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sábado, 28 de dezembro de 2013

A fonte chavista secou


Acabou o tempo do dinheiro fácil para financiar o "socialismo do século 21" na América Latina. A profunda crise na Venezuela tem afastado de sua órbita, na prática, os países que, embora ainda compartilhem o mesmo discurso demagógico e o mesmo desapreço pela democracia do falecido caudilho Hugo Chávez, entenderam que a proximidade com o chavismo já não é mais lucrativa. Há contas a pagar, e vários governos ditos "bolivarianos" perceberam que, para isso, terão de atrair investimentos externos e aceitar a cartilha do Fundo Monetário Internacional (FMI), em vez de esperar que o governo venezuelano venha em seu socorro.

"O bolivarianismo foi criado e mantido em torno de três elementos: o carisma, o talão de cheques e as ideias de Chávez. Hoje, a Venezuela não tem dinheiro nem para comprar papel higiênico", disse para o Estado o analista venezuelano Moisés Naim, do Carnegie Endowment for International Peace.

O esgotamento do modelo bolivariano de integração regional, conforme descrito por Naim, é evidente. Um exemplo representativo desse colapso foi noticiado pelo jornal venezuelano El Nacional, segundo o qual a Venezuela cortou em 68% a ajuda que dava aos países do Petrocaribe. Trata-se de uma zona econômica especial, criada por iniciativa de Chávez, na qual o petróleo venezuelano é vendido a países caribenhos a preços módicos e em condições de pai para filho - a Jamaica, por exemplo, pagava sua cota com aulas de inglês para os venezuelanos.

O presidente da estatal petroleira PDVSA, Rafael Ramírez, foi surpreendentemente claro ao comentar que os beneficiados pelos acordos do Petrocaribe terão de se contentar com menos daqui para a frente, já que as necessidades da Venezuela se impõem de forma urgente. "Temos dito a alguns países que estamos precisando de diesel para usinas elétricas. A prioridade está aqui, e não posso exportar", disse Ramírez.

O caso mais significativo do afastamento pragmático dos clientes do chavismo, no entanto, é o da Aliança Bolivariana para as Américas (Alba). Enquanto a Venezuela afunda - em meio a uma inflação de mais de 50%, crescimento econômico de 1%, desemprego de quase 10%, desabastecimento generalizado e apagões diários -, Bolívia, Equador e Nicarágua adotam políticas de ajustes na economia para obter meios de financiamento independentes de Caracas.

Na Bolívia, apesar de manter o discurso nacionalista e estatizante, o presidente Evo Morales parece disposto a aprovar reformas que facilitem o investimento estrangeiro na exploração de suas riquezas minerais. Nada disso significa que Evo tenha tomado juízo, mas sinaliza a preocupação boliviana diante das dificuldades de seu patrono chavista - cuja infinita bondade, na época de ouro do populismo petroleiro, permitiu que Evo e outros companheiros latino-americanos bancassem o assistencialismo travestido de "fim da pobreza" que tantos votos lhes deu nos últimos anos.

Pelas mesmas razões, a Nicarágua do sandinista Daniel Ortega seguiu as recomendações do FMI e fez reformas para reduzir o déficit externo e aumentar as reservas internacionais. No Equador, o governo busca um acordo de livre-comércio com a União Europeia, uma atitude que contrasta com a da Venezuela, cujo presidente, Nicolás Maduro, disse que "o livre-comércio é como trocar pepitas de ouro por espelhinhos, sistema com o qual nos colonizaram há 500 anos". É desse tipo de reducionismo primitivo que os sócios da Venezuela na Alba parecem querer se distanciar.

Os prejuízos causados pela crise venezuelana não se limitaram aos países da Alba e do Petrocaribe. A Argentina, por exemplo, socorreu-se várias vezes do dinheiro venezuelano para amortizar dívidas. Hoje, esse tipo de ajuda não é mais possível, e isso explica em parte os apuros da presidente Cristina Kirchner.

Ao propor a fundação da Alba, Chávez disse que a integração latino-americana por ele projetada era vital: "Ou nos unimos ou afundaremos". Pelo visto, os países bolivarianos estão se afastando da Venezuela justamente para evitar esse abraço dos afogados.

Editorial d'O Estado de São Paulo (aka Estadão), de de 27 de dezembro de 2013.

Humor segundo Fábio Porchat

Eis o que pensa Fábio Porchat sobre o humor:


Como vem da religião a fonte dos valores morais e dos bons costumes, em tese ele deveria escarnecer toda e qualquer religião, mas ele não faz isso. O deboche é seletivo: ele escarnece do Cristianismo. E eis a razão:


É por essas razões que eles merecem, sim, ser processados, não só nos termos do artigo 208 do Código Penal, mas ter também a apatria declarada (por alta traição aos valores fundamentais da pátria, mas isso aqui falo em termos de lei natural). Pois é matando o Cristianismo aos poucos que se mata o sentido fundacional desta pátria. 

Acesso à petição pública que exige que o Porte dos Fundos seja processado e punido por essa conduta reiterada: http://adf.ly/bKE3p

Matéria relacionada:

Postagem do Logos Apologética contra o Porta dos Fundos: http://adf.ly/bHlRq

Igreja e Política na Europa no sec. XIX


O Prof. Dr. Orlando Fedeli comenta um caso de 1948, numa troca de cartas entre maçons: 

1) Para destruir a Igreja é preciso destruir a mulher - ora, é impossível destruir a mulher, mas é possível corromper a mulher. Se a mulher for corrompida, a igreja será destruída. 

 2) Uma criança que viu a mãe rezar, que viu a avó rezar, certamente vai ser católica. A santidade da mãe é a base da imitação de Cristo, já que o parâmetro é a virgem Maria. 

 3) É por isso que é preciso que a mulher seja parâmetro no vício - que cheire o vício, que Veja o vício, que escute o vício, que apalpe o vício, que respire o vício, que sinta o vício 

 4) É por essa razão que inventaram a televisão. A televisão é a prostituição eletrônica, por excelência. E ela se encontra fácil nos lares.

(Do mural de Jéssica Maria Barros)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Caso Porta dos Fundos


Gregório Duvivier e todo seu grupo do "Porta dos Fundos" escarnecem do cristianismo pra todo mundo ver e ninguém faz nada. Ainda há cristãos que dão audiência a esse lixo moral que é propagado no Youtube. Acho que o mínimo a ser feito é que todos os cristãos deixem de assistir aos vídeos desse canal, mas sei que isso não é possível pois a alienação ainda é grande no meio cristão brasileiro, existem até os que ainda riem da zombaria que é feita por esses caras.

Mas nesse vídeo o Gregório chega ao fundo do poço e mostra de fato, o nível intelectual dos mentores do "Porta". Ele diz que tem medo dos fundamentalistas. Eu particularmente acho engraçado o significado que esses caras tentam dar ao termo "fundamentalista", usam-o como se fosse algo altamente pejorativo ou como se fosse sinônimo de "fanatismo", mas fundamentalista não seria simplesmente "aquele que tem fundamentos" ou ainda "aquele que segue determinados dogmas e os tem como a verdade absoluta"? Se for isso, EU sou um fundamentalista sim! Por mais que tentem marginalizar o termo, sua essência se mantém intacta e digo mais, a igreja do século XXI precisa de mais fundamentalistas em seu rol.

