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sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Os monarquistas não podem ser nacionalistas


01) Para se tomar um país como um lar, o trato com a coisa pública deve ser permanente. E os critérios de justiça devem ser imutáveis, fundados nos ditames da lei natural. E é nesse sentido que as leis positivas serão justas enquanto estiverem consoantes a essa lei.

02) Justamente pelo fato de os critérios de justiça serem permanentes, o Imperador é também juiz. E é sob a proteção e autoridade pessoal dele, como servo dos servos de Deus e senhor dos senhores de seu Povo, que o país se mantém próspero, estável. E a monarquia hereditária é uma clara evidência de que a autoridade pessoal não será quebrada, fora que não haverá alteração dos critérios de justiça que fazem com que o País seja tomado como um lar.

03) É graças a isso que a Santa Religião têm liberdade para servir, de modo a fortalecer a boa autoridade pessoal, fundada na autoridade divina.

04) O grande erro de muitos monarquistas é confundir nacionismo com nacionalismo.

05) Nacionalismo é tomar o Estado como Religião e confundir a figura do Imperador com a de um Deus vivo.

06) E é exatamente isso que os republicanos querem nos pintar: de que a monarquia é um atraso por causa disso.
Esse monarquismo burro só vai dar razão a que os republicanos nos mantenham nesse estado atrasado de coisas em que nos meteram. Isso é espiral do silêncio, pois estamos usando os argumentos dos republicanos, pois nacionalismo é uma forma de esquerdismo. Talvez esta seja a razão pela qual não estamos avançando tanto na causa, pois estamos contestando esquerdistas usando termos esquerdistas.
 
07) Os monarquistas precisam dominar bem estes conceitos de nacionidade e nacionalidade - e só assim não se deixarão dominar pelas heresias políticas que dominam a nossa realidade. Dominar a linguagem é o melhor caminho para uma restauração segura.

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