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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Sobre a insensatez dos que reivindicam salário mínimo


01) O presente artigo, que está em espanhol, fala sobre a insensatez de quem busca ver o Estado como um paizão protetor e que fica a pedir salário mínimo junto aos seus representantes eleitos, no Congresso. É fácil demais negociar, quando se tem uma arma na mão: a lei e os deputados socialistas. Isso faz dos proletários uns ladrões, tal como são os socialistas.

02) No sentido romano do termo, proletário é aquele que não contribui em nada para a comunidade política a não ser com a sua própria prole, o que dá causa ao inchamento das cidades e à marginalização política. Além de criarem uma geração de mimados acostumados às benesses estatais, não contribuem em nada para uma ordem fundada na caridade e no amor ao próximo. Quase todos esses parasitas são ateus declarados.

03) Como são ateus, são incapazes de pedir aquilo que não se vê: a justiça no âmbito das relações do trabalho, fundada em Cristo Jesus. E a justiça decorre de boas leis que estão em conformidade com o todo estabelecido por Deus. Se fossem sensatos, saberiam que a verdadeira justiça no trabalho se funda na proteção à cordialidade e à pessoalidade, no âmbito das relações de emprego. É preciso que haja a amizade entre o patrão e o empregado, de modo a que juntos possam ser sócios e cooperar. É da generosidade e da liberalidade que temos a justa causa da remuneração decorrente do serviço bem prestado - e isso é um fundamento distributista, pois devemos dar a Deus aquilo que é de Deus e ao governo aquilo que é objetivo de um bom governo, isto é, a ordem pública, fundada em boas relações no âmbito privado. Quando tomamos os serviços de nosso irmão, devemos tratá-lo dignamente, já que ele é o nosso espelho, pois ele também foi feito à imagem e semelhança de Deus, como ser humano que ele é.

04)  Liberal, no sentido cristão do termo, não tem nada a ver com liberalismo -  a liberalidade, como já disse, decorre da remuneração generosa, magnânima, fundada no amor ao próximo - isso é um fundamento distributista. As relações de emprego precisam ser menos impessoais, menos verticais e mais humanas, mais horizontais, fundadas na igualdade perante à lei natural, já que somos todos irmãos em Cristo, apesar da diferença de nossos dons e circunstâncias. Só assim é que se evitam os abusos, os arbítrios nas relações de emprego.

05) Quando se pede salário mínimo em vez de se pedir a justiça no âmbito no trabalho, o proletário demanda uma drástica intervenção do governo no âmbito nas relações privadas. Ele acaba contribuindo para a construção de uma ordem totalitária, em que o Estado dirige a economia, ditando o que se pode e não pode produzir através da lei, passando a estar de costas para os planos de Deus, fonte de todo o certo e todo o errado nas relações humanas. Além disso, com o salário mínimo sendo fixado em lei, ele acaba gerando inflação, pois lei é força, coação, o que perverte o valor real do trabalho, fundado na produtividade. E a inflação é um imposto indireto que alimenta a máquina estatal, usada para se promover opressão e abuso.  É uma bola de neve.

06) Após essas considerações iniciais, segue o texto: http://adf.ly/jMnQR

Textos relacionados:

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O católico deve ser distirbutivista?: http://adf.ly/jN2WF

Considerações sobre a essência de uma Guilda Medieval: http://adf.ly/PJfJo

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