Por fim, Gregório solta então uma das única piadas engraçadas que já ouvi sair da sua boca (ainda que involuntariamente) quando diz que "Todas as religiões negam o riso". Antes de fazer uma afirmação desse tipo, o humorista (aqui mais do que nunca), deveria estudar um pouco de ciência da religião ou pelo menos o básico de história da filosofia. Se o fizesse, saberia que um dos primeiros filósofos que estudou o humor foi Aristóteles, o filósofo grego estudou o humor em seu sentido biológico (talvez pela influência do pai que era médico), e foi esse mesmo Aristóteles que desenvolveu estudos importantes em áreas comuns às religiões como: a moral e a teologia. Aristóteles NUNCA colocou humor e religião como antagônicos.

E pra fechar com chave de ouro, a obra mais importante da filosofia já escrita sobre o humor é o livro "O riso" do filósofo francês Henri Bergson. Todo humorista que se preze precisa ler esse livro. E quem ler Bergson descobrirá que ele tinha um profundo envolvimento com o misticismo religioso, ele também NUNCA disse que humor e religião são excludentes, muito pelo contrário.

Gregório Duvivier deveria parar de fazer tantos vídeos e tirar um tempo para estudar.

Também poderia parar de fazer piadas, uma vez que já é a maior delas.

"Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico; então se dizia entre os gentios: Grandes coisas fez o Senhor a estes." Salmos 126:2


(Logos Apologética)

Matérias relacionadas:

"Morro de medo dos fundamentalistas", assim declarou Gregório Duvivier ao programa Na Moral, da Rede Globo: http://adf.ly/bHh2s

Comentários do Olavo de Carvalho: Décadas de omissão, de covardia e de tolerância masoquista incentivam os inimigos a ser cada vez mais brutais e descarados nos seus ataques à Igreja. Isso vai chegar ao ponto em que matar padres e pastores será um dever cívico e um mérito. E não vai demorar muito. Já aconteceu na França, Rússia, no México, na Espanha, na Romênia e em outros países. O Brasil não desfruta de imunidade mágica. Se continuarmos permitindo abusos como este, podemos com certeza esperar o pior.

Especial de Natal do Porta dos Fundos: http://adf.ly/bHkMl

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

Apelo aos leitores


1) Está cada dia mais complicado dialogar com alguém que só olha o lado meramente pragmático do trabalho - uma pessoa que só olha isso como um mero de sustento e nada mais é uma pessoa que só sabe enxergar apenas o auto-interesse, tão-somente. 

 2) Essa pessoa, infelizmente, só sabe enxergar a sua verdade, pois não tem Deus no coração. É por essas razões que estou interessado no estudo do distributivismo, já que o ideal Cristão é muito forte em mim e me recuso a abrir mão dele, por ser caro - e nobre demais em si mesmo para ser perdido pelas pressões da vida anti-humana que levamos. 

3) A verdade, para o homem livre em Cristo, é que sobreviver não é o mais importante - a não ser para um vegetal preso a uma cama, se bem alimentado por uma sonda e tendo os devidos cuidados dos enfermeiros, que mais parecem jardineiros cuidando de uma planta. Pois nenhum humano tornado vegetal por conta de acidente ou deficiência é feliz, a não ser que tenha uma família para cuidar dele e por ter Cristo ao seu lado. Isso é o que pode confortá-lo - e no mundo cada dia mais sem ideais Cristãos, a falta disso reflete a maldição dos nossos tempos. 

4) Mas a felicidade do amparo do homem tornado vegetal é frágil, perto do arbítrio dos homens - e tal como o feto ele é um ser indefeso. 

5) E o que mais vemos no entanto é os familiares quererem fazer eutanásia no vegetal, já que ele é caro demais, pois que ele suga recursos importantes para o sustento da família. Essas famílias enxergam suas próprias verdades e por isso não têm Deus no coração. Esse é o mal terrível de quem enxerga as coisas pelo lado do sustento, pois está sendo utilitarista. E o utilitarista é por natureza um homicida. Este argumento é extremamente relevante, do ponto de vista da ordem publica. Por isso que repudio essa visão de mundo que aponta o trabalho como fonte de sustento tão somente, e não um meio para se exercer o chamado da alma. 

6) Viver para servir ao próximo na constância de Cristo e fazer disso um caminho para crescer pessoalmente, intelectualmente e espiritualmente é o sentido da vocação, e é aí que está a fonte de todas profissões e da justa remuneração de todo e qualquer trabalho, pois o bom serviço é a causa da boa remuneração - e esta é razão mais nobre de todas as coisas que devemos buscar, pois se funda em Cristo e não no auto-interesse. 

7) Se o auto-interesse fosse a base da liberdade, o trabalho, que é o fim da vocação, se reduziria a um mero emprego e a remuneração teria mero caráter alimentar - ela não refletiria o que é de fato a natureza do trabalho: um mero empreendimento, um chamado da alma. 

8) O auto-interesse rebaixa o valor do trabalho pois reduz as coisas a um mero cálculo matemático, a um jogo conveniências, a uma politicagem. Pois nenhum ser humano é verdadeiramente livre se não atender ao chamado da alma e não integrar-se num projeto de vida que seja o de colaborar de modo a ajudar a edificar a civilização no seu país, ao tomar o seu país como um lar. Sem Cristo não há instalação nem nacionidade, muito menos liberdade. Sem Cristo é impossível descobrir o sentido da pátria, em sua circunstância. 

9) Quem olha para o serviço público com mero carreirismo, como uma forma de ganhar a vida, apenas como um mero sustento tão-somente, certamente será indiferente para o fato de que o governo que assina o contracheque é de direita ou de esquerda. No final das contas, esse elemento é que nem uma prostituta, pois pelo dinheiro faz qualquer negócio. O TJ-RJ está cheio de elementos assim. A nossa elite jurídica só pensa em escrever livro para ser usado pelos concurseiros. 

10) Bem que o Olavo falou que o Brasil vive uma crise muito grande no âmbito das vocações. Onde o dinheiro e o sustento são a causa determinante para se exercer uma profissão, a verdade é que o sentido da fundação da pátria vai se esvaziando cada vez mais. Pois não se vê um sentido no Brasil que não tomá-lo como um lar, mas como um lugar de degredo, de cumprimento de pena, um lugar para se sobrevier. E é aí que o kardecismo, com a reencarnação, faz festa 

11) Eu optei por seguir um caminho que atende a minha vocação, mas não ganho um centavo por causa do que faço. Desde que a advocacia virou uma prostituição e as opções que estão disponíveis no mercado se limitam ou a concurso público ou trabalhar pra crápulas que só se importam com o dinheiro e nada mais, eu me sinto num mato sem cachorro. 

12) Acham que sou um arrogante porque me recuso a enxergar a carreira como um mero meio de sustento: se olhasse dessa forma, talvez nem precisasse ir pra faculdade e talvez veria que nem valeria à pena estudar para ser feliz, tal como a maioria dos que conheci em Padre Miguel. 

 13) Mas a minha vida não se resume a busca da plena felicidade para mim mesmo - se fosse assim, eu seria um espectro de homem, digno a perecer no tempo. Muito pelo contrário: é por acreditar nos valores tradicionais e nos ideais nobres da aristocracia que decidi estudar para servir melhor à minha nação, já que a tomo como um lar. E quando vi a realidade de miséria intelectual e moral nas universidades públicas, entrei em depressão. Não tinha quem me sustentasse emocionalmente, a não ser vocês, pois muitos estão comigo desde os tempos de orkut, em 2007. 

