores aos portugueses. Isso é uma bobagem de leve laivo racista. A principal colônia inglesa, a chamada joia da coroa, era a Índia, que não é nenhum modelo de bem-estar social. Já para a Austrália, os ingleses só mandaram ladrões, assassinos, banidos religiosos e escroques de todo gênero, e a Austrália, sim, é um dos modelos de bem-estar social.

Qual é, então, a diferença?

É o tipo de colonização. Os ingleses que foram para a Austrália e para os Estados Unidos foram para ficar, para construir uma nação. Os ingleses que foram para a Índia, bem como os portugueses que foram para o Brasil, só queriam tirar da terra tudo o que havia de valioso e levar o mais rápido possível para a matriz, onde se repimpariam longe da selvageria tropical.

O Brasil e a Índia cresceram tortos porque ninguém se importa em estabelecer regras num local em que só se está de passagem. Tudo no Brasil foi sempre provisório e, de certa forma, continua sendo. O Brasil não fica pronto nunca.

Mas um dia o Brasil haverá de compreender que é preciso voltar ao começo, que é preciso recomeçar, e que a única forma de recomeçar é pelas crianças, investindo maciçamente, quase que unicamente nas crianças. Um dia. Só que vai demorar. Testemunhando a exibição triste, morna e deprimente dos candidatos a presidente da República, suspiro de dor. E sei que ainda vai demorar."

(Por David Coimbra)

Comentários ao texto:

Só pra ver como a visão dos conservantistas é bem míope:

1) Alega-se neste texto que a glória dos Estados Unidos e a desgraça no Brasil está no tipo de colonização que tivemos: que os EUA foram colônia de povoamento e o Brasil colônia de exploração. Argumento determinista, fatalista e que não condiz com a realidade.

2) Este texto decorre das mentiras marxistas clássicas, contadas por Caio Prado Júnior e de quem escreveu o livro As Veias Abertas da América Latina.

3) Os territórios de além-mar tinham sua importância, não só como um lugar de refúgio quando se sofre perseguição política, como um entreposto comercial e embaixada, quando se lida com outras potências de além-mar, mas também como um lugar para se tentar a sorte, em busca de uma vida melhor. A rigor, não existe diferença entre Estados Unidos e Brasil nisso.

4) Desde que o homem se tornou escravo do pecado, por culpa do pecado original, qualquer lugar na Terra, para onde ele é mandado cumprir pena, é e sempre será um vale de lágrimas, não importa se é na Sibéria ou se é na Amazônia tropical. As penitenciárias e colônias penais surgiram como um lugar para se expiar os pecados graves, que causavam dano social, como também serviam ao propósito de recuperar gente, de modo a que se tornassem bons servos que aprenderiam a servir a Cristo em terras distantes. Acreditava-se que, mandando os criminosos para o Novo Mundo ou para terras distantes, eles se tornariam novos homens e se tornariam homens virtuosos em Cristo, o que ensejaria uma espécie de renascimento em Cristo, ao ser mudado de lugar. Neste ponto, Brasil e Austrália foram terras que receberam muitos degredados.

5) Muitos dos atuais imigrantes que vão para os EUA estão de passagem, pois só querem saber de ganhar dinheiro e voltar pra casa, uma vez dispondo de capital para tocar seus projetos na terra nativa. Se estão de passagem, não teriam compromisso com a pátria que temporariamente os acolhe, de modo a tomá-la como se fosse um lar - logo, isso os leva a indiferença, a ponto de  tomar o país como religião, pois só estão interessados em benefícios sociais ou em facilidades para os seus projetos, sem nada produzir em troca. A maior prova disso é que o imigrante ilegal, que tem direito a voto nos EUA, elege sempre democratas. Esses imigrantes ilegais, são, pois, verdadeiros parasitas, dado que são verdadeiros apátridas.

6) Nos pontos 3 e 4, as colônias, para prosperarem, necessitavam explorar os recursos da natureza e estabelecer boas relações com mercadores tanto dentro da colônia quanto na pátria-mãe, de modo a que atendessem a demanda interna e externa, de modo a terem renda e poderem investir no aprimoramento das atividades econômicas da localidade. Uma colônia era uma atividade de altíssimo risco econômico e político - a maioria dos empreendimentos coloniais nas Américas do Norte e do Sul fracassou. Muita gente morreu de fome, atacada por animais selvagens, ou pelos próprios selvagens, sem mencionar o frio do inverno ou os naufrágios. Isso sem falar em assassinatos entre os próprios colonos, pois as condições sociais nos primeiros anos eram péssimas. A vida como pioneiro ou como peregrino ou como bandeirante ou degredado não era nada fácil. 

7) Só quando se estabeleceram boas relações com o nativos e com a conseqüente cristianização dos mesmos é que coisa foi melhorando. Se não houvesse o domínio de certos cultivos de conhecimento dos nativos da região, nenhuma colônia na América se estabeleceria. Este é o caso clássico do milho, nos EUA, e da mandioca, no Brasil.

8) Estes são alguns dos argumentos, mas é só pra apontar que o texto é furado do começo ao fim.

9) Enfim, o que sempre falo: o grande diferencial entre o Brasil e os EUA está no fato de que a república brasileira jogou por terra toda a estrutura fundacional criada pelos pais fundadores desta nação, que são os membros da Família Imperial Brasil. E quando viramos república, viramos uma espécie de imitadora dos EUA - e essa imitação nos reduz a um nível de colônia, coisa nunca fomos. Eis a nossa tragédia!