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sábado, 1 de fevereiro de 2014

Sobre a importância dos bancos caseiros

01) Do jeito como a poupança no banco tá cada dia mais inviável, onde mil reais só geram 5 reais de rendimento ao mês, acho que seria bem mais sensato recorrer ao banco caseiro para poder financiar os próprios projetos ou os projetos que são sérios para a pátria com o apoio da família e de todos aqueles que amam e rejeitam as mesmas coisas que você, tendo por Cristo fundamento.

02) Se a pessoas sentirem que você é de confiança e responsável com o trato com o dinheiro, todo dia elas vão te deixar trocados que, acumulados, geram um bom dinheiro no longo prazo, pois a taxa de rendimento é maior do que a taxa do banco - o único problema é que o dinheiro não está protegido da inflação, já que o governo manipula a moeda.

03) Sempre que alguém sério e honesto precisar de dinheiro, empreste-o. Depois de um tempo, ele te devolve o dinheiro, acrescido de uma pequena remuneração, uma vez que o dinheiro teve caráter produtivo para aquela pessoa, pois você a ajudou - e é sempre bom haver a possibilidade de ela te pagar de modo diverso pelo serviço que você prestou a ela, seja com trabalho ou com alguma coisa que seja útil pra alguém que você conheça, já que você aproximou os credores aos bons pagadores. Emprestar dinheiro é um modo de dar liberdade e se funda na confiança - por isso, mantenha um cadastro de bons pagadores. E saiba ouvir as pessoas e seja prestativo, pois o prestativo conhece a demanda de seus irmãos.

04) A idéia do banco caseiro consiste em fomentar uma integração entre as pessoas, de modo a que se crie um senso de comunidade, em torno da sua liderança. A liberdade bancária deve ser no sentido de fomentar a generosidade e a caridade. É com iniciativas como essa que se fomenta a distribuição de bens entre os membros da sociedade, evitando a concentração de bens, de modo a haver uma aliança mortal e macabra entre o governo e os grandes empresários. É fomentando bancos caseiros e comunitários que se quebra a concentração bancária, base para o totalitarismo.

05) Havendo disciplina financeira, e tendo uma vida tranqüila, sem luxos ou prazeres despudorados, é possível viver a vida de maneira confortável.

06) Certa vez me perguntaram se eu vou aos teatros e cinemas. Do jeito como as coisas são caras, e como o conteúdo dos eventos é cheio do veneno tóxico da ideologia, isso acaba se tornando prejudicial, tanto ao espírito quanto às finanças. Muitas dessas saidinhas decorrem de um namoro ou de amizades com pessoas baratas, que se destinam à busca do prazer para todo e qualquer fim, coisa que sai cara no longo prazo.

07) Volta e meia sou criticado por ter a vida que eu levo, de modo reto e sem excessos. Mas as pessoas que o fazem não param pra pensar que isso é bom e seguro - elas exercem a liberdade de expressão sem a reponsabilidade primeira de antes observar e assimilar, para só depois refletir e falar algo que seja sensato ou relevante. Chesterton concordaria em gênero, número e grau comigo.

08) A questão do banco caseiro se funda na poupança, na noção de que é preciso guardar as coisas para o futuro, quando vierem as adversidades, os tempos de crise. As coisas boas que recebemos derivam de Deus, da eventualidade. Se você é um bom servo de Deus, é preciso saber ser guardião desses tesouros. Veja mais aqui: https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2014/02/as-coisas-se-medem-pelo-tempo-de-deus.html

09) Mais detalhes sobre isso que falo, ver o que falo da minha experiência pessoal, nesta postagem: https://blogdejoseoctaviodettmann.blogspot.com.br/2014/02/uma-historia-pessoal-decorrente-da.html

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