 14) Passei horas discutindo com essas pessoas, mas não arredei pé. Acham que fiquei menos Cristão por não me render ao pragmatismo barato desta vida, pois trabalho é fonte de sustento é de riqueza, sinal de predestinação extremamente difundido por aí, tal como os protestantes mal nos ensinam. E aqui em casa, os valores evangélicos, deste mundo moderno, estão muito bem sedimentados. 

 15) Sei que Natal não é tempo de briga, mas num lar onde Natal é tomado como um dia como um outro qualquer, brigar com essas pessoas para defender os valores de Cristo parece ser a melhor coisa que posso fazer, de modo a se ter o menino Jesus no coração. A missa do galo renovou meu espírito e não vou descansar para que isso seja restaurado. 

 16) Se vocês puderem me ajudar nesse aspecto, de modo a que eu não tenha que abrir mão da vocação de escritor e digitalizador para ter que lidar com o lixo, que são os concursos públicos e os exames da OAB cheios de ideologia barata e que não agüento mais estudar por obrigação - por me trazerem constantemente a lembrança da traumática experiência universitária-, já me dou por satisfeito. Qualquer contribuição no paypal já me deixa satisfeito. Meu amigo Allan Lopes dos Santos costuma dizer que os virtuosos devem comer na mão dos pios - e eu estou realmente precisando disso e muito. Meu endereço para efeito de contribuição é livraria.caboclo@yahoo.com.br (tem esse nome porque sonho em abrir uma livraria, mas nunca tive capital para isso) A quem leu e me compreendeu, desejo a todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. 

 José Octavio Dettmann 

 Rio de Janeiro, 25 de dezembro de 2013

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Um alerta a todos os brasileiros

"Acho que este recado traz uma análise perfeita da situação:

Olavo de Carvalho:

1) Gostaria que o senhor lesse isto que escrevi e que depois me desse a sua opinião.

2) "Vou dar o recado para quem quiser ouvir: quem tiver a oportunidade de meter o pé do Brasil, neste ano de 2014, que faça isto o mais rápido possível.

3) Isto aqui é um barril de pólvora. O governo está mantendo a economia artificialmente através de crédito. Quanto mais o governo prorrogar a crise se endividando, pior será o cenário da crise. Acredito que o governo irá sustentar a economia desta maneira até o final de 2014, quando terminar a eleição, e neste ano vão fazer de tudo para passar o controle da mídia e da internet. 

4) Quando conseguirem isto, em 2015 a crise vai estourar, e ai podem esperar por hiperinflação e desabastecimento dos produtos. Quando isto acontecer, o governo com controle da mídia e da internet irá dizer que isto está acontecendo por culpa dos capitalistas, e O PIOR DE TUDO, COM A POPULAÇÃO DE OLIGOFRÊNICOS QUE TEMOS VAI FUNCIONAR, e daí para frente irá ocorrer saques em tudo quanto é canto como está ocorrendo na Venezuela e Argentina.

5) Prestem atenção nas propriedades rurais que estão sendo desapropriadas e lembrem-se de que a estratégia comunista começa do campo para a cidade. Depois que o governo do PT tiver o controle da mídia, não dou nem 3 anos para que isto aqui se transforme em uma Cuba, assim como toda a América Latina. Não se esqueçam que eles já revelaram que o sonho deles é recuperar aquilo que foi perdido no Leste Europeu."

06) Aproveitando a oportunidade, eu não sei se esta mensagem está em sua linha do tempo, mas se estiver gostaria de pedir encarecidamente para que todas as pessoas acompanhem o que a Graça Salgueiro escreve e fala, e se puderem traduzir para o espanhol e divulgar para toda a América Latina. Pelo que eu entendi até agora não é mais possível reverter a situação do Brasil sem que se resolva o problema em toda a América Latina, pois o problema é contingencial. Mesmo vencendo o PT nas eleições (o que não mudaria muita coisa, mas ganharíamos algum fôlego) só iríamos ganhar tempo com eles migrando para algum outro país para acumularem forças e voltarem pior ainda."

Recado de Renan Arruda, compartilhado no mural do Olavo de Carvalho

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Para Min. Barroso, criminalização de Drogas fomenta submundo


"O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luís Roberto Barroso defendeu nesta quinta-feira (19) em plenário a discussão sobre a descriminalização das drogas. Eu não vou entrar na discussão sobre os malefícios maiores ou menores que a maconha efetivamente causa, mas é fora de dúvida que essa é uma droga que não torna as pessoas antissociais, afirmou."

O Brasil tá virando ao avesso. Ver um Ministro defendendo na Suprema Corte defendendo a descriminalização das drogas é demais para mim.


As Farc e o PCC agradecem, senhor Barroso. (Antônio Carlos Iranlei)

"Dizer que a criminalização produz o crime é confundir a tipologia jurídica dos crimes com o processo histórico-social que os gera. É um raciocínio de QI 12,5. É evidente que, se uma conduta está tipificada no Código Penal, ela passa a ser crime e, nesse sentido meramente nominal, o Código gera o crime. Mas é mais evidente ainda que ninguém, absolutamente ninguém pratica determinada conduta PORQUE ela consta do Código, e sim por alguma motivação econômica ou psicológica que existe independentemente de qualquer Código.  Confundir um objeto com a sua definição nominal é coisa de criança. Parece o gato Félix, que quando precisava de um barco escrevia "barco" e embarcava na palavra." (Olavo de Carvalho)


"O raciocínio do Professor Olavo de Carvalho foi no sentido daquele que eu disse: 'descobriram como acabar com o 95% da criminalidade: basta revogar o Código Penal e a Lei de Drogas'. (Euler Jansen)



Acesso à matéria: http://adf.ly/az2zo


CUT faz campanha para libertar presos do mensalão

"A CUT (Central Única dos Trabalhadores) lançou no Rio uma campanha pela libertação dos réus do mensalão. O ato foi marcado por ataques à mídia e ao presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa.

"Estamos dispostos para a batalha. Não descansaremos enquanto nossos companheiros não forem soltos", disse Joaquim Pinheiro, da coordenação nacional do MST.

Ex-ministro da Igualdade Racial no governo Lula, Edson Santos citou o fato de Barbosa ser negro. "Negros que usam o chicote para bater em outros negros não são meus irmãos. O Joaquim Barbosa não é meu irmão", afirmou." (FSP)

Seção de Livros da Livraria Caboclo


JOD 001 - Frédéric Bastiat - A Lei (1991): http://adf.ly/14O0n

JOD 002 - Otto Bachof - Normas Constitucionais Inconstitucionais? (2008):http://adf.ly/14OSm

JOD 003 - Cardeal Avery Dulles - A verdade como fundamento da liberdade (2005): http://adf.ly/MC6P

JOD 004 - Arthur Cezar Ferreira Reis - Portugueses e Brasileiros na Guiana Francesa (1953): http://adf.ly/WXzs

JOD 005 - Jaime Cortesão - Teoria Geral dos Descobrimentos Portugueses (1940): http://adf.ly/LySY

JOD 006 - Carl Menger - Princípios de Economia Política (1988):http://adf.ly/M16oE

JOD 007 - Emmanuel Joseph Sieyès - A Constituinte Burguesa (1988): http://adf.ly/MEh0

JOD 009 - Pasquale Mancini - Direito Internacional (2003):http://adf.ly/UVz0x

JOD 010 - Danilo Zolo - Cosmopolis (1997): http://adf.ly/WVcxX

JOD 011 - Zacharias de Góes e Vasconcellos - Da natureza e dos limites do Poder Moderador (1978): http://adf.ly/ZPNLB

JOD 012 - Gilberto de Mello Kujawski - A Pátria Descoberta (1992): http://adf.ly/aDPX2

JOD 013 - Lacerda de Almeida - A Egreja e o Estado - suas relações no Direito Brazileiro (1924): http://adf.ly/1Qvrz6

JOD 100 - Sonia Seganfreddo - UNE, instrumento de subversão (1963): http://adf.ly/YgCnw

Raposa-Serra do Sol - A fronteira abandonada (documentário)

Documentário mostra as conseqüências da decisão judicial que determinou a expulsão dos produtores rurais da Raposa-Serra do Sol, situada na fronteira Norte do País, de inquestionável importância estratégica e que fica próxima a uma área de litígio entre a Venezuela e a Guiana (Venezuela reclama território ali, em áreas próximas. O contencioso é reconhecido pela ONU e ainda não se encontrou solução para o litígio territorial. Acredita-se que uma das razões pela quais a Venezuela partiu para a corrida armamentista foi justamente para obter esse território contestado, por meio da força, que pode vir a acontecer a qualquer momento).

Acesso ao documentário: http://adf.ly/a7Xt0

Documentário - Blood Money (o que há portrás da militância pró-aborto)


Acesso ao documentário: http://adf.ly/aiZik

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Dia das mães e Dia dos Pais sendo abolidos nas escolas

1) As restrições já deixaram o campo da teoria. Além de livros inscritos num “índex educacional”, há escolas que aboliram o Dia das Mães e dos Pais. 

2) Argumentam que, com as novas famílias, divórcios, recomposições, deve ser comemorado o Dia da Família. Poderia ser incorporado no calendário, assim como o Natal – que, para mim, sempre foi o dia da família, mas enfim... 

3) Defendo o Dia das Mães e dos Pais. É uma maneira de festejar um vínculo emocional, de reforçar os laços de amor, de dizer novamente: “Eu te amo”. 

4) Estruturar o mundo por meio do politicamente correto é criar proibições que afetam as obras. Mais que isso, as relações com as crianças. De que adianta criá-las numa redoma, se o mundo lá fora está cheio de lobos maus e um dia será preciso enfrentar alguns deles? 

5) Antes eu achava que o “politicamente correto”era apenas uma grande bobagem. É mais sério: tornou-se um exercício de controle, travestido de boas intenções. Sob a capa de democrático, revive anseio por um mundo autoritário e, por que não dizer, fascista.

(Comentários de Maria S. Pedrosa)

Matérias relacionadas:

Juiz Britânico declara: "Nada melhor para uma criança do que uma família, com pai e mãe - enfim, um lar estável. Uma família onde os papéis de pai e mãe estão bem definidos faz um bem enorme para a criança". http://adf.ly/aabTj


Ritalina na merenda escolar


Acreditem, este absurdo existe!

A intenção é padronizar cabeças e dopar crianças para que estudem muito e questionem pouco. “Existe hoje a necessidade de criar uma cultura da obediência numa sociedade que se perdeu em excessos liberais. Assim evitamos agressões contra professores, cortamos esse papo de homossexualismo e nos prevenimos contra a presença de futuros adultos se rebelando contra políticos honestos. O lema é estudar mais, pensar menos”, afirma Santos.

(texto inicial é de Maria S. Pedrosa)

Acesso à matéria propriamente dita:  

Câmara vai discutir se incluirá ou não Ritalina (droga da obediencia) na merenda escolar: http://adf.ly/ax5s6

Outras Matérias:

Pai do Transtorno de Déficit de Atenção se declara um mentiroso. http://adf.ly/aej4x

MAV do PT foi quem tirou Gentili do Facebook

Danilo Gentili recebeu ligação do Facebook confirmando que foi o MAV do PT quem o tirou do facebook, através de denúncias em massa, sistemáticas. A militância avançada virtual do PT é sustentada pelo partido e vive a promover sabotagem, hacking e ciberterrorismo. Muito cuidado com eles!


Matéria relacionada:

Band veta especial de natal com Gentili. Causa provável: ter ligações com Olavo de Carvalho, inimigo do Foro de São Paulo: http://adf.ly/awMqm

Crítica de Leonardo Faccioni ao Conde


1) Permito-me a liberdade de republicar uma coletânea de comentários meus, mui despretensiosamente liberados logo após a exortação apostólica do Santo Padre Francisco, e oferecer ao amigo Leonardo Oliveira subsídios para uma correção de rumo. 

2) Ocorre que, embora eventualmente concorde com o xará, sinto-me profundamente incomodado por sua obsessão, de um mês para cá, em atacar "os católicos" (ao mesmo tempo em que entre eles se inclui) a partir de generalizações grosseiras de suas discussões com uma ou duas pessoas. Esse esforço, caro Oliveira, não tem sentido. E, agora, critica a doutrina chamada distributivismo. Como se vê adiante, concordo que a doutrina - e a DSI de modo geral - mereça reparos, mas por motivos bem outros.

3) O que não entendo é como um amigo de formação tão sólida, com tantos serviços prestados a boas causas e evidente amor pela cultura e pela história cristãs, de uma hora para outra, permita-se uma cruzada tão temerária, empregando expedientes típicos de marxistas aculturados ao falar, por exemplo, de institutos sociais medievais que, até outro dia, conhecia muito bem e muito deles se orgulhava. 

Enfim, ao tema:

4) Economia é economia, justiça é justiça. Cada arte possui sua própria função. Idealizar inteiros sistemas virtuosos em si mesmos é ignorar que o espaço de harmonização entre uma arte e outra - o espaço onde a virtude se manifesta - não é o objeto, o modelo, o organograma, mas o homem enquanto tal, em sua realidade inquebrantável de pessoa a refletir a imagem divina. 

5) Isto posto, sabendo que eventualmente contrariarei nisto muitos amigos que se vêm manifestando em apoio aos meus comentários mais recentes noutros sentidos, peço vênia para apontar dois erros sistemáticos que entendo haver em um certo modo de defender a Doutrina Social da Igreja:

I - Quando a DSI veio proposta em sua forma atual, seus teóricos nutriam a expectativa de uma sociedade ou imbuída de valores cristãos, ou apta a vê-los restaurados como pensamento hegemônico. É dizer, para o sucesso da DSI, é PRESSUPOSTO que o povo por ela abarcado seja um povo catequizado, verdadeiramente católico. 

A DSI é pensada a fim de promover uma sociedade orgânica/organizada/dotada de organismos impregnados de missionarismo cristão. E isso é belíssimo. Quando essa sociedade conta com indivíduos aptos a ocupar e coordenar tais espaços para os fins católicos pelos quais foram propostos. Nós acaso os possuímos? Se a resposta é negativa, uma organização social baseada na DSI cria puros e simples vazios de poder a serem preenchidos por quem estiver disponível. E a mão de obra disponível é maciçamente anticristã.

Não adianta promover o associativismo onde não há com quem se associar. É inútil propagar a distribuição quando os beneficiários foram educados a serem eles próprios, a seu modo, concentradores de benesses. De nada vale criar sindicatos a pensar nas gloriosas corporações de ofício medievais, quando a cultura do sindicalismo contemporâneo resume-se não à excelência e dignidade daqueles tempos, mas à mediocridade compulsória e à locupletação individual. 

Assim que, antes de catequizarmos instituições, é necessário formar os homens que irão compô-las. E isso não será concluído em nosso tempo de vida. As instituições serão conseqüência, por exclusiva graça divina e mérito das obras de muitas formiguinhas na fé. 

II - Percebo certo fetichismo em atribuir virtudes a conceitos abstratos como "a economia justa" e, em sentido oposto, vícios - como o "capitalismo ganancioso". Primeiro, porque economias não são justas, nem injustas. Uma inteira economia é uma teia de relações tão brutalmente emaranhadas que a mente humana sequer poderia sonhar julgá-las como um todo sólido. A justiça de tais relações deve ser verificada caso a caso, em consideração aos sujeitos concretos nelas envolvidos. 

Já "o capitalismo" é o conceito mais aberto imaginável. Melhor seria falar em livre disposição do trabalho e de seu fruto. E qual seria a alternativa? Impormos a todos que dispusessem de seus corpos e bens em conformidade para com o Magistério da Igreja acerca de cada aspecto da vida? Se assim fizéssemos, que mérito restaria aos indivíduos ao serem virtuosos? Pode a verdadeira virtude ser uma linha de ação compulsória? Alguém pode ser obrigado por outro homem a ser integralmente virtuoso? Se pode, por que raios Deus não nos compeliu Ele próprio, desde Sua onipotência, a assim agir? Por que permitiu até aos anjos que escolhessem entre o Absoluto e o contingente?

Não há sistemas econômicos justos ou injustos. Sistemas econômicos são sistemas econômicos, não teorias gerais da Justiça. Há modelos que favorecem a comunicação de virtudes humanas, e modelos que a esmagam, sem dúvida. Mas não produzem - nem anulam - a virtude por si próprios.

A meu ver, o aspecto que mais urge defender na DSI, no presente momento, é a subsidiariedade no exercício de toda forma de poder. E, quando se consideram a economia e a política, é inegável que a situação atual ostenta tremenda concentração de meios em um Estado mastodôntico, até idólatra, e que isso, por si, é uma afronta insuportável à doutrina da subsidiariedade. 

Ocorre que qualquer reforma neste aspecto vem atacada pelo establishment, o grupamento cultural hegemônico, como uma reforma "neoliberal" e "capitalista". Quando todos nós sabemos que, devidamente medida, tal reforma é fundamentalmente cristã, não materialista; libertadora, não "liberal". E, enquanto alguns se prestam a uma guerra de palavras contra aliados naturais, dos quais tanto necessitamos para o esforço político que precisaríamos empreender a fim de levar adiante nossas reformas, seguem garantidos os espaços de poder de nossos inimigos na esfera pública.

Sob o apelido de "capitalismo" aglomeram-se facetas indissociáveis da condição humana como ser social ou político, juntamente a vícios realmente odiosos, mas contingentes, típicos de certos arranjos sociais que, a bem dizer, são bem mais recentes do que o período geralmente apelidado "capitalista" ou "[neo]liberal". Não é de se espantar, pois, que a multiforme "ideologia anticapitalista" seja o ponto fulcral da pregação de boa parte dos grupos que, com menor ou maior intensidade, anseiam remodelar integralmente não os arranjos sociais, mas a própria natureza humana.

Combater "O Capitalismo" é combater uma miragem. "O Capitalismo" pode significar qualquer coisa - por conseguinte, significa nada. Militar contra "O Capitalismo", sobretudo no presente momento, é assinar um cheque em branco a toda a sorte de lunáticos, que encaram tal retórica como o tubarão encara o sangue n'água. 

O que se quer combater não é "O Capitalismo", termo hoje correspondente a um slogan propagandístico forjado pelo marxismo, mas sim uma forma mentis imanentista e imediatista; não a liberdade de dispor do fruto de seu trabalho ou de cooperar com terceiros ao dividi-lo em arranjos espontâneos, perfeitamente conformes ao princípio de subsidiariedade tão caro à DSI, mas sim uma cultura de indivíduos atomizados e apartados de qualquer preocupação superior ao "pão que comeremos amanhã". 

Essa imprecisão conceitual na nova incursão política do Sumo Pontífice custa caro à Igreja - em almas que perdem a trilha em meio à confusão, em agentes abatidos no campo inimigo por fogo amigo injustificável, em desarticulação de alianças naturais no momento exato em que tudo já parecia perdido, sob critérios estritamente mundanos (caso desconhecêssemos a regência sobrenatural da Igreja).

Postagem relacionada.

Distributivismo não é fascismo (crítica de José Octavio Dettmann contra o Conde): http://adf.ly/atr9B

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Distributivismo não é fascismo e nem corporativismo

Um bovino declarou isto:

"Por que sou um fervoroso inimigo do chamado "distributivismo"? Porque ele tem um viés corporativista e fascista. O seu corporativismo já existe em nossa sociedade: as associações sindicais, as corporações de ofício e demais entidades de trabalho, que simplesmente excluem uma boa parte da população de excelência em cargos e profissões que poderiam ser exercidas livremente, sem intermediários. Exemplo disso são as OABs da vida e os conselhos de classe, que são verdadeiras guildas, no pior sentido do termo. Eu mesmo não leciono história, porque não tenho diploma de história. Todas essas obstruções mesquinhas, longe de protegerem o trabalho, na prática, são um monopólio perverso e descarado dos ofícios para uma quadrilha de apaniguados diplomados. O bacharelismo na cabecinha de cu de certos católicos é vergonhoso, permissivo, grosseiro, coisa de economia mercantilista do Antigo Regime. Por outro lado, a idolatria do Estado. Agora o Estado serve pra resolver problemas totais, que vão da economia à vida privada das pessoas. Eu penso que esse tipinho católico de facebook é tão imbecil, que a única resposta merecível é: vá tomar no seu cu!

01) O bovino declarou o seguinte: "Por que eu sou um fervoroso inimigo do chamado 'distributivismo'? Porque ele tem um viés corporativista e fascista (sic)".

02) Fascismo decorre de uma economia com controle social promovido pelo Estado. O Estado, através da coerção, cria o monopólio, através da lei - e transforma a liberdade numa concessão governamental (liberdade pública).

03) Como são poucos os beneficiários, os privilegiados pelos monopólios criam oligarquias. E essas oligarquias se associam umas às outras para manter o poder econômico e o poder político - em outras palavras, são conservantistas. Isso é fascismo e corporativismo, um passo transitório para o socialismo.

04) Quem chama distributivismo de "facismo e corporativismo" ignora que o ensinamento da Igreja não se dá através da força, mas do amor e da caridade, coisas que têm fundamento em Cristo. E o amor e a caridade promovem uma ordem na distribuição livre, natural e magnânima dos bens a quem nós confiamos e respeitamos. É pela liberalidade, pelo servir ao outro como um espelho do seu próprio eu, que a economia local se desenvolve e é com base nisso que este lugar é tomado como um lar. E integrando-se de maneira sistemática esses locais de modo a que eles tenham um patrimônio comum é que se promove nacionidade. E essa nacionidade está fundada em algo universal: o fato de que a verdade não precisa ser minha ou sua para que seja nossa.

05) Quem funda uma economia própria com base no amor de si, dissociado de Deus, certamente vai buscar o monopólio, de modo a eliminar a concorrência - e nisso apoiará políticos que defenderão estado forte e intervencionista. E haverá uma natural associação entre os grandes empresários e o governo. E a tendência é se unirem em blocos internacionais e daí para a cosmópolis. E o totalitarismo é o caminho natural para o governo mundial (cosmópolis). É o processo de piramidização do poder.

06) Está acertada a colocação de Chesterton de que "capitalismo demais gera capitalismo de menos". Quem tem a sua verdade quer poder absoluto, pois quer ter tudo para si - e tudo isso se funda no amor de si, dissociado de Deus. É dessa forma que ele vai eliminando o outro do cenário, por ser seu inimigo. E os amigos dele durarão enquanto comungarem dessa fé nefasta do homem tornado Deus, enquanto merecerem ser abençoados.

07) Além disso, quem critica o distributivismo assim, certamente está chamando o Papa Leão XIII, o autor da Encílica Rerum Novarum de fascista, bem como a Chesterton e Belloc dessa forma. Que tipo de católico essa pessoa é que faz acusações desse modo?

08) Quem critica o ensinamento ex-cathedra de um Papa necessariamente ataca a autoridade central da Igreja. Isso é causa de excomunhão.

09) Se você não aceita um ensinamento ex-cathedra, você necessariamente aceita as coisas porque estas lhe são convenientes - e o que é bom hoje passa a ser a ruim amanhã num passe de mágica - basta você querer. Tudo isso se funda no auto-interesse. Você acha isso bom? Quem interpreta a bíblia para fins particulares certamente buscará também ficar rico e poderoso a qualquer custo. A ordem protestante por iso é ruim. E não é à toa que identifiquei o conservantismo como um mal decorrente da Reforma Protestante.

10) O que os bovinos  falam não passa de uma confissão grosseira de ignorância.

11) Para mais sobre distributivismo, convido a ver estes dois vídeos:

Introdução ao distributivismo: http://adf.ly/ati62

Chesterton e o distributivismo: http://adf.ly/atiuz

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A Falácia do Utilitarismo


1) O utilitarismo se baseia no argumento de que vou conservar o que me convém, pois o que é bom pra mim nem sempre é bom para os outros. 

2) Se a pessoa conserva o que convém, ela nem sempre conserva aquilo que está fundado na verdade, pois ela não se vê como criatura e não vê o outro como um espelho do seu próprio eu - ela se esquece de que a verdade não precisa ser minha ou sua para ser nossa.. 

3) Se eu parto do pressuposto de que devo conservar o que me convém, é sinal de que tenho uma verdade - logo estou me proclamando um Deus; logo, estou usurpando das prerrogativas D'Ele e isso é extremamente arrogante. 

4) Em resumo, não estarei sendo conservador, mas, sim, conservantista - e estarei à esquerda de tudo aquilo que se funda em Cristo. 

5) O utilitarismo, filho do liberalismo, é algo que vai contra a doutrina cristã, dada a sua concepção errônea de liberdade. 

Comentários de André Tavares: 

1) Traduzindo para quem não entendeu, José Octavio Dettmann afirma que conservar o que é útil pode ser - e é, na maioria das vezes, - degradante, pois convir a si e convir ao próximo são situações nem sempre alinhadas. São Paulo em 1 Cor 6:12 afirma o mesmo. 

2) A origem do pensamento Dettmanniano provavelmente tem origem em análises políticas contemporâneas, dado ao atual estado de coisas, enquanto São Paulo falava como pastor pós-Cristo ao rebanho; dada a diferença de situações originais e similaridade de fins dos pensamentos, podemos concluir que São Paulo, através de Cristo, através de Deus, acabou de falar também, através de Dettmann.

A Falácia do My Body, My Rules 2 (eutanásia e suicídio)


01) Quem defende eutanásia e suicídio tende a pensar no corpo como uma propriedade. 

02) Um dos poderes da propriedade é dispor da coisas. E destruir é um dos atos de dispor da coisa, a ponto de ter direito de vida e de morte sobre isso. O que é o suicídio senão o ato de ditar a vida e a morte de si mesmo? Quem faz isso pensa que é Deus e se esquece que é criatura. Não é à toa que é um ato nefasto por si mesmo. Do mesmo modo, é igualmente nefasto dispor da vida de outras pessoas, ainda mais quando estão indefesas e em estado terminal, prestes a morrer. 

03) A pessoa que vai se matar deseja dispor da vida e da morte de seu corpo da mesma forma como poderia dispor da vida e da morte de seu semelhante. Se ele não se importa com a própria vida, que dirá com a dos outros? É o pior tipo de assassino que pode haver. Ele olha para si como mais um a ser morto. Ele não se enxerga como um filho amado por Deus, já que Deus não é lembrado, na hora de cogitar essa idéia absurda. 

04) O corpo não pode ser visto como propriedade - mas, sim, como morada da alma. 

05) A propriedade é perpétua e admite sucessão. Nós não somos eternos e outra alma não pode assumir o corpo no meu lugar. Além disso, não somos onipotentes, pois ressurreição é prerrogativa de Cristo, pois Ele foi concebido sem pecado. 

06) Como nós, que somos marcados pelo vício do pecado original, podemos usurpar uma prerrogativa que compete a Ele? Quem encara o corpo como propriedade certamente pensa que é algum tipo de Deus ou faz isso porque não tem Deus no coração - tercium non datur. 

07) O suicida, uma vez munido dessa falsa compreensão, só não é punido por seu crime por única uma razão: a vítima e o agressor se confundem na mesma pessoa - é por essa razão que não dá pra se definir quem é o titular do direito da indenização por danos materiais e morais, bem como o titular do dever de se pagar a pena pelo crime. Só quando a tentativa é imperfeita, isto é, quando o suicídio não é consumado, é que ele responde pelo crime. E a solução não será prisão, mas, sim, manicômio judiciário. Só um louco é capaz de ousar dispor da própria vida assim. E assim se dá dessa forma porque ele confia demais em si mesmo, a ponto de não ter Deus no coração, por não precisar dele. 

08) Se eu desse ao suicida o direito de dispor da própria vida, eu estaria promovendo a destruição de todos os outros poderes decorrentes da vida, como a liberdade. Se eu der essa liberdade pra um, eu dou para todos os outros, por extensão - da mesma forma, os ambiciosos, os mais espertos, que não são tolos a ponto de disporem da própria vida tal como querem os suicidas, estarão dispostos a matar qualquer um pelos motivos mais vis e torpes que lhes forem convenientes, podendo até mesmo alegar razões humanitárias para isso. É a promoção sistemática do homicídio - e isso leva à destruição da sociedade. É uma desgraça. 

09) Liberdade, segundo o pensamento do Papa João Paulo II, é uma prerrogativa. Como uma prerrogativa, a liberdade é um poder de se exercer escolhas que decorre do dom de si e deve ser exercido com responsabilidade. E durante 18 anos nós aprendemos a como exercer bem essa prerrogativa de modo a construir um legado para si e para as futuras gerações, desde que se tenha referência Deus como a fonte de tudo isso que buscamos e experimentamos.

 10) O fim da liberdade é servir ao próximo; devemos amá-lo como se fosse um espelho de nosso próprio eu, tal como Cristo nos ensinou. 

11) A prerrogativa existe porque decorre da vida, que é dom de Deus - e é se eliminando todos aqueles que promovem dolosamente essa falsa cultura libertária que a concepção correta da vida, tal como nós a conhecemos, será conservada. 

12) Além da repressão à ação revolucionária, devemos agir tal como os missionários: devemos ensinar a correta concepção das coisas a quem de boa-fé ignora isso, de modo a que não se cometa o erro de transformar o mal objetivo num bem supremo.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Dize-me quem adimiras e eu te direi quem és


"Diz-me quem admiras e te direi quem és. Os Lamarcas e Marighelas escondiam bombas em lugares públicos e saiam correndo. Ou, armados de metralhadoras, aterrorizavam indefesas escriturárias de bancos. Ou, como Carlos Eugênio Paz, matavam gente pelas costas e se gabavam disso. Ou, como Carlos Lamarca, esmigalhavam a coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado. Ninguém, na direita, aplaude ou idolatra o delegado Fleury ou os assassinos de Vladimir Herzog, mas o pessoal da esquerda ama a sua escória como se fosse uma plêiade de anjos. Só nisso já há todo um universo de diferença." (Olavo de Carvalho)

Se você admira terrorista e assassinos, você anda com a mais fina flor da bandidagem. Se você os idolatra, você é um elemento pernicioso da pior espécie, Ou sai dessa ou terminará levando seu nome e o de sua família à desgraça. Fim de papo.

Palestra de Roberto de Mattei sobre o Concílio Vaticano II

Acesso à palestra: http://adf.ly/adlHk

O autor do livro sobre a história não contada do Concílio Vaticano II, Roberto de Mattei, esteve no Brasil recentemente, para o lançamento da versão brasileira de sua obra


Marcha dos maconheiros para o Uruguai


01) A serpente criou um paraíso na terra: a maconha foi legalizada no Uruguai. 

02) Houve um aumento na demanda por vistos para  se residir no Uruguai, por causa da maconha - os viciados têm pressa de ir para esse paraíso. 

03) Para quem é nativo daquelas terras e honesto, o inferno na terra vai começar. 

04) E não vai demorar muito para que os uruguaios legítimos e honestos sejam expulsos desse "paraíso", em razão de pecados que não cometeram, mas que o resto do povo, a maioria, cometeu, corrompido pelo assistencialismo e pela mentira sistemática tornada verdade, acabando por legitimar esse crime. 

05) Afinal, esses idiotas úteis pensam que a voz do povo é a voz de Deus

06) É como a serpente já disse para Eva, certa ocasião: coma desse fruto e será como os deuses. E esse fruto se chama democracia, com Sufrágio Universal. Para nós, é verdade sabida que o pecado de Eva foi anulado por Maria; para quem não ignora, Eva teve seus pecados tornados virtudes por Marianne, a musa da Revolução Francesa. O mal vira bem e o bem vira mal, pois os tiranos atuam nas sombras e do cenário de quebra-pau saem à francesa.

07) Os sensatos devem sempre se recordar de Cristo, quando Ele diz: vocês conhecerão a árvore pelos seus frutos.

08) Se os comunistas adotam táticas culturais para se chegar ao poder, falando mentiras como se fossem verdade, tá na cara que democracia com eles tendo direito de voz e voto é um convite ao suicídio sistemático da pátria.

09) A pátria não os pariu. Os comunistas, por serem internacionalistas, são apátridas por natureza. Elegê-los é uma forma de aborto político, que se converte em aborto legalizado e sistemático, que destrói todo o sentido de tomar o país como um lar, bem como a esperança por um país melhor, já que os não-nascidos tiveram o seu direito à vida negado. A pátria, antes uma árvore viva e frondosa, é devorada por esses cupins oportunistas e se torna uma árvore oca, vazia de sentido, caindo de podre por causa disso.

10) Tudo isso tem uma causa: o Foro de São Paulo. Essa organização quer implementar o comunismo na América Latina e quer transformar o continente numa imensa fossa de babel, nma imensa latrina cheia de merda. Muitos terminarão seus dias numa vala comum. Ou lutemos contra esse mal ou esse mal nos consome.

Esta é a opinião do dia.

Rio de Janeiro, 11 de dezembro de 2013.

Matéria relacionada: com a liberação da maconha, Uruguai viola tratados internacionais: http://adf.ly/aeVgd

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Direito não é legalística, assim como química não é alquimia

1) Como estudioso do Direito, confesso que não estou nem um pouco interessado nos argumentos dessa laia de pseudointelectuais disfarçados de juristas que estão a perverter os valores tradicionais, com essa concepção estúpida e obtusa de se pensar o direito, que está sendo concretizada em leis cheias de termos vazios e inúteis, meramente ideológicos. Qualquer coisa que tergiverse da lei natural não é lei, mas violação da lei eterna. Santo Tomás de Aquino já falava isso. E conservar o que é conveniente e dissociado da verdade, fundamento para se estar à esquerda do Pai no seu grau mais básico.

2) O que esses "juristas" falam não é objeto científico do Direito - mas, sim, de uma pseudociência ou de um sortilégio gnóstico chamado legalística. Assim como química não é alquimia, o Direito não é legalística.

3) Quem ousar fazer pseudociência, de modo a provocar o surgimento de leis pervertidas ou destruir a sociedade e relativizar o que há de mais sagrado, que tenha os livros queimados e seus nomes postos no rol da infâmia, como o de uma Maria Berenice Dias, por exemplo.

4) O que estamos a ver nessas "novas teses jurídicas" já deixou de ser objeto de discussão do direito, pois relativiza o que há de mais sagrado e essencial para a ciência, que é servir ordem, de modo a que as pessoas possam exercer suas prerrogativas de seres humanos livres e dignos que são, de modo a bem servir seus semelhantes e a Deus, que proporcionou tudo aquilo que é bom e que deve ser conservado por si mesmo. Essas "novas teses", que decorrem de mentes malignas e de muito financiamento de grupos comprometidos com a perversão e destruição das coisas, já descambaram pro campo da heresia faz muito tempo, seja ela no sentido teológico do termo - ou no sentido político, no sentido de se ferir de morte a aliança natural entre o Altar e o Trono, coisa que se pretende restaurar para o bem do País.

5) O ativismo judicial decorre justamente de ações reiteradas da violação da lei natural. Juízes ,promotores e advogados comprometidos com a violação da lei já ocuparam o espaço faz tempo. E a solução é botá-los pra fora.

6) A luta pelo Direito, contra o ativismo judicial, contra a legalística, decorre da luta pela restauração da verdade - da luta pela justiça, fundada em Deus. A batalha terá que ser no âmbito cultural, pois a ordem pública se funda na integração entre as pessoas, que se dá em sociedade. E a sociedade é a base do poder, que dá a legitimidade para se fazer as leis tão necessárias de modo a manter a ordem que Deus nos deu para que a observemos entre nós. Não se pode matar a verdade, fundamento da liberdade. Por isso é fundamental e necessário o estudo de Gramsci e outros autores do marxismo cultural, de modo a que se faça uma engenharia reversa e se aplique isso contra eles, de modo a se conservar aquilo que não pode ser destruído, por ser eterno e verdadeiro.

José Octavio Dettmann

Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2013 (data da posatagem original).


quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A falácia do My Body, My Rules


O presente artigo foi publicado originalmente no juristas.com.br, mas foi retirado do ar por pressão de esquerdistas adeptos do politicamente correto. Esses verdadeiros analfabetos funcionais acham que fiz pregação religiosa, quando só falei a verdade, fundamento da liberdade - aliás, quando se fala em Direito Natural, nós subordinamos nosso pensamento jurídico à vontade de Deus e é com ele que estabelecemos uma ordem livre e justa, pois tudo isso decorre de parâmetros objetivos, cientificamente verificáveis e bons por si mesmos. E eu como jurista devo me ater à verdade. Por isso, vão tomar no cu, seus vermes. Agora, sim, é que vou divulgá-lo com mais vontade. Otários! Eu vou fazer este artigo chegar às mãos do Olavo de Carvalho. Fim de papo.

1) Geralmente as vadias feministas costumam trazer cartazes dizendo que "ao meu corpo se aplicam as minhas regras" (em inglês: my body, my rules").

2) Esse argumento deriva do preceito liberal de que o meu corpo é minha propriedade.

3) Isso não merece prosperar por uma única razão: a propriedade, por força do Direito Natural, deve ser perpétua. E pra isso precisaríamos viver eternamente. E isso não acontece. O homem revolucionário acha que é Deus e não uma criatura - tudo aquilo que está desconexo ao plano divino é revolucionário, incluindo o argumento 2 e o liberalismo em si, que dá causa a isso. Em outras palavras, eles acreditam no conto do vigário promovido pela serpente de que comendo desse fruto seremos deuses, o que induziu Adão e Eva a pecarem e a serem expulsos do Éden.

4) O corpo é um invólucro - é a morada do espírito. A vida é algo passageiro, uma fração da eternidade. Então, devemos dedicar ao corpo os mesmos cuidados que devemos dar ao espírito. Como a vida é passageira, a liberdade, como um direito decorrente da vida, é na verdade uma prerrogativa de que nós, uma vez conscientes de que somos criaturas, só seremos livres se formos capazes de colaborar com a Criação, com a obra de Deus - por isso devemos provar de tudo e ficar com o que é bom por si mesmo e que possa nos levar a manutenção dessa ordem de coisas, assim por Deus estabelecida. A liberdade torna-se direito absoluto a partir do momento em que se restaura a concepção de que o corpo é uma morada e não uma propriedade. Observando-se a verdade, a liberdade, decorrente do dever de se respeitar a vida, a obra de Deus, torna-se um direito absoluto.

5) Se o corpo fosse uma propriedade, eu poderia usar, gozar e dispor desse bem, incluindo os corpos de outras pessoas - pois a ambição humana não tem limites. Do uso, do corpo tomado como objeto, surge o abuso da infidelidade conjugal e do desrespeito próprio da agressão física; do gozo, surge a prostituição; da disposição, surge a escravidão, já que terei poder de vida e de morte sobre outras pessoas. E se o bebê for visto como uma coisa, um acessório do principal, dessa disposição nasce o infanticídio intra-uterino. Todas essas coisas abomináveis derivam de uma concepção errônea de se pensar a vida e a realidade. Dessa falsa concepção surge a falsa idéia de que praticar esse tipo de infanticídio é uma prerrogativa da mulher - por isso que o my body, my rules é uma falácia mortal. Matar um ser humano inocente não é certo, do ponto do Direito Natural - e mais grave ainda se for um ser indefeso.

6) Para se combater com mais eficácia esse movimento, é preciso que se restaure nas consciências primeiro o fato de que o corpo não é uma propriedade, mas uma morada do espírito - pois o dom da vida cabe a Deus. Assim, se restaura a humildade na ordem do dia e por conseguinte o respeito à vida. Uma luta contra isso só será bem sucedida se a consciências forem restauradas nessa concepção. É uma batalha cultural primeiro e política depois, de modo a se implantar na ordem pública leis que proíbam toda a sorte de infanticídio, incluindo esse gravíssimo crime que se pratica dentro das paredes do útero da mãe. A verdade qualifica a ordem, pois é permanente; a conveniência é algo temporário, que pode ser derrubado pelo revolucionário.

7) Eu não usei o termo "aborto" de propósito, pois a interrupção da gestação humana pode se dar por causas naturais - e isso não tem como ser combatido. Então, que se use melhor o termo infanticídio intra-uterino, pois é de fato um infanticídio - que se restaure o nome certo das coisas. Pois uma criança em gestação é uma criança - é o estágio mais básico da evolução humana. É o marco zero da infância.

Publicações relacionadas:

Citações de abortistas famosos: http://adf.ly/qhlLc

A Falácia do my body my rules II (eutanásia e suicídio): http://adf.ly/ag8wR

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Genoino e um genuino politico preso e não um preso político

01) Logo depois que transcorreu em julgado a condenação de José Genoíno e dos demais acusados pelos crimes do mensalão, uma cena deprimente e patética os brasileiros pudemos ver por parte dele: o ato de fazer uma saudação típica da internacional comunista e dizer que é um "preso político". Tudo isso para induzir os incautos a acreditarem no fato de que o STF fez arbítrio ao condená-lo.

02) A acusação foi bem narrada, ele teve direito ao contraditório, à ampla defesa e a todos os recursos a ela inerentes (até mesmo os embargos infringentes estão a ser julgados, com relação aos crimes cuja condenação não foi ainda definida). Ele foi condenado em provas robustas. Ele é político preso - agora o assunto é cumprir a sentença condenatória, que tem força - e isso não pode ser objeto de discussão, mas de cumprimento.

03) Político que rouba não é político, mas bandido. O trabalho do político, que é o mais nobre da civilização, não tolera desvio de função. Chamá-los de "políticos" é até incorrer na perversão das coisas. O fato de se responder a um processo já o descaracteriza como político, pois não se deve ter dúvida quanto a ele, pois a dúvida o impede de exercer a função. A própria regra da constituição já perverte o senso das coisas. Além disso, preso político só deve recair àquelas pessoas que exercem bem suas funções, que passam seus dias presos e encarcerados por conta de regimes autoritários. Mas como se pode chamá-los assim se fazem parte do PT, que é um partido autoritário? Aliás, o PT nem é partido, mas organização criminosa disfarçada de partido. E é aí que está o pulo do gato em se converter o político preso em preso político.
04) Se houvesse discussão de nulidade, eu poderia aceitar o argumento da postura do Min. Joaquim Barbosa no tribunal e ao fato de que o min. Lewandowski atuou mais como um advogado do que um revisor do processo. Isso, sim, daria pano pra manga lá na Corte Interamericana de Direitos Humanos, lá em San José da Costa Rica.

05) Mas tudo isso é pura pose. Como falei em meu mural, ainda é muito cedo para se soltar rojões e fogos de artifícios, pois a guerra cultural contra o PT e o Foro de São Paulo ainda não está ganha, fora que há o risco de se elevar o Min. Joaquim Barbosa ao Panteão dos Heróis da Pátria, repleto de heróis fake como Tiradentes, Deodoro, Getúlio - ou, mais recentemente, Zumbi dos Palmares. É preciso se lembrar que Joaquim Barbosa foi posto no STF pelo PT, em razão da cor de sua pele e já fez coisas completamente contrárias ao que se espera de alguém decente, em sua trajetória: votou em favor das cotas raciais, votou pelo direito de se abortar os anencéfalos e votou pela não-extradição de Battisti, entre outras coisas que por agora me esqueço de citar. Elevá-lo como herói será de uma tolice sem tamanho, como já se fez antes, em épocas passadas.

06) É por conta de haver uma corte que finge um ato de patriotismo e de ser guardiã de uma Carta que rasga todo santo dia, seja em matéria penal, seja em matéria constitucional, ao declarar a constitucionalidade ou inconstitucionalidade de uma lei, que talvez o político preso se torne preso político. Tudo é militricamente calculado - é como montar um lego. Dialética e perversão da verdade é o negócio desses caras. Coisa pensada em níveis profissionais.